terça-feira, 20 de novembro de 2007

Degustação Miolo

A Miolo Wine Group fará no dia 22/11, das 15h às 21h, degustação de vinhos e espumantes na inauguração delicatessen Empório Sul, na Múcio Teixeira, 119, em Porto Alegre. Os clientes poderão apreciar o Miolo Brut, Brut Rose e Terranova Moscatel e os vinhos Fortaleza do Seival Pinot Noir, recém lançado no mercado, e o Seleção Rose.

Grande dama

E já que está entre as melhores produtoras de vinhos do mundo, a Salton, de Bento Gonçalves, acaba de confirmar, com mais um lançamento de categoria. Daniel Salton, o diretor comercial da casa, convida para degustar o vinho Volpi Pinot Noir, elaborado com a uva considerada a Grande Dama das viníferas européias. Aceite o convite do Salton e, tenho certeza, não se arrependerá.

Salton entre as melhores

A Vinícola Salton está entre as melhores elaboradoras de vinho do mundo. A afirmação dos experts que participaram da 4ª edição do Prazeres da Mesa, realizado em São Paulo, no final de outubro, mostra porque o ano de 2007 está sendo de muita comemoração na empresa de Bento Gonçalves. Os produtos da vinícola foram destaques em diversos concursos no Brasil e no exterior. A Medalha de Ouro conquistada pelo Salton Talento 2004 na Anuga Wine Special 2007, maior feira de alimentos e bebidas do mundo, realizada na Alemanha, é apenas o exemplo mais recente.
As conquistas começaram ainda em janeiro, quando o Salton Desejo 2004 foi eleito o melhor vinho Merlot entre 53 amostras do mundo em degustação às cegas, na República Tcheca, e dentre mais de 400 rótulos nacionais e importados, foi o único vinho tinto nacional a ficar entre os TOP 10 da Expovinis 2007. Além disso, recebeu a nota mais alta no Guia 2007 do respeitado sommelier Manoel Beato. Só neste ano, a vinícola contabiliza. 35 medalhas em concursos.

Bons vinhos no verão

O verão clama por bebidas mais refrescantes. Engana-se quem pensa que não é agradável degustar um bom vinho na estação mais quente do ano. Você já provou um vinho branco, rosé ou um espumante bem gelado à beira da piscina ou na praia? Está esperando o quê?
Vinhos brancos, rosés e espumantes vêm ganhando espaço à mesa em bares, restaurantes ou à beira da piscina. O vinho vem sendo adotado pelos brasileiros nos últimos anos. Não restam dúvidas de que os brancos são perfeitamente adequados à nossa condição de vivermos num país tropical com temperaturas altas na maior parte do verão.
A Dal Pizzol Vinhos Finos, localizada no distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves, conta com diversas variedades da bebida que combinam com todas as ocasiões. Os destaques da estação são o Dal Pizzol Espumante Brut Rosé e o Do Lugar Rosé. O primeiro ganhou Medalha de Ouro no V Concurso do Espumante Fino Brasileiro e o segundo foi classificado entre os 30% mais representativos da Safra 2007 durante a XV Avaliação Nacional de Vinhos. A vinícola ainda oferece os vinhos brancos Dal Pizzol Chardonnay e Dal Pizzol Gewurztraminer, além do vinho Do Lugar Trebiano, excelentes opções para enfrentar o calor da estação. Isso sem contar os tradicionais espumantes Brut (Champenoise e Charmat) e Moscatel (Asti) elaborados pela vinícola.
Aos amantes de um bom vinho que não querem perder o prazer de degustá-lo, mesmo sob um calor de 35 graus, vai aí algumas dicas da Dal Pizzol. Vinhos brancos ou rosés, frescos e leves ou espumantes são específicos para o verão, por serem servidos refrescados ou gelados. A temperatura deve estar entre 4 e 6 graus para os espumantes e de 10 a 12 graus para os vinhos brancos e rosés.
Em dias de muito calor, uma opção é aproveitar para beber vinhos leves, com acidez pronunciada, secos e com alto frescor. Os espumantes têm lugar garantido na seleção de vinhos para o verão.

Cordeiro paulista

O prato Cordeiro à Paranapiacaba (cordeiro assado à base de saquê, cambuci e temperos finos) é um dos destaques do 6º Festival Comida de Botequim, em Santo André, na região do ABC paulista. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Ação Regional do município, vai premiar em dezembro as melhores receitas nas categorias prato, petisco, lanche e bar noturno.
Das 66 receitas inscritas inicialmente no festival, passaram para a segunda fase 39. Agora, são 16 bares e lanchonetes que disputam a final. O resultado sai no dia 4 de dezembro. A seleção dos estabelecimentos, em cada uma das etapas, foi realizada por um júri especializado e pelos próprios freqüentadores, que puderam votar nas iguarias preferidas por meio das urnas colocadas nos botequins e pela internet, por meio do site www.santoandre.sp.gov.br/festivalbotequim. A estratégia continua valendo nessa última fase.
O 6º Festival Comida de Botequim tem patrocínio da Porto Seguro e apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) e da ABC Rádio Táxi. Aqui no sul, ainda vamos fazer um Festival de Cordeiro, mas o que nos faltam são patrocinadores.

Não vai dar

Estava a fim de experimentar um cordeiro assado na churrascaria Komka, em Porto Alegre, na sexta-feira, em companhia da Vera Renner e do Auri Rodrigues, mas não vai dar. Terei que estar em Gramado, onde serei homenageado, quinta-feira à noite, na abertura do 19º Festival de Turismo de Gramado, uma realização vitoriosa das empresárias Marta Rossi e Silvia Zorzanello, que acompanho, exatamente, há 19 anos!

Herval Premium

O Cordeiro Herval Premium estará completando oito anos, no próximo dia 8 de dezembro. Em Herval já foi comemorado, com boa festa. E o Informativo do Herval Premium, que sairá agora em dezembro, vai fazer alusão à data. Nas páginas centrais serão publicados pequenos depoimentos de pessoas de diversas áreas, falando sobre a carne de cordeiro Herval Premium. Estarei lá, por gentileza da jornalista Tatiana de la Torre, assessora de imprensa do projeto.

domingo, 18 de novembro de 2007

Erro no preço do jantar

Osmar Maduro manda mensagem informando que se enganou no preço do jantar que terá cordeiro como um dos seus pratos de resistência. É a matéria logo após esta nota.
Segundo Osmar, da Edelman Brasil (11) 3017-5315, o preço é de R$ 480,00 por pessoa e não R$ 4.805,00, como le havia informado.

domingo, 11 de novembro de 2007

Cordeiro com vinhos Baron de Rotschild

Carré de cordeiro assado com tomilho, ameixas ao vinho, nabos confits com pêra será um dos pratos do jantar especial do restaurante Eau (Hotel Grand Hyatt São Paulo, avenida das Nações Unidas, 13.301, Brooklyn, tel. 6838-3207), dia 23 de novembro, acompanhado com vinhos da casa Baron Philippe de Rotschild. . Será uma das primeiras oportunidades para conhecer o novo chef da casa, Laurent Hervé, que trabalhava anteriormente no badalado Maxim´s de Paris.
O evento começará com um coquetel no Upstairs Lounge, também no Grand Hyatt, que contará com a presença do aclamado enólogo e diretor da vinícola, Philippe Dhalluin. No atual posto desde 2003, Dhalluin formou-se em enologia na cidade francesa de Bordeaux.
Alguns dos vinhos Rothschild mais premiados, como o Mouton Rothschild 1990 e Petit Mouton 1997, farão parte do jantar harmonizado. Desde 1933, a “Baron Philippe de Rothschild”, localizada na cidade de Pauillac, na região francesa de Médoc, se esmera na constante ambição de fazer os melhores vinhos do mundo. A atual proprietária da casa, a Baronesa Philippine de Rothschild, garante o toque familiar do importante empreendimento. Preço por pessoa do menu degustação (inclui os vinhos): R$ 4.805,00. Os vinhos serão Château d’Armailhac - 2003, Château Clerc Milon - 1999, Le Petit Mouton - 1997, Château Mouton Rothschild - 1990, Château Coutet - Cuvée Madame - 1995.

A Salton quer liderar

A Vinícola Salton, de Bento Gonçalves, investe pesado para se destacar como a maior e melhor vinícola do país, título que planeja conquistar até 2010, quando completa seu primeiro centenário. No triênio (2008-2010) cerca de R$ 20 milhões serão aplicados no aumento da capacidade de produção da vinícola, que inclui a instalação de uma nova linha de vinificação, aquisição de tanques de autoclave, contratação de pessoal especializado, além do posicionamento de mercado. Com a mudança da sede para o distrito de Tuiuty, em 2004, já foram investidos, aproximadamente, R$ 50 milhões no aumento da capacidade de produção, qualidade genética, tecnologia, obras e recursos humanos. De acordo com o diretor comercial da vinícola, Daniel Salton, o novo investimento irá possibilitar a ampliação da produção das atuais 2,4 milhões de caixas para cerca de 4 milhões de caixas a cada ano.
Líder na comercialização de espumantes no país há quatro anos consecutivos, com 2,3 milhões de litros em 2006, a Salton pretende chegar a 2,8 milhões de litros neste ano e a 4 milhões de litros em 2010. A expectativa é de que a representatividade do produto no faturamento da empresa siga o mesmo crescimento: dos esperados 27% em 2007 para 36% em 2010, ou seja, de R$ 39 milhões para R$ 57 milhões.

O sucesso do Vale dos Vinhedos

Seis vinícolas do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, classificaram seus vinhos entre os mais representativos da Safra 2007, durante a XV Avaliação Nacional de Vinhos realizada no dia 29 de setembro no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS) e no Hotel Glória, no Rio de Janeiro. O evento foi realizado nas duas cidades simultaneamente, através de vídeo-conferência reunindo um público de mil apreciadores da bebida. Entre as 260 amostras inscritas por 61 vinícolas de todo o Brasil, 81 vinhos se destacaram ficando entre os 30% representativos da Safra. Deste seleto grupo, 24% - 19 vinhos - são do Vale dos Vinhedos. Outra importante distinção é a de que dos 16 vinhos selecionados e apresentados ao público, quatro são do Vale dos Vinhedos.
Dos 19 vinhos, 12 são de variedades tintas e sete de cepas brancas. A maioria destes vinhos tintos começarão a chegar ao mercado somente a partir de 2008. Já os brancos poderão ser degustados pelos consumidores a partir deste ano.
Este resultado comprova a qualidade dos produtos elaborados no Vale dos Vinhedos, única região produtora de vinhos do Brasil a conquistar o Selo de Indicação de Procedência (I.P.V.V.) uma garantia da origem que os distingue dos demais.
A análise das amostras foi feita por um grupo de 78 enólogos e o resultado foi apresentado a um público formado por mil apreciadores, entre os quais este blogueiro. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), é o único do gênero no mundo, sendo respeitado por expertos internacionais pela sua credibilidade.
VINHOS CLASSIFICADOS
1. Casa Valduga Vinhos Finos Ltda
Chardonnay – Vinho Base Espumante
Chardonnay / Pinot Noir – Vinho Base Espumante
Malbec – Tinto Fino Seco
Merlot – Tinto Fino Seco *
2. Pizzato Vinhas & Vinhos Ltda
Merlot – Rosé *
3. Vinhos Don Laurindo Ltda.
Ancelotta - Tinto Fino Seco *
Cabernet Sauvignon - Tinto Fino Seco
Malbec - Tinto Fino Seco
Merlot - Tinto Fino Seco
Tannat - Tinto Fino Seco
4. Vinícola Dom Cândido Ltda
Marselan – Tinto Fino Seco
5. Vinícola Miolo Ltda
Chardonnay/Pinot Noir – Vinho Base Espumante *
Chardonnay/Pinot Noir – Vinho Base Espumante
Cabernet Sauvignon – Tinto Fino Seco
Chardonnay – Branco Fino Seco Não Aromático
Chardonnay - Branco Fino Seco Não Aromático
Merlot – Tinto Fino Seco
Merlot - Tinto Fino Seco
6. Moët Hennessy do Brasil - Vinhos e Destilados Ltda
Riesling Itálico/Pinot Noir/Chardonnay – Vinho Base Espumante
* Amostras selecionadas entre as 16 degustadas durante a XV Avaliação Nacional de Vinhos.

Especialidade: o cordeiro

Com uma proposta diferenciada e inovadora de gastronomia, o Ristorante Don Ziero, bem na entrada do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, oferece uma culinária contemporânea sem perder a identidade de suas raízes. As opções incluem cremes, saladas, risotos especiais, massas, filés, aves, peixes, caças, deliciosas sobremesas e um destaque para a especialidade: o cordeiro. Instalado na Vinícola Cordelier, oferece os bons vinhos Granja União.
De acordo com o gerente, Leandro Giordani, a qualidade, tanto da alimentação como do atendimento, é outra marca do Ristorante Don Ziero. “Um restaurante de qualidade não é composto somente por estrutura física, localização, boa comida e bom serviço. Ele é fruto de uma visão e precisa estar focado nos objetivos a que se propõe”, salienta o empresário.

Fenavinho 2009

A Fenavinho 2009 – Festa e Feira dos Vinhos do Brasil já tem data marcada. O evento ocorrerá em Bento Gonçalves, de 30 de janeiro a 24 de fevereiro de 2009. Mesmo com mais de um ano de antecedência, as ações para promoção e divulgação do evento já iniciaram.

Feira do Espumante em dezembro

A Phoenix Produções e Marketing começou a divulgação da Feira do Espumante e Vinhos Brancos, que realizará entre os dias 12 e 16 de dezembro, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. No ano de 2006 foram comercializadas mais de 8 mil garrafas de vinhos, espumantes e sucos de uva.

Espumante da Miolo

Já a jornalista Luciana Móglia garante que o Miolo Wine Group encerrará 2007 na disputa do terceiro lugar entre as maiores produtoras de espumantes do Brasil. A previsão é de que as vendas cresçam 30% em comparação ao ano passado, chegando a 1,7 milhão de garrafas.
O bom desempenho dos espumantes, fatia responsável por 30% do faturamento do Miolo Wine Group, reflete o investimento realizado em novas variedades para ampliação do mix de produtos. O Terranova Brut e Terranova Demi-Sec chegaram para completar a linha da Miolo, totalizando seis opções: Miolo Brut, Brut Rosé e Millésime, Terranova Moscatel, Terranova Brut e Terrova Demi-Séc.
Os lançamentos Terranova Brut e Demi-Sec foram inspirados no sucesso do Terranova Moscatel, produzido na Fazenda Ouro Verde, no Vale do São Francisco (BA). O produto conquistou o público jovem e o feminino. “Os dois lançamentos completam a família de uma linha mais suave e com preço mais acessível, fortalecendo a Miolo na disputa pelo mercado da faixa de R$ 19,00 a R$ 25,00”, afirma o diretor comercial da empresa, Márcio Bonilha. Os produtos serão encontrados em redes de supermercado, lojas especializadas, restaurantes e casas noturnas.
Adriano Miolo, diretor-técnico da empresa, observa que as características da Fazenda Ouro Verde, aliadas aos investimentos feitos em tecnologia e pesquisa de variedades que mais se adaptem à região, garantem a produção de espumantes de qualidade com preços competitivos. “Boa parte do investimento de R$ 20 milhões feito nos últimos anos na Fazenda Ouro Verde foi destinado a pesquisas, expansão da área de vinhedos e aumento da capacidade produtiva da vinícola, que passou de 1,5 milhão para 3 milhões de garrafas/ano a partir de 2008”, comenta.

Os rosés da Aurora

A jornalista Mariana Tochetto, da Fatto Comunicação, manda dizer que descobriu o Blog do Ucha e aproveita para mandar uma informação da Aurora. Já dei esta notícia, mas a repito: A Aurora está lançando dois produtos para suprir a crescente demanda por rosés. Muito consumido no verão e em datas especiais, como as festas de final de ano, pelo seu charme especial, que combina borbulhas e cor-de-rosa, o espumante rosé tem duas novas versões assinadas pelos enólogos da maior cooperativa vinícola do país: o Conde de Foucauld Brut Rosé e Aurora Moscatel Rosé.
De tonalidade rosada intensa, viva e aromas frescos e frutados, o Conde de Foucauld Brut Rose é mais suave e refrescante apropriada para o verão. “Mostra uma acidez interessante, harmonizando com seu paladar suave, proporcionando uma sensação de frescor”, descreve o enólogo-chefe da vinícola, Antônio Czalnobay. “Na boca é muito agradável, equilibrado, de média persistência”, completa. Elaborado com uvas Merlot, Pinotage e Cabernet Franc, o rosé é viníficado pelo método Charmat, com rápido contato do mosto com as cascas.
Já o Aurora Moscatel Rosé “apresenta-se límpido, cristalino, com uma belíssima coloração rosa-clara. Seu aroma é predominantemente floral, adocicado, com toques interessantes de frutas como morango. Na boca é suave, equilibrado e refrescante. O perlage é fino e persistente.” O enólogo ainda recomenda: “deve ser servido gelado: entre 5°C e 7°C”.

Degustação de vinho argentino

A Giuliano Vinhos (rua Dinarte Ribeiro, 36/1) está completando 8 anos. Vai comemorar com uma degustação de vinhos da bodega argentina Ruca Malen, dia 13, às 18h, com ingresso a R$ 45,00. O enólogo Lisandro Vieira Neis vai apresentar seis vinhos das safras 2004 e 2006.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Festival do Cordeiro e Vinho Barbacoa

Para os apreciadores de carnes nobres e de bons vinhos que forem a São Paulo, uma ótima opção é o Festival do Cordeiro, que segue até o dia 30 de novembro, em Campinas, na rede de churrascarias Barbacoa. O festival reúne quatro opções de pratos à base de cordeiro, sempre acompanhadas de geléia de menta e molho de hortelã. Para completar, os clientes têm três novas opções de vinhos, próprios para harmonizar com os pratos.
Esta é a 4ª edição do Festival do Cordeiro em Campinas, teve início no dia 26 de outubro e continuará até o fim do mês de novembro. Durante esse período, as casas da rede Barbacoa espalhadas pelo Brasil oferecem aos clientes além das opções já existentes no cardápio e do buffet de saladas, pratos à base de cordeiro.
O Festival do Cordeiro faz sucesso entre os clientes. São receitas testadas de picanha baby, costeleta, hambúrguer de picanha e T-Bone de cordeiro, servidas com guarnições variadas, mas sempre com o acompanhamento de geléia de menta e molho de hortelã.
Complementando as pedidas, a casa recebe três vinhos especialmente para servir com os pratos. São eles: o chileno Puerto Viejo, um vinho 100 % Carmenere, de tanino mais forte e aroma mais denso que complementa o aroma do cordeiro; Bordeaux Tinto Chateau Lesparre AOC-Graves Vayres, com graduação alcoólica mais baixa, e bastante aromático, mais equilibrado; e Villalobos Blend Cabernet Sauvignon – Malbec 2004, que leva a mistura de duas uvas - cabernet e malbec - que o deixam mais encorpado. “Os vinhos que sugerimos para o Festival têm sabor mais denso, são mais encorpados, ideais para acompanhar pratos de sabor forte como o cordeiro”, explica Raimundo Cosmo, sommelier da casa.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Rosé da montanha

Jornalistas Letícia Souza e Edith Auler mandam avisar que a Vinícola Don Giovanni, de Pinto Bandeira, lançou o vinho rosé Don Giovanni Safra 2007, elaborado a partir de uvas pinot noir e merlot colhidas em vinhedos próprios nas montanhas do interior de Bento Gonçalves. Tem graduação alcoólica de 12,4 graus GI e é ótimo para acompanhar ostras, camarão e peixes.

Um bom Merlot

Durante a Avaliação Nacional de Vinhos promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), em setembro, a Casa Valduga foi um dos destaques com o seu Merlot safra 2007. Eu estava lá e gostei do Merlot da Valduga. Na 15ª edição da avaliação das safras produzidas em território nacional, participaram 260 amostras de 61 vinícolas de todo o País. Os vinhos foram analisados por 81 enólogos, que chegaram aos 30% mais representativos da safra 2007. Deste total, apenas 16 foram apreciados pelo público e o Merlot da Casa Valduga esteve entre os eleitos, alcançando 88 pontos, uma das maiores notas do evento.

Dal Pizzol em São Paulo

Os vinhos Dal Pizzol estão presentes em quatro dos melhores restaurantes de São Paulo, segundo seleção de um time de jornalistas convidado pela Veja São Paulo. Participaram da votação Arnaldo Lorençato, Bráulio Pasmanik, J. A. Dias Lopes, João Carlos Camargo, Jorge Carrara, Ricardo Castanho, Rita Lobo, Rodrigo Paranhos Velloso, Suzana Barelli e Washington Olivetto. O resultado foi publicado na Veja São Paulo de 26 de setembro de 2007. Entre os melhores restaurantes estão Brasil a Gosto, Fogo de Chão, Ráscal e Fasano.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Um Perini especial

A Perini lançou o Perini 4, um vinho premium que utiliza quatro variedades de uvas resultando em um vinho equilibrado ao paladar e complexo em notas aromáticas. Sua edição é limitada, sendo comercializadas apenas 1000 caixas contendo 4 garrafas cada.
O Perini 4 é elaborado a partir de uvas cultivadas nos vinhedos próprios da vinícola e, seguindo o conceito europeu de mesclar variedades entre si, a Perini utilizou as uvas Anccellota, Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot a fim de preparar um produto diversificado e inovador.
O resultado dessa mistura dá origem a um vinho com coloração intensa, reflexos violáceos e aroma de frutas em compotas como figo, goiaba, marmelo que, ao paladar, apresenta uma surpreendente maciez, tendo retrogosto prolongado e persistente.
Na enogastronomia, o Perini 4 é o vinho ideal para acompanhar carnes fortes ou gordurosas, além de pratos a base de queijos fortes ou picantes.
O número 4 utilizado pela Perini significa determinação, estabilidade, comprometimento, lealdade, sedução e simboliza as 4 uvas, as 4 estações, as 4 fases da lua, os 4 elementos, os 4 pontos cardeais e os 4 símbolos da matemática.

Viu Manent

A jornalista Daniela Sanchotene avisou sobre a vinda do diretor presidente de uma das maiores e mais bem conceituadas vinícolas chilenas ao Brasil. Don Jose Miguel da Viu Manent está em Porto Alegre. No dia 6 de novembro, na Sommelier Vinhos, degustou e comentou seus vinhos.

Pinot Noir da Salton

Agradável, prolongado e harmônico, assim é o sabor do Volpi Pinot Noir, varietal da safra 2006 que a Salton colocou no mercado esta semana, ampliando as opções top da vinícola neste verão. O mais novo integrante da linha Volpi – que conta hoje com outros cinco rótulos, onde estão reproduzidas as telas de Alfredo Volpi, numa homenagem ao pintor brasileiro – destaca uma coloração rubi claro com aromas de frutos negros, como framboesa, amora, mirtilo e cereja, tostados, baunilha, fumaça e especiarias.
Elaborado com uvas colhidas dos vinhedos na Região da Campanha (Bagé), formados por videiras originárias da França, o Volpi Pinot Noir chega com produção limitada de 5,1 mil garrafas. Neste primeiro momento, a comercialização ficará restrita ao varejo da empresa e, posteriormente, poderá ser encontrado em casas especializadas. Considerado um grande desafio, pela delicadeza da uva, o vinho Pinot Noir da Salton promete surpreender o consumidor, afirma o diretor técnico e enólogo da vinícola, Lucindo Copat. “Pode ser comparado aos melhores vinhos da Borgonha.”

Festa do Espumante

O enólogo argentino Adolfo Lona, há 25 anos radicado no Brasil, onde ajudou a produzir grandes vinhos e agora dedicado a elaborar seus próprios vinhos, especialmente espumantes, vai realizar, dia 10 de outubro, sábado, o Encontro do Espumante, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Há distribuição de espumante à vontade, jantar, homenagens aos Amigos do Vinho e baile. Nas edições anteriores, os Encontros do Espumante reunião mais de mil pessoas.

Carne e lã ovina

A Feevale, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, está incentivando a criação de ovinos por pequenos proprietários rurais. Além de criar cursos de extensão sobre a atividade criatória e o uso da carne ovina, também incentiva a produção de roupas com lã ovina.
Em outubro, o Centro de Design, em parceria com a Associação de Tecelãs, fez o lançamento de duas coleções de vestuário e acessórios em lã ovina: Cittá e Sotille.
A linha urbana Cittá é inspirada num ambiente metropolitano. As peças são caracterizadas por cores quentes e uma modelagem despojada, voltada para o público jovem e cheio de atitude. A linha se apropria de texturas e aplicações de aviamentos diferenciados.
Já a Sotille, em português, sutil, é uma coleção refinada, feita com sofisticação e delicadeza, inspirada na Itália, o "berço das artes", um dos países que mais influencia a cultura e a arte no mundo ocidental. Nas peças foram utilizadas cores clássicas e o requinte italiano. As artesãs estão vinculadas à cinco propriedades rurais do estado, situadas nos municípios de Araricá, Dom Pedrito, Palmares do Sul e Taquara.

Cabernet Sauvignon da Cordelier

A Vinícola Cordelier colocou no mercado 27.000 garrafas do vinho Granja União Cabernet Sauvignon – Safra 2006. Com graduação alcoólica de 11,5%, foi totalmente elaborado a partir de uvas viníferas da variedade Cabernet Sauvignon cultivadas no Vale dos Vinhedos. O valor do produto no mercado é de R$ 10,00.
O Granja União Cabernet Sauvignon está disponível em supermercados, lojas especializadas, delicatessens, loja de vinhos da vinícola e pelo site www.cordelier.com.br. O lançamento revitaliza a identidade da marca com o design dos novos rótulos. Desta forma, os vinhos Granja União, ao completarem 76 anos, solidificam sua posição como clássicos contemporâneos.

Medalhas em Londres

Os vinhos e espumantes brasileiros continuam conquistando medalhas em Concursos Internacionais de Vinhos. Desta vez foi em Londres, na Inglaterra, no The International Wine Spirit Competition 2007, promovido de março a setembro. O concurso, realizado desde 1969, conferiu quatro Medalhas para produtos brasileiros, sendo uma de Prata e três de Bronze. O evento, considerado um dos concursos mais importantes do mundo, tem o objetivo principal de promover a qualidade e a excelência dos melhores vinhos e licores do mundo.
Medalha de Prata e Melhor da Categoria: Aurora Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Aurora; Medalha de Bronze: Pietro Felice Espumante Champenoise Brut 2005 - Irmãos Molon; Salton Volpi Chardonnay - Vinícola Salton; Peterlongo Espumante Moscatel - Bebidas da Serra.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Essa foi boa, deputado

O vinho brasileiro – leia-se vinho gaúcho – vive um momento decisivo de sua história. Depois da reversão dos parreirais para viníferas e da adoção de novas técnicas de manejo nos vinhedos e novas tecnologias na vinificação, houve aumento de qualidade, de produtividade e de produção, o que acabou gerando, também, excesso de produção, geração de estoques, por falta de um maior consumo, também prejudicado pela concorrência de vinhos estrangeiros, muitas vezes de forma desleal, através de contrabando em portos sem fiscalização ou ponto de fronteira de fácil travessia. Nunca, como agora, o nosso vinho precisou de apoio governamental e dos organismos públicos.
Por isso, andou bem a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul ao criar a Frente Parlamentar da Vitivinicultura e da Fruticultura, sob o comando do deputado Alberto Oliveira, oriundo de uma região vinífera, Flores da Cunha. Ambos os segmentos – vinicultura e fruticultura – estão em desenvolvimento no estado e precisam de apoio para vencer muitos obstáculos.
A Frente começou bem, ao conseguir a sanção do projeto de lei 508/06, construído no governo Germano Rigotto, também ele um bom parceiro do vinho, pois oriundo de Caxias do Sul. O documento foi aprovado por unanimidade no Palácio Farroupilha e transformado na Lei 12.743/07, sancionada pela governadora Yeda Crusius, e modifica a sistemática de repasses de recursos p-ara o Ibravin, o instituto que cuida do nosso vinho e, principalmente, precisa de recursos para aumentar os controles e a divulgação do produto. Com isso, 25% da taxa de fiscalização, controle e promoção, recolhida pelo setor vitivinícola do estado, serão destinados diretamente ao Ibravin.
Muito boa essa, deputado Alberto Oliveira. Conheço-o desde os tempo em que subia ao palco dos festivais de música Vindima da Canção, em Flores da Cunha, e enfrentava o público apenas com sua voz e seu violão, mostrando talento e garra. Valeu!

Caviar do Uruguai com champagen e chablis

Foge um pouco ao tema deste blog, que trata, preferencialmente, de cordeiro e vinho, mas como ele cai muito bem com um espumante ou um chablis, abro espaço para a novidade que é o caviar produzido no Uruguai, bem pertinho de nós, nas águas do rio Negro, que nasce aqui no Rio Grande, no município de Hulha Negra, perto de Bagé. A supernovidade, importada com exclusividade pelo Fasano ao Brasil, acaba de chegar à loja de vinhos do grupo e promete surpreender os paladares mais refinados.
Já está à venda na Enoteca Fasano o caviar uruguaio Black River Sturgeons, da primeira e única fazenda de piscicultura de ossetra malossol de caviar legítimo e carne de esturjão do Hemisfério Sul. O caviar ossetra apresenta ovos com grande variedade de tamanho, sabor e cor. Seu grão é longo, com uma gama de cores que se estende do preto ao marrom claro. Apresenta um delicado sabor de noz, que satisfaz o paladar dos mais exigentes conhecedores, numa harmonização perfeita com champagne e os melhores chablis.
O caviar Black River Sturgeons é importado ao Brasil com exclusividade pelo grupo Fasano e pode ser encontrado na Enoteca Fasano, em São Paulo e no Rio de Janeiro, em potes de três tamanhos: 25g (R$225) 50g (R$450) e 100g (R$900). O produto pode ser adquirido nas lojas ou através do televendas: 11. 3074 3959.
Até então, a gente só falava em caviar beluga, elaborado com as ovas do esturjão das águas geladas do mar Cáspio.

O Tannat da Cordilheira de Sant´Ana

O pessoal gostou tanto da nota que escrevi sobre o Tannat 2004 que bebi com o Claudino Loro, o Gladistão Omizzolo e a Rosana Wagner na Vinícola Cordilheira de Sant´Ana, ao pé do Cerro de Palomas, terra do Juremir Machado, que resolvi publicar mais algumas informações sobre o vinho, principalmente para o colega Aldo Renato Soares, o Lagarto, lá de Brasília. Proprietários e enólogos da Cordilheira de Sant’Ana, Gladistão e Rosana apresentam a primeira safra de seu Tannat de 2004. Depois de descansar por um período de 18 meses nas caves, em barris novos de carvalho, finalmente o Tannat foi domado e está pronto para ir ao mercado e encantar os clientes como fazem os outros vinhos produzidos por essa nova vinícola, escreveu Denise Cavalcante, assessora de imprensa da casa.
O Tannat 2004 alcançou um alto grau alcoólico e foi cortado com Cabernet Sauvignon e Merlot para amaciar os potentes taninos característicos desta casta. A vinícola fica na região de Palomas, Sant’Ana do Livramento, a uma altitude de 200 m, no paralelo 31º, na Campanha Gaúcha, Rio Grande do Sul. Foi nessa região que a uva Tannat melhor se adaptou no Brasil, próximo a fronteira com o Uruguai, onde a casta Tannat se tornou ícone.
Seus enólogos realizaram uma vinificação tradicional, com temperatura de fermentação controlada entre 26 a 28ºC por 8 dias. O vinho foi envelhecido 85% em barris de carvalho durante 18 meses e cortado com 10% de Cabernet Sauvignon e 5% de Merlot. O resultado é um vinho com 13,8 ºGL, natural, sem nenhuma chaptalização, muito concentrado, com uma cor rubi-violácea intensa, sabor frutado de cassis e ameixas, deliciosamente equilibrado e agradável na boca. Desse lote foram produzidas 6.600 garrafas.
“O Tannat é um vinho rico em compostos fenólicos, realmente estruturado. O corte com Cabernet e Merlot e o longo repouso em barricas de carvalho tornou-o harmônico ao paladar, assegurando-lhe a maciez necessária para o consumo, bem como um toque arredondado e textura suave”, explica Rosana.
A harmonização ideal com esse vinho são as carnes vermelhas como gado e cordeiro, carne de porco e caças variadas, pratos com molhos fortes e picantes, além de queijos como Gouda, Ementhal e Parmesão. A sugestão de temperatura de serviço fica entre 18 e 20ºC.

A vinícola

A vinícola Cordilheira de Sant’Ana apresentou a primeira safra de seus vinhos no final de 2005 e desde então têm recebido excelentes críticas. Seu projeto é o resultado maduro da experiência de dois profissionais com profunda experiência em enologia para realizar essa ousada empreitada: criar uma vinícola do zero.
O empreendimento é fruto exclusivo de investimentos pessoais de casal, que entende que o retorno financeiro será a muito longo prazo. Para eles, a Cordilheira de Sant’Ana é a realização de um profundo desejo de reunir todas os melhores aspectos que o Brasil pode oferecer para a produção de um vinhos de alta qualidade. Gladistão e Rosana entendem que a tarefa de elaborar bons vinhos não se resume simplesmente a um negócio, mas reflete uma filosofia de vida. Tiveram a paciência de aguardar seis anos para lançarem os seus primeiros produtos, resultado de uma produção muito limitada. O trabalho no vinhedo começou em 1999.
Todas as fases de produção dos vinhos Cordilheira de Sant’Ana, da produção das uvas até o engarrafamento dos vinhos, acontece dentro da propriedade, sob os atentos olhos de seus enólogos/proprietários que exercem com prazer a liberdade de decidir o momento exato para colher as uvas, engarrafar o vinho ou qualquer outra parte do processo. Por este motivo a empresa é considerada uma Adega Regional de Vinhos Finos.
A região escolhida para o empreendimento foi Palomas, em Sant’Ana do Livramento, região da Campanha Gaúcha, localizada no sudoeste do Rio Grande do Sul, a 31º de latitude sul, a uma altitude média de 200 metros. A escolha do terroir Palomas é fruto do conhecimento adquirido através de muita pesquisa e da experiência dos enólogos na região. Gladistão e Rosana instalaram seus vinhedos e adega em Palomas por estarem convictos de que esta é a melhor região brasileira para o cultivo de uvas viníferas.
Em qualquer decisão tomada no vinhedo, privilegia-se a qualidade em detrimento da quantidade. A produtividade dos vinhedos é idealmente baixa: em média 5 toneladas por hectare. As uvas são acompanhadas, analisadas e avaliadas durante seu amadurecimento no vinhedo e colhidas somente após demonstrarem que alcançaram o máximo do seu potencial em termos de complexo aromático e parâmetros físico-químicos, tais como açúcares, polifenóis e acidez.
Os vinhos se revelaram estruturados e potentes, aromáticos, com excelente acidez, taninos equilibrados e boa graduação alcoólica natural. A Cordilheira de Sant’Ana colocou seus primeiros vinhos no mercado em 2006, após um tempo de maturação em carvalho ou inox, dependendo da casta, e um período de descanso na garrafa nas caves da adega.
Nesse primeiro lote lançaram apenas dois brancos e dois tintos: Cabernet Sauvignon 2003; Merlot 2004; Gewurztraminer 2004 e Chardonnay 2004. O Chardonnay é fermentado em carvalho, parte do Merlot, 20%, passa seis meses em carvalho; 20% do Cabernet Sauvignon envelheceu 12 meses no carvalho. Tintos e brancos descansaram na cave antes do seu lançamento.
Com esse trabalho, o casal deseja “a obtenção de vinhos íntegros, vinhos que foram planejados para, dentro de sua aptidão natural, nos brindarem com o máximo do seu potencial”, como define a enóloga Rosana Wagner. “Meu desejo é levar ao nosso consumidor momentos de plenitude, satisfação e prazer”, afirma.
Representante em São Paulo – (11) 7140-2482 com Marina Lins. Em Livramento, Caixa postal 34 – Fone: (55) 99732620 – Fax: (55) 32423749 - CEP 97.573-000 – SANT’ANA DO LIVRAMENTO – Rio Grande do Sul – Brasil - www.cordilheiradesantana.com.br, rosana@cordilheiradesantana.com.br

Salton ganhou prêmio em turismo

A Salton está em festa. A vinícola foi uma das vencedoras do Top de Turismo 2007, promovido pela Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), que premiou, pelo segundo ano, destinos, roteiros e cases do setor. Dos 164 cases inscritos, 32 receberam a distinção, que levou em conta critérios como apresentação de inovações tecnológicas e estratégias para desafios e soluções, retorno sobre investimentos, geração de negócios e indicadores econômicos. O objetivo é incentivar as diversas categorias profissionais, interessadas direta ou indiretamente no exercício dessa atividade.
A Salton apresentou à ADBV o case Diversificando, Criando Atrações e Entretenimento na Serra Gaúcha, escrito pela jornalista Simoni Schiavo, da Enter Consultoria em Comunicação, que conta a trajetória da vinícola de Bento Gonçalves desde a transferência de sua sede para o distrito de Tuiuty, em 2004. Vencedora na subcategoria serra/montanha, a distinção resulta de um investimento inicial de R$ 35 milhões para construir uma estrutura capaz de produzir vinhos e espumantes e também receber turistas.
Na “vila” construída em estilo italiano, o turista pode acompanhar todo o processo produtivo por passarelas aéreas, a uma altura de seis metros do chão. Os resultados do projeto começaram a aparecer há dois anos: em 2004, a vinícola recebeu 4.918 turistas. Em 2005, foram 12.748 visitantes e, no ano passado, o número subiu para 24.179. O que representa um incremento de quase 500% em apenas dois anos. Para este ano, a expectativa é receber 60 mil turistas até dezembro.
“A conquista deste prêmio nos estimula ainda mais na construção de um sonho alimentado por todas as gerações da família Salton, de transformar a região e a própria empresa em um ponto turístico imperdível e diferenciado na região serrana, criando alternativas de lazer e de renda para toda a comunidade”, afirma o diretor comercial da empresa, Daniel Salton.
O prêmio foi dividido em duas categorias: destinos e roteiros, com 12 subcategorias, como aventura, cultura, serrra/montanha, ecoturismo, esporte e evento e negócios, por exemplo; e cases empresariais, com 11 subcategorias, como centro de eventos, hotéis, locadoras, parques e operadoras e agências. Os trabalhos foram julgados por um júri formado por Paulo Gaudenzi, consultor e ex-secretário de Turismo da Bahia; Luiz Carlos Barbosa, diretor-técnico do Sebrae; Mário Beni, professor da Eca-Usp; Sebastião Misiara, presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo; e Caco de Paulo, editor da revista Viagem e Turismo, da Editora Abril.

Como exportar para os Estados Unidos

Seminário “Os desafios da exportação de vinhos para o mercado americano”, promovido pelo Projeto Setorial Integrado Wines from Brazil (WFB) na tarde do dia 30 de outubro, em Bento Gonçalves, confirmou que os Estados Unidos é um dos principais mercados para os vinhos brasileiros. Esta condição foi assegurada pelo importador americano de vinhos brasileiros, Gelson Cardoso, que falou sobre o assunto com autoridade. O evento, que lotou as dependências do Auditório do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG), reuniu mais de 120 representantes de vinícolas da Serra Gaúcha.
O presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Denis Debiasi, ao dar as boas-vindas aos participantes, falou da importância do evento para o fortalecimento do mercado nacional no exterior. A gerente de promoção comercial do Wines from Brazil, Andreia Gentilini Milan, deu início aos trabalhos apresentando um vídeo institucional do projeto que chama a atenção para a diversidade de regiões produtoras e, conseqüentemente, de vinhos elaborados no Brasil. O material, que vem sendo apresentado nos eventos realizados no exterior, foi produzido em cinco idiomas especialmente para atrair a atenção de importadores, distribuidores, formadores de opinião e consumidores do mundo inteiro.
Ao relatar as experiências e a evolução do WFB, Andreia Milan destacou os benefícios oferecidos às vinícolas participantes do projeto como a troca de experiências, o fortalecimento da marca “Vinhos do Brasil”, o apoio financeiro para a participação nas atividades, o apoio institucional e financeiro para ações de promoção e a garantia de tarifas diferenciadas. Ela explicou que para realizar um circuito de degustação nos USA é necessário um investimento médio de US$ 50 a US$ 60 mil. “O custo de cada vinícola participante em uma ação dessas é de apenas US$ 2,5 mil, o que corresponde ao envio da amostra e despesas de viagem. O restante é subsidiado pelo projeto. Este investimento, muitas vezes, é mais barato do que ações desenvolvidas pela empresa no Brasil”, salientou.
A gerente do projeto adiantou que a meta de exportações do Wines from Brazil até o final de 2009 é de chegar a US$ 5 mi, o que corresponde quase 10% da produção atual de vinhos finos do Brasil. Entre os mercados que atualmente mais importam vinhos ela destacou a Alemanha, o Reino Unido e os Estados Unidos.

O melhor caminho

Gaúcho de Porto Alegre e há 17 anos morando nos Estados Unidos, Gelson Cardoso, que teve importante papel na introdução dos vinhos finos brasileiros neste mercado, alertou os empresários para a necessidade de atuarem com um importador. “O mercado americano é muito aceptível a coisas novas, mas também é muito exigente e tem diferentes legislações em cada estado. Jamais enviem amostras se não for para importadores. É triste ver empresários irem lá, gastar muito e voltar sem pedidos”. Ao falar sobre os desafios do mercado americano para o vinho brasileiro, Cardoso aconselhou as vinícolas a tratarem com importadores que atuam nos estados de New York, New Jersey e Califórnia em razão da logística criada no país. Seguindo este caminho o custo da operação representa um terço do valor se comparado ao que é cobrado na Flórida. Além disso, a agilidade na entrega dos vinhos é muito mais eficaz.
Há 10 anos no mercado americano, os vinhos brasileiros tiveram seu primeiro carregamento em 2002, ano em que surgiu o Wines from Brazil. Gelson Cardoso relatou que o início foi muito difícil. Segundo ele, as churrascarias brasileiras – hoje mais de 200 - instaladas nos Estados Unidos foram fundamentais para a introdução do vinho brasileiro naquele país. “A era dos Vinhos do Novo Mundo – diga-se Chile e Argentina – também nos ajudou, permitindo que pegássemos carona tirando proveito da situação”, comemorou.
70% dos vinhos consumidos no mercado americano são produzidos na Califórnia. O restante é importado, sendo que os vinhos que mais vendem são os que ficam numa faixa de US$ 10 a US$ 20. Dentro dos USA é possível encontrar vinhos de US$ 3,99 até US$ 400. São 38 mil rótulos. Hoje, 250 milhões de americanos têm poder de compra, um mercado que ainda precisa ser explorado.

O Brasil nos USA

O Seminário, que teve o objetivo de oportunizar aos participantes ampliar seus conhecimentos sobre este potencial mercado para os vinhos do Brasil, é mais uma ação do plano de ações do WFB que tem o propósito de aumentar o volume da exportação de vinhos brasileiros, além de atrair novas vinícolas para o grupo. Atualmente, nove vinícolas do Wines from Brazil exportam para os USA, sendo elas: Cooperativa Vinícola Aurora, Miolo Wine Group, Vinícola Boutique Lídio Carraro, Sociedade de Bebidas Mioranza, Vinhos Marson, Champagne Georges Aubert, Vinhos Salton, Sulvin Indústria e Comércio de Vinhos e Pizzato Vinhas & Vinhos.
Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e relatórios internos do Grupo WFB, as exportações para o mercado americano entre as vinícolas participantes do projeto representaram 21% do total no ano passado. Os resultados, em 2007, são melhores ainda. Até o final de setembro, o grupo exportou 30,92% do volume, reafirmando a posição de liderança dos Estados Unidos como principal mercado para os vinhos brasileiros.

A logística de distribuição

A logística de distribuição de vinhos no mercado internacional foi o assunto apresentado pela representante comercial regional da FedEx Express, Marisa Neves. Ela explicou que para o vinho brasileiro chegar aos Estados Unidos sem entraves é necessário uma série de ações como o registro no FDA, fatura comercial com porcentagem de álcool e açúcar, nota fiscal e em caso de venda DSE (Declaração Simplificada de Exportação) ou RE.
A FedEx é a maior empresa de transporte expresso aéreo de cargas com mais de 45 mil veículos e 669 aeronaves que transportam mais de 4 mi/dia de pacotes. O serviço de porta a porta é feito com rastreamento on-line. Para melhor atender o transporte de vinhos, a empresa desenvolveu uma caixa totalmente revestida internamente com isopor. A embalagem, desenvolvida a partir de uma idéia sugerida por vinícolas brasileiras, protege o produto evitando perdas. Além disso, a FedEx oferece para as empresas participantes do Wines from Brazil descontos fixos especiais.

Experiência exportadora

A Diretora Comercial da Casa Valduga, Juciane Valduga, relatou a participação da empresa no projeto. Segundo ela, o grande desafio do grupo sempre foi o de levantar a bandeira dos ‘Vinhos do Brasil’. “A experiência tem nos ensinado não só o que precisamos fazer lá fora, mas também o que tem a ser feito em casa, no Brasil”, afirmou.
A diretora destacou que o grupo está fazendo a história dos vinhos brasileiros no mundo. Para ela, existem três pontos principais a serem considerados neste processo, que levam as vinícolas brasileiras a exportar seus vinhos. O primeiro é o de que as vinícolas não podem depender apenas do mercado brasileiro. O segundo, para ela o mais importante, é a constante busca pela atualização das tendências mundiais, e neste caso Juciane cita o exemplo dos vinhos rosés, produto que a Casa Valduga lançou ainda em 2004, iniciativa impulsionada pela evidência que este vinho já apresentava na Europa ainda em 2002. E o terceiro aspecto é a valorização do vinho brasileiro no mercado interno, como reflexo do status gerado devido a exportação.
O evento encerrou com um coquetel regado a vinhos e espumantes brasileiros exportados para os Estados Unidos. O Seminário teve o patrocínio da FedEx Express e contou com o apoio da Apex Brasil, Ibravin e Sebrae.

Como participar do projeto?

As empresas interessadas em participar do WFB devem apresentar uma carta de adesão, contribuir com uma mensalidade, participar das ações do projeto, fornecer informações da empresa e prestação de contas.

Empresas que integram o Wines from Brazil

Boscato Indústria Vinícola, Casa Garcia, Casa Valduga, Cave Marson, Champagne Georges Aubert, Cooperativa Vinícola Aurora, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Cooperativa Vitivinícola Aliança, Cordilheira de Sant’ana, Fante Indústria de Bebidas, Lovara Vinhos Finos, Panizzon Indústria de Bebidas, Miolo Wine Group, Pizzato Vinhas & Vinhos, Sociedade de Bebidas Mioranza, Sulvin Indústria e Comércio de Vinhos, Velha Cantina, Vinicola Courmayer, Vinicola Dal Pizzol, Vinhos Don Laurindo, Vinhos Salton, Vinícola Boutique Lídio Carraro, Vinícola Cordelier, Vinícola Panceri e Vinícola Perini.

Degustações para Indicar Procedência

Encerraram dia 31 de outubro as degustações das 44 amostras de 15 vinícolas integrantes da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) que solicitaram Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (IPVV) para vinhos da Safra 2007. As degustações, que iniciaram no dia 29 de outubro, foram realizadas no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves. Deste total, 40 são vinhos tintos e quatro são de variedades brancas, que totalizam 1.778.066 garrafas que aguardam o resultado das análises físico-químicas para sua aprovação final.
Os vinhos brancos são os primeiros a chegar no mercado, ainda em 2007. Os tintos, que permanecem estocados nas caves até atingir o envelhecimento ideal, passam por mais uma etapa de degustação antes de serem apresentados ao consumidor, a partir de 2008.
O primeiro passo para a obtenção da I.P.V.V. é a comprovação da origem da uva, sua variedade, quantidade produzida, fornecedor e localização. Informações fornecidas por cada vinícola através do encaminhamento de documentação exigida pelo Conselho Regulador, além de dados obtidos pelo Cadastro Vitivinícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). É importante destacar que 85% da uva deve ser cultivada no Vale dos Vinhedos. Após examinar a procedência da matéria-prima, o Conselho Regulador, através de seus membros, recolhe diretamente dos tanques nas vinícolas, seis amostras lacradas e sem identificação. As garrafas de cada amostra passam por testes analíticos e organolépticos, realizados nos Laboratórios da Embrapa Uva e Vinho e no Laboratório de Enologia de Caxias do Sul (LAREN). Uma amostra fica como testemunha com a Aprovale e outra com a empresa associada. As duas restantes são utilizadas para degustação feita às cegas, conforme estabelece a Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV). Somente depois de passar pela comprovação da origem da uva, degustação e análises o vinho pode ser certificado com a I.P.V.V. e recebe o selo de controle.
O Vale dos Vinhedos está localizado entre os municípios de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Garibaldi, na Serra Gaúcha, a 120 quilômetros de Porto Alegre. Mais informações podem ser obtidas junto a Aprovale pelo fone (54) 3451.9601 ou pelo e-mail faleconosco@valedosvinhedos.com.br.

Granja União Safra 2006

A Vinícola Cordelier disponibiliza no mercado 27.000 garrafas do Granja União Cabernet Sauvignonon – Safra 2006. Com graduação alcoólica de 11,5%, foi totalmente elaborado a partir de uvas viníferas da variedade Cabernet Sauvignon cultivadas no Vale dos Vinhedos. O valor do produto no mercado é de R$ 10,00.
O Granja União Cabernet Sauvignon está disponível em supermercados, lojas especializadas, delicatessens, loja de vinhos da vinícola e pelo site www.cordelier.com.br. O lançamento revitaliza a identidade da marca com o design dos novos rótulos. Desta forma, os vinhos Granja União, ao completarem 76 anos, solidificam sua posição como clássicos contemporâneos.