É claro que eles não diriam, de cara, que o vinho brasileiro é ruim, pois foram convidados pela Apex-Brasil e o Ibravin para vir ao Brasil e conhecer os vinhos gaúchos. Mas deu para sentir, como já escrevi em mensagem anterior, que, em Bento Gonçalves, durante o seminário e degustação de nossos vinhos, que os 12 jornalistas estrangeiros, especializados em vinhos, que vieram ao estado, se surpreenderam pela qualidade dos produtos gaúchos. Ficaram impressionados com as técnicas usadas nos vinhedos e nas cantinas, dando a entender que o produto brasileiro poderá vir a ocupar um bom espaço no mercado mundial.
Aliás, esta é a intenção da Apex-Brasil e do Ibravin com a promoção destes eventos e de outras ações para aumentar as exportações de vinho. Os vinhos brasileiros são cada vez mais reconhecidos por sua qualidade no cenário internacional, recebendo consecutivas premiações, e as exportações cresceram mais de cinco vezes nos últimos cinco anos, passando de US$ 772 mil em 2003 para US$ 4 milhões em 2007, sendo que as empresas participantes do projeto Wines From Brasil, desenvolvido em parceria pela Apex-Brasil e o Instituto Brasileiro do Vinho foram responsáveis por 57% deste valor.
O programa Wines From Brasil começou, em 2002, com apenas dois participantes e hoje já conta com 29 empresas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e da Bahia. Entre as vinícolas gaúchas que participam do projeto, estão Salton, Miolo, Cordelier, Casa Valduga e Boscato, entre outras.
Na Boscato, em Nova Pádua, os visitantes conheceram o método pioneiro de mapeamento climático e do solo, e também a forma tecnológica de irrigação - por gotejamento. O enólogo Clóvis Boscato e a engenheira agrônoma Roberta Boscato explicaram como se produz os vinhos na vinícola fundada em 1983.
sábado, 15 de março de 2008
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