sábado, 30 de junho de 2012

Mensagens

Carne de cordeiro

Meu nome é Eleonora Bonorino, eu trabalhei na Uniagro junto com Sr. Zildo de Marchi na parte de vinhos e organizando eventos dessa área junto com a Maria Amélia Duarte Flores.
Faz 2 anos e meio que moro Brasilia, sou professora de enologia, bebidas e enogastronomia, atualmente comecei a distribuir junto com meu marido (ele é chef e dono de um restaurante) carnes de cordeiro e truta.
Através de algumas pesquisas na internet te encontrei e vi que vocë lançou varios livros referentes a ovinos e receitas, mas estáo todas esgotadas, como poderia adquirir? Estou estudando melhor o assunto, visto que, esse trabalho em Brasilia é malfeito e mal explorado, acredito que posso agregar muita coisa aqui nessa terrinha.

Eleonora Bonorino

Resposta – Obrigado pela mensagem. Infelizmente, os livros estão esgotados. Entra em contato com o distribuidor – arioroberto@terra.com.br – para ver se ainda existe algum. Meus votos de sucesso na distribuição de carne de cordeiro. Vou divulgar teu e-mail para algum produtor entrar em contato contigo: enovinhos@hotmail.com

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Encruzilhada do Sul

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Os vinhos de Encruzilhada do Sul":
Ucha,
Junte-se a isso o azeite de oliva gaúcho, já em produção em Cachoeira do Sul e, em breve, em Pinheiro Machado. Que vocação gastronômica e, por que não, turística que a região da Campanha, este gigante adormecido que começa a despertar, demonstra...

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Caderno JC

Bom Dia Danilo, tudo bem? Só pra comentar que ficou maravilhoso o Caderno Especial do Jornal do Comércio do dia 21 de junho. Muito obrigada. Boa semana.
Morgana Miolo
25 de Junho de 2012 10:09
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Vale dos Vinhedos é Patrimônio Histórico e Cultural do RS

Agora é lei. O Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, foi declarado oficialmente Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul. O governador Tarso Genro sancionou hoje o Projeto de Lei 44/2012 de autoria do deputado estadual Marlon Santos, aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa. A assinatura ocorreu durante reunião de interiorização do Governo do Estado, realizada de manhã no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. A aprovação tranquiliza empreendedores e moradores do roteiro quanto à proteção do território.
O presidente da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), Rogério Carlos Valduga, comemora a conquista que chega como um importante aliado na defesa da manutenção das características do Vale. “Agora estamos resguardados quanto à instalação de empreendimentos que não estejam de acordo com o perfil do Vale dos Vinhedos. Temos mais força para proteger nosso território, priorizando investimentos alinhados com nossa vocação enoturística”, destaca.
Valduga aproveitou a oportunidade para entregar ao governador um kit do Vale dos Vinhedos contendo taça personalizada, camiseta, revista do roteiro e o livro “Vale dos Vinhedos – História, Vinho e Vida”, da museóloga e escritora Maria Stefani Dalcin.
Depois de sancionar a Lei, o governador se dirigiu ao Vale dos Vinhedos, onde participou de um almoço típico italiano com centenas de pessoas. Ele aproveitou o roteiro para visitar o varejo da Vinícola Wine Park – Vinhos Gran Legado e dos Sucos Suvalan, onde recebeu das mãos do presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Nectares e Sucos (Abrasuco), José Carlos Estefenon, um documento que pede medidas do governo para a inclusão do suco de uva na cesta básica.
A novidade é resultado da tentativa da Aprovale de evitar que problemas como a possibilidade de instalação de loteamentos populares se instalem no Vale. Não se trata de tombamento, mas de elevar o Vale dos Vinhedos a patrimônio histórico e cultural. Com isso, a área geográfica do Vale, que compreende os três municípios – Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul – ganha mais uma ferramenta de proteção. Outra vantagem da lei é a facilidade na busca de verbas públicas para projetos culturais e turísticos. “A iniciativa não garante total segurança ao patrimônio do Vale, porém é mais um mecanismo de proteção, e é isso que precisamos. Além disso, amplia possibilidades para captação de recursos”, conclui Valduga.





Deputado estadual Marlon Santos e o governador Tarso Genro no ato da assinatura da lei





Rogério Carlos Valduga, Tarso Genro e Cândido Valduga em recepção no Vale dos Vinhedos





Prefeito de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli; governador Tarso Genro; presidente da Abrasuco, José Carlos Estefenon e o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi
Fotos Lucinara Masiero


Belo Horizonte recebeu o marquês Filiberto Massone, da vinícola italiana Marchesi Incisa della Rocchetta

A importadora Winebrands Brasil e a distribuidora Fine Food - Vinhos e Alimentos levaram a Belo Horizonte (MG) o marquês Filiberto Massone, proprietário e diretor de marketing e vendas da vinícola italiana Marchesi Incisa della Rocchetta, representante de uma das mais tradicionais famílias de viticultores do Piemonte, região norte da Itália. Filiberto participará na próxima quarta-feira, dia 4 de julho, de almoço harmonizado para convidados e fará apresentações de seus vinhos na Associação Brasileira dos Sommeliers – Minas Gerais (ABS - Minas), às 15h, e na Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho, seção Minas Gerais (SBAV-MG), às 20h. A apresentação na SBAV-MG é aberta aos associados e interessados. As vagas são limitadas. Informações pelo telefone (31) 3296-7843.
É a primeira vez que os rótulos da Marchesi Incisa della Rocchetta são importados para o Brasil. A vinícola é uma das mais respeitadas e antigas propriedades familiares da região Piemonte. Os rótulos da Marchesi são importados com exclusividade pela Winebrands e, em Minas Gerais, são vendidos e distribuídos pela Fine Food.
Piemonte significa literalmente os pés da montanha. E é lá, nas montanhas de Monferrato, desde 1800, que estão os vinhedos da Marchesi Incisa della Rocchetta, um produtor piemontês que aposta na elegância e que foge dos clichês. Um de seus rótulos é produzido com a uva Pinot Nero (Pinot Noir), e leva o nome do fundador e mais antigo membro da família a elaborar vinhos: o Marchese Leopoldo.
A história da família e da área de Monferrato estão intimamente conectadas e remontam ao século XI. Durante muito tempo, eles elaboraram seus próprios rótulos. A atividade começou com os monges beneditinos que receberam a permissão para plantar vinhas nas montanhas que eram propriedade da família, em Rocchetta Tanaro. Hoje, com uma produção de 60 mil garrafas por ano, eles importam apenas para alguns países da Europa, Japão, China, Singapura, Estados Unidos e agora para o Brasil.
No século XIX, o Marchese Leopoldo Incisa, membro da Academia Real da Agricultura de Turim, fez contribuições significativas para pesquisa e desenvolvimento da enologia e variedades de uvas naquele período. O mítico supertoscano Sassicaia foi criado por outro membro da família, Mario Incisa della Rocchetta, um enólogo apaixonado e visionário. Com espírito verdadeiramente pimeontês e inovador, Mario criou um novo paradigma que até hoje é referência na Toscana.
Um dos diferenciais da Marchesi Incisa della Roccheta é a elaboração de vinhos que possuem equilíbrio, elegância e complexidade. De acordo com Filiberto Massone, proprietário e responsável pelo marketing e vendas da vinícola, a Marchesi Incisa investe em castas e blends únicos. “Nossa produção é pequena, cerca de 60 mil garrafas por ano, mas nosso diferencial está na qualidade e em alguns blends pouco comuns como a união da Barbera com a Pinot Nero e Barbera com Merlot, que resultam em vinhos especiais”, avalia.
Para Ricardo Carmignani, CEO da Winebrands, a Marchesi Incisa della Roccheta é uma das famílias mais tradicionais e ao mesmo tempo inovadoras da Itália. “Eles inovaram com a elaboração do Sassicaia, na Toscana, e o Marchese Leopoldo, produzido com a Pinot Nero, é um exemplo do espírito empreendedor deles, no Pimenote”, conclui.
Sobre os rótulos que serão apresentados em Belo Horizonte:
- Sant’Emiliano – vinho tinto, uvas 100% barbera
Amadurecimento: de 14 a 16 meses em barricas de carvalho francês, dependendo da safra.
Notas de prova: vermelho rubi intenso com reflexos granada, referentes ao período de amadurecimento. No nariz é intenso, elegante e envolvente. Com notas de frutas vermelhas, especiarias e alcaçuz. Em boca apresenta-se harmônico, correspondendo ao nariz. Elegante e bastante persistente.
Harmonização: acompanha pratos de carne vermelha ou de caça, estruturados, ou com longo período de cocção e queijos maduros.
- Marchese Leopoldo – vinho tinto, uvas 100% Pinot Nero
Amadurecimento: de 12 a 14 meses em barricas, dependendo da safra.
Notas de prova: vermelho rubi brilhante. Apresenta grande complexidade aromática e típica, com notas de mirtilo, pequenos frutos vermelhos, especiaria e tabaco. Vinho de médio corpo, muito equilibrado, pleno e persistente.
Harmonização: um vinho para pratos refinados. Ótimo também para pratos de peixes ou queijos frescos ou de média cura.
- Rollone – vinho tinho, uvas Barbera e Merlot
Amadurecimento: 6 a 8 meses em barricas de carvalho usadas.
Notas de prova: vermelho rubi intenso. Lembra frutas frescas do bosque mesclados com leve toque de aromas terciarios provenientes da barrica. Vinho de médio corpo, muito equilibrado, pleno e persistente, com notas de frutas pequenas do bosque, chocolate e pimenta.
Harmonização: um vinho gastronômico, que pode ser bebido com apertivo
acompanhando queijos frescos e embutidos, também acompanha carnes brancas e vermelhas, inclusive peixes de sabor mais forte.
- Roero Arneis – vinho branco, uvas 100% Arneis
Não passa por amadurecimento em madeira.
Notas de prova: amarelo palha intenso. Muito intenso e frutado, com notas de maçã verde, flores, como acácia e intenso toque mineral. Em boca é fresco e elegante. Corresponde ao nariz, com agradável nota de salinidade, herança do terroir de Roero.
Harmonização: vinho bastante versátil, pode ser servido como aperitivo ou acompanhando diversos tipos de pratos, como massas frescas,queijos frescos, preparações mais leves de carnes brancas ou peixe.
Fundada há três anos por Ricardo Carmignani e Tibor Sotkovszki, a Winebrands (www.winebrands.com.br) vem ganhando espaço, no País, com uma nova proposta: a de se firmar no mercado brasileiro com um portfólio de grandes marcas e consolidar a ideia de que o mundo dos vinhos não precisa ser complicado. É por isso que, desde a fundação, a importadora é a representante exclusiva de nomes importantes da vitivinicultura mundial, como: Antinori e Falesco (Itália), Albert Bichot (França), Marques de Griñon e Bodega Balbas (Espanha), Bodega Norton e Finca Perdriel (Argentina), Viña Haras de Pirque (Chile), Steenberg ( África do Sul), Antica e Columbia Crest (EUA) e Dobogó (Hungria). A Winebrands também acaba de incorporar algumas novas e importantes marcas ao seu já grandioso portfólio, entre elas: Marco Felluga (Itália), Chateau St Michelle e Stags Leap (EUA). Além do portfólio de vinícolas, a Winebrands importa também produtos gourmet de grande qualidade.
A Fine Food (www.finefoodbh.com.br), empresa de comércio e distribuição de vinhos para o atacado e varejo, com sede em Belo Horizonte (MG), é responsável pela distribuição de um amplo e variado catálogo de vinhos das importadoras Cantu, Ravin, Inovini e Winebrands, que totalizam um mix de mais de mil rótulos de vinhos.
Inaugurada em 2008, a Fine Food rapidamente se consolidou no mercado mineiro como distribuidora de vinhos para os mais prestigiados restaurantes, mercados gourmets e redes de supermercados no Estado. Em 2011 com a abertura do seu show room, no bairro São Pedro, em Belo Horizonte, a empresa ampliou sua atuação e passou a comercializar seu amplo catálogo de vinhos também para o consumidor final. Fine Food - Vinhos e Alimentos - Rua Lavras, 703 – São Pedro - Belo Horizonte – MG – www.finefoodbh.com.br - Tel: (31) 2526-3699.

Marquês Filiberto Massone, proprietário e diretor de marketing e vendas da vinícola italiana Marchesi Incisa della Rocchetta. Foto: Divulgação

Concurso Portugal Wine Expert divulga lista de vencedores

Os três finalistas, que passaram uma bateria de avaliações com provas teóricas e práticas, serão premiados com uma viagem para conhecer as principais regiões produtoras de Portugal. O Portugal Wine Expert, concurso que avalia os conhecimentos dos candidatos acerca da vitivinicultura lusitana, chegou na reta final. Após uma semana de cursos e avaliações, chegou-se aos nomes dos três vencedores. Os três classificados, que serão contemplados com a viagem para Portugal foram, em primeiro, Jean Carlo Medeiros - sommelier do Restaurante Hermengarda; segundo, Ana Paula Montesso - sommelier na Escola “Ciclo das Vinhas”; e em terceiro, Lucas Cordeiro - sommelier do Bistrot La Régalade.
Em sua 5ª edição, o concurso é o primeiro de uma série de eventos organizados pela Wine Academy, com patrocínio da Vinícola Aveleda, e premia os vencedores com uma viagem para conhecer as principais regiões produtoras de Portugal.Responsável pelo evento e diretor da Wine Academy, o sommelier José Carlos Santanita conseguiu reunir importantes nomes da enogastronomia portuguesa e outros especialistas da área de vinhos, como o chef Luis Mourão, o sommelier Manuel Moreira, além do médico Márcio Bontempo, que fez o lançamento do livro “A saúde da Água para o Vinho”.
Há mais de 50 anos no Brasil, a Vinícola Aveleda é uma das principais produtoras de vinhos portuguesas. A empresa apoia o concurso Portugal Wine Expert desde o início, mostrando a sua preocupação com a educação vínica. Entre os expositores, estão Quinta do Crasto, Tapada dos Coelheiros, Herdade da Comporta Scancio e Valle de Pradinhos, mostrando que a educação na área é o melhor caminho para o crescimento do consumo de vinhos. A Exponor, organizadora da Expovinis - maior feira de vinhos da América Latina - apoia o evento na edição de 2012, assim como a Vini Portugal, Associação interprofissional para a promoção dos vinhos portugueses.

Futuro do vinho de mesa foi tema de seminário

A viabilidade econômica dos vinhos de uvas americanas esteve em debate, dia 28 de junho, no Salão Paroquial de Forqueta, em Caxias do Sul (RS). O evento faz parte da Festa do Vinho Novo 2012, uma festa gastronômica, que abriu no sábado (30) e segue até 15 de julho, sempre às sextas, sábados e domingos, com shows e desfiles temáticos. Uvas americanas ou híbridas – como Bordô, Niágara e Isabel – são aquelas destinadas à produção de vinhos de mesa ou suco. Elas somam cerca de 80% da produção brasileira de uva. O enólogo francês Michel Rolland disse, certa vez, em minha presença, que o Brasil somente será reconhecido como produtor de vinhos de qualidade quando acabar com o chamado “vinho comum”. Quase deram nele no Rio Grande do Sul!
O diretor-executivo do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Carlos Raimundo Paviani, abriu o evento, falando sobre o panorama atual da vitivinicultura nacional. Foram discutidos aspectos importantes para manutenção do trabalho dos pequenos produtores gaúchos e brasileiros e também novas políticas para a valorização dos vinhos de mesa elaborados com uvas americanas. A importância das cantinas rurais foi debatida logo após a explanação de Paviani pelo engenheiro agrônomo Luiz Rizzon. O presidente da Fecovinho e da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, e Renato Damian, da Associação Proghoeste, fizeram um relato de suas experiências associativas.
No início da tarde, a produção dos vinhos de mesa foi tratada em painel reunindo Nilton DeBen (Ministério do Desenvolvimento Agrário), Fernanda Mari Zattera (Revinsul - Rede de Vinícolas de Caxias), Olir Schiavenin (Comissão Interestadual da Uva), Evandro Lovatel (CIC – Centro da Indústria e Comércio). O moderador foi Mauro Cirne, da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Encosta Superior do Nordeste (Aeane).
Segundo o presidente da Festa do Vinho Novo, Felipe Slomp Giron, é importante que se abra um espaço na celebração para definir os novos rumos do setor e discutir também questões tributárias. “O vinho de mesa deve ter um tratamento diferenciado no que diz respeito à tributação e acredito que seja extremamente importante debatermos sobre isso. Ele faz parte de nossa cultura e é responsável por boa parte do desenvolvimento econômico na região”, afirma.

Mais destaques para o Jèma, da Cesari

O vinho Jéma Corvina Veronese 2007, da Importadora Max Brands, obteve vários destaques esse mês: no anuário de vinhos da revista Gula o Jèma 2007, produzido pela italiana Cesari, foi escolhido como “O Bom do Ano”, o que encheu seu produtor e o importador de orgulho.
No Evento Vitória ExpoVinhos 2012, no Espírito Santo, no ultimo dia 21 de junho, o mesmo vinho Jéma Corvina Veronese 2007 ficou entre os Top 5 da feira na categoria Velho Mundo, junto com o Moscatel Passito Batassiolo, que se classificou na categoria de vinhos de sobremesa, também da Max Brands. Entre os jurados estavam Alexandre Santucci (A Tribuna); André Andrès (A Gazeta) e Luiz Cola (Blog Vinhos e Mais Vinhos).
Com a safra 2005 recebeu 90 pontos pela revista americana Wine Enthusiast Magazine e medalha de ouro no importante Concurso de Bruxelas. E, como já noticiamos, ficou em, ficando em 2º lugar no Top 5 Encontro de Vinhos, em abril, em São Paulo.
Preço: R$ 187,90, nas lojas do Empório Santa Joana, em SP. Comercialização: Max Brands - www.mxbrands.com.br

Campos de Cima criou loja virtual para os vinhos finos da Campanha Gaúcha

A vinícola Campos de Cima, de Itaqui (RS), lançou sua loja virtual de vinhos finos da Campanha Gaúcha. O mais novo canal de vendas da empresa já está hospedado em seu site – www.camposdecima.com.br – e oportuniza a aquisição de todos os produtos da vinícola, com valores mais atraentes por serem entregues diretamente ao cliente. “Desenvolvemos uma loja virtual para facilitar o acesso dos vinhos finos da Campanha Gaúcha aos consumidores e atender aos pedidos de todo o Brasil, de forma rápida, eficiente e segura”, destaca o diretor comercial da Campos de Cima, Pedro Candelária.
Conforme o executivo, a segurança na hora de pagar o produto é garantida pelo Pagamento Digital, um serviço completo de soluções para reembolso de compras pela internet que possibilita a aquisição dos vinhos por meio de uma série de cartões de crédito e também de boleto bancário. Candelária explica que o prazo de entrega é ágil, variando conforme o Estado. Só são comercializados lotes com, no mínimo, seis unidades. “Criamos um serviço seguro e com alto nível de qualidade e organização para cumprir prazos e atender às quantidades pedidas por cada cliente e, dessa forma, difundir o consumo dos vinhos finos elaborados na Região da Campanha Gaúcha, uma das melhores áreas de cultivo de uvas viníferas do Brasil”, destaca.
Para marcar o lançamento da loja virtual, a vinícola Campos de Cima está vendendo a preços promocionais o vinho branco Viogner, safra 2009, e o vinho Primeiro Corte, safra 2008, um corte das uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat. Ambos estão à venda por apenas R$ 12. “A loja virtual atrai os consumidores pelos preços especiais que oferece, graças a venda direta, sem intermediários, direto da vinícola para as mãos de seus apreciadores”, observa. “A loja virtual possibilita uma relação mais estreita entre o produtor e o cliente”, completa.
Esta aproximação de seu público consumidor tem como parte da estratégia uma página no Facebook (www.facebook.com/camposdecima). Recentemente, uma postagem referente ao Dia dos Namorados virou “case” entre as vinícolas brasileiras, por ter tido quase 600 compartilhamentos, número maior do que os fãs da vinícola na rede social. A Vinícola Chandon, por exemplo, que tem 35 mil fãs e está há muito mais tempo presente no facebook, teve menos de 500 compartilhamentos na sua promoção dos Dias dos Namorados. “Isto nos anima e comprova que estamos uma boa comunicação com nosso público”, comemora Candelária. Em geral, as vinícolas conseguem duas ou três dezenas de compartulhamentos de suas imagens na rede social.

Ibravin e Abrasel estreitam relação entre gastronomia e os vinhos brasileiros



O serviço brasileiro de vinhos é muito precário e deficiente. Há centenas, talvez milhares de restaurante que se consideram bons e, no entanto, não dispõem de um funcionário especializado em vinhos. Por isso, anda bem o Instituto Brasileiro do Vinho em montar esquemas para aperfeiçoar o pessoal e se aproximar da Abrasel, a entidade que representa os restaurantes.
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) promoveram, dias 22 e 23 de junho, encontro de donos de restaurantes de todo o Brasil, para conhecer e degustar produtos de cinco vinícolas: Casa Valduga, Dal Pizzol, Don Guerino, Perini e Miolo. O jantar de encerramento do Projeto Imagem realizado nas vinícolas da Serra Gaúcha pelo Ibravin ocorreu no Hotel e Spa do Vinho Caudalie, em Bento Gonçalves (RS). “Foi um sucesso. O interesse pelos rótulos do Brasil é cada vez maior, especialmente nos restaurantes que estão se preparando para a Copa do Mundo e as Olimpíadas”, ressaltou o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini.
Na semana anterior, de 19 a 21, 23 vinícolas brasileiras participaram do Encontro da Abrasel em Gramado. Participaram as seguintes empresas: Antônio Dias, Aurora, Camponogara, Casa Valduga, Dal Pizzol, Don Guerino, Din Giovanni, Dunamis, Jolimont, Larentis, Luiz Argenta, Miolo, Nova Aliança, Pericó, Perini, Peterlongo, Pizzato, Routhier & Derricarrère, Salton, Santa Augusta, Vallontano e Villa Francioni. O sommelier contratado pelo Ibravin, Arlindo Menoncin, promoveu diversas palestras sobre os vinhos brasileiros. O evento, que reuniu 1.500 participantes, colocou em pauta questões políticas, como o repasse de gorjeta, mão de obra qualificada e trabalho eventual, presente na maioria dos países, especialmente na Europa e América do Norte. Já na noite de abertura, o tema girou em torno da capacidade de geração de empregos que o setor oferece, comparável somente ao setor de construção civil no país. “Temos a obrigação de apontar ferramentas de gestão e treinamento na arte de bem servir”, declarou a presidente da Abrasel RS, Fernanda Etchepare, explicando em seu discurso a importância de um setor que gera mais de um milhão de empregos no país.
Para o presidente executivo nacional da entidade, Paulo Solmucci, a gastronomia é um diferencial competitivo para o turismo de várias regiões do Brasil. Mas, segundo ele, só poderá crescer mais quando o próprio segmento der importância a qualidade no atendimento que, de acordo com ele, vai melhorar se os jovens da classe média trabalharem no setor e aplicarem seus conhecimentos. “Temos que trazer esse tema a roda de discussão”, frisou.
A Abrasel também tem sido parceira do Ibravin na realização este ano do Circuito Brasileiro de Degustação, que no primeiro semestre do ano chegou a Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em setembro, o Circuito será realizado em Porto Alegre (13/09), São Paulo (17/09), Recife (19/09) e Fortaleza (20/09). “Graças ao apoio da Abrasel tivemos a presença em peso de donos de restaurantes e de profissionais da gastronomia nos circuitos promovidos no Rio, Curitiba e BH”, observou Bertolini.
O presidente do Conselho de Administração Nacional da Abrasel, Pedro Hoffmann, disse que a entidade e o Ibravin trabalham em um projeto para capacitar profissionais de bares e restaurantes das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2012 no Brasil. A proposta agora será apresentada ao Sebrae. Se aprovada, a parceria permitirá que garçons e sommeliers dos principais bares e restaurantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá sejam treinados com foco nos vinhos brasileiros. “Com esta união vamos atender ainda melhor os nossos clientes, tanto os turistas como os próprios brasileiros”, disse Hoffmann. “O turista que vier ao Brasil vai procurar preferencialmente a culinária e as bebidas daqui. Por isso precisamos estar bem preparados”, afirmou.
No próximo ano, Ibravin e Abrasel pretendem promover uma promoção inédita no evento Brasil Sabor, que valoriza a culinária brasileira. “A proposta é dar um vinho brasileiro a cada cliente que comprar no restaurante um rótulo verde-amarelo durante os 30 dias de realização do Brasil Sabor”, revelou o gerente de Marketing do Ibravin. “A qualidade do vinho brasileiro é percebida por todos que degustam nossos rótulos. Esta promoção incentiva os consumidores a conhecerem mais os vinhos brasileiros”, completou.

Enólogos explicando vinhos no encontro da Abrasel em Gramado
Foto Cleiton Thiele




Consórcio dos Produtores de Espumante de Garibaldi


Aconteceu no dia 20 de junho, a degustação de espumantes do CPEG, no laboratório de análise sensorial da Embrapa Uva e Vinho em Bento Gonçalves. O objetivo da degustação foi atestar conformidade técnica para a obtenção da certificação dos espumantes degustados. Foram avaliadas 9 amostras de espumantes com base nas fichas de degustação da OIV (Organização Internacional do Vinho) e todas as amostras foram aprovadas pelos degustadores. Participaram da degustação os enólogos envolvidos no projeto, Luciano Vian representando a ABE (Associação Brasileira de Enologia), Luciano Manfrói do IFRS (Instituto Federal do Rio Grande do Sul) e representando a Empraba, Mauro Zanus e Irineo Dall’Agnol.
Um grupo de produtores da cidade de Garibaldi decidiu em 2008 iniciar um programa de estímulo à qualidade de seus espumantes e fundou o Consórcio dos Produtores de Espumantes de Garibaldi – CPEG. A entidade, dirigida hoje pelo presidente da Cooperativa Vinícola Garibaldi identifica desde setembro passado, todos os produtos já certificados com um selo de garantia. “É o primeiro passo para conquistarmos a denominação de origem de nossos espumantes e, em seguida, registrar a singularidade de nossos vinhedos, do nosso terroir, no mapa internacional da viticultura”, afirma Oscar Ló.
A identificação dos espumantes certificados é feita através de um selo aplicado na garrafa contendo dados como, produtor, tipo de espumante, data de tiragem, número do lote, quantidade de garrafas e o número da garrafa. As cores serão diferentes quanto ao tipo de produto:
Cor Prata – Espumante Moscatel

Cor Trigo – Espumante Prosecco

Cor Ouro – Espumante Charmat

Cor Cobre – Espumante Tradicional

Os selos de conformidade são emitidos pela Certifica, empresa responsável pelo processo de certificação dos produtos.

Mauro Zanus, da Embrapa





Degustadores dos espumantes de Garibaldi
Fotos Oscar Ló








Expand lançou com exclusividade no Brasil Bellini


No dia 27 de junho o evento “Luxo do essencial”, organizado pelo Grupo explora, em São Paulo, foi palco do lançamento do BelliniI, da vinícola italiana Canella. Importado com exclusividade pela Expand, a bebida é considerada uma das mais requintadas e famosas da Itália e é feita com Prosecco, pêssegos brancos e suaves toques de framboesa. Na ocasião a bebida foi servida junto a um delicioso menu de finger foods.
O evento para 70 convidados aconteceu no Lounge Iguatemi One e reforçou a questão do luxo do essencial, mostrando que a magnificência vai muito além de ostentação e aparência, é uma questão de vivência e conhecimento.
O famoso coquetel de Veneza desembarcou com sucesso no Brasil. Uma das bebidas mais requintadas e famosas da Itália, elaborada com Prosecco de altíssima qualidade, pêssegos brancos e suaves toques de framboesa, o Bellini, produzido pela vinícola italiana Canella, é ainda mais concentrado e refrescante do que o original produzido no Harry’s Bar de Veneza.
O produto lançado em 1988, conquistou consumidores do mundo inteiro e devido ao grande sucesso e a expansão do Bellini, em 1998 a vinícola lançou uma nova bebida, o Rossini, dando origem à sua linha de coquetéis. Os coquetéis são resultado de uma longa pesquisa para aperfeiçoamento do processo de produção e tecnologia utilizada por Canella, que garante a naturalidade do produto. Com baixo teor alcoólico (apenas 5%) e sem adição de açúcar, Bellini e Rossini tem baixa caloria e são indicados para todas as ocasiões e em qualquer época do ano. “A Expand está lançando o produto no mercado brasileiro com a certeza de que ele irá alcançar em pouco tempo o mesmo sucesso e glamour que tem ao redor do mundo. É a bebida da moda nas praias na Europa e Estados Unidos com certeza terá o mesmo sucesso nas praias brasileiras”, afirma Anna Rita.
Bellini e Rossini (750ml) - Preço: R$ 75,00. Bellini (250ml) - Preço: R$ 24,80.

Vinhos olímpicos terão certificação Fairtrade – A Miolo estará lá


De acordo com reportagem publicada pela revista Decanter, a vinícola brasileira Miolo terá dois de seus vinhos servidos durante as Olimpiadas, em Londres. Vinhos que levam o selo da Fairtrade Labelling Organisations International (FLO) têm uma oportunidade de marketing de ouro após terem sido selecionados para liderar o lançamento dos vinhos personalizados para as Olimpíadas de Londres 2012.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) encarregou compradores da comerciante de vinhos britânica Bibendum de escolher os rótulos, garantindo que quase 650.000 litros de vinhos vintage 2012 devam ser vendidos durante todos os jogos neste verão. Os três vinhos escolhidos, engarrafados em garrafas PET recicláveis de 75cl e 18.75cl, representam uma oportunidade para os produtos Fairtrade, assim como para a África do Sul e, no futuro, para o Brasil. Das várias categorias de produtos Fairtrade no Reino Unido, a do o vinho é uma das que mais cresce, com vendas 12% maiores em volume do que no ano passado, para 6,5 m litros.
A propriedade com mais certificados da África do Sul, Stellenrust, forneceu um Chenin Blanc e um Rosé elaborados com as variedades Pinotage, Shiraz e Merlot. James Bennett, gerente de contas da Fairtrade Foundation, disse ao Decanter.com: “Isso mostra que o vinho com certificação Fairtrade percorreu um longo caminho em termos de qualidade e em termos de pessoas desejando isso.
Enquanto isso, a brasileira Miolo, proprietária da Seival Estate, está fornecendo um Shiraz e Tempranillo blend, contendo uma pequena quantidade de Gamay Nouveau. Embora não seja um vinho com certificado Fairtrade, sua seleção é um aceno para a próxima Olimpíada, Rio 2016, e para a emergência do Brasil no cenário mundial do vinho.
Cerca de 9 milhões de tickets/entradas já foram vendidas para eventos dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos, nos quais uma garrafa de 18.75cl vai custar £4.80.
Bibendum já é o fornecedor oficial dos eventos receptivos das olimpíadas de Londres 2012. O comerciante não quis comentar sobre os vinhos personalizados para as Olimpíadas, devido a questões contratuais com o Comitê Olimpico Internacional.
Em março, a Bibendum já havia anunciado a escolha do vinho tinto Quinta do Seival Castas Portuguesas 2006, da Miolo Wine Group, para ser degustado em eventos oficiais dos Jogos Olímpicos de 2012. A revista Decanter destacou em matéria publicada na época que o vinho brasileiro está ao lado de grandes clássicos como Meursault Cuvee Charles Maxime Domaine Latour-Giraud e Brunello di Montalcino Castello Banfi. A lista contém outros 18 rótulos de outras partes do mundo, como França e Itália.

Festa do Vinho Novo

Como já citei em outra nota anterior, neste momento está ocorrendo em Forqueta 7ª Festa do Vinho Novo. Entre asatrações, uma exposição com belas imagens que retratam os costumes, a cultura e a comunidade de Forqueta. As imagens foram captadas pelas lentes dos fotógrafos Daniela De Rocco, Joelson Goulart e Sedenir Taufer.
A 7ª edição da Festa do Vinho Novo iniciou neste sábado, 30.06, e celebra dez anos de história com o tema “Vinhos para brindar, histórias para emocionar”. Até o dia 15 de julho, sextas, sábados e domingos, uma intensa programação com desfiles temáticos, exposições, cultura, shows e farta gastronomia, e claro, muito vinho, promete atrair visitantes para Forqueta.
O principal objetivo da festividade, realizada a cada dois anos, é valorizar o vinho de mesa produzido a partir de uvas americanas. Um dos diferenciais dessa edição é justamente um seminário que terá o intuito de debater o futuro da bebida.
Outra novidade desta edição da festa são os festivais de teatro e de dança que serão realizados no Ponto de Cultura Costurando Sonhos de Forqueta entre os dias 6 e 13 de julho. A programação completa pode ser conferida no site da festa (www.festadovinhonovo.com.br)
.Nem só de vinho, música, gastronomia e cultura é feita a programação da 7ª edição da Festa do Vinho Novo. Aventura e desafio também farão parte desta edição. Prova disso é a 1ª Trilha do Vale do Vinho que acontecerá domingo, 01.07, a partir das 8h30.
Cerca de 400 trilheiros, tanto de moto quanto de quadriciclo, sairão da frente do Clube União Forquetense para percorrer aproximadamente 100 km de trilha dentro do Vale Trentino. A inscrição para participar da atividade, que dura de 4 a 5 horas, custa R$ 60,00. Os primeiros a se inscrever ganham um kit com boné, camiseta, troféu de participação e um ingresso para o almoço típico italiano que acontecerá no retorno à Forqueta.
A trilha é promovida pelo grupo Trilheiros Terra do Vinho e contará com completa estrutura para oferecer apoio aos participantes: ambulâncias, carros resgate e paradas ao longo do trajeto para alimentação e ingestão de água. O encontro acontecerá mesmo em caso de chuva. Mais informações podem ser obtidas com os organizadores: Alexandre Perottoni (54) 9153.1133; Eduardo Bampi (54) 3207.7170/9979.8873 e Jean Perotti (94)9952.0096.

Forqueta comemora o bom vinho novo de mesa
                                             Foto de Daniela Rocco








O Vale dos Vinhedos na praça

O Vale dos Vinhedos levou para o centro de Bento Gonçalves algumas de suas atrações integrando o projeto Valores de Nossa Terra, promovido pela Secretaria de Turismo do município. O Coral Vale dos Vinhedos, o grupo de danças da Escola Lóris Antônio Pasquali Reali e a venda de vinhos elaborados por vinícolas do roteiro, assim como produtos coloniais, marcaram a programação deste sábadi, dia 30, das 10h às 16h, na Praça Vico Barbieri. O projeto é revezado entre os roteiros da cidade.
Ao aderir ao projeto, o Vale dos Vinhedos colocou na vitrine do município elementos de sua produção cultural, oportunizando aos bento-gonçalvenses um contato mais próximo com as atrações do roteiro. “Apesar da proximidade, muitos moradores não conhecem o Vale dos Vinhedos. Esta foi uma excelente oportunidade para quem deseja estreitar laços com a cultura do vinho”, destacou o presidente da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), Rogério Carlos Valduga.
A Escola Municipal Lóris Antônio Pasquali Reali, localizada no Vale dos Vinhedos, foi responsável pela comercialização de vinhos e suco de uva, elaborados por vinícolas do roteiro. Numa iniciativa da Aprovale, em parceria com vinícolas associadas, 30% do valor arrecadado com a venda dos vinhos na praça foi revertido para a escola para aproveitamento em projetos educacionais. O Coral Vale dos Vinhedos se apresentou às 13h. Já a apresentação de danças ficou a cargo de crianças de 6 a 14 anos da Escola Lóris Antônio Pasquali Reali. Foram exibidos números de danças típicas italianas e dança livre.

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Salton aumentou exportações para Austrália. Salton Intenso ganhou prêmio


Sempre com foco em fortalecer a marca e evidenciar a qualidade de seus produtos no competitivo mercado internacional, a Salton atingiu o número de 10 mil garrafas comercializadas na Austrália. Parceiro comercial da vinícola desde o começo de 2012, o país tem visto a venda de vinho crescer 5% ao ano, com uma média de consumo per capita de aproximadamente 20 litros. No primeiro semestre deste ano, os produtos Salton mais procurados foram as linhas de vinho Salton Volpi e o espumante Salton Reserva Ouro. Com as exportações direcionadas principalmente para a região de Sidney, o objetivo da vinícola agora é atingir até o final de 2012 uma distribuição de nível nacional, dobrando o volume exportado até o momento.
“Nosso importador parceiro é especialista na distribuição on-trade, onde já temos um bom espaço conquistado. Agora, a ideia é focar em redes de supermercados que trabalhem com produtos top”, explicou-me o coordenador de exportações da Salton, Vagner Montemaggiore. Apesar de ser um grande produtor de vinho e o quinto maior exportador da bebida no mundo, a Austrália apresenta um perfil de consumidor aberto e curioso, disposto a conhecer e provar produtos de outros países. “Este é um mercado maduro, que sabe diferenciar produtos fortes, e um dos focos da Salton nos investimentos de exportação que serão realizados ainda este ano”, complementa Vagner.
A Vinícola Salton conquistou o prêmio Top Five 2012, na categoria Vinhos de Sobremesa, com o vinho branco licoroso doce, Salton Intenso. A premiação foi organizada pelo Vitória Expovinhos, considerado o maior evento de vinhos do Espírito Santo (ES). As marcas vitoriosas foram escolhidas por um júri formado por seis enófilos. Os produtos premiados receberam selo exclusivo, que assegura a premiação e qualidade dos produtos.
Segundo o presidente da vinícola, Daniel Salton, o prêmio revela a qualidade dos produtos elaborados pela empresa, que aprimora e investe constantemente em seus vinhos e espumantes. “Temos o objetivo de ser sempre reconhecidos e lembrados, além disso, queremos nos tornar uma das principais vinícola do Brasil, capaz de produzir vinhos e espumantes finos que são referência no mercado. O Top Five 2012 contribui fortemente para esse objetivo, estamos muito realizados com mais essa conquista”, diz Daniel.
O Salton Intenso é elaborado com a variedade de uva Chardonnay, com frutas selecionadas e de excelente qualidade. Após a extração do suco de uva, o mesmo é clarificado e fermentado parcialmente em barricas de carvalho e alcoolizado com álcool vínico. O produto permanece em contato com suas leveduras durante um ano. O vinho apresenta-se com coloração amarelo ouro e tem aromas de nozes, mel, baunilha, chocolate e flores cítricas. Além disso, possui sabor intenso e prolongado, lembrando amêndoas e frutos secos.

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Reserva Ouro da Salton na Austrália

Salton Intenso foi premiado
Foto Carlos de Bem







Vinhos da Villa Francioni estiveram na Rio + 20


Três vinhos produzidos pela vinícola catarinense, Villa Francioni de São Joaquim, foram servidos durante as recepções aos chefes de estado e ministros dos países participantes da Rio + 20. Para o alto escalão foram servidos apenas os vinhos da Villa Francioni. Os rótulos degustados foram os tintos: Joaquim e VF e também o branco VF Chardonnay Lote II. A vinícola catarinense foi indicada pela empresa Open House, do Rio de Janeiro, que organizou os coquetéis, almoços e jantares oficiais para o Itamaraty. Os vinhos foram harmonizados com o menu preparado pelo chef Thomas Troisgros, filho do chef francês Claude Troisgros, que deu um toque de alta gastronomia com ingredientes brasileiros. A vinícola Villa Francioni, localizada na serra catarinense em São Joaquim, lançou os primeiros rótulos no mercado nacional em 2005. Hoje produz vinhos finos de altitude em três linhas: Aparados, Joaquim e VF. Por ano a produção chega a 150 mil garrafas.

                                                A Villa Francioni produz vinhos de altitude








O Vinho encontra a Cerveja




Será compatível uma vinícola produzir também cerveja? A Villagio Grando, de Santa Catarina, resolveu enfrentar o desafio.
Dedicada à produção de vinhos dentro do conceito boutique, com tiragens limitadas e alto valor agregado, a vinícola catarinense Villaggio Grando amplia os seus horizontes iniciando a produção de cervejas artesanais, com o lançamento da cerveja Patrona Alt.
Ao longo de 2011, a vinícola se uniu ao cervejeiro Gustavo Fezer para juntos desenvolverem uma cerveja artesanal de alta qualidade, que conta com o incremento de sabores e aromas obtidos a partir de processos utilizados na produção de seus vinhos.
Alt é uma cerveja de alta fermentação, um estilo tradicional da Alemanha. No processo de fabricação da vinícola, ela passa por um estágio em barricas de carvalho e uma segunda fermentação dentro da própria garrafa, semelhante ao processo de obtenção dos vinhos espumantes.
O resultado é uma cerveja encorpada de alta cremosidade e persistência, com cor marcante, lupulagem nobre e teor alcóolico de 7,3%, cuja receita de malte conta com seis variedades distintas em sua composição, todas oriundas da Europa. A levedura é preservada no interior da garrafa, parte do método artesanal sem filtragem.
A cerveja Patrona Alt deve ser armazenada na posição vertical, em ambiente fresco e protegido da iluminação, para melhor preservar as suas características de guarda. Seu consumo deve ser feito sempre em copos de vinho tinto de bojo grande. Somente assim é possível apreciar na totalidade os sabores e aromas do produto.
Contando com a reconhecida qualidade da Villaggio Grando, a Patrona Alt se insere no valorizado e diversificado segmento de cervejas premium e será comercializada em garrafas de 750ml ao preço médio de R$ 30,00.
Localizada no município de Água Doce, nos campos de altitude de Santa Catarina, a vinícola Villaggio Grando reúne características ímpares de solo e clima, próprios para o desenvolvimento de seus vinhedos. São 42 hectares e 13 variedades de uvas, cultivadas em harmonia com à natureza, para a produção de vinhos tintos, brancos, rosé e espumantes em tiragens limitadas, que traduzem o terroir autêntico de umas das regiões mais frias do país.

Espumantes brasileiros servidos no Festival de Publicidade em Cannes




Rótulos de seis vinícolas, Basso, Casa Valduga, Don Giovanni, Garibaldi, Perini e Salton estiveram presentes no lounge da Apro (Associação Brasileira das Produtoras de Audiovisual) instalado na beira da praia de Cannes, na França. Os vinhos brasileiros estiveram presentes, pela segunda vez, no Festival de Publicidade em Cannes, no sul na França, encerrado, sábado, dia 23 de junho. Reunidas pelo projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), seis vinícolas serviram seus produtos.
Os espumantes das vinícolas Basso, Casa Valduga, Don Giovanni, Garibaldi, Perini e Salton foram apreciados nos happy hours promovidos no lounge da Apro. As ações em Cannes contemplaram a utilização de taças personalizadas do Wines of Brasil e um post-card distribuído aos convidados. “É um espaço privilegiado para a promoção dos vinhos brasileiros entre formadores de opinião do mundo todo”, afirma Bárbara Ruppel, do projeto de exportação dos vinhos finos brasileiros. “Voltamos ao evento porque o retorno para os vinhos brasileiros foi muito positivo na última edição”, destaca. Bárbara Ruppel acrescenta que, este ano, os 14 jurados brasileiros que participam do festival receberam um kit com um vinho brasileiro.
A 59ª edição do Festival Internacional de Publicidade de Cannes (França) foi o maior evento global para aqueles que trabalham com comunicação e criatividade. Todo ano, cerca de 10 mil delegados comparecem – profissionais que atuam nas áreas relacionadas, especialistas em mídia e marketing direto, produtores e diretores, gerentes seniores e líderes da indústria de comunicação/publicidade, jornalistas das áreas de trade, imprensa e TV, formadores de opinião.

Supersafra de uva no RS agrava problemas do setor vitivinícola brasileiro


Maior estado produtor de uva no Brasil, Rio Grande do Sul processou a 2ª maior safra de uva da história este ano. Estoques de vinhos – a maioria vinho comum - devem somar mais de 300 milhões de litros no final do ano.
A supersafra de uva colhida e processada este ano no Rio Grande do Sul agrava os problemas vividos pelo setor vitivinícola brasileiro. Os vitivinicultores gaúchos processaram a segunda maior safra de uva da história em 2012. Segundo dados do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) divulgados dia 20 de junho na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), durante reunião da Câmara Setorial da Uva e do Vinho, com a presença do secretário Luiz Fernando Mainardi, foram processados 696,1 milhões de quilos de uvas no RS, estado responsável por cerca de 90% da elaboração brasileira de vinhos e 55% da produção de uvas. Este é o volume de uvas processadas pelas vinícolas do RS, sem contar as uvas para consumo in natura, as vendidas para fora do estado e as processadas artesanalmente. O volume de uva deste ano é muito próximo da safra recorde do ano passado, que fechou com a colheita e o processamento de 709,6 milhões de quilos de uva.
Atualmente, as vinícolas instaladas no Rio Grande do Sul possuem 268,9 milhões de litros em estoque. “O volume excedente está mais de 100 milhões de litros acima do normal, que é um estoque de passagem ao redor de 150 milhões de litros”, afirmou o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani. Com a nova safra de uva, que deve gerar 436,4 milhões de litros de vinho e derivados, a projeção é fechar o ano com 306 milhões de litros estocados, o maior volume desde 2009, quando havia um acúmulo de 313 milhões de litros de vinhos e derivados. “A grande safra de uva deste ano coloca o setor em alerta, pois os estoques são ainda maiores. Estamos esperando desde 2010 por medidas de redução dos estoques de vinhos finos e de mesa”, observou Paviani.
A preocupação é enorme entre os pequenos produtores de uva do RS. “Estamos apreensivos, porque se este problema não for resolvido, não haverá espaço na indústria para receber as uvas da próxima safra”, alertou coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua.
“Vamos pedir ao governo federal que tome medidas para escoar o excedente de estoques de vinhos e assim aliviar o setor e tranquilizar os produtores”, disse o secretário Luiz Fernando Mainardi. “Também vamos reforçar a solicitação para que o governo adote medidas de salvaguarda para a produção nacional, contendo a invasão de produtos importados, cujo crescimento ultrapassa os 30% nos primeiros meses do ano”, completou o secretário.

Fartura e qualidade

As uvas viníferas somaram 75,7 milhões de quilos nesta safra, um pouco menor do que o recorde de 83,8 milhões de quilos da safra 2008. No ano passado, a safra de uva vinífera foi de 82,7 milhões de quilos. As uvas comuns (americanas ou híbridas) produziram uma colheita de 620,3 milhões de quilos, um pouco menor do que os 626,9 milhões de quilos de 2011. O tamanho da atual safra de uva surpreendeu o setor. “Mesmo com uma forte estiagem e com a ocorrência de granizo em dezembro, a produção de uva no Estado foi farta”, ressaltou Paviani. Conforme ele, se as videiras gaúchas não tivessem sofrido com o granizo e com a seca, esta seria a maior safra já colhida no Estado. “Era para ser uma safra cheia, superior a 750 milhões de quilos”, calculou.
Paviani disse que a boa produção desta safra, mesmo com a ocorrência de intempéries, está relacionada às novas áreas de cultivo implantadas nos últimos anos e que só agora entram definitivamente em produção, especialmente na Serra Gaúcha, a mais tradicional região produtora do Brasil. “Expandimos a área produtiva de uva na Serra Gaúcha e também em outras regiões, como a Campanha, a Serra do Sudeste e inclusive o Norte do Estado”, enumerou.
Além de quantidade, a forte estiagem gerou também uma safra de uva de alta qualidade, comparável à emblemática safra de 2005. A ocorrência do fenômeno La Niña, que trouxe em clima mais seco, com menos incidência de chuvas, resultou em um Grau Babo médio de 16,3 para as uvas viníferas, ante 14,9 do ano passado. Nas uvas comuns, o Grau Babo médio foi de 14,5 nesta safra, contra 13 no ano passado. Em 2005, o Grau Babo foi de 17,2 nas viníferas e de 15,3 nas comuns. “É o maior grau alcançado desde 2005, empatado com a safra de 2006”, diz Paviani. O Grau Babo representa a quantidade de açúcar, em peso, existente em 100g de mosto. “Os técnicos acreditam a safra de 2012 está entre as três melhores da história”, salientou Paviani.

Alternativa

Seguindo uma tendência dos últimos três anos, aumentou o volume de uvas comuns destinadas à elaboração de suco de uva. Nesta safra, 56% da uva comum colhida foi encaminhada para produção de suco. No ano passado foi 51%. Em 2004, apenas 24% da uva comum virou suco. “Esta é uma nova realidade do setor, que tem encontrado no suco de uva uma alternativa viável para o maior equilíbrio econômico e uma saída para enfrentar os altos estoques de vinhos de mesa”, destacou Paviani.
Assim como no ano passado, a produção de uvas viníferas foi dominada – mais de 60% - por cinco municípios nesta safra: Bento Gonçalves (16,8 milhões/kg), Farroupilha (10,4 milhões/kg), Monte Belo do Sul (8,1 milhões/kg), Santana do Livramento (7,5 milhões/kg) e Garibaldi (4 milhões/kg). Na sequência dos 10 maiores municípios produtores de uvas viníferas aparecem São Jorge, Encruzilhada do Sul, Cotiporã, Santa Tereza e Flores da Cunha.

Ranking

Os maiores municípios produtores de uva (comuns e viníferas) do Rio Grande do Sul e por extensão do Brasil são Bento Gonçalves (115,61 milhões de quilos, ante 123,3 milhões de quilos em 2011), Flores da Cunha (89,05 milhões/kg, contra 106,6 milhões/kg em 2011), Farroupilha (65,12 milhões/kg, diante de 72 milhões/kg no ano passado), Caxias do Sul (58,91 milhões/kg, frente a 60,5 milhões/kg de 2011) e Garibaldi (52,65 milhões/kg, contra 49,8 milhões/kg em 2011). Eles são seguidos por Monte Belo do Sul (43,49 milhões/kg), Nova Pádua (34,54 milhões/kg), Antônio Prado (26,43 milhões/kg) e São Marcos (21,38 milhões/kg).
Das uvas colhidas e processadas este ano no Rio Grande do Sul, 62,4% são originadas de apenas dois municípios, Bento Gonçalves (37,5%) e Flores da Cunha (24,9%). Na safra passada, Bento Gonçalves processou 36,2% da uva gaúcha e Flores da Cunha 24,9%. Farroupilha passou de 10,7% em 2011 para 11,2% das uvas processas no RS este ano. Ao todo, 65 municípios processaram uva nesta safra, ante 70 em 2011.
Evolução de vinícolas no RS
O número de empresas vinícolas no Rio Grande do Sul soma 733 este ano, contra 751 no ano passado. Os primeiros cinco municípios sede destas empresas são Flores da Cunha (24,3%), Caxias do Sul (16,9%), Bento Gonçalves (10,4%), Garibaldi (8,7%) e Farroupilha (6%). Em 2005, existiam 699 vinícolas no RS. Paviani destacou que 156 municípios gaúchos produziram uva nesta safra, contra 151 na safra de 2011 e 143 em 2010. Em 2004, por exemplo, havia 119 municípios produtores de uva no RS.


Add captionUva boa e em alta quantidade
 

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Infográfico mostra o comportamento das safras de uvas


Vinho Sul no encontro em Campinas


No dia 23 de junho, a Vinho Sul esteve apresentando seu portfólio no Encontro de Vinhos Campinas, realizado no Casarão Festas e Eventos. O evento apresentou as principais novidades do universo enogastronomico e os assuntos mais debatidos.
Na ultima edição do Encontro de Vinho a Vinho Sul esteve entre as importadoras vitoriosas na degustação TOP FIVE, com o rótulo Perla Negra Cosecha 2005, da vinícola Casa Donoso. Para este, a importadora separou os vinhos Arco de la Veja Tempranillo 2010, Benoit Valerie Bourdeaux Superiour 2009, Casa Donoso Bicentenário Gran Reserva Carmenere 2009, Ilka Merlot 2010, Naiara Malbec 2009,Osíris Merlot 2006, Perez Cruz Chaski Petit Verdot 2008. Como andei um pouco desligado do setor, nos últimos dias, não soube os resultados do evento.

Vinhos australianos na Ville du Vin.

A Ville Du Vin, em São Paulo, tem uma bela seleção de vinhos australianos. Grandes rótulos estão com ótimos preços.
A Austrália tornou-se o 4º país exportador de vinhos do mundo, estando atrás apenas da Itália, França e Espanha. O clima semi-árido, bastante influenciado pelas correntes oceânicas, permite o cultivo de uvas como a Shiraz, utilizada na produção do vinho de mesmo nome, hoje considerado um dos melhores do mundo e símbolo do vinho australiano.
Quem nunca teve a oportunidade de degustar um delicioso vinho australiano, agora poderá encontrá-los com exclusividade na Ville Du Vin, uma das mais renomadas redes de lojas de vinhos. No mês de junho, dez vinhos australianos exclusivos estiveram com ótimos preços.
São eles: Giaconda Aeolia Roussane 2006 (R$ 665,00) - Bouquet exótico. Sabores suculentos de avelã e castanha de caju, típicos da variedade. Frutas tropicais e damasco. Final longo. Luxuriante textura cremosa, sutil mineral e excelente acidez.
Giaconda Nantua Chardonnay 2006 (R$ 385,00) - Bousquet de avelã, sulfinos e fósforo. Grandioso. Suculenta fruta. Longo, com boca cheia, textura aveludada de carvalho, minerais e notável acidez.
Giaconda Estate Chardonnay 2004 (R$ 760,00) - Aroma poderoso. Paladar com foco e impacto extremos. Sabores de malte e avelã. Potente, evidenciando concentração com sutileza.
Stonier Reserve Chardonnay 2006 (R$ 220,00) - Aromas de limão, notas de melão e avelã. Paladar mineral, grande intensidade de limão e creme ao médio paladar. Excelente persistência, acidez vivaz, equilíbrio.
Stonier Reserve Pinot Noir 2006 (R$ 269,00) - Bousquet de cereja, groselha e chocolate escuro, toques florais, especiarias complexas, sutil carvalho francês. Paladar poderoso. Sabores longos de cereja e especiarias. Meu amigo Mário Santarosa, que adora um pinot noir, certamente aprovaria este Stonier Reserve.
Hope Estate Virgin Hills CS 2002 (R$ 265,00) - Cor vermelho-escuro. Aromas de ameixa vermelha, framboesa, menta e pimentão. Sabores secundários de chocolate e noz-moscada. Vinho vibrante.
Giaconda Warner Shiraz 2004 (R$ 562,00) - Vibrante cor magenta e tons negros. Aromas de cereja, pimenta, especiarias, defumado e grafite. Sabores potentes, taninos apetitosos e boa acidez. Final longo.
Yalumba The Octavius Shiraz 2003 (R$ 580,00) - Escuro, impenetrável. Bousquet elegante de ameixa, alcaçuz, violetas, chocolate e café expresso. Encorpado. Ótima persistência.
Jim Barry The Armagh Shiraz 2005 (R$ 945,00) - Elegância, complexidade de aromas. Boca poderosa, convidativos sabores de frutas. Carvalho integrado imperceptível e taninos estruturados.
Brokenwood Graveyard Shiraz 2004 (R$ 445,00) - Tom vigoroso. Aromas de madeira de caixa-de-charuto, cravo-da-índia, cereja, baunilha. Estrutura marcante, taninos finos.
Para quem estiver interessado, eis o serviço: Ville Du Vin - Unidade Vila Nova Conceição - Endereço: Rua Diogo Jácome, 361 - São Paulo – SP. Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 10hs às 23hs Domingo das 12hs às 15hs. Cartões: Visa, Visa Electron, Mastercard, Maestro, Diners e American Express. Contato: 55 11 3045 8137.

Produtores gaúchos de vinhos em Londres

Com o objetivo de conhecer o mercado inglês, o projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), promoveu uma missão técnica inédita em Londres, no Reino Unido, durante a realização da London International Wine Fair, em maio. As visitas incluíram seis vinícolas – cinco integrantes do Programa Primeira Exportação (PPE), que procura capacitar as pequenas cantinas para iniciarem a exportação de seus rótulos. Cooperativa Vinícola Garibaldi, Dunamis, Don Guerino, Don Giovanni e Galiotto, pelo PPE, mais a Boscato, conheceram cinco estabelecimentos que serviram de exemplo da cadeia comercial de vinho londrina, que envolve importadores, agentes, distribuidores, varejistas, restaurantes, pubs e wine bar.
Maior importador de vinhos do mundo, o Reino Unido tem sido um dos três principais compradores de vinhos brasileiros nos últimos dois anos. O mercado britânico ainda é importante para as empresas verde-amarelas por ser aberto a novidade, importando vinhos de mais de 35 países. Em ordem decrescente, nas cinco primeiras posições, estão Austrália, França, Itália, USA e Chile. Depois vem África do Sul, Espanha, Alemanha, Nova Zelândia e Argentina. “A ação teve a intenção de apoiar as empresas brasileiras com treinamento, informações e capacitação para a exportação”, afirma o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani.
Uma das empresas visitadas foi a Jeroboams, composta por uma cadeia de oito lojas de vinhos de alto padrão, localizada nos melhores bairros de Londres. Outra foi a Majestic, rede que integra 180 lojas de vinhos em toda a Inglaterra. “Eles fazem a distribuição para restaurantes e vendem diretamente aos consumidores. Também comunicam novidades por facebook e twitter e vendem on-line, entregando, geralmente, no mesmo dia. É o maior e o melhor distribuidor de vinhos do Reino Unido”, conta Paviani. Segundo Nicholas Ropnder, gerente da loja de St John’s Wood, em Westminster, os clientes seguem muito os conselhos dos vendedores que têm treinamento. “Nosso destaque são os vinhos Sauvignon Blanc da Nova Zelândia, responsáveis pelo maior volume de vendas da loja, seguido por Champagne da França”, relata.
O grupo também esteve na Vinoteca, um misto de loja, restaurante e wine bar, com três unidades. A motivação da equipe conta sempre com novidades. A cada seis meses degustam 300 novos vinhos para escolher 60 rótulos que são incorporados ao estoque. A empresa faz importação direta da França e através de agentes e distribuidores de outros países do mundo. “Esta foi uma empresa que demonstrou muito interesse em ampliar o número de rótulos do Brasil”, comemora Paviani. Também promove degustações temáticas com harmonização de vinhos, tem preços considerados acessíveis e recomenda, na carta, para cada prato o vinho que melhor harmoniza.
A Selfridges, loja ícone de Londres por causa dos seus vinhos, chamou a atenção por vender Château Petrus 2005 por 4,5 mil libras, assim como Château Margaux e Lafite. Há quatro filiais da rede em todo o Reino Unido, uma Londres, outra em Birmingham e duas em Manchester. Produtos da Miolo – linha Fortaleza do Seival estão nesta loja. Já a Philglas & Swiggot apresentou um exemplo de negócio familiar, classificando-se como varejo independente. Mike Rogers, proprietário, explicou que o consumidor de vinhos evolui em sua percepção de gosto e sabor. Ele inicia comprando vinhos no supermercado, que tem preços médios de 5 libras. Depois ascende para vinhos disponíveis em lojas especializadas, como a dele, que tem preço médio de 17 libras por garrafa. “Um país novo, como o Brasil, precisa de uma identidade (por exemplo, um vinho varietal) que fosse fácil de reconhecer, para poder ganhar força no mercado”, recomenda. Ele sugeriu que isso seja feito em conjunto com a gastronomia do país, estabelecendo ligações entre os vinhos e as comidas.
Conforme Raquel Bonadiman, da Via Consultoria, que acompanhou a missão técnica pelo projeto Wines of Brasil, o objetivo da missão foi alcançado pois proporcionou acesso a muitas informações. “Será mais fácil para os empresários estabelecer suas estratégias e planos de ação para vender vinhos no mercado ingles”. As visitas foram organizadas pela equipe da JK Marketing, de Judy Kendrick – empresa de relações públicas contratada pelo projeto para promover ações na London International Wine Fair e outras que se seguirão durante o ano.


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Missão incluiu visitas à lojas de vinhos
Fotos Orestes de Andrade Jr.



Melhores vinhos de Flores da Cunha


À convite do meu velho amigo Floriano Molon, parceiro desde os primeiros festivais Vindima da Canção, estarei em Flores da Cunha, no dia 20 de julho, participando da festa que apontará os Melhores Vinhos de Flores da Cunha, hoje o município que mais produz no País. Molon, que é secretário de Turismo da cidade, indicou meu nome e fui tornado, com muita honra, hóspede oficial da cidade.
Pretendo, nos dias 21 e 22, participar da Feira de Inverno e da Festa da Colônia de Otávio Rocha, cujas primeiras assisti, hospedado, então com a Dona Adélia. Se outro amigo da área vinícola, o Jankiel, se interessar, pretendo visitar algumas vinícolas. As festas do Molon costumam ser boas, se alguém estiver interessado fale com ele pelo telefone 54.9959.7131.

Almaúnica Quatro Castas com a garantia de um nome


Se vem dos Brandelli, é bom; se tem a garantia da Magda Brandello Zandoná, melhor ainda. Estou falando de um vinho que não bebi ainda (não me lembro se o Márcio Brandelli me deu uma prova da barrica quando estive lá), mas cuja origem indica que é de qualidade: o Super Premium Almaúnica Quatro Castas, elaborado na vinícola Almaúnica, no Vale dos Vinhedos, com 34% de syrah, 22% de merlot, 22% de malbec e 22% de cabernet sauvignon, safra 2010. O syrah ficou em carvalho americano novo, mas o demais fiacram maturando 24 meses em carvalho francês. Corra, porque foram elaboradas apenas 1500 garrafas.

Vinícola Villaggio Bassetti apresenta seus vinhos para 2012


A Vinícola Villaggio Bassetti apresentou ao mercado os vinhos disponíveis para 2012, que são os Primiero 2009, Montepioli 2010, Sauvignon Blanc e Rosé – safras de 2011. Os produtos podem ser encontrados nas principais adegas e restaurantes de Curitiba, com preços que variam de R$ 39,00 a R$ 83,00. Além de Curitiba e Florianópolis algumas cidades do interior do Paraná também dispõem dos vinhos da marca, bem como estabelecimentos nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O processo de elaboração dos vinhos da Villaggio Bassetti prioriza a qualidade em todos os seus estágios, desde o plantio até a colheita, quando ocorre o processo seletivo das uvas. “Na própria videira fazemos o raleamento dos cachos, deixando apenas aqueles considerados os melhores e na colheita também escolhemos para mandarmos para a cantina as uvas mais perfeitas, que passarão ainda pela mesa de seleção, ou seja, incluímos somente frutas cuidadosamente selecionadas do campo à cantina.”, explica Marco Bassetti, diretor comercial da Vinícola.
Características dos vinhos – O Primiero 2009 recebeu um pouco de Merlot, que na safra de 2009 atingiu perfeita maturação. Sua estrutura, elegância e complexidade de aromas evidenciam um terroir apropriado para este corte bordalês, só permitido quando a maturação do Cavernet Sauvignon é completa. “Este é um vinho de guarda, passou 22 meses em barrica de carvalho francês mais um descanso de 15 meses em garrafas”,diz Bassetti. Possui coloração graná, aroma de terra, fungos e frutos silvestres.
O Rosé 2011 chama a atenção por não possuir a tradicional coloração das bebidas rosés disponíveis no mercado. A combinação das uvas Merlot e Pinot Noir mostra o acerto desta boa composição. As uvas selecionadas foram vinificadas em conjunto, resultando neste exclusivo vinho rosé, cuja cor elegante é exclusiva deste processo. Na boca expressa textura determinada pelo terroir de São Joaquim. Um vinho macio, de corpo médio e aveludado. É elaborado em prensagem direta, fermentação a baixas temperaturas, estabilização a frio e engarrafamento.
O Sauvignon Blanc 2011 passa pelo mesmo processo de elaboração cuidadosa de qualidade. A altitude dos vinhedos de onde foram colhidas estas uvas, aliada a uma insolação perfeita, proporcionam a este vinho um corpo denso, untuoso, evidenciada pela cor pêssego a salmão. “A acidez e a concentração de aromas, devido ao frio da serra catarinense, trazem a este vinho elegância e complexidade”, afirma Bassetti.
E, por fim, o Montepioli 2010 produzido de vinhedos implantados em altitudes que variam entre 1230 e 1280 metros. Todo o vinho deste lote descansou por 13 meses em barricas de carvalho francês, evidenciando que as uvas maduras e sadias obtidas na altitude da serra catarinense geram vinhos de ótima complexidade e equilíbrio.
A produção dos vinhos da Villaggio Bassetti é inspirada nas tradicionais vinícolas europeias, que mantêm o processo artesanal aliado as mais modernas técnicas enológicas. “O que agrega ao nosso vinho é o terroir exclusivo da região de São Joaquim, em Santa Catarina, e a nossa dedicação e paixão no processo de elaboração”, resume Eduardo Bassetti, diretor da vinícola.
Colheita 2012 – As primeiras informações sobre a colheita de 2012, na região de Santa Catarina, é que foi considerada a melhor dos últimos anos – conforme a avaliação de especialistas. Esta conclusão é estabelecida por um conjunto de fatores, principalmente relacionados ao clima. Em 2012, em especial, houve o favorecimento pela temporada de muita insolação, baixa umidade, precipitação pluviométrica adequada, com temperaturas quentes durante o dia e amenas à noite. Os vinhos da Villaggio Bassetti elaborados desta safra poderão ser provados a partir deste ano. “O Sauvignon Blanc e o Rosé já estarão disponíveis para a temporada 2012 e 2013. O Montepioli, com uvas Merlot e Cabernet , já está no mercado e o Primiero, com a Cabernet Sauvignon, deve ser lançado a partir junho deste ano.”, explica Marco Bassetti. “Em junho teremos a linha completa disponível no mercado” completa o diretor da vinícola.
A Vinícola Villaggio Bassetti é resultado da união dos irmãos Pioli Bassetti que aprenderam a arte de produzir vinhos de qualidade com o avô materno, Juca Pioli, ainda na infância.
Localizada a 1.250 metros de altitude, em um terreno de 50 hectares na região de São Joaquim, em Santa Catarina, os primeiros vinhedos da Vinícola foram implantados em 2005. A safra inicial foi colhida em 2008, com o lançamento no mesmo ano do Primiero 2008. Para se manter fiel aos seus princípios na elaboração dos vinhos, os empresários foram buscar na França mudas especiais para região catarinense e na Itália a tecnologia e o maquinário para produzir o vinho. A consequência do investimento, dedicação e paixão é o reconhecimento por parte do público especializado aos quatro rótulos lançados pela Vinícola e, principalmente, a elaboração de vinhos especiais e encantadores em um novo terroir brasileiro.

Viticultores entregaram seis reivindicações ao governo federal



Pedidos feitos na 13ª Jornada da Viticultura Gaúcha envolvem a diminuição da carga tributária, a inclusão das pequenas cantinas no Simples Nacional, o reforço da fiscalização, a regulamentação do vinho artesanal, ajuda para escoar o excedente de estoques de vinhos e a aplicação de medidas de salvaguarda para a produção nacional. Evento teve a presença de 800 produtores de uva.
Diminuir a carga tributária, incluir as pequenas cantinas no Simples Nacional, aumentar a fiscalização e o controle dos vinhos e derivados, regulamentar o vinho artesanal, escoar o excedente de estoques de vinhos e aplicar medidas de salvaguarda para a produção nacional. Estas foram as seis reivindicações feitas ao governo federal na sexta-feira, 15 de junho, na 13ª Jornada da Viticultura Gaúcha, em Garibaldi (RS), pelo coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin. Representando os 800 viticultores presentes, Schiavenin, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua, entregou o documento a Marcos Carlos Regelin, assessor de gabinete do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que foi convocado pela presidenta Dilma Rousseff e não pode estar presente na jornada. “O setor e os produtores estão trabalhando pela qualificação da uva e dos produtores derivados dela, sempre com o apoio do governo, mas precisamos avançar mais”, disse ele.
Entre os avanços conquistados no ano passado, Schiavenin destacou o Projeto de Assistência Técnica as Unidades Agrícolas Familiares (UAF), realizado pela Fecovinho (Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul). O relato do trabalho realizado foi feito pelo diretor-executivo da Fecovinho, Hélio Marchioro. Eles destacou a diminuição no uso de agrotóxicos e adubos químicos, melhora na correção do solo e no manejo e uma adesão significativa de viticultores às práticas ecológicas como os principais resultados do projeto. Foram investidos R$ 700 mil no projeto de assistência técnica a 600 propriedades vitícolas da Serra Gaúcha, beneficiando mais de 1.000 produtores de uva. Os recursos vieram do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Caixa Econômica Federal, com mais R$ 77 mil de contrapartida da Fecovinho.
Além de 3.000 visitas técnico-agronômicas realizadas, foram feitas mais 1.200 visitas de Gestão Rural, que contribuíram para o conhecimento e domínio de novas tecnologias por parte dos viticultores. “Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados, o que nos permite buscar a renovação deste convênio, com o objetivo de aprimorar o assessoramento direto e sistemático os viticultores familiares”, disse Marchioro. “Um benefício extra foi verificar os jovens produtores estimulados com o aprendizado e as melhorias implementadas”, acrescentou o diretor-executivo da Fecovinho.
O secretário-adjunto da Agricultura, Claudio Fioreze, falou sobre as “Políticas Estaduais para a Vitivinicultura”. Marcos Botton, engenheiro agrônomo, entomologia e pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, discorreu sobre o uso responsável de agrotóxicos. O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, relatou os projetos e ações do Instituto em favor do setor vitivinícola brasileiro. Entre os temas discutidos, destaque para o projeto de legalização do vinho artesanal/caseiro, o planejamento tributário/Simples Nacional, o programa de modernização da vitivinicultura e a promoção dos vinhos brasileiros, por meio da democratização do consumo, via ações no Carnaval de 2012 e 2013. O processo de salvaguarda também esteve entre os temas debatidos pelo diretor-executivo do Ibravin.
Na parte da tarde, foram realizadas visitas técnicas na Cooperativa Vinícola Garibaldi, Cooperativa dos Produtores Ecológicos de Garibaldi (Coopeg) e na Vinícola Peterlongo e Chandon. Com o tema “Unir para despertar – avaliando o presente e projetando o futuro da viticultura”, a 13ª Jornada da Viticultura Gaúcha foi promovida pela Comissão Interestadual da Uva (CIU), Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Sindicato Rural dos Trabalhadores Rurais de Garibaldi, Prefeitura de Garibaldi e Cooperativa Vinícola Garibaldi. O apoio foi da Emater-RS e da Fetag-RS, entre outras entidades e instituições.

Produtores foram discutir o futuro do vinho
Foto: Orestes de Andrade Jr. / Ibravin



terça-feira, 12 de junho de 2012

Mensagens


Saudade

Estimado amigo Danilo,
Belíssima noticia, estava com saudade.
Receba um forte. Abraço,
Torvaldo Marzolla Filho
Enviado via iPad
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Vinhos brasileiros estreiam na Vinexpo da China



Degustação de vinhos brasileiros na China
Crédito das fotos: Hong Cheung


Wines of Brasil, realizado pela Apex-Brasil e pelo Ibravin, promoveu uma Master Class e uma degustação em feira, na China, reunindo oito vinícolas, Aurora, Basso, Casa Valduga, Garibaldi, Lidio Carraro, Miolo, Salton e Vinibrasil. Imagina se os chineses resolverem beber vinho brasileiro?
Pela primeira vez, os vinhos brasileiros participaram da edição asiática daquela que é considerada a mais importante feira do segmento no mundo – a Vinexpo, realizada de 29 a 31 de maio. A principal ação paralela à feira promovida pelo projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ocorreu no dia 30, em Hong Kong, quando oito vinícolas participaram da Master Class, uma palestra conduzida com degustação de vinhos. O condutor foi Cláudio Salgado, atualmente sommelier do Grand Hyattem Macau, mas que já trabalhou no Hyatt em Hong Kong no mesmo cargo. O evento contou com a divulgação de informações e degustação dos vinhos Rio Sol Cabernet Sauvignon/Syrah 2008 (Vinibrasil), Lote 43 da Miolo, Aurora Reserva Merlot, Basso Brut Rose, CasaValduga 130, Salton Desejo Merlot, Garibaldi Espumante Moscatel e Lidio Carraro Quorum. 
Outra participação dos vinhos brasileiros na Vinexpo ocorreu no dia 29 de maio, quando mais de cem convidados entre jornalistas, formadores de opinião e especialistas foram recebidos pelas vinícolas brasileiras para uma degustação. Seis empresas estiveram presentes por meio de seus agentes ou importadores – Aurora, Casa Valduga, Garibaldi, Lidio Carraro, Miolo e Vinibrasil. “Os convidados  falaram muito bem dos vinhos brasileiros e os importadores saíram satisfeitos e com vários contatos. As vinícolas que participaram através dos agentes saíram com boas possibilidades de negócios”, comemorou Bárbara Ruppel, representante do Wines of Brasil, que esteve presente no evento.Ela diz que foram realizados 80 contatos com compradores. “Há a possibilidade de realizarmos de 10 a 15 negócios com os chineses”, calcula. “Há uma grande curiosidade sobre o vinho brasileiro na China. O que mais chama a atenção dos asiáticos é a qualidade dos nossos vinhos tintos. Os espumantes também são bastante elogiados. Os moscatéis surpreendem, apesar de o mercado ser pequeno para este tipo de produto em Hong Kong”, avalia Bárbara Ruppel. “Na próxima Vinexpo na China devemos voltar com um estande próprio”, revela.
No ano passado, a China assumiu a 2ª posição no ranking dos países compradores de vinhos brasileiros. O país asiático, que comprara cerca de US$ 4 mil em 2010, por meio de Hong Kong, adquiriu em 2010 US$ 390,3 mil em rótulos verde-amarelos de cinco empresas – Casa Valduga, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Miolo, Pizzato e Salton. “Tudo acontece muito rápido na China, que é um país enorme com uma população gigante”, comenta a gerente do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan. Segundo ela, os vinhos brasileiros não eram vendidos antes na China porque não havia investimento neste mercado.
“Participamos das primeiras feiras e eventos na China o ano passado e já estamos colhendo resultados positivos”, observa. Os chineses têm demonstrado um interesse grande por vinhos e procuram produtos que deem status, daí a procura por importados. “Há boas oportunidades para os vinhos brasileiros na China, principalmente porque o nosso país tem uma boa imagem junto aos consumidores”, analisa Andreia. As exportações das vinícolas brasileiras integrantes do Wines of Brasil somaram US$ 3,06 milhões no ano passado, 33,6% a mais do que os US$ 2,29 milhões de 2010.

Isolda Restaurante – mais uma novidade em São Paulo



Tenho ido a São Paulo – amanhã estarei lá – e freqüentado bons restaurantes. A meca brasileira da gastronomia tem novidades todos os dias. Uma das mais recentes é o Isolda Restaurante, nos Jardins, com uma proposta diferenciada de servir.
A jornalista Maria Carolina Contrasti é quem detalha a proposta. Conhecido pela sua história trágica e inconsolavelmente romântica, o conto de Tristão e Isolda, o apaixonado casal de nobres europeus do século XII que viveu um grande amor proibido, inspirou uma série de artistas ao longo dos anos. Os últimos a se inspirarem pelo poder desta mulher são os restaurateurs Eduardo Warde e Benedito de Oliveira Neto, que quiseram criar uma casa inspirada na força, sabedoria e beleza feminina. É assim, neste clima de devoção que nasceu o Isolda Restaurante, na cobiçada esquina da Oscar Freire com a Peixoto Gomide, nos Jardins.
Assim como a Isolda original, que atravessa o oceano para curar Tristão, o objetivo do restaurante é criar experiências gastronômicas reconfortantes, em um cardápio concebido para curar qualquer stress e mau-humor, com base em duas grandes paixões gustativas do brasileiro: filés e massas. Afinal de contas, já diziam os italianos que “mangiando è che si sana”.
Em um inovador sistema de sequência, a casa acaba com aquele notório impasse de “qual prato escolher” e oferece uma série de receitas deliciosas de massas e filés, que desfilam em carrinhos e podem ser degustados à maneira que o comensal escolher. Muito mais que um rodízio, os ingredientes e pratos são cuidadosamente escolhidos para harmonizarem entre si, sendo servidos de forma sofisticada e diferente do convencional.
A cada refeição, o Isolda Restaurante conta com, no mínimo, oito receitas de massas e cinco de filés, desde as mais tradicionais (como o Espaguete a alho e óleo, Ravióli de queijo ao molho pomodoro ou branco, Penne ao molho quatro queijos e Filé mignon a parmigiana) às mais elaboradas (como Ravióli de tomate seco ao molho Pesto, Espaguete ao molho Putanesca, Ravioli Isolda, recheado de morangos ao molho de queijos selecionados, Filé ao molho mostarda e Talharim ao Pesto ou Manteiga de Sálvia). Para garantir a qualidade e o frescor de cada prato, todas as massas são artesanais, feitas diariamente no próprio restaurante em uma cozinha aparente acima do bar.
O balé de carrinhos inspira tardes e noites deliciosas ao lado de pessoas queridas, em um ambiente que combina perfeitamente o aconchegante ao clean, o rústico ao chic. Com pé direito duplo de 5 metros, o Isolda Restaurante inspira sofisticação, com janelas de vidro que ligam o chão ao teto, proporcionando muita luz natural. O chão de cimento queimado com pó de mármore cria uma atmosfera de arquitetura de outras épocas, em consonância com a parede de tijolos aparentes no salão de entrada.
Dividido em dois ambientes, o Isolda Restaurante recebe com carinho de anfitriã italiana todos os tipos de comensais, desde os mais despojados – cujo lugar ideal é no salão de entrada, com mesas e cadeiras em madeira de demolição e teto retrátil, como um adorável gazebo – aos mais clássicos – que optam pelo salão principal com toalhas listradas à mesa, paredes em tons de Fendi e Vermelho Tijolo e cortinas em tons de terra e off-white.
Em uma brilhante arquitetura de ambientes, todas as mesas possuem uma privilegiada vista para os Jardins e duas de suas ruas mais charmosas, como se a cidade de São Paulo e o Isolda flertassem entre si e acolhessem a todos no processo, preservando a privacidade de cada espaço como uma parte do belo cenário urbano.
Ao lado de grandes espelhos na parede lateral encontra-se a adega, com 60 rótulos escolhidos a dedo de países do Novo e Velho Mundo, incluindo opções em meia garrafa e taças, das importadoras Havan, Mistral e Ana Import. Com valores que variam de R$ 40 a 120, a carta de vinhos do Isolda Restaurante agrada a todos os gostos e bolsos, reforçando sua premissa de oferecer uma culinária simples, porém muito farta e bem preparada.
Um capítulo a parte, as sobremesas são servidas em uma seleção de miniaturas, com receitas deliciosas como Cheesecake de Framboesa ou Goiabada, Torta de Chocolate Trufado, Bomba de Doce de Leite e Profiteroles, entre outros, ao valor de R$ 4,50 cada. A cozinha é pilotada pelo aclamado chef Zé Bella Cruz, enquanto o salão é responsabilidade do famoso maître Edilson, dois grandes patrimônios da gastronomia paulistana.
O homem por trás do empreendimento é o advogado Eduardo Jorge Warde, natural de Campo Grande (MS). Após o sucesso de seu restaurante Tiboni em sua cidade natal, com a mesma proposta de sequência, decidiu trazer a novidade a São Paulo, a Meca da gastronomia brasileira, com o feeling de que o paulistano se daria muito bem com este mix perfeito de fartura e delicadeza, regado a um bom vinho.
Com o infalível conjunto de “boa localização com boa comida a preços justos”, além da certeza que um investimento na cidade de São Paulo sempre tem chances de crescer e se multiplicar, Eduardo apresentou a ideia a seu pai, Arlei Jorge Warde, e seu amigo, Benedito de Oliveira Neto, que dividem com ele a paixão pelas delícias gourmands da vida. Ambos a bordo, o projeto tomou forma e vida, neste que promete ser um restaurante fadado a conquistar o coração e o gosto dos paulistanos.
Isolda Restaurante – Filés & Massas
Rua Oscar Freire, 187 (esquina com a Rua Peixoto Gomide)
Tel. 11 3081-6464
Preço: Almoço e jantar: R$ 38 – seg a sex / R$ 44 Sáb, dom e feriados
Funcionamento: Almoço – segunda-feira a sábado, das 12h às 15h; Domingo, das 12h às 18h / Jantar – domingo a quinta-feira, das 19h às 0h; sexta-feira e sábado, das 19h às 1h.
104 lugares / Acesso para cadeirantes / AC / Wi-fi / Valet R$ 18 / Ticket médio R$ 60
A iluminada fachadado Isolda, nos Jardins