Com 12 empresas, aconteceu de domingo (21) até hoje, terça-feira, a maior participação de vinícolas brasileiras na ProWein 2010, em Düsseldorf, na Alemanha, o 2º maior mercado importador de vinhos do mundo e o 4º país em consumo do produto, com 24,3 litros per capita por ano. Aurora, Casa Valduga, Campos de Cima (SC), Irmãos Basso, Lidio Carraro, Lovara, Miolo, Panceri (SC), Piagentini, Pizzato, Salton e Vinibrasil (Vale do São Francisco) formaram o time do Projeto Wines From Brazil (WFB), realizado em parceria entre o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Esta foi a 6ª participação consecutiva dos vinhos brasileiros na feira, que está na sua 17ª edição.
Cinco vinícolas fizeram a sua estreia na ProWein – Irmãos Basso, Panceri, Pizzato, Piagentini, e Campos de Cima. Estas duas últimas, inclusive, participam pela primeira vez de uma feira internacional pelo Wines From Brazil. A ProWein acontece de domingo (21) a terça-feira (23), das 9h às 18h, em Messe Düsseldorf GmbH. O estande brasileiro fica situado no espaço nº 6L21, de 84 metros quadrados – 40% maior do que no ano passado, que teve a presença de 10 vinícolas.
“Ao contrário de outros países sul-americanos, estamos conseguindo, ano após ano, aumentar a nossa participação tanto em termos de espaço como em número de empresas participantes na mais importante feira de vinhos da Alemanha”, afirma a gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan. “Isto mostra a seriedade com que as vinícolas brasileiras estão investindo no mercado alemão. A presença contínua demonstra aos importadores a consistência e a crescente evolução dos vinhos brasileiros”, destaca Andreia. A persistência tem mostrado resultados práticos. Em 2006, as empresas integrantes do Wines From Brazil venderam US$ 159,8 mil à Alemanha. No ano seguinte, o valor passou para US$ 236,6 mil. Em 2008, ocorreu um salto para US$ 355,5 mil e em 2009 a Alemanha comprou US$ 387,1 mil em vinhos e espumantes brasileiros. O incremento em quatro anos soma 142%. “A tendência é de ampliação das vendas para a Alemanha”, projeta Andreia.A feira deste ano deve trazer resultados ainda melhores para as vinícolas brasileiras. “A grande maioria das empresas presentes na ProWein possui importador para a Alemanha, o que facilita muito a exportação”, observa Andreia, acrescentando que, de todas as bebidas alcoólicas, o consumo de vinhos foi o único que não caiu nos últimos anos no país tradicionalmente conhecido como o berço da cerveja.
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