quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mensagens

Surpresa
Prezado amigo Ucha,

Fui supreendido hoje cedo com a informação do Wolmer Jardim sobre a
nota publicada no teu blog, onde estou ao lado do Marcelo Copello.
Ainda não havia aberto o meu e-mail àquela hora e obrigado pela
referência. Amanhã à noite pretendo ir no evento da Guatambu, na VINUN
e o Wolmer disse que ia reservar uma mesa para nós. Só conseguirei
chegar por volta de 20 horas, pois tenho três eventos. Até lá, onde
terei o prazer de compartilhar com o amigo. Um abraço.

Paulo Renato – Porto Alegre
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Ibravin projeta quebra de 20% na safra de uva no Grande do Sul

A safra de uva este ano no Rio Grande do Sul deve ter uma quebra de 20%. A projeção foi feita pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) na segunda-feira (16). “A metade das perdas são em consequência do granizo que atingiu os parreirais no Estado, responsável por cerca de 90% da elaboração brasileira de vinhos e 55% da produção de uvas. A outra metade é por conta da estiagem”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto, Alceu Dalle Molle. Assim, a colheita este ano deve somar de 560 a 600 milhões de quilos de uva. Na safra passada, o RS colheu a maior safra da sua história, com 707,2 milhões de quilos de uvas tiradas das videiras gaúchas. Em 2010, foram colhidos 526,8 milhões de quilos.
Mesmo com o prejuízo em volume, a safra de 2012 deve ser a terceira maior da história do RS, só perdendo para a de 2011 e a de 2008, que teve a colheita de 634 milhões de quilos de uva. “A perda é irreversível. Os grãos já estão formados agora, só irão amadurecer”, salienta o diretor-executivo, Carlos Raimundo Paviani. Em termos qualitativos, a safra deste ano sofreu a ocorrência do fenômeno La Niña, que trouxe em clima mais seco, com menos incidência de chuvas. “A menor quantidade será compensada, se o clima continuar favorável, por uma excelente qualidade da matéria-prima”, diz Paviani. Segundo ele, se as videiras gaúchas não tivessem sofrido com o granizo e com a seca, esta seria a maior safra já colhida no Estado. “Era para ser uma safra cheia, superior a 750 milhões de quilos”, lamenta.

Dunamis antecipa colheita em 15 dias na Serra Gaúcha

A estiagem antecipou em duas semanas a colheita de uvas da Vinícola Dunamis na Serra Gaúcha. Cerca de 30 toneladas da uva chardonnay plantadas em Cotiporã, ao lado de Veranópolis, foram colhidos na segunda-feira (16), 15 dias antes do previsto. “As uvas estão maravilhosas”, informou o diretor-executivo, Júlio César Kunz. “Tivemos uma pequena quebra na quantidade e no volume, mas a excelente qualidade compensa”, comemora. Tanto que Kunz já definiu o destino das uvas brancas colhidas na Serra Gaúcha. “Faremos um espumante da linha superior, o nosso primeiro pelo método tradicional para lançar no final de 2013”, avisa, acrescentando que “a qualidade das uvas deste ano merecem ser transformadas no melhor vinho borbulhante que pudermos elaborar”.

Festa da Uva em Caxias do Sul



Folhetos e cartazes da Festa da Uva estão sendo distribuídos
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Material de divulgação da maior festa comunitária do Sul do país está disponível à comunidade em diversos locais de Caxias do Sul
A comunidade também pode ser uma incentivadora e divulgadora da Festa Nacional da Uva 2012. Já estão à disposição todos materiais promocionais da Festa como cartazes e folders com a programação dos shows nacionais. A Festa da Uva também está presente na rede mundial de computadores. As ferramentas oficiais utilizadas para divulgação e envolvimento: site, blog, facebook e twitter. Com apenas um o clic, qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo terá acesso às informações do evento. Site: www.festanacionaldauva.com.br - Blog: www.festanacionaldauva.blogspot.com - Facebook: Festa Nacional da Uva - Twitter: @festadauva_2012
A Festa Nacional da Uva 2012 será realizada entre os dias 16 de fevereiro a 4 de março. O evento tem patrocínio máster do Banrisul – Governo do Estado do Rio Grande do Sul e Bradesco, e patrocínio da Colombo, Cadence, Eletrobrás, Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Petrobrás, Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, Randon, TIM e Unimed Nordeste.

Vinhos do Brasil são premiados em Israel

2012 já começou e o Brasil vitivinícola continua recebendo boas notícias com a confirmação de prêmios em concursos internacionais realizados no ano passado. Duas Medalhas de Prata foram conquistadas no Mediterranean International Wine Challenge – Terravino 2011, realizado de 4 a 8 de dezembro em Jerusalém, Israel.
O concurso reuniu 708 amostras de 31 países, que foram analisadas por 40 degustadores internacionais. Com mais estas duas distinções, os vinhos do Brasil alcançam a marca de 146 premiações em 2011, com destaque para quatro Medalhas de Ouro Duplo, uma Grande Medalha de Ouro, 28 Medalhas de Ouro, 72 Medalhas de Prata e 20 Medalhas de Bronze, além de menções honrosas, prêmios especiais, entre outros.
O reconhecimento veio de concursos internacionais realizados em 14 países, sendo eles: Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Polônia, Luxemburgo, Inglaterra, Itália, Hungria, Grécia, Espanha, França, Canadá, Alemanha e agora Israel.
PREMIAÇÕES
Medalha de Prata
Baccio Espumante Natural Brut 2010 - Famiglia Zanlorenzi
Casa Venturini Reserva Chardonnay 2010 - Vinícola Góes & Venturini

Chaptalização terá que diminuir em 5 anos no Brasil

Finalmente, uma decisão muito aguardada pelos amantes do bom vinho e que se esforçam para apoiar a produção nacional: o setor vitivinicola aguarda publicação que diminui uso de açúcar na correção de vinhos. Novo decreto que determina redução do uso de açúcar exógeno para correção dos mostos (chaptalização) na elaboração de vinhos no Brasil conta com apoio das vinícolas e dos produtores para aumentar a qualidade dos vinhos e dos seus derivados.
A qualidade do vinho brasileiro vai melhorar ainda mais. Isso porque o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviou à Casa Civil o texto atualizando o Decreto 99.066, que regulamenta a Lei nº 7678/1988. A iniciativa conta com amplo apoio do setor vitivinícola, por meio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Mesmo com regras mais rigorosas do que as atuais, o setor vitivinícola brasileiro apoia a publicação deste decreto, na iminência de acontecer, que vai alterar a chamada Lei do Vinho no que diz respeito ao uso de açúcar exógeno para correção dos mostos (chaptalização), aumentando o grau alcoólico dos vinhos.
“Esta medida exigirá a produção de uvas mais maduras, que resultarão em vinhos de melhor qualidade naturalmente”, explica o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani. O novo decreto que regulamenta a Lei do Vinho (o atual é o Decreto 99.066/1990, que será substituído pelo novo) foi amplamente discutido e está em elaboração desde 2008, quando o setor entregou suas sugestões ao Mapa. “A atualização da legislação é uma das estratégias definidas pelo Programa Visão 2025, elaborado em 2005 e 2006, para os próximos 20 anos do setor”, lembra Paviani.
A mudança terá uma transição segura, ao longo de cinco anos. Atualmente, todos os vinhos podem ser chaptalizados em até três graus alcoólicos. Depois de publicado o decreto, os vinhos finos poderão ser chaptalizados em apenas dois graus nos primeiros quatro anos e somente em um grau a partir do quinto ano da publicação. Os vinhos de mesa poderão ser corrigidos em três graus alcoólicos até o quarto ano da publicação do decreto e em dois graus após o quinto ano da nova lei.
“Vinho se faz no vinhedo, com uvas maduras e de boa qualidade, que irão gerar melhores sucos, vinhos e espumantes”, comenta o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin. “Esta será uma mudança histórica, revolucionária para a vitivinicultura brasileira”, destaca o presidente da Uvibra (União Brasileira de Vitivinicultura), Henrique Benedetti. “O setor está dando uma demonstração de coragem para aperfeiçoar a qualidade de seus produtos, que certamente será reconhecida pelos consumidores”, observa.
Confira, abaixo, o texto do Decreto 99.066, que regulamenta a Lei do Vinho nº 7678/1988:

Art. 32. Ao mosto em fermentação poderão ser adicionados os corretivos álcool vínico, destilado alcoólico simples de origem vínica, mosto concentrado, mosto concentrado retificado ou sacarose, dissolvida com o mosto.

Parágrafo único. As correções previstas neste artigo somente poderão ser realizadas durante a elaboração do vinho.

Art. 33. O limite para correção referida no art. 32 deve corresponder a uma elevação máxima de:

I - para vinhos com graduação alcoólica entre dez e treze por cento, em volume, a vinte graus Celsius, elaborados a partir de uvas da variedade Vitis vinifera:

a) dois por cento em álcool, volume por volume, na graduação alcoólica dos vinhos, durante um período de quatro anos a partir da publicação deste Regulamento; e

b) um por cento em álcool, volume por volume, na graduação alcoólica dos vinhos, após quatro anos da publicação deste Regulamento.

II - para vinhos com graduação alcoólica entre nove e treze por cento, em volume, a vinte graus Celsius, elaborados a partir de uvas da variedade híbrida ou americana:

a) três por cento em álcool, volume por volume, na graduação alcoólica dos vinhos, durante um período de quatro anos a partir da publicação deste Regulamento; e

b) dois por cento em álcool, volume por volume, na graduação alcoólica dos vinhos, após quatros anos da publicação deste Regulamento.

III - para a segunda fermentação de vinhos espumantes será permitido o acréscimo de até um e meio por cento em álcool, volume por volume, proveniente dos açúcares adicionados; e

IV - para os moscatéis espumantes com graduação alcoólica entre sete e dez por cento, em volume, a vinte graus Celsius, elaborados a partir de uvas da variedade Vitis vinifera será permitido o acréscimo de até dois por cento, em álcool, volume por volume, proveniente dos açúcares adicionados.

Art. 34. Fica vedada a correção para vinhos de Vitis vinifera com graduação alcoólica entre oito inteiros e seis décimos e dez por cento e superior a treze por cento, em volume, a vinte graus Celsius e para vinhos de híbridas ou americanas com graduação alcoólica entre oito inteiros e seis décimos e nove por cento e superior a treze por cento, em volume, a vinte graus Celsius.

Art. 35. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá determinar anualmente, mediante ato administrativo complementar, considerada a previsão de futura safra, qual ou quais dos corretivos (art. 32) poderão ser utilizados para a finalidade de correção do mosto e a sua proporção.

Art. 36. Em situações excepcionais, em ano e em regiões de produção com condições climáticas comprovadamente desfavoráveis à maturação das uvas e a partir da demanda do setor produtivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá aumentar a correção prevista no art. 33, respeitando-se o limite máximo de três por cento.

Art. 37. É proibida, no território nacional, a industrialização de mosto e da uva de procedência estrangeira para a produção de vinhos e derivados da uva e do vinho.

Art. 38. Em casos especiais, e mediante prévia autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o mosto concentrado poderá ser fermentado, destinando-se o produto resultante à elaboração de álcool vínico.

Dunamis fará lançamento em Atlântida


Gabriela Fontoura Brasil, da Dunamis
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A Dunamis promoveu uma degustação especial de seus vinhos, dia 20, na praia de Atlântida. Na rua Irerê, 150, Bloco B, Edifício Manantiales, às 22h. A informação é da Gabriela Fontoura Brasil.

Chandon Bubble Bar anima os principais points de verão do Brasil



Chandon Bubble Bar é a pedida nas praias
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Charmosos pop-ups servem o espumante nos locais mais descolados da estação. Verão, praia e espumante pode ser a combinação perfeita para o encontro com os amigos durante a estação nos principais points do Brasil. Por isso, até o Carnaval, a temporada mais quente do ano vai receber o Chandon Bubble Bar em 10 Estados brasileiros.
Para curtir o verão em grande estilo, basta escolher um dos 26 pontos onde a marca estará presente com o bar: Ilhabela e Guarujá (SP), Búzios e Rio de Janeiro (RJ), Praia do Forte e Salvador (BA), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB), Florianópolis e Camburiu (SC), Belo Horizonte (MG) e Belém (PA). Com Bubble Bar permanente, o Tivoli Ecoresort da Praia do Forte serve drinques exclusivos com Chandon.
Tipo de bar que funciona por tempo limitado, o Chandon Bubble Bar é um "pop-up" criado em 2007 pela marca de espumantes. Cada ponto é montado em espaços totalmente customizados com o lifestyle Chandon: ombrelones, almofadas, champanheiras, baldes e taças.

Chandon Bubble Bar 2011

Duração: até a terceira semana de fevereiro

Chandon Bubble Bar:

Ilhabela (SP)
Sea Club
DPNY

Guarujá (SP)
Sofitel Jequitimar

Búzios (RJ)
DVNO
DECK

Rio de Janeiro (RJ)
Bla Bla
Fishbone

Florianópolis (SC)
P12
Taiko

Camboriu (SC)
Taj
Bora Bora
Parador

Praia do Forte (BA)
Tivoli Eco Resort Praia do Forte - Bubble Bar permanente

Fortaleza (CE)
Beach Park
Boteco Praia

Maceió (AL)
Barraca de Praia Loupana

Recife (PE)
GIO
Alphaiate

Salvador (BA)
Barraca Pipa
Café do Forte

João Pessoa (PB)
Barraca Kenio

Belém (PA)
Ibiza Club

Belo Horizonte (MG)
68 La Pizzeria

O belo momento da vindima na serra gaúcha


O prefeito lava os pés da Rainha da Vindima antes de iniciar a pisa das uvas


Reunindo as uvas para fazer a pisa

Belas mulheres e até o prefeito colhendo uvas na vindima 2012 em Bento Gonçalves
Fotos Almir Dupon
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Este é o melhor momento para visitar a região vitivinicola da serra gaúcha, pois já começou a vindima. Além dos belos parreirais carregados de frutas, há a beleza da região e os verdadeiros festivais de comidas, bebidas e música orgfanizados pelos produtores. Na cidade de Bento Gonçalves, a festa começou dia 13 de janeiro, na vinícola Lovara e irá até 11 de março, promoção da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Turismo (SEMTUR), com apoio de entidades e associações de turismo. Programação completa em: http://vindima.bentogoncalves.rs.gov.br/de-13-de-janeiro-a-11-de-marco/

Hotel Villa Michelon, no Vale dos Vinhedos, fará grande festa

Moysés Michellon, domo do hotel Villa Michelon, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, também faz uma grande festa da vindima. Tem muita uva, comidas típicas, música e dança e mulher bonita. Será dia 28.

Salton realiza programação turística para a vindima

Motivada pelo interesse crescente no mundo do vinho, a Salton mantém um qualificado atendimento ao público e oferece programas customizados de visitação. Durante o período de colheita das uvas, conhecido como vindima, a vinícola oferece um happy hour diferenciado. Após uma visita monitorada para conhecer as instalações e o processo de elaboração, é possível apreciar um agradável momento na área externa da loja, regado a espumantes, sucos de uva e petiscos. O happy hour acontecerá de 15/01 a 15/03, nas quartas e sextas-feiras. Coordenado por profissionais das áreas de Enologia e Turismo, o passeio faz com que os turistas conheçam as instalações de uma forma única.
Outra atração da vindima na Salton é a realização de visitas ao vinhedo didático, onde se pode conhecer mais de 90 variedades de uvas divididas em diversas categorias, como tipos especiais para suco, viníferas, ornamentais, entre outras. Vistos diretamente nas parreiras, os exemplares possibilita uma demonstração prática do processo de cultivo e um conhecimento geral da matéria-prima.
Localizada em Bento Gonçalves, no distrito de Tuiuty, a estrutura da Salton foi concebida para se tornar um centro turístico e é um convite irrecusável para se conhecer as etapas de elaboração de vinhos e espumantes. Por isso, o número de visitantes tem crescido a cada ano. Em 2010, foram 65 mil turistas, número que subiu para quase 85 mil no ano de 2011. Para atender a esta demanda e oferecer maior comodidade, o horário da visitação à Loja de Vinhos foi ampliado. Lá, é possível apreciar alguns dos principais produtos da vinícola, que agradam aos mais diferentes paladares.
Outro destaque que torna a Salton uma atraente opção turística é a facilidade de se passear pela vinícola. Exclusivas passarelas aéreas foram construídas para possibilitar ao visitante acompanhar todo o processo produtivo de recebimento, elaboração, engarrafamento e amadurecimento dos produtos. Nas caves subterrâneas, onde descansam os vinhos mais nobres, a atmosfera remete às adegas tradicionais. Durante a visita, os turistas ainda são surpreendidos pelo talento de artistas da região, que reproduzem nas paredes pinturas que retratam o vinho em diferentes momentos da história.
Quem chega a Vinícola Salton é surpreendido pela imponência clássica do prédio onde a empresa funciona. Com uma arquitetura em estilo de Villa Italiana, baseada nos princípios do arquiteto Palladium, a estrutura foi projetada por Júlio Posenato. O destaque fica por conta do relógio solar, que ocupa a base central do frontão, na fachada do prédio principal. Por meio da sombra, que se movimenta de acordo com o Sol, é possível acompanhar o horário astronômico exato, as estações do ano e as mudanças das constelações do zodíaco. Feito com mármores italianos, esmaltes especiais e pedras semipreciosas, o trabalho foi executado na região do Friuli (Itália) por renomados mosaicistas.
Serviço:
Horário de atendimento aos visitantes:
De segunda à sexta-feira: Das 9h10min às 18h
Sábados, domingos e feriados: Das 9h30min às 18h
Happy hour da vindima:
Agendamentos para o happy hour da vindima devem ser feitos com 48h de antecedência através do telefone (54) 2105.1060 ou do email turismo@salton.com.br
Custo: R$ 30,00 (por pessoa)
Horário: Quartas e Sextas-feiras, das 16h às 18h
Visitação e degustação na loja:
Valores
R$ 10,00 (por pessoa), inclui tour às instalações da vinícola e a degustação de vinhos e espumantes ao final da visita.
R$ 20,00 (por pessoa), inclui tour às instalações da vinícola e a degustação de vinhos e espumantes da Linha Premium ao final da visita.

Calendário de eventos ovinos em São Paulo

A ASPACO – Associação Paulista de Criadores de Ovinos divulgou a lista dos eventos onde sua equipe estará atuando em 2012, exposições oficializadas e ranqueadas. Informe-se em www.aspaco.org.br/regulamentos.

Safra 2012 marca início do módulo II do programa Winemaker da Miolo


Alunos do curso de winemaker nos vinhedos
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A informação é de Thais Zanchettin. Ela diz que é o único curso da América do Sul para formação de enólogos amadores e agora inicia módulo destinado aos espumantes em fevereiro. Será entre os dias 3 e 5 de fevereiro, durante a colheita das uvas brancas e tintas para espumantes no Vale dos Vinhedos (RS), que ocorre o primeiro encontro do módulo II do programa Winemaker da Escola do Vinho Miolo.
A turma, formada por 21 alunos que participaram das duas primeiras edições do programa destinado à elaboração de vinho tinto, desta vez elaborará um espumante por meio do método champenoise. O programa terá duração de um ano e meio.
Um vinhedo exclusivo de chardonnay, em São Gabriel, no Vale dos Vinhedos (dentro da região delimitada de Denominação de Origem), foi preparado para os trabalhos do grupo.
Esse primeiro encontro será destinado à colheita e à elaboração do vinho base. O programa ainda contempla mais três encontros. Em junho, os participantes realizam o processo de espumantização (2ª fermentação), definição do corte e licor de tiragem. O terceiro encontro, em setembro, será na Vinícola Ouro Verde (BA) para os participantes conhecerem a diferenciada viticultura do Vale do São Francisco, além de acompanhar a elaboração de espumantes por meio do método charmat.
Para finalizar, será feito o degorgement (remoção dos sedimentos de leveduras que foram introduzidas nas garrafas de espumante para provocar uma segunda fermentação), no Vale dos Vinhedos, em junho do próximo ano. Os participantes receberão seus espumantes com rótulo personalizado no final de 2013.
Durante os encontros em Bento Gonçalves, os participantes ficarão hospedados no Hotel e SPA do Vinho Caudalie, localizado em frente à Miolo, em meio aos vinhedos. O programa, além do conteúdo técnico e prático, ainda contempla jantares e almoços harmonizados e degustações temáticas e verticais.
O enólogo Adriano Miolo é quem conduz todo o programa, juntamente com a equipe de engenheiros agrônomos, enólogos e técnicos.
O módulo I do programa é pré-requisito para o módulo II, de espumantes. A próxima turma de Winemakers Vinho Tinto inicia em agosto deste ano. Os interessados já podem fazer a reserva de sua inscrição pelo email gabriela@miolo.com.br ou pelo telefone 54.2102 1500, com Gabriela Jornada.

Valduga em Uruguaiana

Quem manda a informação é o jornalista Wolmer Jardim: “Agora é definitivo: a Valduga assume a cantina da Vinoeste, situada no distrito de São Marcos, interior de Uruguaiana. No dia 28 de novembro de 2011 a Câmara de Vereadores aprovou os termos da transferência para a Casa Valduga dos equipamentos, área de terras e instalações da Cooperativa Vinoeste. A cedência é por 20 anos, com chance de renovação por mais 20. Pelos termos do projeto de lei, transformado em lei pelo vice-prefeito em exercício Luiz Augusto Schneider, a Valduga não pode se desfazer do patrimônio nem dá-lo como garantia de negócios, além de se comprometer a preservar os 38 hectares com parreirais e ampliar a área de cultivo, fornecendo tecnologia a quem queira se dedicar à vitivinicultura. Também faz parte do acordo o incremento de frutas cítricas e a produção de sucos, além do cultivo de uvas em uma área de 5 hectares, junto à Escola Agrícola de Uruguaiana, que começará a funcionar no segundo semestre deste ano. A Valduga já anunciou que pretende incrementar o enoturismo em Uruguaiana e na região, a partir do aproveitamento do Rio Uruguai e suas belezas naturais.”

Vinhos Carpineto são comercializados com exclusiva pela Costazzurra

A dica é da Priscilla Lima: vinhos da região de Toscana, na Itália, integram catálogo da importadora Costazzurra. Seguindo a filosofia de apresentar produtos diferenciados, com excelente qualidade e custo/benefício, a importadora Costazzurra passa a importar no Brasil com exclusividade os vinhos da vinícola italiana Carpineto.
Integrados recentemente ao catálogo de bebidas da Costazzurra, os vinhos Carpineto são produzidos na região da Toscana, na Itália, e são conhecidos em diversas partes do mundo como: Canadá, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e, é claro, Itália.
A vinícola Carpineto foi fundada em 1967 pelos renomados enólogos italianos, Giovanne Sacchet e Antonio Zacheo, que decidiram dedicar tempo e energia na elaboração de vinhos de qualidade. Através de muito empenho e diversas técnicas de produção, os vinhos Carpineto apresentam-se elegantes e de grande longevidade, destacando o caráter de cada vinhedo e denominação.
Os vinhos da linha Carpineto possuem diversas premiações e receberam importantes pontuações de veículos especializados em vinhos. Um dos destaques dessa linha é o vinho Chianti Clássico Reserva 2006, que recebeu 92 pontos na revista Wine Spectator (ed. outubro/2011), na revista Decanter (edição junho/2011) obteve quatro estrelas, foi capa da revista Wine Enthusiast (ed. abril/2011) sendo congratulado com 91pontos, no guia italiano I Vini di Veronelli 2012 conquistou 91 pontos e também foi medalha de ouro no concurso de vinhos “La selezione del Sindaco” realizado em 2010, em Brindisi, na Itália.
Outro vinho de grande prestígio da linha Carpineto é Farnito IGT 2005 que foi classificado pela publicação italiana IL Mio Vino 2011 como o melhor Cabernet Sauvignon produzido na Itália.
Preços sugeridos:
Dogajolo Branco 2010 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Dogajolo Tinto 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Rosso di Montepulciano 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Chianti Clássico 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Chianti Castaldo 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 59,00;
Chianti Clássico Reserva 2006 750 ml. Preço sugerido: R$ 129,00;
Farnito IGT 2005 750 ml. Preço sugerido: R$ 139,00;
Brunello di Montalcino 2005 750 ml. Preço sugerido: R$ 199,00.

SAC Costazzurra (11) 3663-1837. Site: www.costazzurra.com.br

Vinhos Carpineto são comercializados com exclusiva pela Costazzurra

A dica é da Priscilla Lima: vinhos da região de Toscana, na Itália, integram catálogo da importadora Costazzurra. Seguindo a filosofia de apresentar produtos diferenciados, com excelente qualidade e custo/benefício, a importadora Costazzurra passa a importar no Brasil com exclusividade os vinhos da vinícola italiana Carpineto.
Integrados recentemente ao catálogo de bebidas da Costazzurra, os vinhos Carpineto são produzidos na região da Toscana, na Itália, e são conhecidos em diversas partes do mundo como: Canadá, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e, é claro, Itália.
A vinícola Carpineto foi fundada em 1967 pelos renomados enólogos italianos, Giovanne Sacchet e Antonio Zacheo, que decidiram dedicar tempo e energia na elaboração de vinhos de qualidade. Através de muito empenho e diversas técnicas de produção, os vinhos Carpineto apresentam-se elegantes e de grande longevidade, destacando o caráter de cada vinhedo e denominação.
Os vinhos da linha Carpineto possuem diversas premiações e receberam importantes pontuações de veículos especializados em vinhos. Um dos destaques dessa linha é o vinho Chianti Clássico Reserva 2006, que recebeu 92 pontos na revista Wine Spectator (ed. outubro/2011), na revista Decanter (edição junho/2011) obteve quatro estrelas, foi capa da revista Wine Enthusiast (ed. abril/2011) sendo congratulado com 91pontos, no guia italiano I Vini di Veronelli 2012 conquistou 91 pontos e também foi medalha de ouro no concurso de vinhos “La selezione del Sindaco” realizado em 2010, em Brindisi, na Itália.
Outro vinho de grande prestígio da linha Carpineto é Farnito IGT 2005 que foi classificado pela publicação italiana IL Mio Vino 2011 como o melhor Cabernet Sauvignon produzido na Itália.
Preços sugeridos:
Dogajolo Branco 2010 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Dogajolo Tinto 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Rosso di Montepulciano 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Chianti Clássico 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 49,00;
Chianti Castaldo 2009 750 ml. Preço sugerido: R$ 59,00;
Chianti Clássico Reserva 2006 750 ml. Preço sugerido: R$ 129,00;
Farnito IGT 2005 750 ml. Preço sugerido: R$ 139,00;
Brunello di Montalcino 2005 750 ml. Preço sugerido: R$ 199,00.

SAC Costazzurra (11) 3663-1837. Site: www.costazzurra.com.br

Governo estadual sancionou projeto que dobra recursos destinados ao Ibravin

O governo do Estado sancionou, quarta-feira, dia 11 de janeiro, dois projetos de lei que beneficiam o setor vitivinícola gaúcho e brasileiro. O governador em exercício Adão Villaverde comandou, às 18h30min, no Salão Alberto Pasqualini, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, a Sanção Governamental das leis aprovadas pela Assembleia Legislativa que alteram o Conselho Deliberativo do Fundovitis (Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura do RS) e a Taxa de Cobrança Direta de 25% para 50% do mesmo Fundo diretamente pelo Ibavin (Instituto Brasileiro do Vinho).
Cumprida esta etapa, o Ibravin estará autorizado a recolher os recursos em 2012 e aplicá-los em 2013. “É com orgulho pelo trabalho realizado nos últimos anos e com imensa responsabilidade pelo o que ainda temos a fazer pelo crescimento do setor vitivinícola brasileiro que recebemos esta nova missão do governo estadual”, afirma o novo presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle.
No dia 14 de dezembro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, por unanimidade, com 46 votos favoráveis, o PL 344 2011, do Poder Executivo, alterando a Lei nº 10.989, de 13 de agosto de 1997, que criou o Fundovitis. Na prática, o Estado autoriza o repasse de 50% dos recursos recolhidos junto aos estabelecimentos vitivinícolas diretamente ao Ibravin, conforme convênio celebrado com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, nos termos da Lei nº 10.989, de 13 de agosto de 1997. Antes, o percentual de repasse era de 25%. Para isso, o projeto introduz modificações no § 13 do art. 6º da Lei nº 8.109/1985.
Os deputados estaduais gaúchos também aprovaram, de forma unânime, o PL nº 343/2011, igualmente enviado pelo Poder Executivo, ampliando de 11 para 16 o número de integrantes do Conselho Deliberativo do Fundovitis, o que permitirá a participação de mais secretarias estaduais ligadas ao setor, bem como a ampliação de vagas para os representantes das Cooperativas Vitivinícolas.
Na ocasião, o presidente da AL-RS, Adão Villaverde (PT), um dos maiores responsáveis pela articulação que resultou na aprovação do projeto, saudou a presença nas galerias das lideranças do setor vitivinícola gaúcho e brasileiro, que contribuíram na elaboração da proposta. “A aprovação da matéria é muito importante para o segmento vitivinicultor, que atingiu um alcance enorme em todo o País, e hoje está em plena expansão, atingindo, além da região da Serra, as regiões da Campanha, do Alto Uruguai, a Região Central, entre outras”, destacou o parlamentar.

Governo estadual sancionou projeto que dobra recursos destinados ao Ibravin

O governo do Estado sancionou, quarta-feira, dia 11 de janeiro, dois projetos de lei que beneficiam o setor vitivinícola gaúcho e brasileiro. O governador em exercício Adão Villaverde comandou, às 18h30min, no Salão Alberto Pasqualini, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, a Sanção Governamental das leis aprovadas pela Assembleia Legislativa que alteram o Conselho Deliberativo do Fundovitis (Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura do RS) e a Taxa de Cobrança Direta de 25% para 50% do mesmo Fundo diretamente pelo Ibavin (Instituto Brasileiro do Vinho).
Cumprida esta etapa, o Ibravin estará autorizado a recolher os recursos em 2012 e aplicá-los em 2013. “É com orgulho pelo trabalho realizado nos últimos anos e com imensa responsabilidade pelo o que ainda temos a fazer pelo crescimento do setor vitivinícola brasileiro que recebemos esta nova missão do governo estadual”, afirma o novo presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle.
No dia 14 de dezembro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, por unanimidade, com 46 votos favoráveis, o PL 344 2011, do Poder Executivo, alterando a Lei nº 10.989, de 13 de agosto de 1997, que criou o Fundovitis. Na prática, o Estado autoriza o repasse de 50% dos recursos recolhidos junto aos estabelecimentos vitivinícolas diretamente ao Ibravin, conforme convênio celebrado com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, nos termos da Lei nº 10.989, de 13 de agosto de 1997. Antes, o percentual de repasse era de 25%. Para isso, o projeto introduz modificações no § 13 do art. 6º da Lei nº 8.109/1985.
Os deputados estaduais gaúchos também aprovaram, de forma unânime, o PL nº 343/2011, igualmente enviado pelo Poder Executivo, ampliando de 11 para 16 o número de integrantes do Conselho Deliberativo do Fundovitis, o que permitirá a participação de mais secretarias estaduais ligadas ao setor, bem como a ampliação de vagas para os representantes das Cooperativas Vitivinícolas.
Na ocasião, o presidente da AL-RS, Adão Villaverde (PT), um dos maiores responsáveis pela articulação que resultou na aprovação do projeto, saudou a presença nas galerias das lideranças do setor vitivinícola gaúcho e brasileiro, que contribuíram na elaboração da proposta. “A aprovação da matéria é muito importante para o segmento vitivinicultor, que atingiu um alcance enorme em todo o País, e hoje está em plena expansão, atingindo, além da região da Serra, as regiões da Campanha, do Alto Uruguai, a Região Central, entre outras”, destacou o parlamentar.

RS: Programa Mais Ovinos supera R$ 30 milhões em financiamentos

O Banrisul divulgou, na sexta-feira, dia 6 de janeiro, os resultados de 2011 referentes ao Programa Mais Ovinos, lançado no ano passado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS. A meta do programa é aumentar o rebanho de ovinos e estimular a produção de carne e lã no Estado.
No total, foram contratadas mais de 1,2 mil operações de crédito, com o financiamento de 210 mil animais, e volume superior a R$ 30 milhões. Deste montante, R$ 12,3 milhões foram para aquisição de ovinos, e R$ 18,2 milhões para a retenção de matrizes.
Para o diretor de Crédito do Banrisul, Guilherme Cassel, esse resultado expressivo confirma a disposição do Banco de estar ao lado do produtor gaúcho, disponibilizando linhas de crédito a juros baixos, de maneira rápida e ágil, e fortalecendo a sua produção.
O programa terá continuidade em 2012. Os produtores interessados nas linhas de crédito para aquisição de ovinos e retenção de matrizes podem procurar a rede de agências do Banrisul para encaminharem as propostas. O prazo para pagamento é de até cinco anos, com dois de carência, e a taxa de juros é de 1% a 6,75% ao ano, de acordo com os programas Pronaf, Pronamp ou Empresarial.

Ovinocultura brasileira dando seus primeiros passos

A ovinocultura brasileira, especialmente a do Rio Grande do Sul, já teve um papel econômico-financeiro e social muito importante, no passado, quando o rebanho local chegava a 18 milhões de cabeças, quase todo dedicado à produção de lã. Depois, veio a crise internacional da lã e o setor quase desapareceu. Por isso, dá para entender que Raquel Maria Cury Rodrigues, da Farmpoint, tenha dado ao seu artigo o título “Ovinocultura brasileira dando seus primeiros passos”. Ela está dando primeiros passos num processo de recuperação. Vamos ao artigo, com interessantes colocações e que nos foi enviado pelo zootecnista Paulo de Tarso dos Santos Martins:
Por Raquel Maria Cury Rodrigues (FarmPoint)
postado em 04/01/2012
O Brasil apresenta vocação para a atividade agropecuária, porém, muitas atividades relacionadas ao agronegócio ainda não gozam da sua máxima eficiência quando pensa-se em produtividade. Com a ovinocultura não é diferente. As pessoas envolvidas na atividade conhecem os desafios que o setor enfrenta e o principal reflexo das dificuldades encontradas é que o país continua dependente das importações uruguaias para abastecer o seu mercado.
Em 2011, (considerando de janeiro a novembro), o Brasil importou 4076 toneladas de carne ovina, 15% a menos quando comparamos com o mesmo período do ano anterior (4824 toneladas). Esse decréscimo nas importações ocorreu devido a uma menor produção ovina uruguaia e a abertura de novos mercados pelo país. Mesmo assim a parcela enviada ao Brasil ainda é significativa.
Em 2011 a ovinocultura brasileira amadureceu. Ainda há muita coisa a ser feita mas a consciência dos produtores está nitidamente começando a mudar, pois há um crescente interesse na produção de carne de cordeiro e não apenas, na produção de animais de elite.
Durante o ano, pude observar inúmeros projetos e iniciativas que contemplaram essa afirmação, além de novos produtos oriundos da carne ovina lançados por grandes empresas no mercado. A indústria também fez-se mais presente, participando de eventos e divulgando os seus serviços aos produtores, que muitas vezes desconhecem o que é oferecido pelo frigorífico e suas estruturas.
Dentre os gargalos, dois me chamaram a atenção ao longo do ano e pretendo discuti-los com mais afinco ao longo do artigo: falta de planejamento da atividade e carência de mão de obra.

Planejamento da atividade

A falta de planejamento ainda é uma das principais características de quem inicia a criação. O modismo já foi mais evidente em anos anteriores, mas ele ainda marca presença. O mercado está aquecido sim, mas o produtor precisa ter em mente que iniciar uma produção animal é equivalente à abertura de um novo empreendimento e todos os detalhes e minucias devem ser anotados e contabilizados no papel. Peca-se na falta de profissionalismo e na ansiedade de ver rapidamente os resultados.
O planejamento está intimamente relacionado aos custos de produção. E se o produtor não calcula aquilo que entra e aquilo que sai para conhecer o seu lucro e os resultados do seu trabalho, ele pode estar fadando o seu próprio insucesso. Por isso destaco novamente a importância das anotações e da conscientização dos funcionários para com este item.
No último mês de dezembro, o FarmPoint lançou uma enquete perguntando aos leitores quais seriam os principais desafios para a ovinocultura em 2012. A maioria deles (16%), respondeu que o principal gargalo será a falta de planejamento da atividade. Leitores de 22 estados participaram da pesquisa, o que demonstra que há um consenso entre as regiões do país quanto a este problema.

Carência de mão de obra

A mão de obra especializada não é um problema apenas para a ovinocultura. A mão de obra é um problema atualmente para toda atividade agropecuária. Cada dia que passa o número de pessoas dispostas a trabalhar no campo diminui e isso sem dúvidas prejudica as cadeias como um todo.
Quando fala-se em ovinocultura esse problema é agravado pelo fato de o Brasil não possuir uma cultura forte para essa produção. Isso dificulta o encontro de pessoas que conheçam as peculiaridades e detalhes desses animais, o que prejudica a produção de uma forma geral.
Os funcionários que já trabalham no campo devem ser incentivados a ficar no mesmo. O proprietário deve conhecê-los bem e saber como estimulá-los à permanecer em sua propriedade e treinamentos devem acontecer para o aperfeiçoamento daquilo que já existe. Uma sugestão é a união dos produtores que possuem propriedades em localidades próximas para reuniões e treinamentos dos seus funcionários em grupo, abrangendo um número maior de pessoas e reduzindo os custos.
Esses gargalos devem ser ajustados para que a atividade se desenvolva. Em 2012 esperamos que a ovinocultura brasileira dê mais um passo de sucesso e que a carne ovina ganhe cada vez mais o gosto dos consumidores brasileiros.

Cooperativa Vinícola Garibaldi exporta para a China


Oscar Ló satisfeito com início de exportação para a China
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Garibaldi fechou contrato de cinco anos com um grande distribuidor de bebidas no maior país asiático para a exportação de vinhos, espumantes e suco de uva elaborados na Serra Gaúcha. Uma remessa de suco de uva, vinhos de mesa, espumantes e vinhos finos da Cooperativa Vinícola Garibaldi acaba de desembarcar na China. A cooperativa, que faz parte do projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Ibravin e a Apex-Brasil, fechou em outubro um contrato de cinco anos com um grande distribuidor de bebidas no maior país asiático para a exportação de produtos elaborados na Serra Gaúcha.
No mês de março deste ano a vinícola já havia realizado o envio de um lote inicial para a China, mas só no mês passado o compromisso de venda exclusiva foi firmado. No total, a empresa já exportou 2 mil caixas de seis garrafas para o país, que tem se mostrado um mercado promissor no consumo de vinhos. “A expectativa é de que até 2013 a cooperativa exporte um container de 20 pés – com capacidade de 1.500 caixas de seis garrafas – por mês”, informa o presidente da Cooperativa Garibaldi, Oscar Ló.
Os produtos estão sendo vendidos em Xangai e região, mas a previsão é de que até a metade de 2012 os vinhos, espumantes e sucos sejam distribuídos em outras províncias. O contrato estabelece que a vinícola faça uma visita anual à China para participação em feiras e para dar suporte nas vendas. “O mercado chinês tem potencial para absorver o vinho brasileiro. É um novo nicho de mercado para a cooperativa”, avalia Ló. De acordo com relatório da International Wine & Spirit Research, em 20 anos a China deve se tornar o principal mercado consumidor de vinhos do mundo, à frente dos Estados Unidos e do Reino Unido.
A Cooperativa Vinícola Garibaldi destaca-se como uma das maiores empresas do setor vitivinícola brasileiro. A empresa possui uma área de 32 mil metros quadrados e capacidade de estocagem de 20 milhões de litros de vinho. Seu parque industrial possui em sua maioria máquinas italianas e um sistema de tecnologia avançada para o melhor recebimento e beneficiamento da safra de seus 350 associados. No ano passado, a Garibaldi faturou R$ 45 milhões. A expectativa é fechar este ano com aumento de 17% no faturamento, alcançando R$ 52 milhões.
A GARIBALDI EM NÚMEROS
- 4ª produtora de espumantes do Brasil
- 7º produtora de vinhos finos e de mesa do Brasil
- 10ª empresa recebedora de uvas do Brasil
- Possui 350 associados de 12 municípios gaúchos e 800 hectares de videiras cultivadas
- Tem uma área de 32 mil metros quadrados.

Novo preço mínimo da uva tem acordo histórico entre indústria e produtores

Reajuste de 10% será pago a uvas que alcançarem um grau mínimo de qualidade, medido pelo índice de açúcar. Um acordo histórico. Indústria e produtores de uva chegaram a um consenso sobre o novo preço mínimo da uva industrial da safra 2011/2012. “O acordo beneficia a qualidade da matéria-primeira”, afirma o presidente da Câmara Setorial da Viticultura, Vinhos e Derivados, Arnaldo Passarin, que conduziu os encontros entre as lideranças das vinícolas e dos viticultores.
Os valores enviados para aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Agronegócios (Mapa) e da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) contemplam um reajuste de 10% - a inflação do ano mais 3% de ganho real. Assim, a uva industrial (isabel) passaria de 0,52/kg para de R$ 0,57/kg. Para receber o reajuste, o viticultor deve entregar uma uva igual ou acima de 15 Graus Babo (que representa a quantidade de açúcar, em peso, existente em 100g de mosto). Se a uva tiver 14 Graus Babo, o reajuste a ser pago será de R$ 0,49/kg para R$ 0,54 – os mesmos 10% de aumento. Acima dos 15 Graus Babo segue a regra dos 10% de acréscimo. De 13 Graus Babo para abaixo, não haverá reajuste no preço mínimo da uva.
Para as uvas viníferas, o reajuste será definido pelo governo federal, com o compromisso de valorizar a qualidade da uva. Para receber mais, o viticultor deve entregar uvas brancas acima de 17 Graus Babo e para as tintas com no mínimo 18 Graus Babo. Os valores acordados pelo setor vitivinícola brasileiro ainda devem ser aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e publicados no Diário Oficial da União (DOU) para serem válidos.
“O acordo foi um avanço, principalmente por trazer como vantagem a valorização da qualidade da uva”, comenta o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua.
“Só teremos melhores vinhos, espumantes e suco de uva se tivermos uma matéria-prima de maior qualidade. É isso que o setor está procurando por meio de várias iniciativas”, destaca o presidente da Agavi (Associação Gaúcha dos Vinicultores), Elmar Viapiana.
O grau glucométrico da uva é medido em escala de graus Babo, que representa a quantidade de açúcar, em peso, existente em 100 g de mosto (caldo da uva), ou em escala de graus Brix, que representa o teor de sólidos solúveis totais na amostra (%/volume de mosto), 90% dos quais são açúcares. Esta medida pode ser feita diretamente no vinhedo, com a ajuda de um equipamento de bolso chamado refratômetro. (Fonte: Embrapa Uva e Vinho, pesquisadores Celito Crivellaro Guerra e Mauro Celso Zanus) .