segunda-feira, 31 de março de 2008

Novos prêmios para vinhos gaúchos

O vinho Desejo, da Vinícola Salton, ganhou Medalha de Ouro no concurso internacional Bacchus 2008, na Espanha, e o espumante Panizzon Moscatel 2007, da Panizzon, levou Medalha de Ouro no Vinalies Internationales, na França, dois dos grandes concursos internacionais dos primeiros meses do ano. Outros 13 vinhos nacionais foram premiados no Vinalies com Medalha de Prata: Amadeu Espumante Brut 2006 - Cave de Amadeu; Aurora Espumante Moscatel - da Aurora; Chandon Brut Excellence, Chandon Brut Reserve e Chandon Passion, os três da Moët Hennessy do Brasil; Courmayeur Espumante Moscatel 2007 - da Courmayeur; Miolo Cuvée Guiseppe 2004 - da Miolo; Salton Desejo Merlot 2005 - da Salton; Santa Collina Espumante Brut 2007, Santa Collina Chardonnay Premium 2007, Santa Collina Espumante Moscatel 2007, e Santa Collina Sauvignon Blanc Premium 2007, os quatro da Aliança, e Zanotto Merlot 2005 - da Campestre. Também na França, no concurso Chardonnay do Mundo, a Salton ganhou outra Medalha de Prata com o vinho Volpi Chardonnay 2006.

domingo, 30 de março de 2008

De volta os destaques da Salton

Quem estava contando os dias, já pode comemorar: dois grandes sucessos de vendas da Vinícola Salton voltam às prateleiras a partir desta semana. Com estoques zerados ainda no início de dezembro do ano passado, os espumantes brut rosé Salton Poética e Salton Moscatel, elaborado pelo processo asti, retornam aos supermercados, casas especializadas e aos cardápios dos restaurantes para apreciação dos consumidores.
Maior produtora de espumantes do Brasil e líder na sua comercialização há quatro anos consecutivos, a vinícola de Bento Gonçalves investiu no aumento dos estoques deste ano. Além do acompanhamento e orientação constantes aos produtores de uvas parceiros da Salton que, aliado ao clima ideal, resultou numa safra diferenciada tanto em qualidade como em quantidade, a empresa adquiriu quatro novas autoclaves, com capacidade individual de 65 mil litros de espumantes.
Lançado no ano passado, o Salton Poética superou todas as expectativas, com a comercialização de 63 mil garrafas. Para 2008, serão colocados no mercado 144 mil garrafas. O Salton Moscatel terá seu volume quase duplicado, passando das 378 mil garrafas em 2007 para 600 mil garrafas.

Mais novidade da Salton

A Salton ampliou sua linha de produtos. Volpi Pinot Noir, varietal safra 2006, é o novo integrante da linha Volpi – que conta hoje com outros cinco rótulos, onde estão reproduzidas as telas de Alfredo Volpi, numa homenagem ao pintor brasileiro. Com sabor agradável e prolongado, destaca uma coloração rubi claro com aromas de frutos negros, como framboesa, amora, mirtilo e cereja, tostados, baunilha, fumaça e especiarias.
Elaborado com uvas colhidas dos vinhedos na Região da Campanha (Bagé), formados por videiras originárias da França, o Volpi Pinot Noir chega com produção limitada de 5,1 mil garrafas. Considerado um grande desafio, pela delicadeza da uva, o vinho Pinot Noir da Salton promete surpreender o consumidor, afirma o diretor técnico e enólogo da vinícola, Lucindo Copat. “Pode ser comparado aos melhores vinhos da Borgonha.”
A alta qualidade do produto está refletida desde a seleção das uvas, feita de forma manual. A maceração acontece à baixa temperatura em tanques de aço inoxidável e a fermentação em bordalesas de carvalho novo francês. Para finalizar o processo, o vinho foi conservado com suas leveduras por um ano na cave nas próprias bordalesas de carvalho. O resultado pode ser comprovado na elegância do bouquet e na harmonia do sabor, um acompanhamento perfeito para carnes magras, em especial frango, caça, peixes de rio, como truta e salmão, além de queijos brancos, pizzas e massas com molho suave.

Rosas e vinhos

Bacana a atitude da Vinícola Don Giovanni incentivando a comunidade de Pinto Bandeira a plantar rosas ao longo da rodovia VRS-805, que liga a região com a cidade de Bento Gonçalves. As deslumbrantes paisagens da região ficarão ainda mais bonita. Parabéns, Ayrton e André Dherer Giovannini, diretores da vinícola. Cumprimentos, também, ao enólogo Luciano Vian, que ajudou a plantar. A idéia foi dada pelo padre Darcy Bortolini.

Suco de uva Granja União

A Vinícola Cordelier acaba de colocar no mercado o Suco de Uva Tinto Integral Granja União Safra 2008. O produto, que até a Safra 2007 somente era comercializado na loja de vinhos da empresa, agora passa a ser distribuído em redes de supermercados, delicatessens e casas especializadas de várias regiões do país.
Elaborado a partir de processos naturais, sem a adição de açúcar e conservantes, o suco de uva Granja União é um produto 100% natural. Em uma embalagem de 500 ml, o suco não contém glúten e tem validade de 24 meses.
Com uma coloração violácea, aroma intenso e de paladar denso e equilibrado, exalta as características benéficas naturalmente presentes na uva. Assim como o vinho tinto, o consumo de suco de uva também é comprovadamente benéfico para a saúde, prevenindo alguns males do coração e retardando o envelhecimento, além de ser fonte de fibras e outras vitaminas.
Cumprimento a Dom Lídio Ziero e ao enólogo Dario Crespi pela qualidade do suco de uva.

Sommelier italiano na Valduga

O renomado sommelier italiano Roberto Rabachino, que veio ao Brasil para ministrar o Curso de Sommelier Internacional, selecionou a Casa Valduga para apresentar a seus alunos brasileiros o processo de elaboração dos vinhos. Antes do wine tour pela vinícola, Rabachino conversou sobre as novas tendências no consumo de vinho no mundo com representantes da Casa Valduga e provou o ainda inédito Storia, um merlot safra 2006 que destacou como “um vinho de grande qualidade”.
Os brancos, tintos e espumantes da linha Premium também foram aprovados pelo sommelier, que degustou ainda os rótulos Amante Rosé e Mundvs Malbec. Além de percorrer toda a vinícola, Rabachino aproveitou para experimentar os vinhos que estavam nas barricas e nos tanques de inox.
O sommelier, eleito o melhor do mundo duas vezes, fez questão de personalizar uma garrafa do vinho Casa Valduga Identidade Ancelotta com sua digital e assinatura, aprovando o rótulo inovador. Rabachino retornará ao Brasil em abril para o curso de juízes de vinho internacional e irá à Casa Valduga novamente acompanhar alguns vinhos em elaboração.
Com um complexo enoturístico que inclui restaurantes e pousadas, a Casa Valduga fica no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS), uma das melhores regiões vinícolas do país e produz vinhos há quatros gerações. Informações pelo telefone (54) 2105.3122 ou no site www.casavalduga.com.br

Mais Volpi na Salton

A Vinícola Salton ampliou sua linha de produtos. Volpi Pinot Noir, varietal safra 2006 é o novo integrante da linha Volpi – que conta hoje com outros cinco rótulos, onde estão reproduzidas as telas de Alfredo Volpi, numa homenagem ao pintor brasileiro. Com sabor agradável e prolongado, destaca uma coloração rubi claro com aromas de frutos negros, como framboesa, amora, mirtilo e cereja, tostados, baunilha, fumaça e especiarias.
Elaborado com uvas colhidas dos vinhedos na Região da Campanha (Bagé), formados por videiras originárias da França, o Volpi Pinot Noir chega com produção limitada de 5,1 mil garrafas. Considerado um grande desafio, pela delicadeza da uva, o vinho Pinot Noir da Salton promete surpreender o consumidor, afirma o diretor técnico e enólogo da vinícola, Lucindo Copat. “Pode ser comparado aos melhores vinhos da Borgonha.”
A alta qualidade do produto está refletida desde a seleção das uvas, feita de forma manual. A maceração acontece à baixa temperatura em tanques de aço inoxidável e a fermentação em bordalesas de carvalho novo francês. Para finalizar o processo, o vinho foi conservado com suas leveduras por um ano na cave nas próprias bordalesas de carvalho. O resultado pode ser comprovado na elegância do bouquet e na harmonia do sabor, um acompanhamento perfeito para carnes magras, em especial frango, caça, peixes de rio, como truta e salmão, além de queijos brancos, pizzas e massas com molho suave.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Mais um castelo com bom vinho e boa comida

Creio que já escrevi alguma coisa sobre as novidades no Castelo Benvenutti, em Garibaldi, mas agora vou aprofundar. A Serra Gaúcha acaba de ganhar uma nova opção enogastronômica. Trata-se do Vin Caffé Espaço Bar que entra em atividade no Castello Benvenutti, localizado no acesso ao Vale dos Vinhedos, entre Bento Gonçalves e Garibaldi. Com uma proposta diferenciada, a casa combina harmonicamente dois nobres produtos brasileiros: o café e o vinho.
Em um ambiente moderno e acolhedor, o Vin Caffé é um bistrô que oferece café da manhã, lanches e sanduíches, pratos leves para o almoço, além de pastas, pães e porções para um saboroso happy hour. O cardápio da casa, assinado pela chef Idana Maria Machado Spassini, traz delicados folhados, salgados, quiches e rabanadas, bem como, sopas, risotos, saladas e omeletes. Já a carta de bebidas conta com diversificados cafés, vinhos e espumantes nacionais, cervejas importadas e de microcervejarias e sucos naturais.
Aberto diariamente, das 7h às 19 horas, o Vin Caffé tem capacidade para 60 pessoas. Além do espaço interno, o local também conta com uma praça de convivência, proporcionando maior conforto e comodidade aos clientes. Outro diferencial da casa é a cozinha que foi construída sem portas, justamente, para facilitar o acesso dos clientes. “Queremos estar literalmente de portas abertas para podermos interagir com nosso público”, garantem os proprietários Leandro e Eduardo Giordani.
Com estrutura física diferenciada e atendimento qualificado feito por uma equipe de oito profissionais, o Vin Caffé também é o local ideal para a realização de festas e eventos especiais. Após às 19 horas a casa está aberta para locação, comportando eventos com capacidade para até 150 pessoas.
No Vin Caffé, o cardápio é uma atração à parte. A chef idealizou opções diferenciadas para agradar os diferentes paladares e que certamente atenderão os gostos mais exigentes. Um roteiro gastronômico pode começar ainda no café da manhã com bolos, tortas, quiches, mini-croissants, mini-pastéis assados e pães, além de frutas, frios e queijos. Destaque para a rabanada com geléia ao gosto do cliente que pode ser acompanhada por três diferentes opções de omeletes.
Para quem prefere uma refeição mais leve, o Vin Caffé também oferece um café da manhã com frutas, iogurte natural com mel e granola, sem contar a grande variedade de sucos naturais e deliciosos cafés.
Para o almoço, a casa oferece risotos diferenciados como o de vinho tinto com gorgonzola e figos turcos, além das próprias omeletes, com destaque para a de funghi. O cardápio ainda conta com sopas, saladas e quiches com sabores inusitados, como o de gorgonzola com cebola caramelizada ou a de queijo de cabra com tomate seco, servidos com salada verde.
As sobremesas também têm lugar de destaque no bistrô. Um exemplo é o “Pot au chocolat”, com consistência parecida com a de uma mousse, mas assada, servido numa charmosa xícara de chá e o crumble de frutas (frutas da estação ao forno com farofa crocante), perfeito para o inverno.
Durante todo o dia são oferecidos sanduíches elaborados com pães especiais quentes ou frios. Vale a pena conferir o de camarão gratinado com alho poró ou o de vodca com bacon e ainda o de cordeiro com páprica e hortelã. No happy hour, saborosas tábuas de frios e queijos e de queijos e frutas secas, além de pães e patês. Todos os pratos são elaborados com produtos de excelente qualidade e com muito capricho no preparo e apresentação.
Formada há 10 anos em gastronomia, a chef Idana Maria Machado Spassini tem experiência em cozinha internacional e já trabalhou com renomados chefs. Ela também já prestou consultoria para diversos restaurantes e hotéis da região e foi professora de gastronomia.

Vinho e boa música

Quem gosta de beber um bom vinho curtindo música, deve dar uma passada no Vinícolas do Brasil (rua Mostardeiro, 189), em Porto Alegre Hoje, dia 27, no secular casarão da Mostardeiro, mais uma edição do Encontros no Porão, noite para degustar vinhos TOP das Vinícolas Cave de Amadeu, Miolo, Don Laurindo, Boscato, Adolfo Lona e Viapiana, acompanhados de deliciosas opções gastronômicas criadas pelo Chef Oilton Jr da Estação 189, ao som do saxofone de Mario Marmontel e do piano de Alexandre Fritzen da Rocha, interpretando os clássicos da música brasileira em ritmo de jazz.A receptividade fica por conta de sua proprietária, Marlúcia Medeiros Nickel, com experiência na arte de bem receber. Mas, atenção, é preciso reservar seu ingresso com antecedência, pois o espaço tem capacidade limitada para apenas 50 pessoas. R$ 15,00 Couvert - Vinho e Gastronomia não incluso, é opcional. Reservas: (51) 3019 4585 ou 9965 1972.

Vinhos potentes e com sabores intensos

Confirmaram-se as expectativas que o enólogo Lucindo Copat, da Salton, manifestou para mim, Políbio Braga e Adroaldo Streck, no final de fevereiro, na porta do Castelo Salton, em Tuiuty, quando disse que ia arriscar e deixar as uvas cabernet sauvignon nos vinhedos até o final de março porque as previsões de seus instrumentos era de que não choveria até o dia 30. Ele arriscou – se chovesse a safra perderia a qualidade que já tinha – e ganhou.
A Salton encerra no final desta semana a safra 2008 e confirma a alta qualidade das uvas tintas, assim como aconteceu com as variedades brancas. A safra mais estendida, resultante do clima perfeito para as videiras, proporcionou um ano de boas notícias para o setor, como antecipou o diretor técnico da vinícola, o enólogo Lucindo Copat, ainda no início do ano. “Tintos potentes, com graduação alcoólica elevada, boa coloração, aromas e sabores intensos é o que podemos esperar dos vinhos elaborados neste ano”, comemora.
A estiagem aliada aos dias quentes e noites frias registrados no verão foi o fator determinante para o sucesso da safra e refletiu em todas as variedades, como observa Copat. “A Tannat, oriunda dos vinhedos de Bagé, chegou na vinícola com grande graduação alcoólica que ultrapassa os 14º, o que demonstra que a fruta atingiu alta madurez sem perder o frescor.” Vinda dos parreirais da Serra Gaúcha e também da Região da Campanha, a variedade Teroldego, que integra a linha de vinhos tintos finos Salton Séries – sem estágio em barricas de carvalho –, além da potência alcoólica, traz fortes aromas de violetas. A Merlot, que origina o premiado Salton Desejo, além de outros produtos, destaca excelente coloração e intensidade de frutas vermelhas, mesmo caso da Cabernet Sauvignon, principal varietal do top Salton Talento.
O volume recebido pela vinícola é outro motivo de comemoração. Foram 3,6 milhões de viníferas tintas de qualidade superior, que irão resultar em produtos para paladares exigentes. Sabores que poderão ser apreciadores apenas a partir de 2009. “Os vinhos mais jovens devem chegar ao mercado no primeiro semestre do próximo ano”, afirma Copat.
A vinícola de Bento Gonçalves prevê a elaboração de vinhos potentes, com graduação alcoólica elevada, boa coloração, aromas e sabores intensos

Brasil Alimenta

Durante quatro dias expositores das cadeias produtivas agrícola, vitivinícola e da indústria de bebidas estarão lançando produtos e apresentando novas tecnologias, equipamentos, insumos e matérias-primas para os segmentos envolvidos nos salões Vinotech, Mercosul Bebidas Tecnologia e Multi Agro, feiras integrantes da Semana Internacional Brasil Alimenta que acontecerá de 8 a 11 de abril no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Com uma intensa programação o evento contará, além das feiras, com uma série de atividades paralelas, fóruns e debates, constituindo-se num dos principais encontros destes segmentos na América Latina.

terça-feira, 25 de março de 2008

Confirmação de um cabernet sauvignon

Confirmei, ontem, dia 25/03, algo que o Renato Mendonça, gerente-geral do Sheraton Hotel de Porto Alegre, havia me dito: o Cabernet Sauvignon Cavalleri 2005 está muito bom. Bebi-o por conta do Jorge Polydoro, da revista Amanhã, que estava entregando os prêmios a nove grandes empresas gaúchas que foram consideradas as de Maior Reputação do Rio Grande do Sul, durante almoço exatamente no Sheraton. Lembro-me de haver estado, uma vez, na Vinícola Cavalleri, bem no finzinho do Vale dos Vinhedos, quando a família estava começando a empresa. Sem dúvida, sem deram bem com a cabernet sauvignon...

Aurora del Sur

A Cooperativa Vinícola Aurora foi ao Uruguay elaborar o o Aurora Del Sur. O vinho é elaborado com 100% de uvas Sauvignon Blanc da região de Canelones, tradicional região vitivinícola do país vizinho.
Antonio Czarnobay, enólogo-chefe da Aurora, descreve o Del Sur como um vinho de coloração amarelo-palha, aromas de frutas tropicais, com destaque para o abacaxi, e também um leve toque mineral. “Na boca, tem bom volume, acidez equilibrada e retrogosto muito agradável.” Antonio recomenda servir entre 8 e 10ºC.

O ano do rosé

Está todo o mundo dizendo que 2008 será o ano do vinho rose no Brasil, como foi, em 2007, na Europa.
Quem ainda não degustou o Dal Pizzol Espumante Brut Rose, já pode experimentar o segundo lote saído em fevereiro de 2008. As 2 mil caixas da bebida, lançadas em setembro de 2007, esgotaram ligeirinho. O espumante caiu no gosto dos brasileiros como a grande sensação da estação. Diante da grande procura e aceitação, a empresa lançou mais mil caixas em fevereiro. Este lote também foi elaborado pelo método charmat, a partir de um vinho base de Pinot Noir e Chardonnay, resultado de uvas colhidas na Safra de 2007 na Serra Gaúcha. O sucesso do rosé é incontestável. Tanto que, além do espumante, as 500 caixas do vinho Do Lugar Rosé – Safra 2007 também já se esgotaram

Cabernet sauvignon 2005

Confirmei o que Juarez Valduga me disse, sob os parreirais da Casa Valduga, comendo um costelão de vaca assado ali mesmo: o Casa Valduga Cabernet Sauvignon Premium 2005 está soberdo.
“O clima seco daquele ano, com muito sol durante o dia e temperatura fria à noite. garantiu uma das melhores safras para o Brasil. Por este motivo, o Cabernet Sauvignon Premium 2005 é um vinho tão esperado”, acrescentou João Valduga, enólogo da vinícola. Complexo e vigoroso, o Casa Valduga Cabernet Sauvignon Premium 2005 exalta aromas de frutas vermelhas como ameixa preta e cerejas equilibradas com notas de baunilha, café e chocolate cedido pelo período de contato com as barricas de carvalho francês. Harmoniza com caças, pato, carne de gado, javali – aliás, outro dia, comi, com João Valduga, um excelente prato elaborado com javali num dos restaurantes da Casa Valduga, acompanhado por queijos maduros e massas. O vinho estava na temperatura ideal para consumo: 16º a 18ºC.
Com um complexo enoturístico que inclui restaurantes e pousadas, a Casa Valduga fica no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS), uma das melhores regiões vinícolas do país e produz vinhos há quatros gerações. Informações pelo telefone (54) 2105.3122 ou no site www.casavalduga.com.br. Estamos esperando o brandy de 20 anos que Juciane Casagrande, a diretora Comercial da Valduga, promete para o final do mês de abril.

Criatividade

O crítico de vinhos do Jornal da Noite, Olyr Corrêa, chama a atenção para uma nota publicada por Agostinho Piovesan no Correio do Povo de Porto Alegre: a utilização de antigas galerias de minas de pedras preciossas no Médio Uruguai para armazenar vinhos.
“Um sistema inédito de envelhecimento de vinho no interior de galerias subterrâneas horizontais, em garimpos de pedras preciosas desativados, - escreveu Agostinho Piovesan - começou a ser desenvolvido no município de Ametista do Sul, região do Médio Uruguai. A cidade, conhecida como a capital mundial da pedra ametista, possui 100 garimpos desativados, de onde foram extraídas ametistas e, em menor quantidade, calcitas e citrinos. Segundo o enólogo, Nilvaldo Potrich, com o início, nos últimos anos, da produção de uva e vinho no município, surgiu a idéia de implantação de um projeto inédito e promissor, que é o envelhecimento de vinho da variedade cabernet sauvignon nas galerias subterrâneas. Em novembro foram armazenadas as primeiras 3 mil garrafas de vinho numa galeria junto ao empreendimento Ametista Parque.
O enólogo explica que a bebida ficará ali por um período de três anos. Segundo ele, o local é ideal para envelhecer o vinho, pois a temperatura permanece constante, entre 18 e 20 graus. As garrafas são colocadas de forma horizontal junto à parede de basalto. 'O ambiente é escuro, apresenta umidade moderada e existe um fator muito importante que é a mística da energia envolvendo as pedras preciosas. Poderão ser utilizados dezenas de garimpos nestas condições já desativados', justificou Potrich.
A iniciativa de realizar o envelhecimento do vinho nesta modalidade, ao invés do sistema de cantinas, envolve a Cooperativa de Produtores de Uva e Vinho de Ametista do Sul (CooperAmetista), prefeitura, Cooperativa de Garimpeiros do Médio Uruguai (Coogamai) e o empreendimento Ametista Parque. Em Ametista do Sul, 80 produtores cultivam 200 hectares de uvas. Outros sete municípios da região possuem garimpos desativados e já existem projetos para utilização das galerias com a finalidade de envelhecer o vinho.”

As tampas de rosca

Alguns puristas ainda não aceitam as tampas de rosca – screwcap – para os vinhos de qualidade. Mas algumas marcas famosas, como Casillero del Diablo, estão aderindo. Em Caxias do Sul, há já até uma fábrica destas tempas.
A Pernod Ricard, multinacional líder de mercado (fora dos EUA) no segmento de bebidas destiladas e vinhos, trouxe para o mercado brasileiro o vinho Casillero del Diablo Sauvignon Blanc com Screwcrap- tampa de rosca.
A nova tecnologia segue a tendência mundial do uso de tampa de rosca em vinhos brancos. Com a novidade, a qualidade permanecerá inalterada, além de permitir o consumo prolongado sem que o vinho seja oxidado. Apenas uvas como a Sauvignon Blanc, Riesling e Gewürztraminer aceitam esse tipo de vedagem.
O diferencial está no fato da tampa de cortiça ser porosa, o que exerce uma pressão, fazendo com que aconteça uma microxigenação. Para vinhos tintos a microxigenação favorece sua evolução. No entanto, para os brancos a grande quantidade de ar pode afetar as principais características do vinho. Com a tampa de rosca, como é o caso do Casillero del Diablo Sauvignon Blanc, o vinho ganha potencialidade e intensidade de aromas fresco e frutado.
Segundo o enológo da Casillero del Diablo, Marcelo Papa “os vinhos aromáticos e frescos consumidos jovens, como o caso do Sauvignon Blanc, são mantidos fechados da forma mais hermética possível, para que sua qualidade aromática se intensifique e evite oxidação ao entrar em contato com o ar.”
Felipe Assis, gerente da área de vinhos da Pernod Ricard, explica que “O lançamento faz parte da estratégia global da Concha y Toro de desenvolvimento da marca. A nova tecnologia segue uma tendência mundial do uso de tampa de rosca em vinhos brancos e rosés”, declara.
Originário do Valle Central chileno, o Casillero del Diablo Sauvignon Blanc apresenta aroma fresco e cítrico, com notas de pêssego. Na boca é elegante, redondo e rico, com acidez refrescante. O rótulo harmoniza-se com mariscos e peixes com molhos suaves. Em açúcar, é seco; a temperatura de serviço de ser 10-12ºC e o teor alcoólico: 13,5%. Mais informações no SAC: 0800 014 20 11 ou pelo site www.pernod-ricard.com.br

Jante no castelo com bons vinhos

Assim como as demais vinícolas da Serra Gaúcha, o Chateau Lacave, em Caxias do Sul, ainda está recebendo turistas para acompanhar a safra de uva, que termina no final deste mês. O Château Lacave é um dos pontos favoritos para estes visitantes e sua atração turística mais popular. É o único "Castelo" de verdade que é sede de uma vinícola de todas as Américas, fato comum na França, cujas sedes de grandes produtores estão localizadas em edificações majestosas. No castelo funciona a vinificação e descanso dos diversos vinhos produzidos pela empresa, e até a destilação de sua vodka e grappa.
O Castelo do Château Lacave está localizado em uma área de 70 mil m2 em meio a um fabuloso bosque com lago, araucárias e plantas. Sua construção iniciou-se em 1968, resultado de um sonho do empreendedor espanhol, Juan Carrau, que seguiu uma planta original de um Castelo Medieval espanhol do século XI. Seu objetivo era mesmo de montar ali uma vinícola, como é até hoje. Ao conhecer o Château Lacave o visitante faz uma viagem no tempo, sendo transportado para a Europa medieval desde o momento em que sobe o primeiro degrau de suas escadas de pedra. A construção demorou 10 anos e ocupa 5mil m2 de área construída. Nela foram utilizadas pedras de basalto da região encaixadas, sem a utilização de cimento, com exceção das aberturas e das quatro torres, como era feito na época. A primeira safra de vinho produzida no Château Lacave foi a de 1973 e na época possuíam o que havia de melhor em tecnologia de vinificação e envelhecimento de vinho. A empresa passou as mãos de novos donos em 2001 e, depois de seis anos fechado, foi reaberto a visitação em fevereiro de 2004. Desde então já recebeu quase 300 mil visitantes para o tour vinícola ou para refeições no seu restaurante temático. Os novos proprietários tiveram extremo cuidado ao decorar e ambientar o interior do castelo com móveis e estilo da época. As guias que conduzem os visitantes pelos salões se apresentam com trajes medievais. No castelo pode-se admirar tapeçarias, móveis, objetos, armaduras e pinturas semelhantes as da época. Para mais realismo o Castelo ganhou um brasão e as cores próprias para sua bandeira, escolhidas com cuidado para não repetir de nenhum reino verdadeiro.
Os visitantes são recepcionados na Sala dos Tronos, com ambientação pré-renascentista, passando para a Sala das Cruzadas, Salão das Bandeiras, Sala dos Barris de Carvalho, as Caves de armazenamento de vinhos, o local de recepção de uva, a taberna e varejo. Além da visita histórica, os visitantes aprendem os processos de produção de vinhos para apreciar ainda mais esta bebida milenar.
Os turistas podem provar alguns dos vinhos ali produzidos onde podem adquirir os de sua preferência. O Château brasileiro, desde que foi reaberto, já vendeu mais de 500 mil garrafas de vinho só nas instalações do castelo (até 2007). A expectativa para 2008 é de um aumento de 20 % no número de visitantes, dado esse que sobe consideravelmente todos os anos.
Para quem deseja almoçar ou jantar no Castelo, o grande restaurante temático recebe os visitantes para eventos ou simplesmente para saborear a culinária local, transportando-os para um ambiente característico da época. No almoço, servem o cardápio típico da região com saladas, pães coloniais, 4 tipos de carnes, 4 tipos de massas e sobremesas variadas por R$ 25,00. No jantar oferecem serviço à la carte, assim como o menu eno-gastronômico que inclui couvert, entrada, dois pratos e sobremesas acompanhadas de vinhos diferentes a R$65,00 (veja menu abaixo).
Em Novembro de 2006, o restaurante da Vinícola Château Lacave foi reformulado. Quem comanda a cozinha agora é o Fernando David Tonolli, de 43 anos, que já atuou tanto como gerente de Alimentos e Bebidas quanto chef, em locais como Kur Hotel Clínica - Gramado, Hotel Laje de Pedra - Canela e Hotel Blue Tree - Caxias do Sul.
O restaurante do Château Lacave, por seu vasto espaço, qualidade da comida e decoração temática, é muito requisitado para os eventos como casamentos, aniversários, formaturas e encontros empresariais. Para atender a esse público, a cozinha do restaurante criou diversas opções de cardápio.
O restaurante (54) 4009-4800
Almoço: terça a domingo das 11h30 às 15h. Jantar: terça a sábado das 19h30 às 22h. Para agendar visitas em grupo: tel (54) 4009-4822. Horário de visitação: Segunda: 9h:30 às 18h:00; Terça a Sábado: 9h:30 às 20h:30 ; domingo: 10h:00 às 17h:00. Duração da Visita: 40 minutos. Se o grupo desejar visitar a colheita, deve agendar antes da visita com a equipe do castelo, para que seja programado o passeio.
Jantar enogastronômico
Entrada: Salada de Galantine com Rúcula, Tomate Seco e Tapenage - Espumante Brut
Primeiro prato: Congro com Molho de Atum e Creme Agridoce - Reserva Chardonnay com Sauvignon Blanc 2005
Segundo prato: Nhoque ao Pesto com Shitake - Reserva Ancelota com Cabernet Sauvignon
Terceiro prato: Filé Grelhado com Queneles de Ricota Aromatizadas com Hortelã e Molho de Queijo - Anticuário 2004
Sobremesa: Sorvete de Nata com Recheio de Bombom e Couli de Morango -
Espumante Asti Moscatel
Valor por pessoa: R$ 65,00. Valor por pessoa (sem bebidas): R$ 45,00
Château Lacave Vinhos Finos - Caxias do Sul, RS - site: www.lacave.com.br
e-mail para reservas de grupos: eventos@lacave.com.br . Informações para a imprensa: Denise Cavalcante - (11) 4612-4341 ou 9904-0437 - assessoria@denisecavalcante.com.br

Safra 2008

As 31 vinícolas associadas à Aprovale, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, deverão fechar março com o processamento de mais de 10,5 milhões de quilos de uvas viníferas, o que resultará na elaboração de aproximadamente 7,5 milhões de litros de vinhos finos e espumantes, ou seja, cerca de 10 milhões de garrafas.

Curso de degustação na Perini

Com vagas limitadas, acontecerá no dia 12 de abril, o Curso de Degustação Confraria do Vinho, na Vinícola Perini em Farroupilha. O evento ocorre a partir das 14h e conta com atividades diversificadas, como visitação aos vinhedos, serviços do vinho e um típico jantar italiano, a partir das 20h, na Taverna Perini. Serão abordados tópicos diversificados como variedade das uvas, processos de vinificação, visitação à Vinícola, harmonizações enogastronômicas, serviços do vinho e jantar. Além disso, os participantes degustam alguns dos últimos lançamentos da vinícola e aperfeiçoam os conhecimentos sobre vinhos, passando a compreender melhor o seu processo de elaboração. Inscrições pelo telefone (54) 2109-7300.
Em 1970, Benildo Perini, atual diretor, iniciou o pequeno empreendimento familiar em sua empresa, que engarrafa seu vinho com a marca Jota Pe. Em 1996, a empresa lançou a marca Casa Perini, uma linha de vinhos e espumantes de alta qualidade elaborados exclusivamente com uvas viníferas de produção própria. Atualmente, a Vinícola Perini elabora seus vinhos com as marcas Jota Pe e Casa Perini, esta com diferencial de uvas de videiras européias certificadas conduzidas em espaldeiras Y, além da “Pretinha” um licor à base de grappa com um composto de frutas da região.

Mais concorrência

Não bastasse a concorrência de argentinos e chilenos, a aior exportadora mundial de vinhos espumantes e 9ª maior empresa vinícola do mundo, a Freixenet volta seu foco para o mercado brasileiro. Este interesse é fruto da parceria com a importadora Preebor do Brasil e tem objetivo bem definido: a empresa espanhola quer a liderança do segmento de espumantes no prazo de cinco anos. Ângelo Salton, que luta para manter a liderança da Salton no Brasil, que se cuide.
Presente em 150 países, com 15 centros produtores nas principais regiões vinícolas do mundo, a Freixenet vendeu 60 milhões de garrafas no ano passado e obteve um faturamento de 500 milhões de euros. Desse total, 350 milhões de euros (70% da receita) vieram das exportações.
No Brasil, o foco principal será a venda dos emblemáticos cavas Cordón Negro e Carta Nevada, e dos cavas e vinhos premium da Bodega Segura Viudas. Produzido em regiões com Denominación de Origen Cava, como Saint Sadurni D’Anoia, Catalunha, o cava clássico é elaborado com as uvas Macabeo, Parellada e Xarello, pelo mesmo método utilizado na elaboração do champagne.
As primeiras 10 mil caixas dos produtos Freixenet já chegaram ao país e o objetivo da importadora Preebor Company é alcançar a importação de 200 mil caixas/ano. O preço dos produtos ficará entre 50 e R$ 120, números bem abaixo aos dos similares franceses.
Para tornar a empresa e seus produtos mais conhecidos do consumidor brasileiro, a Preebor Company e a Freixenet investirão US$ 4,5 milhões nos próximos 3 anos.
Em fase de desenvolvimento, o mercado nacional de espumantes está na faixa de 20 milhões de litros/ano, número que poderá ser 30% maior no espaço de uma década. O país, acredita a Freixenet, tem potencial para ser o seu maior mercado na América Latina.
Hoje, a Alemanha é o grande mercado consumidor de espumantes da empresa, contabilizando três garrafas por habitante, seguida por França e Espanha. O Japão, onde a Freixenet chegou na década de 1990, com 10 mil caixas, consome hoje 600 mil caixas/ano.
Para o Brasil, a Freixenet trará também outras linhas de espumantes de sua subsidiária argentina, com preços que oscilarão entre R$ 30 e R$ 50. No entanto, são os produtos do segmento premium que deverão se tornar o maior negócio da Preebor do Brasil, empresa gaúcha criada há seis anos por Leonardo Albuquerque e a uruguaia Longitud69, que atua na produção de azeites virgens e vinhos tranqüilos.
A palavra cava significa adega subterrânea ou bodega, uma referência aos barris em que o espumante é produzido e cuja aceitação aumenta em vários países do mundo. Prazeroso ao paladar, tem preço acessível e processo de produção extremamente cuidadoso. Desde o século XIX é o mais importante produto manufaturado da Catalunha.
Para elaborar um cava (espumante), os cachos de uva são escolhidos um a um, protegidos do calor e colocados em cestos de vime ou caixas de madeira de pouca altura, para evitar o esmagamento.
A produção começa a partir do vinho base composto por três variedades de uva – Macabeo, Parellada e Xarello – e a decisão da proporção a ser utilizada de cada uma delas. Com leveduras especiais, o vinho é fechado com uma rolha e fica em cavas especiais, com temperatura adequada e constante.
No tempo devido para que ocorra a segunda fermentação, as garrafas são armazenadas horizontalmente por no mínimo nove meses até quatro anos, e durante os seus últimos 21 dias são movidas diariamente e gradualmente inclinadas de modo que o sedimento de levedura se concentre junto à rolha. Eliminado o resíduo da garrafa é acrescentado mais vinho base e há o fechamento com a rolha definitiva. Recebe então o bocal de aramado e repousa nas cavas por mais alguns meses.

Vinhos brasileiros começaram bem 2008

O Brasil repete sua performance na França. Desta vez, 14 produtos brasileiros foram premiados no Concurso Vinalies Internationales, considerado um dos mais importantes concursos realizados no mundo. Este ano, foram degustadas 3.022 amostras de 36 países entre os dias 29 de fevereiro e 04 de março, em Paris, na França. O júri contou com a presença de 126 degustadores entre enólogos, produtores e pesquisadores do mundo inteiro.
De acordo com o Diretor de Eventos da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo João Carlos Taffarel, que esteve representando o Brasil no evento, o concurso se destaca por ser dinâmico e informatizado. “A agilidade na compilação dos resultados e o espaço para comentários sobre cada vinho na mesa de avaliação garantem a dinâmica do concurso”, destaca.
Taffarel comenta que o concurso exigiu dos degustadores, além da pontuação, uma avaliação descritiva dos vinhos, servindo como ferramenta objetiva para descrição dos aspectos qualitativos dos vinhos contemplados com Medalha de Prata e Medalha de Ouro. Mais uma vez, explica o enólogo, o concurso se destacou pelo alto nível da equipe de degustação, rigidez e pela dinâmica da compilação dos resultados.
Também esteve representando o Brasil como degustador o enólogo Philippe Mével.

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro
Panizzon Espumante Moscatel 2007 - Sociedade de Bebidas Panizzon

Medalha de Prata
Amadeu Espumante Brut 2006 - Vinícola Cave de Amadeu
Aurora Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Aurora
Chandon Brut Excellence - Moët Hennessy do Brasil
Chandon Brut Reserve - Moët Hennessy do Brasil
Chandon Passion - Moët Hennessy do Brasil
Courmayeur Espumante Moscatel 2007 - Vinícola Courmayeur
Miolo Cuvée Guiseppe 2004 - Vinícola Miolo
Salton Desejo Merlot 2005 - Vinícola Salton
Santa Collina Espumante Brut 2007 - Cooperativa Viti-vinícola Aliança
Santa Collina Chardonnay Premium 2007 - Cooperativa Viti-vinícola Aliança
Santa Collina Espumante Moscatel 2007 - Cooperativa Viti-vinícola Aliança
Santa Collina Sauvignon Blanc Premium 2007 - Cooperativa Viti-vinícola Aliança
Zanotto Merlot 2005 - Vinícola Campestre

Mais quatro medalhas

Os vinhos e espumantes brasileiros mais uma vez foram destaque na França, país do champagne. Desta vez foi no Concurso Chardonnay du Monde, realizado de 12 a 15 de março em Saint Lager.
O grande diferencial do evento é que somente participam vinhos e espumantes elaborados a partir de uvas 100% Chardonnay. O concurso reuniu 953 amostras provenientes de 39 países.

PREMIAÇÕES

Medalhas de Prata
Aurora Espumante Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
Aurora Reserva Chardonnay 2007 - Cooperativa Vinícola Aurora
Miolo Reserva Chardonnay 2007 – Vinícola Miolo
Salton Volpi Chardonnay 2006 - Vinícola Salton

Ouro para a Salton

Integrante da linha top da Vinícola Salton, o vinho Salton Desejo foi destaque em Madrid, na Espanha, onde foi realizado o concurso Bacchus 2008. O merlot da vinícola de Bento Gonçalves conquistou nada menos que a Medalha de Ouro.

Nova delimitação de área geográfica

No próximo dia 28/03, será lançado o projeto da delimitação da área geográfica com a apresentação dos avanços dos trabalhos da Indicação Geográfica de vinhos e espumantes Monte Belo, na serra gaúcha, para convidados e imprensa. O projeto de Indicação Geográfica Monte Belo é uma realização da Embrapa Uva e Vinho, Aprobelo, Embrapa Clima Temperado, UCS (Universidade de Caxias do Sul), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). A Cerimônia ocorrerá a partir das 10 horas, no Auditório da Prefeitura de Monte Belo do Sul.

sábado, 22 de março de 2008

Uvas colhidas à noite

A Vinícola Castillo Viejo, de Canelones, no Uruguai, fez uma experiência diferente nesta safra de 2008: colheu as uvas sauvignon blanc à noite, o que, segundo Gaston Pescetto, diretor Comercial da empresa, aumenta a qualidade da uva, com reflexo no vinho.
Gaston é quem manda a informação:
“Aprovecho este mensaje para informarte que en la presente cosecha 2008, hemos realizado una excelente experiencia y creo que bastante innovadora. La cosecha de Sauvignon Blanc se ha hecho en la noche, aprovechando las bajas temperaturas que tenemos en el Sur de Uruguay (adjunto fotos de la misma).
La cosecha de uvas en la noche, contribuye a la calidad del vino, en la medida que permite que la uva no comience la fermentación alcohólica antes de ser molida. En nuestro caso, nos permitió recibir la uva a 8º C menos que cosechándola de día. Esto es una diferencia importantísima. En el vino, se puede apreciar en la frescura y en la concentración, dado que la uva no pierde ni aromas ni sabores por el efecto del calor.
También es una gran mejoría en las condiciones de trabajo del personal de cosecha. Durante el día las temperaturas pueden llegar hasta 38 grados, mientras que en la noche la temperatura no fue nunca superior a 20 grados. Según nuestras investigaciones solo se ha aplicado en algunos lugares de Sudáfrica, en Nueva Zelanda y en el sur de Australia.
El Sauvignon Blanc Catamayor esta se puede encontrar en Zaffari y Sonae. Nuestro importador es La Pastina.
Saludos cordiales,
Gaston Pescetto
Commercial Manager
Bodegas Castillo Viejo
PROWEIN: STAND 6J51 & LONDON WINE: STAND S20
Ph. +598 2 3689606
Fax: +598 2 3691836
Mob. + 598 99543604
Skype: gastonpescetto
Website: www.castilloviejo.com
Ruta 68 Km 24Las Piedras, Canelones
90200, Uruguay

Obrigado, Gastón. Vou esperar pelo Sauvignon Blanc Catamayor 2008 – que certamente chegará aqui por junho/julho – e conferir a diferença. O do ano passado já tenho na minha adega.

Chegou o Gamay da Miolo

A Miolo Wine Group colocou no mercado o 1º vinho da safra 2008 a ser comercializado em todo o mundo. Trata-se do Gamay, um tinto jovem com características semelhantes às dos “beaujolais nouveau” franceses, que marcam na França e em mais de 200 países a chegada da nova safra. O lançamento mundial dos “beaujolais nouveau” franceses acontece tradicionalmente na terceira 5º feira de novembro de cada ano. Como o Brasil e o Uruguai são primeiros países a colherem a safra no mundo, e o Uruguai não produz o gamay, a Miolo é a única vinícola a produzir a variedade com lançamento no período da Páscoa.
Além de ser a primeira oportunidade de provar vinhos da safra de uvas deste ano, considerada excepcional por especialistas, a grande novidade do Gamay 2008 será o rótulo do produto, desenhado pelo artista plástico pernambucano Romero Britto. A obra de uso exclusivo para o vinho segue a característica marcante do trabalho do artista. O rótulo traz imagens coloridas alegres e vibrantes, representando alegria e festa. A embalagem individual do produto trará a mesma imagem.
“São exatamente estes os conceitos que desejamos passar com o Gamay, que entrou no mercado no período da Páscoa. Por ser um vinho de estrutura leve, ideal para ser consumido no mesmo ano da safra, harmoniza perfeitamente com frutos do mar, principal cardápio do fim de semana da Páscoa”, afirma a gerente de marketing da Miolo, Raquel Knies. A ligação do vinho com a obra de Romero torna o produto uma opção ainda melhor de presente para a data para quem deseja uma opção ao chocolate.
O vinho com o rótulo exclusivo teve edição especial. São cerca de 120 mil garrafas vendidas em lojas de varejos, lojas especializadas, restaurantes e pelo site www.miolo.com.br

Produtos orgânicos

A Vinícola Garibaldi, da serra gaúcha, possui uma linha completa de produtos orgânicos, denominados Da Casa. São sucos, vinhos e espumantes que não utilizam agrotóxicos no processo do cultivo da uva. “Quando lançamos o vinho tinto, em 2001, estávamos preocupados em propagar um estilo de vida mais saudável”, explica o presidente da empresa, Oscar Ló. Naquela e´poca, foram elaboradas 2.850 garrafas do produto. O sucesso foi tão grande que, hoje, toda a linha orgânica da Garibaldi soma mais de 200 mil garrafas com venda garantida. Em 2006, a vinícola foi a primeira do País a lançar o espumante orgânico.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Guilherme Velloso

Mensagem do jornalista Guilherme Velloso, editor-associado da excelente revista Wine Style, ao ler a abertura do Blog depois de um período de quatro meses parado:
“Se foram férias mesmo, você precisa ensinar a receita.”
Abrs. Guilherme

Casa Valduga na Noruega e Alemanha

Ola Danilo. Que bom que gostou. Realmente o restaurante da Casa de Madeira fecha nos finais de semana pois abrimos na Valduga que durante a semana esta fechado. Estou em viagem e por isto não vi o jornal...apresentamos nossos vinhos com muitos sucesso na Noruega e amanhã, 16/03/08 (domingo) iniciamos a participação na feira Prowein em Dusseldorf (Alemanha). Um grande abraço. Juciane Casagrande
Enviado do meu BlackBerry®

Risoto de cordeiro

Dia 27, um público selecionado terá encontro com o chef Pepe Laytano para degustar uma série de pratos que prometem ser gostosos, entre eles um “Risotto di agnelo alle rockefort”. Será na apresentação do Riserva Schiavon, já apontado como o mais sofisticado prédio a ser erguido pela Goldsztein-Cyrela em Porto Alegre. Haverá música com a cantora italiana Mafalda Minnozzi.

Estratégias do WFB

Com a meta de aumentar o volume médio de exportações do Wines from Brazil de US$ 2,3 milhões em 2007 para US$ 3 milhões em 2008 e US$ 5 milhões em 2009, o projeto também atua para ampliar o número de países de destino dos vinhos do Brasil passando de 20 para 30 nos próximos dois anos. Segundo a Gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan, a Alemanha, a Inglaterra e os Estados Unidos estão entre os mercados alvo. “Hoje, 14 vinícolas do WFB exportam, sendo que o projeto busca atingir 20 até dezembro de 2009”, salientou. O Wines from Brazil conta com o apoio da APEX-Brasil e tem como entidade gestora o Instituto Brasileiro do Vinho.
As vinícolas que integram o projeto são: Boscato Indústria Vinícola, Casa Valduga, Cave Marson, Champagne Georges Aubert, Cooperativa Vinícola Aurora, Cooperativa Vinícola Aliança, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Fante Indústria de Bebidas, Irmãos Molon, Lovara Vinhos Finos, Miolo Wine Group, Panizzon, Pizzato Vinhas & Vinhos, Sociedade de Bebidas Mioranza, Sulvin Indústria e Comércio de Vinhos, União de Vinhos do Rio Grande, Velha Cantina, Vinhos Don Laurindo, Vinhos Salton, Vinícola Boutique Lídio Carraro, Vinícola Cordelier, Vitivinícola Cordilheira de Sant’ana, Vinícola Courmayer, Vinícola Dal Pizzol, Vinícola Panceri, Vinícola Perini, Vinhos Monte Reale, Vinícola Mena-Kaho e Vinícola Dom Cândido.

Cordeiro no Sheraton

Participei da degustação do novo cardápio do Bistrô Porto Alegre, no Sheraton Hotel, ao lado do gerente-geral Renato Mendonça, sua esposa Ana e as jornalistas Neiva Mello e Karim Miskulin. Sugiro que vocês peça Carré de Cordeiro ao Molho de Menta servido com Duo de Arroz à Piemontêse. Custa R$ 42,00.

Prêmio para a Aurora

A Vinícola Aurora acaba de conquistar mais duas medalhas internacionais. Desta vez foram duas de prata no renomado concurso Chardonnay du Monde, realizado na França, na cidade de Saint Lager, região da Borgonha. Ali, onde são gerados alguns dos maiores vinhos do mundo, o espumante Aurora Brut método Charmat (elaborado 100% com uvas Chardonnay) foi o único espumante brasileiro premiado. A outra medalha de prata da Aurora foi concedida ao vinho Aurora Reserva Chardonnay. Com mais esse resultado positivo em concursos de vinhos oficiais do circuito mundial, a Vinícola Aurora permanece na posição de líder no ranking das vinícolas brasileiras mais premiadas internacionalmente.
Esta edição do Chardonnay du Monde (concurso que avalia vinhos tranqüilos e espumantes das várias partes do mundo elaborados com a uva Chardonnay) avaliou 953 vinhos de 39 países. Os espumantes Aurora e os vinhos Aurora Reserva podem ser encontrados em todo o Brasil, no comércio especializado, nas melhores lojas do varejo, em restaurantes e no site www.vinicolaaurora.com.br.

Comemorativo aos 200 anos

O Brasil festeja os 200 anos da chegada da Família Real. A Dal Pizzol Vinhos Finos decidiu associar-se às homenagens e comemorações dos 200 Anos da chegada ao Brasil do Imperador D. João VI e sua corte, apresentando um vinho especial da casta Touriga Nacional, para também brindar este acontecimento importante e marcante para ambas as nações co-irmãs: Brasil e Portugal.
Touriga Nacional é uma variedade antiga e muito admirada em Portugal na Região dos Vinhos do Porto e também na região do DÃO onde origina vinhos encorpados e muito apreciados. Além disso, a excelência desta cepa portuguesa, era muito apreciada pela família Imperial à sua época em Portugal, que degustava os vinhos elaborados a partir desta variedade.
Esta uva muito contribuiu para a melhoria dos vinhos finos de Portugal, no recente movimento que resultou na transformação e modernização daquela vitivinicultura. Este fato repercutiu no mundo vitivinícola e motivou sua introdução no Rio Grande do Sul onde repetiu sua performance do país de origem. O vinho Touriga Nacional brasileiro é um vinho de cor vermelho rubi com reflexos violáceos, aroma fino de frutas vermelhas como amoras e mirtilos, além de flores silvestres. De paladar persistente e harmônico, apresenta bom volume de boca, com taninos evoluídos e elegantes.
Este vinho, que está sendo lançado durante o mês de março nas principais capitais brasileiras, tem uma produção limitada de apenas 10 mil litros com uma graduação alcoólica de 13%. É recomendável servir o vinho com uma temperatura de 15 a 20 °C. O Dal Pizzol Touriga Nacional acompanha pratos condimentados, carnes vermelhas, caças, bacalhau, massas, embutidos, defumados, queijos e patês.
Origem da Cepa
Touriga Nacional é uma variedade antiga e muito admirada em Portugal, na Região dos Vinhos do Porto e também na região do DÃO, onde origina vinhos encorpados e muito apreciados. A Touriga Nacional contribuiu muito na melhoria dos vinhos finos de Portugal, no recente movimento que resultou na transformação e modernização daquela vitivinicultura. Este fato repercutiu no mundo vitivinícola e motivou sua introdução no Rio Grande do Sul, onde repetiu sua performance do país de origem.
Ao atingirem o ponto ideal de maturação, as uvas são colhidas, desengarçadas e esmagadas. A partir destas, obtém-se o mosto que é fermentado em contato com as cascas por um período de 04 a 06 dias, a uma temperatura controlada em torno de 23 a 25°C. Desta maneira consegue-se uma coloração intensa, maior extração de taninos, o que resultará numa melhor estrutura no vinho. Este vinho amadureceu por um período de 10 meses em tanques de inox, é estabilizado, filtrado e engarrafado e permanece em média 3 meses descansando, antes de ser liberado para comercialização.

Homenagem em Minas Gerais

O executivo José Adonai representou a Vinícola Garibaldi na noite de 17 de março, durante a entrega do prêmio MG Turismo, um das mais importantes do turismo mineiro. A solenidade aconteceu no Centro de Convenções do Hotel Othon Minas, em Belo Horizonte. Foram homenageados diversos representantes de setores e atividades, que contribuíram de forma positiva com o desenvolvimento do país. O evento também é uma oportunidade de mostrar a qualidade dos produtos da empresa, já que a vinícola é patrocinadora da iniciativa. Os convidados degustaram espumantes como o Moscatel, Chardonnay e Prosecco da Vinícola Garibaldi. O evento é uma promoção do jornal MG Turismo.

Miolo no Japão

A Vinícola Miolo, de Bento Gonçalves, esteve entre as empresas brasileiras que participaram da feira Foodex Japan 2008, até o dia 14 de março. Para o diretor de Relações Internacionais da Miolo Wine Group, Carlos Eduardo Nogueira, "o resultado foi acima do esperado". A empresa expôs pela primeira vez na Foodex e conseguiu contato com quatro importadores interessados em suas bebidas, além de receber visita de proprietários de restaurantes e lojas. Com produção de 6 milhões de litros por ano, o que corresponde a 7 milhões de garrafas, a Miolo já exporta para 26 países. No Japão, mostrou vinhos produzidos em cada uma das cinco regiões onde está presente no Brasil.

sábado, 15 de março de 2008

Kátia Dessessards

A jornalista Kátia Dessessards telefonou para comentar o retorno das atividades do Blog Cordeiro e Vinho. Kátia, que trabalhou no Jornal do Comércio e foi colunista da revista Voto, agora está dedicada ao trabalho de consultoria.
Com as publicações de hoje acho que coloco em dia as informações sobre eventos de cordeiro e vinho dos quais participei nos últimos quatro meses.
Boa leitura.

Os preços na serra gaúcha

Para escrever as várias notas sobre a safra gaúcha de uvas 2008 colocadas nas duas recentes edições deste Blog do Cordeiro e do Vinho fui mais de cinco vezes à região serrana gaúcha, nos meses de fevereiro e março. Além de boa comida e bons vinhos, tive a oportunidade de ver o crescimento do enoturismo e, também, de conversar com os turistas.
De uma maneira geral, todos adoraram conhecer as vinícolas, beber o vinho e comer as comidas típicas da colonização italiana, além de ouvir as músicas tradicionais. Mas todos, infelizmente, todos, acharam muito caros os preços cobrados pelos restaurantes. Quem está viajando em “pacotes”, com tudo já cobrado pelas operadoras turísticas, não sente muito, mas quem viaja de automóvel ou excursão e precisa pagar as refeições na hora, acho caro, pois na maioria dos restaurantes mas famosos, não se come por menos de R$ 35,00 a R$ 45,00 por pessoa. Somada a uma garrafa de vinho, em torno de R$ 42,00, uma refeição não sai por menos de R$ 72,00, mais os 10% que todos os restaurantes cobram. Como, geralmente, as pessoas viajam em casal, uma refeição custa R$ 158,40.

Será boa mesmo?

O jornalista Aldo Renato Souza, gaúcho há muitos anos radicado junto ao poder, em Brasília, mandou mensagem manifestando sua dúvida sobre a qualidade da safra gaúcha de vinho. Diz que toda a vez que ouve que a safra será boa, depois vai provar os vinhos e não vê grande diferença. Comentei com ele que, ao menos as uvas deste ano, são de altos graus de açúcar. A qualidade dos vinhos dependerá dos enólogos.
E, sobre a informação que o Blog estava voltando depois de quatro meses de férias, comentou: “Lá em Ijuí o pessoal diria: esse pessoal da fronteira não tem jeito.......”
Para informar o Aldo Renato: Mais uma indicação de que os espumantes da safra 2008 serão maravilhosos, frescos, perfumados e aromáticos: a vinícola Salton encerrou a safra de uvas chardonnay com 1,4 milhão de quilos, crescimento de 220% em relação a 2007, e o enólogo Lucindo Copat diz que os dias quentes e as noites frias, com pouca chuva, garantiram uma uva sadia e perfumada. Maior produtora de espumantes do país e líder na comercialização do produto há quatro anos consecutivos, a empresa prevê um acréscimo de 800 mil garrafas de espumantes finos em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 4,4 milhões de garrafas neste ano.

Promessa de vinhos muito bons

Apesar das dúvidas de Aldo Renato, os produtores de vinhos da serra gaúcha reafirmam que a safra de 2008 será das melhores, tão boa ou melhor do que a de 2005, a última que se destacou. Os mais audaciosos dizem que será melhor do que a de 2004, que foi ótima.
A safra de uva colhida até agora - as brancas e poucas tintas, como a merlot - está tão boa em quantidade e qualidade e as perspectivas de continuar tempo firme, sem chuvas, na serra gaúcha, até o final de março, levaram os produtores a uma decisão arriscada. Para colher uma uva cabernet sauvignon superior à da excelente safra de 2005, eles resolveram retardar a colheita, que deveria iniciar nos primeiros dias de março para o final de semana 15 de março. Se estas uvas pegarem mais sol, sem chuva, o grau de açúcar natural será maior e possibilitará a elaboração de um vinho, no mínimo, fantástico em qualidade. Se chover, a qualidade cairá...
Foi o que me garantiu o enólogo chefe da Vinícola Salton, Lucindo Copat, durante um encontro que contou com as presenças, também, de Antonio Salton e Daniel Salton, diretores da vinícola, dia 25 de fevereiro. Entusiasmado com a quantidade e a qualidade da uva branca chardonnay, já vinificada, e da merlot, em vinificação, Copat examinou a previsão da estação meteorológica que possui no meio dos parreirais, que indica tempo seco até 30 de março, e sugeriu aos diretores esperar mais para colher as tintas. É quase certo, então, que a colheita de cabernet sauvignon, tannat, malbec e cabernet franc vá até a metade de abril, como nos melhores anos.
A super safra de chardonnay (1,4 milhão de quilos, crescimento de 220% em relação ao volume recebido em 2007) vai permitir que a Salton, que já é a maior produtora de espumantes do País e líder na comercialização há quatro anos, tenha um acréscimo de 800 mil garrafas de espumantes finos em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a uma produção de 4,4 milhões de garrafas, segundo Daniel Salton. "O momento no Brasil é do espumante, pena que aqui tenhamos que pagar 47% de imposto, quando concorrentes, como na Argentina, pagam apenas 17%", disse Antoninho Salton. A expectativa com as tintas é de que safra da Salton seja 57,6% maior do que em 2007, atingindo 4,730 milhões de quilos.

Crescem exportações de vinho gaúcho

Se há uma parceria público privada que deu certo no Rio Grande do Sul é o convênio Wine from Brazil, iniciado em 2002, entre a Apex-Brasil e as vinícolas gaúchas, através do Instituto Brasileiro do Vinho, e que, neste período de cinco anos, aumentou em mais de 20 vezes as exportações gaúchas de vinho. O crescimento foi de 1.200%. Em 2002, as empresas participantes exportavam o equivalente a US$ 165 mil, em 2007 chegou a US$ 2,3 milhões, e a expectativa é de US$ 3 milhões, em 2008, e US$ 4 milhões em 2009. A informação é do presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, ao renovar o convênio, dia 29 de fevereiro, durante reunião na Vinícola Valduga, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Denis Debiasi, presidente do Ibravin, Carlos Paviani, executivo do instituto, Alessandro Teixeira, e Andréia Gentilini Milan, também da Apex-Brasil, mostraram os resultados do projeto e as perspectivas para 2008 e 2009. Também presente a jornalista Letícia Palma, assessora de imprensa da Apex-Brasil.
É uma união exitosa entre o setor público e o privado, disse Alessandro, observando que, no novo convênio, a Apex-Brasil aplicará RS$ 1,7 milhão e as vinícolas R$ 2 milhões, totalizando R$ 3,8 milhões na promoção e apoio à exportação do vinho. Daqui dois anos, o governo e os vinicultores esperam chegar a uma exportação correspondente a US$ 6 milhões, quando deverão abrir uma garrafa de seis litros de vinho Lote 43, cujo rótulo foi assinado por todos os presentes à cerimônia.
Também cresceu o número de participantes no projeto. Começou com seis vinícolas, em 2002, este ano já são 29, inclusive representantes de Santa Catarina, Pernambuco e Bahia. O presidente do Ibravin, Denis Debiasi, está entusiasmado com os resultados da promoção internacional do vinho brasileiro. As empresas exportadoras, que eram apenas duas, chegaram a 14 em 2007. Uma das etapas do projeto é trazer jornalistas estrangeiros especializados para conhecer as vinícolas.

Jornalista canadense gostou dos vinhos Dal Pizzol

“Aqui encontramos um vinho de família, com identidade”. A afirmação é da jornalista canadense Nicole Barrete Ryan, ao degustar alguns vinhos Dal Pizzol em visita à vinícola na sexta-feira, dia 07, no encerramento da programação do Projeto Imagem, promovido pelo Wines from Brazil (WFB), que reuniu 12 jornalistas internacionais. Nicole é editora chefe da Revista Vins & Vignobles e membro da Academia do Vinho de Montreal.
Ela comentou que seu trabalho, assim como dos demais jornalistas do grupo, é experimentar vinhos de todos os lugares. “Tenho viajado muito pelo mundo em razão disso, e confesso ter ficado impressionada com o que degustei aqui na Dal Pizzol. De todos os vinhos que provei na região, aqui encontrei vinhos de caráter e identidade, vinhos de família”, destacou.
Depois de conhecer o Parque Temático Dal Pizzol, em especial a Enoteca que guarda uma coleção de garrafas de safras antigas desde a fundação da empresa, hoje consideradas peças de museu, o grupo de jornalistas foi recepcionado pela direção e colaboradores da empresa com um jantar no Ristorante Enoteca Dal Pizzol. Na oportunidade, eles puderam degustar um Cabernet Sauvignon Safra 1995 e um Merlot Safra 1991, ambos selecionados na Enoteca.
Para Antony Rose, da Inglaterra, correspondente na área de vinhos para o Jornal The Independent, o que chamou a atenção no Brasil foi o vinho Merlot, além dos assemblages e espumantes. “Encontramos vinhos de diferentes níveis, mas o que mais nos surpreendeu foi a atenção e o empenho dos empresários brasileiros em elaborar produtos com qualidade”, afirmou. Antony também escreve colunas para as Revistas Decanter, Wine & Spirits, Off License News and The world of Fine Wine.
Depois de acompanhar o grupo durante toda a semana, a Gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan, salientou que eles estão retornando aos seus países de origem surpreendidos. “O Brasil deixou uma excelente impressão. Eles não tinham nenhuma expectativa em relação à produção de vinhos no Brasil”, comentou.
O grupo esteve formado pelos jornalistas: Nicole Barrete Ryan (Canadá), Libor Sevcík (República Tcheca), Jörg Winkler (Alemanha), Leena Ng (Singapura), Antony Rose (Inglaterra), Charmaine Grieger (Inglaterra), Felicio Rodriguez (França), Sheri de Borchgrave (Estados Unidos), Manos Angelakis (Estados Unidos), April Cullom (Estados Unidos), Christian Segers (Alemanha) e Karl Heinz Nuber (Suíça).
Para os diretores da vinícola, Antônio Dal Pizzol e Rinaldo Dal Pizzol, a estréia no Wines from Brazil não poderia ter sido melhor. A empresa, que faz parte do projeto há apenas dois meses, já se prepara para participar do Circuito de Degustação de Vinhos Brasileiros que acontecerá nos Estados Unidos e Canadá ainda este ano, mercados-alvo para a Dal Pizzol. “Receber estes jornalistas na nossa própria casa, podendo mostrar o que mais sabemos fazer para que eles possam contar para o mundo que aqui são elaborados vinhos de qualidade é uma satisfação”, ressalta Rinaldo.
De acordo com o enólogo Dirceu Scottá, o objetivo da empresa é direcionar esforços, inicialmente, para os Estados Unidos e Canadá, mercados considerados mais abertos e que já apresentam um histórico de comportamento positivo junto ao WFB. Além disso, a empresa já mantém contatos com estes mercados. “Não temos a intenção de exportar grandes volumes, havendo a possibilidade de, inclusive, lançarmos lotes especiais para mercados seletos”, finalizou.
A Dal Pizzol Vinhos Finos ingressa no Wines from Brazil trabalhando com 10 produtos, sendo eles: Dal Pizzol Brut Charmat, Dal Pizzol Brut Champenoise, Dal Pizzol Brut Rosé, Dal Pizzol Assemblage, Dal Pizzol Ancellotta, Dal Pizzol Merlot, Dal Pizzol Chardonnay, Do Lugar Moscatel, Do Lugar Merlot-Cabernet e Do Lugar Cabernet Franc.

Vinícola Marson cresce

O pequeno município de Cotiporã, na serra gaúcha, com cerca de 4 mil habitantes, vai receber investimento de R$ 14 milhões para construção de uma fábrica de suco de uvas, bebida cuja demanda vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. A produção será de 5 milhões de litros. Além de aproveitar a produção de uvas comuns, abundante na região, a iniciativa vai oferecer empregos, atualmente em falta. A informação é de Paulo Marson, um dos sócios da Vinícola Marson, instalada na Linha Frei Caneca, no interior do município, mesma área onde será construída a fábrica de suco, uma iniciativa cooperativada. Os recursos virão de investimento externo.
Consolidada por sete irmãos, um deles já falecido, mas que deixou os filhos no negócio, a Marson está entre as vinícolas gaúchas de porte médio e começa a crescer, graças à qualidade dos seus vinhos. Já exporta para os Estados Unidos, está fechando um negócio de US$ 100 mil para o Líbano e começa a prospectar os mercados da Alemanha, Inglaterra e Japão, segundo Márcio Marson, diretor comercial e de marketing. Com uvas provenientes de 50 hectares no Vale da Ferradura, 70% de áreas próprias, a Marson produz 450 mil garrafas-ano de vinhos finos, Reserva, Gran Reserva e Famiglia, e linhas populares. Quando terminar o atual período de safra, a empresa também começará a montar um sistema para produzir espumantes em sua própria cantina, pois hoje o serviço é terceirizado.

Brasileiro não conhece vinhos do País

O primeiro passo para o Brasil aumentar suas exportações de vinhos finos – a meta é chegar a US$ 6 milhões em 2009 - é convencer os próprios brasileiros que aqui se faz bom vinho. As pessoas são as naturais embaixadoras dos produtos dos seus países.
Quem me disse isso foi a crítica e consultora norte-americana de importações de vinhos de Nova Iorque April Cullom, uma das integrantes da comitiva de 12 jornalistas estrangeiros que esteve na região vinícola gaúcha, este mês, para conhecer o vinho nacional, trazidas pela Apex-Brasil e pelo Ibravin. Ela disse que conversou com muitos brasileiros – aqui e nos Estados Unidos - e constatou que eles não têm conhecimento da qualidade do vinho produzido no País e, por isso, preferem os estrangeiros. “Os vinhos brasileiros são interessantes e equilibrados, alguns com demasiada madeira, mas é algo que pode ser corrigido”, disse April.
Para colaborar com a divulgação do vinho brasileiro, a Câmara de Comércio Italiana-RS vai lançar, dia 3 de abril, durante a 43ª Vitaly, em Verona, na Itália, a primeira edição do Anuário Internacional de Vinhos e Destilados Brasileiros. O objetivo é proporcionar visibilidade aos produtos brasileiros. Aproveitando o crescimento do interesse mundial pelo vinho brasileiro, a Marpa Marcas e patentes está esclarecendo o etor sobre a importância de registrar as marcas. “Estima-se que apenas 5% das empresas gaúchas tenham registro, diz o presidente da Marpa, Valdomiro Soares.

Belo trabalho da Apex-Brasil-Ibravin

Os 12 jornalistas estrangeiros especializados em vinho trazidos ao Brasil pela Apex e pelo Ibravin para conhecer as vinícolas nacionais do projeto Wine from Brasil e provar seu vinho, visando a divulgação no exterior, visitaram cantinas, depois de terem degustado os 10 melhores vinhos brasileiros, no Vale dos Vinhedos. Almoçaram com Paulo e Márcio Marson, no restaurante Mirante da Serra, em Veranópolis. O espumante brut da Marson foi um dos mais pontuados pelos jornalistas do Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, República Checa e Singapura na degustação. Também estiveram na Cooperativa Garibaldi, na Lídio Carraro, Miolo, Pizzato, Don Laurindo, Casa Valduga, Salton, Dal Pizzol, Boscato, Monte Reale, Panizzon, Perini e também a Embrapa Uva e Vinho.
Apesar de haver excedentes de vinhos no mundo – 4 bilhões de litros -, o mercado, segundo os especialistas, é comprador para “produtos novos e diferenciados”. Só os Estados Unidos, importam 948 milhões de litros de vinhos por ano, três vezes o volume da safra brasileira de finos.

Turismo com uva e vinho

O aumento do turismo na região do vinho na serra gaúcha está entusiasmando os empresários, que preparam suas cantinas para receber visitantes, criam novos restaurantes típicos e ampliam seus hotéis. Só nesta safra, o Vale dos Vinhedos, onde existem 31 vinícolas, receberá 30 mil turistas. O Hotel Villa Michelon, dirigido pelo empresário Moysés Michelon, ampliou sua capacidade em 14%, com a construção de mais sete apartamentos. Agora com 57 apartamentos – 36 luxo, 12 super luxo, sete executivos e duas suítes especiais – ficou com capacidade de acomodação para 170 pessoas. Para comemorar a Páscoa, que este ano coincidiu com a safra da uva, o hotel criou um pacote de 20 a 23, com café da manhã, jantar, almoço de Páscoa no domingo e programação de lazer para adultos e crianças a partir de R$ 490,00 por pessoa em apartamento luxo duplo. As atrações incluem, ainda, bacalhoada na Sexta-feira Santa e, no sábado, jantar típico italiano com show especial.

Brandy com 20 anos

Quem gosta de brandy envelhecido vai ser brindado, em abril, pela Casa Valduga, de Bento Gonçalves, que colocará no mercado um Brandy 20 anos, que desde 1988 está descansando nas barricas da adega. Serão apenas 1.782 garrafas, vendidas por preço superior a R$ 100,00, segundo Juciane Casagrande, diretora-comercial da Valduga. Juarez Valduga, que cuida com carinho dos barris de carvalho onde descansa esta preciosidade, tem certeza que as garrafas serão vendidas rapidamente. Encomende a sua.

Vinhos aprovados

É claro que eles não diriam, de cara, que o vinho brasileiro é ruim, pois foram convidados pela Apex-Brasil e o Ibravin para vir ao Brasil e conhecer os vinhos gaúchos. Mas deu para sentir, como já escrevi em mensagem anterior, que, em Bento Gonçalves, durante o seminário e degustação de nossos vinhos, que os 12 jornalistas estrangeiros, especializados em vinhos, que vieram ao estado, se surpreenderam pela qualidade dos produtos gaúchos. Ficaram impressionados com as técnicas usadas nos vinhedos e nas cantinas, dando a entender que o produto brasileiro poderá vir a ocupar um bom espaço no mercado mundial.
Aliás, esta é a intenção da Apex-Brasil e do Ibravin com a promoção destes eventos e de outras ações para aumentar as exportações de vinho. Os vinhos brasileiros são cada vez mais reconhecidos por sua qualidade no cenário internacional, recebendo consecutivas premiações, e as exportações cresceram mais de cinco vezes nos últimos cinco anos, passando de US$ 772 mil em 2003 para US$ 4 milhões em 2007, sendo que as empresas participantes do projeto Wines From Brasil, desenvolvido em parceria pela Apex-Brasil e o Instituto Brasileiro do Vinho foram responsáveis por 57% deste valor.
O programa Wines From Brasil começou, em 2002, com apenas dois participantes e hoje já conta com 29 empresas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e da Bahia. Entre as vinícolas gaúchas que participam do projeto, estão Salton, Miolo, Cordelier, Casa Valduga e Boscato, entre outras.
Na Boscato, em Nova Pádua, os visitantes conheceram o método pioneiro de mapeamento climático e do solo, e também a forma tecnológica de irrigação - por gotejamento. O enólogo Clóvis Boscato e a engenheira agrônoma Roberta Boscato explicaram como se produz os vinhos na vinícola fundada em 1983.

Prestígio da Cave Geisse

O enólogo gaúcho Mario Geisse, da vinícola Cave de Amadeu, foi convidado por Philippe Dumont, produtor dos champagnes Premier Crus e Grand Crus, a elaborar, ainda este ano, seu espumante Cave Geisse lá em Champagne, na França. A família Dumont possui dois “chateaux” com mais de 300 anos de tradição na região.

Cuidado com os argentinos

Um produtor de vinhos da serra gaúcha, que também possui vinhedos em Mendoza, na Argentina, informou que os vinicultores daquele país estão se articulando para inundar o Brasil com espumantes em 2008. O crescimento do consumo brasileiro – 15% em 2007 – despertou o interesse dos argentinos, que produzem com menores custos e pagam menos impostos, podendo colocar a bebida no Brasil por preços menores do que os elaborados aqui. No ano passado, os vinhos estrangeiros dominaram o mercado nacional, na base de três garrafas de vinho importado em cada quatro consumidas. Sem dúvida, vai ficar mais difícil ainda para os nacionais enfrentarem a concorrência.
Uma das tentativas dos brasileiros de saírem do sufoco da concorrência dos vinhos estrangeiros é aumentar a sua exportação para Estados Unidos, Europa e Ásia, o que está sendo feito com apoio da Apex-Brasil, através do programa Wine from Brazil

Confraria do Espumante

Recomeçaram as reuniões da Confraria do Espumante no restaurante indiano Sharin. Beatriz Dreher Giovannini, da Vinícola Don Giovanni, acompanhou a preparação do “risoto de vinho tinto” pela jornalista Letícia Souza.

Denominação de Origem Controlada

Os vitivinicultores do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, estão entusiasmados com o rápido andamento do processo para a conquista da Denominação de Origem para os vinhos produzidos na região. Segundo Lídio Ziero, presidente da Vinícola Cordelier, que foi um dos fundadores da Aprovale, associação que reúne os produtores do vale e comanda a reivindicação junto aos órgãos competentes, a decisão deverá ser conhecida antes de 2010, dando o grande impulso que o setor precisa, depois de ter reconvertido seus parreirais e passado a produzir vinhos e espumantes de alta qualidade.
Os vinhos do vale já têm a Indicação de Procedência. A tendência, depois de conquistada a DOC, será de que duas uvas predominem nos vinhos do Vale dos Vinhedos, a cabernet sauvignon e a merlot, com 60%, ficando os outros 40% para as demais cultivadas na região. O trabalho está sendo desenvolvido em conjunto com a Aprovale, com a Universidade de Caxias do Sul, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Embrapa Uva e Vinho, contando com o apoio da Finep - Financiadora de Estudos e Pesquisas.
Concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a Denominação de Origem traduz as características do solo, vinho e tratos culturais da região e facilita a comercialização internacional dos vinhos. A Cordelier, como as demais empresas, está entusiasmada com a qualidade da safra 2008, segundo o enólogo e diretor Dario Crespi. Anunciou o lançamento de um vinho com uvas ancellotta e um Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2005, na linha Dom Ziero, e comemorou a excelente receptividade que obteve um Vintage Licoroso Clássico, safra 2002, preparado com quatro uvas, que ele não revela quais, e que passou 36 meses em barrica de carvalho. Tem 18° de álcool e chegou ao mercado por R$ 43,00.

Vinho para comemorar

O empresário e corretor de seguros Auri Rodrigues prometeu abrir um grande vinho para comemorar novidades em sua empresa SMJ Seguros. A SMJ Seguros contratou Fábio Topal como executivo para sua área comercial. De acordo com Auri Rodrigues, diretor da empresa, serão ampliados os negócios através da oferta de novos produtos e abertura de novos nichos de mercado. Topal é gaúcho, com 15 anos de mercado de seguros, mas estava atuando no Ceará.

Valduga faz opção pelos espumantes

A Vinícola Casa Valduga, do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, uma das que mais tem investido em enoturismo - possui quatro restaurantes, uma pousada e começa a construir outro restaurante e um hotel spa - deverá somar investimento de cerca de US$ 20,5 milhões neste projeto de crescimento. A maior novidade deste ano, além do lançamento de novos vinhos e espumantes, é o início do funcionamento de uma nova unidade de vinificação na área que pertenceu à inglesa Allied Domecq, em Garibaldi, adquirida pela Valduga da francesa Pernod Ricard. Conforme o diretor Juarez Valduga, será uma nova empresa, denominada Domno, dedicada exclusivamente à produção de espumantes pelo método charmat (fermentação em grandes tanques de aço inox), para serem vendidos pelo preço médio de R$ 12,00. Na atual unidade do Vale dos Vinhedos, cada vez mais voltada para o enoturismo, continuarão sendo produzidos espumantes pelo método champenoise (fermentação na garrafa) e os vinhos tops da empresa, estes apenas em anos de safras de uvas excepcionais pela qualidade.
"O mercado brasileiro de espumantes cresceu 15%, em 2007, e as nossas vendas cresceram 25% e, por isso, a empresa decidiu apostar no espumante", diz Juciane Casagrande, diretora-comercial. O faturamento foi de US$ 15 milhões, no ano passado, e deverá ser de US$ 20 milhões, em 2008. Só em sucos, outro destaque, foram vendidos US$ 1 milhão e as máquinas estão trabalhando 24 horas nesta safra para atender a demanda. O grupo, que possui vinhedos também em Encruzilhada do Sul e Mendoza (Argentina), vai fazer uma opção bem radical pelo espumante, passando a ter sua produção 80% voltada para espumante e apenas 20% para os vinhos finos. Dois lançamentos, até junho, serão o Solo, um cabernet sauvignon 2005, "para disputar com os melhores chilenos", segundo Valduga, e o primeiro brandy da empresa, com 20 anos de envelhecimento.
A Valduga também se destaca pela produção de vinagre balsâmico e geléias em sua unidade Casa de Madeira, onde também funciona um restaurante de comida típica dos imigrantes italianos. Oferece boas massas, galeto, costelinhas de porco, polenta, fortaia e, certamente, sopa de capelleti.

Vinhos da fronteira

Conforme já comentei antes, o prefeito de Livramento, Wainer Machado, comemorou o fato de que o município, depois de 30 anos das primeiras videiras de viníferas plantadas pela Almaden está alcançando uma safra superior a 10 milhões de quilos. Ao mesmo tempo, lançou a proposta de realizar, em 2009, a festa Vindima Internacional, com a participação das vinícolas locais e da cidade vizinha de Rivera, no Uruguai.

sexta-feira, 14 de março de 2008

O retorno

Depois de alguns meses suspenso, por absoluta preguiça deste escriba, o Blog Cordeiro e Vinho volta a circular, por insistência de amigos e leitores como Sérgio Paes Leme e Vera Renner, e também porque estou cheio de notícias de cordeiro e vinho, pois este início de ano está muito movimentado. Desde novembro não editava nada.
Começo registrando uma mensagem da colega e amiga jornalista Lu Bueno. Eis o que ela diz: "Deixa eu te contar uma que fiz ontem. Fui numa degustação de vinhos e chocolates que ocorreu na Adega Uniagro. (Eu sou mera curiosa no assunto, sei apreciar um tinto e conheço pouquíssimas uvas.) Encerramos com um espumante frutado muito bom, IL Segreto 7 Grados Orgânico, São Rafael, Mendoza/Argentina. Fiquei apaixonada pelo local, é convidativo, hein?"
Nestes meses da safra de uvas 2008 - janeiro, fevereiro e março - fui quase cinco vezes à região dos vinhedos da serra - Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis e Cotiporã, para ver a qualidade da safra e conversar com os vinhateiros. Posso garantir que a safra dos brancos 2008 será excepcional, também a dos vinhos merlot, cujas uvas já foram colhidas. A cabernet sauvignon também será das melhores mas os produtores resolveram arriscar e deixaram as uvas mais tempo nos parreirais, para pegar mais sol e ganhar mais açúcar natural. É uma arriscada, porque se chover cai o grau de açúcar. Como a meteorologia promete tempo seco até o dia 30 de março, a uva será boa - os cachos estão lindos - e o vinho dos melhores.
Me hospedei nos Hotéis Villa Michelon, do grande Moysés Michelon, e Villa Europa, dirigido pelo Aldemir Dadalt e a Déborah Villas-Bôas Dadalt,m cujos destaques são o serviço à francesa, o spa do vinho e uma das melhores adegas do Rio Grande do Sul. Um fim-de-semana excepcional passei na chácara de Dom Lidio Ziero, proprietário da Vinícola Cordelier. Muitas árvores, gramados lindos, piscina convidativa e muitos vinhos e espumantes da Cordelier, fornecidos pelo enólogo Dario Crespi, inclusive um licoroso aperitivo fantástico. Os restaurantes preferidos foram Canta Maria e Sbornea´s.
Nos textos abaixo, vocês encontrarão algumas informações destas minhas andanças pela terra do vinho. Nas próximas postagens, mais detalhes sobre cada vinícola visitada, seus planos e seus vinhos.
Boa leitura!

Paletinhas do Feliciano

Na noite de 12 de março, o Feliciano Almeida reuniu uma turma de amigos, Petros Grill, para comemorar os 17 anos de sua empresa de consultoria Affectum, em torno de várias paletas de cordeiro trazidas especialmente do frigorífico Divisa em Sant´Ana do Livramento. Havia muitos santanenses na festa, inclusive o pessoal do Jornal da Noite, como Ario e Arfio Mazzei, e também o velho amigo Mazzarolo, dono da Gráfica Comunicação Impressa. Aliás, acertei com o Mazzarolo a reedição do meu livro "Confraria do Cordeiro", esgotado há muito tempo e com dezenas de pedidos em carteira. Aliás, quem estiver interessado já pode ir fazendo sua encomenda para daniloucha@terra.com.br

Paletinhas no Jornal da Noite

Na edição de março do Jornal da Noite, há uma bela nota sobre uma receita de "paleta de cordeiro" que o crítico de vinhos Olyr Corrêa saboreou no D.O.M, em São Paulo. Experimente.

Vinho no Castelo Benvenutti

O Castelo Benvenutti, localizado na entrada do Vale dos Vinhedos, entre Bento Gonçalves e Garibaldi, passou a contar com dois novos empreendimentos. Dia 18, serão inaugurados o Vin Caffé e a loja física da Vinhos & Vinhos, que contribuirão para a promoção do vinho brasileiro. As novas atrações estarão abertas ao público a partir do dia 19.
Em um ambiente moderno e acolhedor, o Vin Caffé é um bistrô que funcionará das 7h às 19 horas, oferecendo café da manhã, lanches e sanduíches, pratos leves para o almoço, além de pastas, pães e porções para um saboroso happy hour. O cardápio da casa, assinado pela chef Idana Spazzini, trará delicados folhados, salgados, quiches e rabanadas, bem como, sopas, risotos, saladas e omeletes. Já a carta de bebidas contará com diversificados cafés, vinhos e espumantes nacionais, cervejas importadas e de microcervejarias e sucos naturais. Com infra-estrutura completa, o Vin Caffé também será um espaço para a realização de eventos. Após às 19 horas a casa estará aberta para locação, comportando eventos com capacidade para até 150 pessoas.
A Loja Vinhos & Vinhos, por sua vez, ganha estrutura física, uma vez que ela já existe no mundo virtual. Com 890 rótulos, sendo 623 ativos, a loja comercializará vinhos tintos, brancos, rosés e orgânicos, além de espumantes, frisantes, sucos, destilados, licores e vinagres. No espaço também poderão ser encontrados acessórios para vinho, embalagens para presente, queijos, geléias e livros, além da oferta de cursos de degustação. Entre os diferenciais da casa o destaque é o atendimento especializado feito por enólogos. O cliente também é beneficiado pela qualidade do serviço, podendo efetuar suas compras de forma presencial, por telefone ou através do site www.vinhosevinhos.com.

Pizzato exporta seus vinhos

Em 2007, a Pizzato Vinhas & Vinhos ocupou o 4º lugar no ranking de crescimento de exportação pelo Wines From Brazil (WFB). O WFB é resultante de um convênio entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência para Promoção das Exportações (Apex-Brasil) que visa à promoção do vinho brasileiro no exterior.
A Pizzato participa desse grupo de consórcio de exportação desde 2005 e hoje já leva seus produtos para os Estados Unidos (Nova York e Califórnia) e para a Suíça. Esses contatos foram iniciados através da participação da vinícola em feiras no exterior, como o Sial 2006, na França, e em 2007 em Miami (EUA).
Em 2007 as exportações representaram 18% do volume de vendas e 6% do faturamento da empresa, totalizando aproximadamente 20 mil garrafas de vários rótulos, com destaque para Pizzato Reserva Cabernet Sauvignon e Merlot, e Pizzato Chardonnay, todos do Vale dos Vinhedos, e Fausto Cabernet Sauvignon, do vinhedo Dr. Fausto.
Para esse ano, a Pizzato espera alcançar novos países além da Europa e dos Estados Unidos. Já foram efetuados contatos com a África do Sul e com países latino-americanos, como o Uruguai, Bolívia e Venezuela. A projeção para 2008, segundo Jane Pizzato, é que o percentual de crescimento nas exportações seja equivalente ao crescimento da empresa no mercado interno. Mais informações www.pizzato.net

Cordeiro no Sheraton

Como faz periodicamente, o Sheraton Hotel de Porto Alegre muda o cardápio de seus restaurantes. Na noite do dia 13 de março, tive a satisfação de jantar com o gerente Renato Mendonça, sua esposa Ana, a jornalista Karin Miskulin, da revista Voto, e sua irmã Ângela, e a jornalista Neiva Mello, no Bistrô Porto Alegre, para conhecer o novo cardápio elaborado pelo chefe Mauro Souza, e encontrei um belo e gostoso prato com carne de cordeiro, ao lado de outros com salmão e bacalhau. Bebemos dois excelentes vinhos chilenos e terminamos com vinho do Porto. Vale a pena experimentar o cordeiro elaborado no Sheraton.

Confraria do Cordeiro

O 98º Jantar da Confraria do Cordeiro, dia 17 de março, no restaurante da Farsul (Praça Saint Pastous, 125, 5º andar) vai ser coordenado pelo chefe O.F. Capra, novo confrade. É o primeiro jantar dele como membro da confraria. Estamos planejamento prepararmos juntos outro jantar com carne de cordeiro.

Boscato

A Vinícola Boscato, dentro do seu planejamento estratégico de comunicação, firmou parceria com a Dinâmica Comunicação Empresarial. Especialista em vinhos finos e de qualidade, a Boscato foi fundada há 25 anos pelos irmãos Clovis e Valmor Boscato. Localizada em Nova Pádua, a vinícola possui um pioneiro sistema de irrigação e inovador modelo de mapeamento climático. Hoje, a empresa é uma das mais renomadas vinícolas do Estado, com vinhedos próprios, exportando para os EUA e Europa. Não é por menos que dos dias 16 a 18, os representantes da vinícola estarão em Düsseldorf, na Alemanha, participando da Feira Internacional de Vinhos. Além disso, já confirmaram presença na Expo Vinis Brasil 2008, que será realizada no Salão Internacional do Vinho, em São Paulo, de 28 a 30 de Abril deste ano. A Boscato está provando que é possível, sim, produzir bons vinhos no Brasil.
A representante da vinícola Boscato de Nova Pádua viajou, dia 12 de março, com destino a Düsselford, na Alemanha. Inês Boscato participou da Prowein Wine Fair 2008, que acontece dos dias 16 a 18 de março. O evento sobre vinhos é um dos maiores do mundo e um dos principais do circuito, juntamente com a London Wine Fair.
A viagem tem como objetivo levar o vinho da Boscato aos especialistas internacionais para que eles tenham a oportunidade de degustar uma bebida de qualidade, produzida na Serra gaúcha. Um dos propósitos é mostrar que o Brasil é capaz de produzir vinhos com qualidade internacional. Na Prowein, a Boscato estará localizada em um dos estandes, proporcionando aos visitantes a degustação das diferentes produções da vinícola gaúcha.
A Boscato foi fundada há 25 anos e, desde o início, tem a missão de produzir vinhos que proporcionem ao consumidor saúde e satisfação, além de um prazer único aos mais exigentes paladares. Além de participar da Prowein, já confirmou presença na ExpoVinis Brasil 2008, realizada no Salão Internacional do Vinho, em São Paulo, dos dias 28 a 30 de abril.

Vinhos de Santa Catarina

Vinhos de montanha

Depois de surpreender pela qualidade dos vinhos apresentados no ano passado, a Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude vai manter o padrão de excelência nesta edição do Expovinis Brasil - 12º Salão Internacional do Vinho, que será realizado de 28 a 30 de abril, em São Paulo. Em sua terceira participação no evento, a Acavitis terá oito vinícolas representando os vinhos finos de altitude de Santa Catarina. Quinta Santa Maria, Quinta da Neve, Sanjo, Villa Francioni, Vinícola Santa Augusta, Vinícola Santo Emílio, Vinícola Suzin e Villaggio Grando levarão vinhos da região ao Transamerica Expo Center. Os vinhos finos de altitude catarinense serão apresentados em um estande, que será montado em parceria com o Sebrae/SC, e onde os associados apresentarão seus produtos em bancadas individuais.
Um dos vinhos levados pela associação em 2006, o Chardonnay produzido pela Villa Francioni, foi considerado o melhor Chardonnay da Expovinis, concorrendo até mesmo com os franceses ali presentes. "Isso demonstra a preocupação e o cuidado que nossos associados têm com o vinho fino de altitude produzido na serra catarinense. Estamos apresentando vinhos únicos e que estão à altura dos melhores já produzidos", destaca Maurício Carlos Grando, presidente da Acavitis.
Na feira são esperados 21 mil visitantes, entre compradores de grandes redes de supermercado, proprietários de bares, adegas, restaurantes, produtores, importadores e exportadores, especialistas e consumidores interessados em conhecer as novidades em rótulos, acessórios e equipamentos para o serviço de vinho. O evento traz as novidades em tecnologia e produtos para a indústria de bebidas.
A Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude - Acavitis foi criada em novembro de 2005 para difundir a qualidade da produção catarinense de vinhos finos de altitude e dar subsídios às políticas públicas do setor, além de viabilizar a qualificação e a certificação dos produtos dos seus associados e conquistar novos mercados para o vinho de altitude catarinense.
Atualmente, a associação reúne 35 empreendimentos e cerca de 160 produtores das regiões de São Joaquim, Caçador e Campos Novos. Juntos, eles representam mais de 300 hectares em produção no estado. Para se associar, o produtor tem que, necessariamente, preencher três requisitos: produzir em Santa Catarina uvas do tipo Vitis vinifera (ou européia), produzir em altitude acima de 900 metros e produzir com rigoroso controle de qualidade.

Vinho nos Caminhos da Colônia

Caminhos da Colônia

Muito vinho foi reservado para a comemoração dos 10 anos do Roteiro Caminhos da Colônia. Programação dirigida para convidados vai assinalar no dia 17 de março, no empreendimento Colina dos Vinhedos, no Bairro Nossa Senhora da Saúde em Caxias do Sul, os 10 anos da implantação oficial do Roteiro Caminhos da Colônia, que envolve os municípios de Caxias do Sul e Flores da Cunha. O nome vinha sendo utilizado em matérias jornalísticas e folhetos, desde 1989, mas foi só em dezembro de 1997 que o roteiro foi lançado oficialmente. Nestes dez anos houve um significativo crescimento de empreendedores, e o roteiro tem se diferenciado dos demais, pela presença de mais de dez restaurantes que servem desde a cozinha internacional, até os tradicionais pratos italianos.
O Roteiro Turístico Caminhos da Colônia contempla os municípios de Caxias do Sul e Flores da Cunha, englobando propriedades rurais, restaurantes, vinícolas, cantinas, atrativos culturais e naturais, passando pelas regiões produtoras de Otávio Rocha em Flores, e Santa Justina e Linha 40 em Caxias do Sul.
O trajeto pode ser percorrido com veículo próprio ou através de veículos de agências, o destaque para o veículo de 1957, restaurado, da Vinotur, que faz até no transporte uma viagem sentimental ao passado. Os atrativos estão sinalizados com placas e o simples passeio pela região, coloca em evidência a paisagem típica desenhada pela imigração italiana, com suas casas, vinhedos, vinícolas, taipas, capitéis, igrejas ...
O Caminhos da Colônia tem um site – www.caminhosdacolonia.com.br e está colocando à disposição do público um canal de comunicação que é o caminhos@caminhosdacolonia.com.br .
No dia 17 de março acontecerá também a posse da nova Diretoria da ADECA – Associação Cultural e de Desenvolvimento dos Caminhos da Colônia, quando o atual presidente Marcelo Fidêncio dará posse a nova Diretoria formada por Presidente: Floriano Molon; vice: Sandra Brandalise Zanrosso; secretário: Pedro Ferrari e tesoureira: Jaqueline Molon.

Chegou o Gamay

Gamay da Miolo

A Miolo Wine Group colocou no mercado o 1º vinho da safra 2008 a ser comercializado em todo o mundo. Trata-se do Gamay, um tinto jovem com características semelhantes às dos “beaujolais nouveau” franceses, que marcam na França e em mais de 200 países a chegada da nova safra. O lançamento mundial dos “beaujolais nouveau” franceses acontece tradicionalmente na terceira 5º feira de novembro de cada ano. Como o Brasil e o Uruguai são primeiros países a colherem a safra no mundo, e o Uruguai não produz o gamay, a Miolo é a única vinícola a produzir a variedade com lançamento no período da Páscoa.
Além de ser a primeira oportunidade de provar vinhos da safra de uvas deste ano, considerada excepcional por especialistas, a grande novidade do Gamay 2008 será o rótulo do produto, desenhado pelo artista plástico pernambucano Romero Britto. A obra de uso exclusivo para o vinho segue a característica marcante do trabalho do artista. O rótulo traz imagens coloridas alegres e vibrantes, representando alegria e festa. A embalagem individual do produto trará a mesma imagem.
“São exatamente estes os conceitos que desejamos passar com o Gamay, que entra no mercado no período da Páscoa. Por ser um vinho de estrutura leve, ideal para ser consumido no mesmo ano da safra, harmoniza perfeitamente com frutos do mar, principal cardápio do fim de semana da Páscoa”, afirma a gerente de marketing da Miolo, Raquel Knies. A ligação do vinho com a obra de Romero torna o produto uma opção ainda melhor de presente para a data para quem deseja uma opção ao chocolate.
O vinho com o rótulo exclusivo terá edição especial. Serão cerca de 120 mil garrafas vendidas em lojas de varejos, lojas especializadas, restaurantes e pelo site www.miolo.com.br

Parceria para o vinho

Parceria Pão de Açúcar e Miolo

O Grupo Pão de Açúcar, maior vendedor brasileiro de vinhos, anunciou uma parceria inédita com a Miolo Wine Group para comercialização de vinhos e espumantes nacionais. O acordo faz parte da estratégia global definida pela varejista para expansão de suas marcas exclusivas e transversais com presença em todas as redes do Grupo - supermercados Pão de Açúcar, CompreBem, Sendas, Extra Perto, hipermercados Extra e as lojas de conveniência Extra Fácil.
A produção da vinícola gaúcha para o Grupo Pão de Açúcar irá compor a linha exclusiva Club des Sommeliers, marca internacional criada pelo Casino composta por varietais franceses, chilenos, argentinos, portugueses, italianos, e que no Brasil passa a contar também com uma opção nacional.
“A marca Club des Sommeliers já é referência e sinônimo de qualidade entre nossos consumidores. Com a parceria firmada com a Miolo, ampliamos nosso portfólio e conseguimos criar um diferencial importante, sobretudo pela qualidade do fornecedor e exclusividade da marca”, afirma Alexandra Jakob Santos, diretora de marcas próprias do Grupo.
Segundo o diretor nacional de vendas da Miolo, Márcio Bonilha, o Grupo Pão de Açúcar é um dos varejistas que mais investe no segmento de vinhos. “Foi uma honra para Miolo ser escolhida entre as vinícolas nacionais para fazer parte deste projeto na produção de uma marca que já é de qualidade reconhecida no exterior”, afirma.
A produção da Miolo para a marca exclusiva da rede varejista é de categoria Reserva nas variedades cabernet sauvignon, merlot, chardonnay e rosé. Os brancos e roses são da safra 2007. Já os tintos, da safra 2006. “São vinhos jovens, ao estilo do novo mundo, aromáticos e frutados”, comenta o diretor técnico da Miolo, Adriano Miolo. Os espumantes são elaborados a partir do método champegnoise (envelhecimento na própria garrafa) nas variedades brut, brut rosé e demi-sec. Todos os produtos foram elaborados com cortes exclusivos de uvas do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. Os rótulos também trazem informações em braile de cada bebida.
As variedades que compõem a carta do Club des Sommeliers foram pessoalmente avaliadas por Carlos Cabral, consultor de vinhos do Pão de Açúcar. A negociação da Miolo teve início em julho de 2007 com a ida de especialistas do Grupo Pão de Açúcar para uma degustação dos produtos da vinícola. Com a aprovação e seleção das bebidas, iniciou-se o trabalho de elaboração da linha.
Neste primeiro ano de parceria, serão produzidas 600 mil garrafas de Club des Sommeliers, que estarão disponíveis nas redes Pão de Açúcar, Extra e CompreBem, em São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Distrito Federal. A expectativa é que os rótulos brasileiros participem com 20% das vendas da linha no Brasil.
Conforme Bonilha, a Miolo investiu R$ 90 milhões nos últimos oito anos em tecnologia e novas áreas de cultivo para possibilitar a expansão dos negócios e o atendimento de novas demandas. “A parceria com o Grupo Pão de Açúcar já é fruto deste planejamento”, diz.
A Miolo Wine Group foi criada em 2006 para reunir uma linha de mais de 70 produtos elaborados a partir de parcerias nacionais e internacionais. Tem por objetivo atuar no mercado mundial com uma variedade de vinhos de qualidade que atenda a todos os segmentos premium. O Grupo possui sete projetos: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos, RS), Fortaleza do Seival Vineyards (Campanha, RS), RAR (Campos de Cima da Serra, RS), Lovara Vinhos Finos (Serra Gaúcha, RS), Fazenda Ouro Verde (Vale do São Francisco, BA), Viasul (Chile) e Osborne (Espanha e Portugal).
O segmento de marcas próprias faz parte de uma tendência do varejo mundial, no entanto, a entrada dos vinhos nesse mercado é uma novidade. O Club des Sommeliers surgiu no Brasil em 2001 com a proposta de buscar parceiros em diversos países que alinhem qualidade com excelente relação custo/benefício. Atualmente são 36 rótulos, sendo 5 argentinos, 5 chilenos, 5 portugueses, 2 italianos e 16 franceses e agora mais 7 nacionais. No ano passado, a linha registrou alta de 50% em suas vendas. “Os diferenciais da marca Club des Sommeliers são um importante instrumento de fidelização para o Grupo Pão de Açúcar, especialmente nas lojas da rede Pão de Açúcar que realizam um trabalho ainda mais diferenciado na área de vinhos”, afirma Alexandra Jakob Santos.
O Grupo Pão de Açúcar é líder na venda de vinhos no Brasil, com 44% de market share. Só a rede Pão de Açúcar responde por 40% do volume comercializado na companhia, que representou 15 milhões de garrafas em 2007 e cresce a uma taxa de 15% ao ano, nos últimos três anos. Para 2008, a expectativa da empresa é crescer 20% sobre o volume verificado no ano passado. Para atingir esse objetivo, a rede conta com uma linha adequada ao paladar e a culinária brasileira e trabalha fortemente o ambiente e o atendimento em suas lojas. Hoje, 120 atendentes especialmente treinados pelo enófilo Carlos Cabral atuam em 95 lojas da rede, em várias regiões do país.
Num movimento estratégico, em 1999, o Grupo Pão de Açúcar se associou ao Groupe Casino, varejista francesa com mais de 8.000 lojas de supermercado e presença em nove países - além do Brasil e França: Colômbia, Argentina, Venezuela,Uruguai, Paises Baixos, Tailândia, Vietnã e Madagascar.

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Bolsa de Mercadorias

O presidente regional da Bolsa Brasileira de Mercadorias, José Alfredo Duarte Filho, é um dos interessados em participar dos jantares da Confraria do Cordeiro. Vamos providenciar seu convite.

Estrangeiros gostaram do nosso vinho

Jornalistas e críticos de vinhos estrangeiros trazidos ao Rio Grande do Sul pela Apex-Brasil e pelo Ibravin para degustarem vinhos gaúchos saíram daqui impressionados. No primeiro dia da programação do Projeto Imagem, promovido pelo Wines from Brazil (WFB), jornalistas internacionais ficaram impressionados com a qualidade dos vinhos brasileiros. O grupo, formado por 12 jornalistas de oito países (Canadá, Estados Unidos, Alemanha, República Tcheca, Singapura, Inglaterra, França e Suíça), participou de um seminário que abordou temas relacionados à vitivinicultura brasileira e às estratégias de promoção do vinho e espumante brasileiro no mercado externo, encerrando com degustação de vinhos das vinícolas participantes do projeto. Após a degustação, os jornalistas estrangeiros juntamente com representantes da imprensa nacional participaram de um coquetel onde puderam estar em contato com as 28 empresas que fazem parte do WFB. O evento foi realizado, dia 04, no Hotel Villa Europa, no Vale dos Vinhedos.
Os 12 jornalistas permaneceram na região até o dia 08 de março. A agenda do grupo teve intensa programação que inclui visitação às vinícolas Lídio Carraro, Miolo, Pizzato, Don Laurindo, Casa Valduga, Salton, Dal Pizzol, Boscato, Monte Reale, Panizzon, Perini, Cooperativa Garibaldi e Marson e também à Embrapa Uva e Vinho.
De acordo com a Gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan, o sucesso do projeto pode ser medido pelo crescente interesse das vinícolas brasileiras. Ela acredita que a intenção de alcançar 30 empresas até o final deste ano será atingida em breve, uma vez que ontem mesmo já foi confirmada a inclusão de uma nova empresa no WFB. “O nome da mais nova participante, no entanto, só será divulgado após a oficialização da adesão. Esta é a primeira ação do Wines from Brazil no ano e já contamos com 29 vinícolas”, comemora.
Mas eu posso antecipar o nome da nova vinícola no Wines From Brazil: Dom Cândido.
A apresentação dos 10 vinhos representativos das empresas do projeto foi feita pelo pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Doutor Celito Guerra, que contextualizou os produtos com a palestra “O Brasil Vitivinícola e suas Regiões Produtoras”. Animada com o que viu, a jornalista Nicole Barrete Ryan, do Canadá, disse que gostou muito dos assemblage. “Tive uma agradável surpresa com o que vi e com o que degustei”, destacou. April Cullom, também dos Estados Unidos, acredita que o futuro do Brasil está diretamente ligado a elaboração de vinhos a base de cortes.
Outra impressão positiva dos vinhos brasileiros quem teve foi o jornalista americano Manos Angelakis. Editor e crítico de vinhos, ele disse que o Chardonnay número 1 do mundo está na Grécia, mas o segundo está no Brasil.
O Diretor Executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, que falou sobre a “Caracterização da Vitivinicultura Gaúcha e Brasileira”, apresentou dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Cadastro Vitícola que mostram a existência de 1.162 vinícolas distribuídas em 22 estados brasileiros, sendo 702 somente no Rio Grande do Sul, o que comprova a representatividade do Estado no setor. “Este número cresceu 60% em seis anos, subindo de 439 em 2001 para 702 empresas em 2007”, relatou.
A quantidade de uvas viníferas industrializadas no Estado no mesmo período também teve expressivo aumento. Os 50,01 milhões de quilos industrializados em 2001 passaram para 72,15 milhões de quilos em 2007, um acréscimo de 45%, o que mostra que o país vem apostando na elaboração de vinhos finos e espumantes. A qualidade vem sendo reconhecida no mundo inteiro. Prova disso são as 1.600 medalhas conquistadas em concursos internacionais de vinhos desde 1995. Paviani também destacou que apesar de ainda ser considerado baixo, principalmente em relação a países da Europa, além dos vizinhos Argentina e Chile, o consumo per capita de vinhos e derivados no Brasil aumentou 45% de 1993 a 2005, quando chegou a 2 litros.
Com a meta de aumentar o volume médio de exportações do Wines from Brazil de US$ 2,3 milhões em 2007 para US$ 3 milhões em 2008 e US$ 5 milhões em 2009, o projeto também atua para ampliar o número de países de destino dos vinhos do Brasil passando de 20 para 30 nos próximos dois anos. Segundo Andreia Gentilini Milan, a Alemanha, a Inglaterra e os Estados Unidos estão entre os mercados alvo. “Hoje, 14 vinícolas do WFB exportam, sendo que o projeto busca atingir 20 até dezembro de 2009”, salientou.
Boscato Indústria Vinícola, Casa Valduga, Cave Marson, Champagne Georges Aubert, Cooperativa Vinícola Aurora, Cooperativa Vinícola Aliança, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Fante Indústria de Bebidas, Irmãos Molon, Lovara Vinhos Finos, Miolo Wine Group, Panizzon, Pizzato Vinhas & Vinhos, Sociedade de Bebidas Mioranza, Sulvin Indústria e Comércio de Vinhos, União de Vinhos do Rio Grande, Velha Cantina, Vinhos Don Laurindo, Vinhos Salton, Vinícola Boutique Lídio Carraro, Vinícola Cordelier, Vinícola Cordilheira de D’Santanna, Vinícola Courmayer, Vinícola Dal Pizzol, Vinícola Panceri, Vinícola Perini, Vinhos Monte Reale, Vinícola Mena-Kaho e, agora, Dom Candido