sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mensagens

Sobre o preço do vinho brasileiro

Sílvia,
bem-vinda à esta briga sem glória e sem esperança de sucessos.
Alguns poucos tentamos há anos sensibilizar produtores, comerciantes e governo para a triste situação que tão bem explicitaste. Eu mesmo, sempre que há uma festa (e minha mulher adora festas grandes!)tento encontrar primeiro um vinho nacional dentro do budget. A última foi a Festa Julina do dia 24 último, onde não deu para vinho de 10 reais a garrafa. Tive de trazer um Tannat/CS de Rivera, das Viñas del 636 por...5 reais o litro. Não há nada igual a isso no Brasil por 15 reais o litro.
Sábado temos uma costela e paleta de cordeiro do Pedregal, em Livramento, a melhor das carnes de carneiro, que será preparada por mineiros para ver como fica. E o vinho? Precisava-se dea lgo especial e o Budget para 10 garrafas (15 pessoas) era de 500 reais. Depois de muito batalhar, muito mesmo, e não encontrar fui supreendido com o preço do Salton Talento em um Supermercado local (o Mundial) onde está à venda por R$ 45,50. Esses portugueses do Mundial são comerciantes bastante razoáveis e a margem deles é sempre sensata. Eu particularmente acho que o problema maior do preço do vinho brasileiro está, na grande maioria dos casos, no final da cadeia, no ponto de venda de varejo e nos restaurantes. É impensável para eles um markup abaixo de 50% no caso dos primeiros e 100% no caso dos últimos.
Então, com 45 reais pelo Talento, estamos não competitivos, mas ao menos dentro do jogo.
Mesmo assim perdemos de goleada para um Chateau Peyros do Madiran e um Cuna de Piedra de San Juan, Uruguai(equivalentes do Talento a R$ 25,00). No final, dei uma de DNIT e abandonei a concorrência pública e comprei o brasileiro por "critérios".
Será sábado, segunda eu conto como foi.
Um abraço, parabéns, siga lúcida e não vá trabalhar para nenhuma vinícola ou loja de vinhos.

Olyr Corrêa, do Rio
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Silvia Mascella Rosa deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Vinho brasileiro é caro, sim senhor!":

Ah! Olyr, as lutas inglórias são tantas...
Mas sabe que há alguma luz no fundo da taça!
Antes de mais nada obrigado pelas boas vindas e boa festa sábado, claro!
Tive uma reunião muito boa com o Márcio Marson na segunda-feira e até coloquei no blog, onde discutimos esse e outros assuntos.
Uma de nossas 'batalhas' é para que as pessoas ao menos SAIBAM que existem alternativas (isso falando de consumidor em relação ao vinho brasileiro) e outra é que os produtores tenham claro 'o porquê' de perderem tantas disputas - seus preços não são competitivos. Corram atrás.
É como adesivo de caminhão: "Não me Inveje, Trabalhe".
É preciso atacar na frente da informação e na frente tática, descobrindo na mesa de negociações como modificar essas leis retrógradas (e modificar constumes antigos que dizem que se vender um pouquinho tá bom...).
Meu mentor e padrinho, Carlos Cabral, costuma dizer sobre o varejo que é fácil vender a primeira garrafa. Difícil é vender a segunda.
Grande abraço!
Silvia, SP
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A contribuição de Marco Danielle

Caro Ucha,

Meus cumprimentos ao desabafo da repórter Silvia Rosa, em artigo entitulado "Vinho brasileiro é caro, sim senhor!". Há tempo me afastei desses debates e fóruns, pois vivemos num país onde poucos se manifestam ou se insurgem contra os vícios e injustiças do sistema, e, infelizmente, como bem diz a repórter, tão logo alguém decide fazê-lo, é logo rotulado como "polêmico" e recebe uma enxurrada de críticas dos que preferem resguardar-se numa zona mais segura: em cima do muro.
Proponho uma reflexão sobre o problema levantado pela repórter através de duas abordagens: uma objetiva, e outra subjetiva.
Primeiro a objetiva. É talvez por essa cultura brasileira da passividade e do laissez faire que convivamos serenamente com a robalheira dos bancos, das companhias telefônicas, dos pedágios, e nos resignemos como um rebanho de ovelhas a observar os impostos, substituições tributárias e outros insultos pornográficos perpretados contra o setor vinícola nacional, enquanto nossos vizinhos estrangeiros deitam e rolam por aqui, desovando seus estoques de água açucarada com bem menos entraves e restrições do que as infligidas aos calejados vinicultores locais. Na contramão dos países civilizados, quando alguém se revolta contra isso é acusado de um crime grave no Brasil: o nacionalismo.
Chamo a atenção de Silvia Rosa para um detalhe, contudo. O objetivo e a condição de sobrevivência de um produtor de qualquer coisa que seja é vender o quanto antes aquilo que produziu, e não esconder seus produtos para longe do alcance dos olhos dos consumidores. Se existe a dificuldade em encontrar vinhos brasileiros de maior qualidade no comércio convencional isso não deve ser por acaso, ou porque os produtores não têm interesse em vender. O povo da Serra Gaúcha é dos mais ambiciosos que conheço (até em excesso!), é dinâmico e diligente em relação aos negócios, e se não consegue distribuir seus vinhos no Brasil, algum motivo sério deve estar por trás. Há que se analisar o problema de forma dialética. Primeiramente, a escatológica medida da "substituição tributária" torna infrutífero o comércio junto às Pessoas Jurídicas de São Paulo, que tenderão a dispor apenas de vinhos gaúchos feitos em série, de qualidade inferior. Um vinho brasileiro de exceção vendido a um restaurante ou loja de São Paulo, após a substituição tributária e a dupla tributação terá seu valor final impraticável. O mesmo não ocorre nas vendas diretas entre as vinícolas e os consumidores finais, em que a tributação é diferente, e cujo inconveniente único é o valor do frete, mas que conforme a compra compensa de longe o investimento. Ou seja, por alguma razão obscura os nossos burocratas parecem odiar quem produz vinhos no Brasil, ou quem deseja comercializar vinhos brasileiros - haja vista o descaso com quem elabora ou vende o vinho do pais, e o incentivo à entrada de praticamente qualquer porcaria vinda de fora. Perdem nossos produtores, perdem nossos comerciantes, perdem nossos consumidores, perde o país (onde a única coisa que parece avançar é o atraso). Ganham os usineiros do vinho barato argentino, chileno e europeu, mestres na arte de misturar água, açúcar e ácido tartárico. Palmas aos nossos dirigentes!
Dito isso, não estou tentando encobrir a eventual falta de qualidade ou justificar que o problema do vinho brasileiro deva-se exclusivamente ao parasitismo crônico dos nossos esfaimados déspotas. Quero simplesmente propor uma reflexão sobre o porquê dessa dificuldade em encontrar os bons vinhos brasileiros nas lojas de São Paulo. Na verdade não vale a pena nem para os produtores do Rio Grande do Sul, nem para os comerciantes paulistas manter estoques em São Paulo. A menos que se produza vinho em massa (quando qualquer coisa vale), virou uma grande dor de cabeça vender às Pessoas Físicas de certos estados. E o pior é que tudo caminha para desestimular e dissuadir qualquer idealista que queira produzir vinhos artesanais de grande qualidade no Brasil, em pequenas quantidades. Estamos na contramão da Europa, modelo mundial de vinicultura, que tanto valoriza as pequenas produções. Aqui, quem deseja elaborar quatro mil garrafas por ano será tratado pelo governo de igual para igual a uma indústria que produz vinte milhões de litros, sendo obrigado a selos, notas eletrônicas, trâmites absurdos para autorizar um rótulo - o que torna praticamente impossível legalizar uma pequena vinícola artesanal. Por falar em rótulos, não estaria na hora de alguém se revoltar contra os dizeres ridículos que nos obrigam a imprimir? Não vou entrar em cifras para informar a extorsão perpetrada em nome da obrigatoriedade das notas eletrônicas para vinícolas de qualquer porte, não importando se fazem mil garrafas ou cem milhões. Os contabilistas passaram a cobrar um polpudo salário extra para administrar o ininteligível processo de emissão de notas eletrônicas, os honorários podendo incluir um contrato inicial, um fixo mensal e mais uma taxa por cada nota emitida. Uma nova indústria se criou do nada, para quem preferir se aventurar a emitir suas notas sem ajuda do contador: as empresas de informática que prestam serviço sobre a emissão de notas eletrônicas, vendendo o software de emissão mais a assessoria a custo fixo mensal. Em ambos os casos, o preço para emitir notas fiscais é indecente. As vinícolas pequenas estão bendizendo o tempo em que o custo para emitir notas fiscais resumia-se à gráfica. Uma fortuna incalculável e obscena está sendo gerada com o comércio tirano das certificações eletrônicas, explorado pela Serasa sob as nossas barbas: custa R$ 1.500,00 a autorização para emitir notas eletrônicas e R$ 450,00 a obtenção do CPF eletrônico, válidos por 3 anos. Frente a esse descalabro, o rebanho de ovelhas rumina a própria impotência, em silêncio. Tudo isso devemos pagar apenas para poder emitir notas fiscais, que deveriam ser gratuitas ou mesmo remuneradas, se vivêssemos num país sério ou se abandonássemos o comportamento ovino.
O vinho brasileiro está historicamente ligado à idéia da quantidade em detrimento da qualidade, e pelo que tudo indica, a política governamental pretende oficializar esse statu quo ad infinitum. Nossos burocratas têm pressa e não se contentam com pouco: desejam ganhar rapidamente, portanto precisam de volume e alto giro. Pouco se importam com a dificuldade e os custos de abrir um negócio, afinal, trabalho não é com eles. Mas quando uma empresa começa, são os primeiros a esperar sua parte. Risco também não é com eles: pouco importa se o cliente vai pagar ou não quando uma venda é feita, a parte que lhes cabe é abocanhada na frente.
Esmagando os pequenos e as produções qualitativas com medidas do gênero "selo", "nota eletrônica" e "substituição tributária", entre outros, apenas os grandes usineiros do vinho, capazes de ganhar em escala, poderão distribuir seus produtos por todos os cantos. Forma-se assim um círculo vicioso a serviço dos interesses dos grandes industriais do "vinho Coca-Cola" e de seu sócio compulsório, o governo. Além de compulsório, esse sócio é desleal, pois não joga seus industriais sozinhos na arena, joga junto os leões: para conseguir sustentar a ganância de seus soberanos e ainda assim sobreviver à competição com os "vinhos Coca-Cola" estrangeiros, a última coisa que importa aos empresários do setor é o que vai para a garrafa. Como sempre, quem sofre e quem paga a conta é o consumidor desavisado, que compra seus vinhos quase sempre em supermercados.
Agora, a abordagem mais subjetiva do problema. Cara Silvia, por mais que a sinceridade possa doer, a primeira regra, a mais básica e elementar que aprende um enófilo iniciante... é evitar os vinhos de supermercado, por várias razões práticas. Primeiramente, porque em geral apenas quem produz em escala consegue negociar com supermercados, para quem o vinho é apenas mais um commodity, uma moeda corrente como o sabão em pó ou o óleo de soja. Entra quem tem o preço mais baixo. Mas é senso comum que os vinhos impessoais produzidos em série, mesmo quando aparentemente bons, não guardam muita relação com os produtos exclusivos de vinícolas pequenas. E mesmo quando esses vinhos massificados parecem agradáveis ao paladar, os consumidores deveriam se perguntar se o que estão consumindo é resultado da agricultura ou de um laboratório químico. O vinho é um produto nobre, que merece um tratamento diferenciado em relação aos demais itens de consumo corrente . A começar pelos cuidados de guarda. Quem vende vinhos commodities sabe que esses terão o mesmo tratamento das barras de sabão, ficando meses em pé, chocando sob luzes quentes das prateleiras de supermercados. Vinhos para esse fim precisam ser fabricados à base de tratamentos químicos que os deixam praticamente indestrutíveis - o que é sem dúvida uma vantagem para os investidores, mas pergunto, qual a vantagem para os consumidores?
Minha segunda e última observação é de ordem estritamente subjetiva. Acho uma lástima que o povo adore tanto esses vinhos estilo Coca-Cola dos supermercados, principalmente os mais baratos, do Chile e da Argentina, todos idênticos: uma calda xaroposa pesada e enjoativa, composta basicamente de água, açúcar, essência de carvalho e ácido tartárico adicionado ( a Argentina é o maior consumidor de ácido tartárico do mundo), cujos aromas se resumem às mesmas uvas cozidas de sempre, resultado do sol fulminante dos desertos. Não apenas estou convencido como tenho demonstrado na prática que o terroir brasileiro oferece possibilidades muito mais ricas para uma vinicultura de alta qualidade do que acontece no Chile e Argentina - o que não significa afirmar que nossos produtores estejam sabendo (ou querendo) explorar esse potencial em toda sua plenitude. Tenho certeza absoluta que se as pequenas produções artesanais fossem incentivadas e valorizadas, se a educação para o vinho fosse melhor cultivada, e se surgissem mais produtores naturais, você poderia harmonizar sua pizza com um "despretensioso" tinto natural da Serra Gaúcha, complexo, leve, refrescante e gastronômico, em vez de um pesado e quente vinho artificial de supermercado, produzido em série no Chile ou na Argentina.
Espero que não surjam muitos cricris me acusando de depreciar os vinhos andinos. Há verdadeiras pérolas no Chile e na Argentina, que respeito muito. Mas esses vinhos não se encontram em supermercados, nem aqui, nem lá, e estão muito longe dos "dulsões" artificiais produzidos em série e desovados no mercado brasileiro. Uma visão elitista do vinho? Talvez. A cultura sempre foi elitista, e é só através dela que poderíamos ver realizar-se a utopia com a qual sonham os enófilos: ver as prateleiras dos nossos supermercados climatizadas, e abarrotadas de vinhos naturais e honestos, bons e baratos. Isso é quase o que ocorre na Europa, mas para tanto é necessário antes de tudo uma demanda qualificada, o que implica alguns séculos de educação e prosperidade.
Concluindo, Silvia, sugiro sim que você compre diretamente dos produtores, visite o Vale dos Vinhedos, garimpe pequenos vinhateiros desconhecidos, pechinche diretamente com os agricultores e encha seu porta-malas. Esse é um dos maiores prazeres dos enófilos de todas as partes. Na própria Europa é assim, os franceses e italianos sabem que as verdadeiras pérolas da vinicultura não se encontram no supermercado da esquina. Além de descobrir vinhos exclusivos e fugir à mesmice da vala comum comercial - sempre nivelada por baixo -, você obterá vinhos que dificilmente entrarão no circuito comercial dos supermercados ou lojas especializadas, estará consumindo produtos mais autênticos e mais saudáveis, sua pizza será valorizada, e homenagear suas visitas surpreendendo-as com vinhos especiais será uma prova de requinte e dedicação que de longe irá compensar o trabalho de montar uma adega encomendando com antecedência diretamente das vinícolas, ou comprando no local de produção.

Grande abraço!

Marco Danielle
Atelier Tormentas Vinhos de Autor

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Arraspide

Viernes 30 de julio de 2010 - Sexta-feira, 30 de julho de 2010

Apreciados lectores, espero se encuentren bien.
Tengo el placer de anunciarles mis nuevos artículos en Vinos y Bebidas en el Portal
Un gran abrazo a todos, y deseo que disfruten de agradable lectura.
Caros leitores, espero que estejam bem.
É com prazer que comunico vocês sobre minhas novas matérias de Vinhos e Bebidas no Portal
Um grande abraço a todos, e desejo que vocês tenham boa leitura.

NUEVO CONTENIDO / NOVO CONTEÚDO
A tomar las tijeras.... y degustar buen vino
El recomendado de la semana.... que viene: Bouza Albariño 2010
Carlos Pizzorno en el país verde-amarelo
Abrirse para nuevas conquistas, nueva campaña de IBRAVIN
Sushi maker en Sacramento
Hoteles de Bento Gonçalves en camino a la Copa 2014
VEA TAMBIÉN WWW.VINOYBEBIDAS.COM

Daniel Arraspide, Montevideu
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Carrau – II Festival de la poda

Margarita Carrau manda convidar para participar do II Festival da poda dos parreirais, na Vinícola Carrau, em Montevideu, dia 7 de agosto. Além de conhecer a cantina, visitar os parreirais e ajudar a fazer poda de inverno, os participarntes almoçarão e degustarão excelentes vinhos. Eis o convite:
Bodegas Carrau los invita a participar del II Festival de la Poda que tendrá lugar el próximo Sábado 7 de Agosto en la Bodega de Colón. Podrá conocer la importancia de la poda, considerada una verdadera fusión entre ciencia y arte, practicarla en el viñedo experimental y disfrutar de un almuerzo campestre como cierre para esta jornada. La propuesta para esta actividad, coordinada con Los Caminos del Vino, incluye una charla informativa, la práctica de la poda en el viñedo experimental de Tannat -Patrimonio Genético del Uruguay-, la visita a la Cava de la Bodega, y un almuerzo campestre con degustación de vinos, el cual se detalla a continuación:
Juan Carrau Cepas Nobles Sauvignon Blanc 2010 - Carbonada de Zapallo acompañada de panes artesanales. Juan Carrau Pinot Noir Reserva 2009 e Ysern Cabernet Cabernet 2004 - Mesa de dulces tradicionales: Arroz con leche, Milhojas rústica, Queso y dulce, Flan, Mousse de dulce de leche, Ensalada de frutas, Pasta frola - Vivent Licor de Tannat 2006.
Cupos limitados. Sólo con reserva previa. Fecha y hora: Sábado 7 de Agosto. Se recibirá en dos horarios: 12 hs y 13hs. Lugar: Bodegas Carrau - César Mayo Gutiérrez 2556 - Colón – Montevideo.
Costo $ 450 (incluye almuerzo) (cerca de R$ 40,00). Forma de pago: Anticipado en Red Pagos antes del Jueves 5 de Agosto (previa reserva). Reserve ya su lugar por el teléfono 320 0238 Int. 106, o vía mail a ccv@bodegascarrau.com

Bodega Filgueira faz festival da poda

A Vinícola Filgueira, do Uruguai, também fará seu Festival da Poda, dia 7, às 10h30min, junto à Rodovia 81, KM 6,500. O custo é de US$ 630 e, se a pessoa preciusar de translado, custa US$ 200 por pessoa. Maiores informações pelos telefones + 598 2 336 6868/+598 2 336 6969 ou e-mail info@bodegafilgueira.com
O pessoal da casa vai mostrar os segredos da poda da videira e um vimeiro vai mostrar como usar vime em artesanato. O almoço será um prato típico da cozinha crioula uruguaia, a Carbonada, com receita “de la abuela” e preparado em panela de barro. Os vinhos serão Sauvignon Gris 2010, Cabernet Sauvignon 2008, Tannat 2009, premiado na Espanha, na Inglaterra e no Canadá, e Merlot Reserva 2007. Eu gostaria de estar lá só para provar este Merlot. Espero que o Daniel Arraspide me dê notícias dele.

Ibravin entrega o saca-rolhas nº 1 para colecionar

O médico neurologista Carlos Fasolo foi o primeiro a receber o saca-rolhas de aço inox criado pelos Irmãos Campana para o Ibravin e desenvolvido pela Tramontina. A distinção ocorreu em virtude de Fasolo, de Bento Gonçalves, ser o maior colecionador de saca-rolhas do Brasil. “Tenho cerca de 3.500 saca-rolhas, de todos os tipos e de várias partes do mundo”, disse ele, ao receber a peça do vice-presidente do Ibravin, Denis Debiasi, e do diretor-executivo, Carlos Paviani.
A entrega ocorreu durante apresentação do saca-rolhas ao setor vitivinícola, nesta terça-feira (27) À tarde, na sede do Ibravin. “Este é especial, vou colocá-lo em destaque na minha coleção”, disse o médico-colecionador. Para testar a funcionalidade do saca-rolhas, Fasolo fez questão de abrir uma garrafa de vinho. “Está aprovado, além de ser muito bonito, funciona”, atestou.

Villa Francioni destaca-se em São Paulo

O Michelli e o VF Tinto e o Colheita Tardia, estão entre os principais rótulos produzidos pela vinícola Villa Francioni de São Joaquim – Santa Catarina. Eles serão apresentados em destaque no evento Paladar, que acontece no Hotel Grand Hyatt em São Paulo até o próximo domingo. O evento reúne os principais nomes da enogastromonia do país. Manoel Beato, considerado o melhor sommelier do Brasil, apresentará ao público o Michelli safra 2005. O vinho produzido pela vinícola catarinense tem produção limitada de 2.500 garrafas, uma raridade. O Michelli tem na sua composição as uvas Sangiovese, Cabernet Sauvignon e Merlot. Vem sendo comparado aos super toscanos. A técnica de cultivo, a produtividade por planta, o número de folhas por cacho, a passagem de 34 meses em barricas novas de carvalho francês, enfim, todo o conhecimento e dedicação da equipe técnica tornam o Michelli um vinho especial e para poucos. O sommelier ainda apresentará o Colheita Tardia, umbotrytizado com produção limitadíssima de 500 garrafas. O vinho é elaborado com uvas atacadas pela podridão nobre que dá origem a um vinho raro, além do longo amadurecimento em barrica por 5 anos. Um dos principais diferenciais é a longevidade, ele pode ser consumido hoje bem como ser guardado por mais de 50 anos. Manoel Beato fará a apresentação dos vinhos às 14:30h deste sábado. No domingo a partir das 18:30h, João Lombardo falará no evento sobre os vinhos produzidos em Santa Catarina. O destaque fica por conta do VF Tinto 2005, que passou 15 meses em barricas novas de carvalho francês e tem guarda de até 15 anos.

Firmino Splendor no Dia dos Pais

Minha amiga Teresa Silva, da 2PRÓ Comunicação, de São Paulo, manda dicas sobre os espumantes de outro amigo, o enólogo Firmino Splendor. Nada melhor, então, do que divulgá-las.
“Presentear a quem se ama com um bom vinho, principalmente em datas comemorativas, - escreve Teresa - é uma forma de demonstrar carinho de maneira criativa. Por isso, os espumantes premiados Firmino Splendor são presentes completos para datas especiais, como o Dia dos Pais, pois reúnem o sabor diferenciado das melhores uvas em um produto único.”
Localizada em Bento Gonçalves, a Adega Splendor oferece três versões do produto: o clássico Brut, o Moscatel (preferido das mulheres por ter menor teor alcoólico e mais açúcar) e o Prosecco, já incorporado ao paladar brasileiro. Entre suas principais características estão o visual atraente pela riqueza do seu perlage, com finas borbulhas, e o odor característico das cepas.
Eis os preços: Firmino Splendor Espumante Brut: R$ 34,00; Firmino Splendor Espumante Prosecco Brut: R$ 30,50; e Firmino Splendor Espumante Moscatel: R$ 30,50.
Instalada no no Parque Industrial São Valentim, em Bento Gonçalves, a Adega Splendor une tradição e produção artesanal na fabricação de licores e espumantes. Criada em 1997, a vinícola é comandada pelo enólogo Firmino Splendor, um dos fundadores da Associação Brasileira de Enologia (ABE), professor de enologia com especialização na França e autor de obras literárias sobre o assunto. Descendente de imigrantes italianos, o proprietário mantém a qualidade dos produtos com sensibilidade e técnica adquiridas em quase 50 anos de experiência. Informações: http://www.adegasplendor.com.br ou www.adegasplendor.com.br/espumantes
Informações em São Paulo: (11) 2639-1872 / (11) 8294 7832

Criação intensiva de ovinos

O jornal da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, sob coordenação do jornalista Nelson Moreira, melhorou muito em suas últimas edições. Nesta mais recente, tem excelentes reportagens. Uma chamou a atenção do zootecnista Paulo de Tarso dos Santos Martins:
“Como vários outros estabelecimentos Brasil afora, a Cabanha Mantovinos,de Porangaba, SP (próximo a Sorocaba),optou por produzir ovinos de forma intensiva.
Para o proprietário, zootecnistaRenato Mantovani, a viabilidade para uma propriedade de pequeno porte obter sucesso com uma criação intensiva de ovinos está na dependência de vários fatores,com especial destaque para a área da alimentação.
“Esta foi minha opção, e como produzo numa área pequena, não há outra saída senão verticalizar para obter resultados econômicos compensadores”, diz. Atualmente a cabanha opera com um plantel de 600 cabeças, numa área de pastagens de 60 hectares. “Meu objetivo é chegar às 1.200 cabeças”, diz o criador.
Renato Mantovani, que trabalha com a raça Texel (cruzamentos absorventes), re-
vela ter iniciado seu projeto pela utilização de espécies forrageiras de elevado potencial produtivo e de bom valor nutritivo, citando como exemplos o capim Aruana e o Tifton 85.
“Assim posso manter uma boa lotação e uma alimentação ideal para o inverno (alimento
conservado). Ele igualmente destaca a construção de um bom centro de manejo, para dar condições de trabalho, além de um dedicado funcionário e uma correta assistência
técnica. “O funcionário será a sua sombra. E o veterinário, seu médico de família”,
brinca o produtor.
Na opinião do criador, a cerca elétrica funciona bem, limitando os piquetes nas
pequenas propriedades. “Mas no meu caso não uso, porque na época do inverno, quando
preciso aumentar o tempo de pastejo,não consigo, porque a cerca não segura os
animais. Assim, ao menos no meu caso, a cerca elétrica somente é uma ferramenta viável quando existe fartura de pasto”, avalia.

Olho vivo na sanidade

Juntamente com a alimentação, Renato Mantovani atribui grande importância à sanidade

dos animais, que segundo ele, precisa ser constantemente controlada. “Tenho que tomar cuidado com a verminose, por exemplo,que é controlada com OPG e o método Famacha, tudo isso aliado a uma correta nutrição”,revela. Na criação da Cabanha Mantovinos,as fêmeas (matrizes) permanecem a pasto o ano inteiro, mas na fase de parição ficam em piquetes mais próximos da sede, onde recebem a necessária suplementação.
Depois de paridas, ficam confinadas de 10 a 15 dias com os cordeiros e então é feita
a mamada controlada, onde o cordeiro fica confinado e a mãe volta ao pasto, até o cordeiro atingir seus 60 a 70 dias, quando é realizada a desmama. O cordeiro fica no
confinamento ate o abate – de 80 a 150 dias – período no qual alcança o peso de
35 a 40 kg. Os abates são realizados no frigorífico Cowpig, em Boituva, SP, que é uma empresa parceira do Núcleo Sul Paulista de Criadores de Ovinos (com sede em Itapetininga), ao qual Mantovani é filiado.
Renato Mantovani sintetiza a questão a partir do seguinte esquema:
- Onde chegar = viabilidade econômica
- Principais caminhos = raça, genética,venda de carne, animais, etc.
- Principais regras = animais saudáveis,produtivos e bem conformados
- Atenção permanente = respeito ao bem estar animal, ao meio ambiente, ao controle
sanitário “e muito trabalho, sem o qual não se chega a lugar algum”, afirma.
Fonte: Jornal ARCO
Os endereços do Paulo de Tarso: Zoot. Paulo de Tarso "Há 23 anos na produção animal do MT" - CRMV-Z 070MT - 65 3682 1346/65 8119 7168/65 9604 8162.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mensagens

Preço do vinho

Oi Danilo,
tudo bem contigo? Como estão as coisas por aí?
Manda um pouco do frio e da chuva aqui para SP por favor? Domingo com 26 graus, seco que só o sertão em pleno mês de julho é demais querido...
Mas estou escrevendo para agradecer o jornal que você me enviou e para contar que na 5a feira passada postei um artigo sobre o preço dos vinhos, que é uma daquelas conversas que a gente já teve mais de uma vez, sabe?
Gostaria que você desse uma olhada e depois opinasse.
http://vinhoverdeamarelo.blogspot.com/2010/07/assunto-taninoso-o-preco-dos-vinhos.html
Grande abraço paulistano!
Silvia Mascella Rosa
http://vinhoverdeamarelo.blogspot.com

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De los Vientos
jajaja diabetes???? meu deus!!! Vou falar para o Pablo que faze um Alcyone "Para diabeticos"!!! jajajaja!!!
Muito obrigado pela difuao, e esperamos voçe no Uruguai quando quisser para conhecer mais das vinicolas!
Beijo,
Mariana, Bodega de los Vientos, Atlântida – Uruguai
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Mosto da Argentina

O setor vitivinicola, finalmente, se preocupcou com uma notícia que dei logo após a Expovinis, em maio: a de que o Chile e a Argentina estavam negociando com o governo brasileiro para colocar mosto, a granel, no mercado brasileiro. Ontem,terça-feira, o presidente da Câmara Setorial da Viticultura, Vinhos e Derivados, Arnaldo Passarin, teve audiências, em Brasília, com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Na oportunidade, manifestou a posição contrária do setor vitivinícola à pretendida importação de mosto (suco) de uva concentrado procedente da Argentina. “Isto desestruturaria a nossa cadeia produtiva da uva e do vinho”, alerta o dirigente. Justifica seu posicionamento lembrando que quase 50% da produção de uvas hoje já se destina à elaboração de suco. O governo prometeu segurar a importação.

Dal Pizzol Gamay Beaujolais é sucesso

Há apenas dois meses no mercado, o Dal Pizzol Gamay Beaujolais – Safra 2010 já é sucesso de vendas. De uma produção limitada de 6 mil garrafas, 35 % já foi comercializada. A cada ano, a expectativa dos consumidores em torno deste vinho aumenta e a espera é cada vez mais acompanhada por previsões tamanha é a aceitação que o produto conquistou no mercado.
Atendendo aqueles que apreciam um vinho tinto jovem, complexo e jovial ao mesmo tempo, o Dal Pizzol Gamay Beaujolais – Safra 2010 é descontraído, leve e delicado, sendo extremamente versátil em sua harmonização. A exemplo de safras anteriores, o vinho está sendo bem aceito justamente pelo seu estilo descomprometido. Frutado, com típico e marcante frescor, exalta notas de banana, pêra e frutas vermelhas maduras, segundo enólogo da Dal Pizzol, Dirceu Scottá.
Com virtudes particulares, apresenta boa maciez, acompanhando pratos leves e permitindo ao consumidor sentir-se livre para fazer sua própria harmonização. Para que sua fragrância e riqueza de sabor sejam apreciadas integralmente a Dal Pizzol recomenda consumí-lo a uma temperatura entre 8°C a 12°C. O vinho pode ser encontrado em restaurantes, casas especializadas, hotéis e no varejo na vinícola.

Tarapacá com seleção especial

Frio combina com fondue, prato de origem suíça, principalmente aquele feito à base de queijo... Outras variações, como o de chocolate e o de carne, também são ótimas pedidas para o Inverno. A iguaria ganhou fama internacional ainda na década de 50, mas sempre existiu uma dúvida: o que beber com fondue? Aqui, uma sugestão de resposta.
A vinícola chilena Tarapacá preparou algumas opções de rótulos para quem não quer errar nesta hora. O fondue de queijo, por exemplo, vai muito bem com o Tarapacá Gran Reserva Sauvignon Blanc, vinho branco frutado equilibrado, harmônico e com acidez envolvente, que apresenta um retro-gosto longo e firme. Já o fondue de carne se harmoniza bem com o Tarapacá Gran Reserva Syrah, elaborado com a mais moderna tecnologia. Trata-se de um vinho de boa estrutura que estagiou durante 14 meses em barricas de carvalho francês. O resultado final é uma bebida redonda, de taninos suaves e paladar frutado com um toque de especiarias.
Para sobremesa, o fondue de chocolate pode ser servido com o vinho doce Late Harvest Tarapacá. As variedades de uvas Sauvignon Blanc e Gewürztraminer, colhidas tardiamente, estão reunidas neste corte intenso, rico e complexo. É um vinho redondo, delicado e suavizado pelo açúcar natural da fruta, o que faz dele uma bebida equilibrada e muito prazerosa.
No Brasil, a importadora oficial do Tarapacá é a Épice Importadora, empresa que atua no ramo de Importação de Bebidas há mais de 20 anos.
A Viña Tarapacá (ex-Zavala) foi fundada em 1874, no consagrado Vale de Maipo. Durante mais de 130 anos tem se diferenciado ao oferecer aos seus consumidores rótulos notáveis, sempre com foco na qualidade e na inovação, que lhe concedem prestígio e êxito internacionais e resultam em referência da Indústria Vitivinícola Chilena. A Vinã Tarapacá pratica a mais moderna tecnologia para a elaboração de seus vinhos.

Dorper Campo Verde - dia de campo

A Dorper Campo Verde prepara um Dia de Campo especial, marcado para o dia 7 de agosto, com início às 8 horas, nas instalações da propriedade, em Jarinú (SP). Criadores das mais diferentes realidades terão a oportunidade de atualizar conhecimentos sobre variados assuntos que envolvem o setor, principalmente melhoramento genético e qualidade da carcaça, quesitos básicos para atingir o promissor mercado de produção de carne.
A programação técnica conta com palestras sobre manejo sanitário e reprodutivo, avaliação de carcaça por ultra-sonografia, melhoramento genético, rentabilidade em pequenas propriedades, qualidade e padronização de carcaça. Lucas Heymeyer, responsável pelas vendas da Dorper Campo Verde, explica que o foco do dia de campo é mostrar a importância de se produzir animais com qualidade de carcaça superior, cuja carne atenda as especificações de sabor, maciez e suculência exigidas pelo mercado.
Tais características podem ser obtidas a partir de um investimento em genética, tema de destaque na programação. Na ocasião, os participantes conhecerão um pouco mais sobre as raças Dorper e White Dorper, inclusive a viabilidade econômica que elas proporcionam em sistemas de cruzamento. “O Dorper e White Dorper proporcionam impressionantes ganhos de heterose, com animais rústicos, precoces e de carcaça de qualidade superior, atendendo as exigências do consumidor final”, afirma Heymeyer.

Dias de campo da vitivinicultura na Campanha

Está pegando a expressão “Nova Califórnia” para designar a Campanha Gaúcha e seu potencial para a produção de grandes vinhos. Antes que apareçam outros país, informo que ela foi criada, em Candiota, em torno de uma mesa na qual estavámos o enólogo Adriano Miolo e eu, saboreando um Tempranillo da Fortaleza do Seival. Ele contou como a Califórnia (USA) se tornou uma região produtora de grandes vinhos e acabamos dizendo que a Campanha gaúcha seria uma Nova Califórnia. Depois, em mensagem a um encontro de vitivinicultura, em Bagé, a governadora Yeda Crusius como que oficializou a expressão, usando-a em seu texto.
Agora, na divulgação de Dias de Campo naquela região, o Sebra-RS também a usa para designar a região da Campanha. Acho que o nome se firmou. É preciso, então, fazer grandes vinhos para justificar a expressão! Referência no cultivo da uva para elaboração de vinhos finos,a região debate maneiras de aprimorar manejos técnicos e minimizar perdas na colheita.
É o que dizem a Assessoria de Comunicação do Sebrae/RS - (51) 3216-5165/5182 – e a
Central de Relacionamento Sebrae/RS: 0800 570 0800:
“A Campanha Gaúcha está se tornando referência na produção de uvas próprias para a elaboração de vinhos finos. Atualmente, 15% da produção brasileira da fruta para o produto são originários desta região. Mas devido às fortes chuvas que afetaram o Estado na safra 2009/2010, a última colheita registrou queda de produção. Por isso, os empreendedores locais estão empenhados em manter a qualidade técnica e minimizar os riscos de perda para a próxima safra. Estes também são os objetivos da primeira edição de 2010 do Dia de Campo, que reunirá produtores em Bagé, Quaraí e Uruguaiana entre os dias 28 e 30 de julho. A iniciativa é do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) em parceria com a Embrapa Uva e Vinho, a Emater, o Comitê de Fruticultura da Metade Sul do RS e as Associações de Produtores dos municípios.
Os eventos são voltados para os participantes do projeto, mas há disponibilidade de receber também outros interessados em cada base produtiva (confira datas e locais abaixo). É necessário confirmar presença pelo telefone (53) 3241-4203 ou e.mail: taueh@sebrae-rs.com.br. De acordo com o engenheiro agrônomo Tauê Bozzetto Hamm, gestor do projeto Desenvolver o Polo de Produção de Frutas do Pampa Gaúcho, pelo Sebrae/RS, os Dias de Campo da Vitivinicultura serão promovidos de julho a janeiro, reunindo produtores rurais, colaboradores e técnicos para intensificar as ações de disseminação das novas tecnologias para o segmento. “Os encontros têm palestras pela manhã e prática nos vinhedos à tarde. O trabalho é realizado para que o vitivinicultor da região se profissionalize cada vez mais na atividade, o que resulta em melhorias na produtividade e na qualidade das uvas produzidas”, destaca. A expectativa é que 80 produtores participem da iniciativa nos três dias.
Caderneta
O gestor destaca que o diferencial deste ano é a entrega das Cadernetas de Campo para os produtores. “É uma ferramenta para controle de todas as atividades realizadas nos vinhedos, que representará avanço na gestão do negócio”, explica. Hamm salienta que as vinícolas compradoras demandam exigências de rastreabilidade para oferecer segurança alimentar aos consumidores dos vinhos e que este mecanismo auxiliará aos vitivinicultores nesta meta. Conforme o gestor, durante o primeiro Dia de Campo os produtores terão uma palestra explicativa sobre o preenchimento da caderneta e, nos próximos encontros, os técnicos irão monitorar o seu uso.
Além disso, também serão abordados os temas Manejo de doenças e Poda Seca, em palestras de técnicos da Embrapa Uva e Vinho e Sebrae/RS. “Manejos tecnológicos adequados e novidades para a resolução de problemas técnicos são preocupação constantes dos produtores. Esses encontros representam oportunidades de intercâmbio e atualização de informações frente às demandas que temos na região”, conclui Hamm.
A Nova Califórnia
A Campanha Gaúcha situa-se no Paralelo 31, o mesmo das melhores regiões produtoras de vinhos do mundo. As condições muito favoráveis de geografia e clima se expressam em um Terroir muito diferenciado, sendo considerada a Nova Califórnia do mundo vitivínicola. Na região, aproximadamente 1,4 mil hectares são destinados ao cultivo de uvas viníferas.

Projeto

O projeto Desenvolver o Polo de Produção de Frutas do Pampa Gaúcho atende 100 produtores de uva e 15 vinícolas da região, abrangendo os municípios de Candiota, Bagé, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Quaraí, Uruguaiana, Itaqui, Rosário do Sul e Alegrete. O objetivo é promover a expansão do polo de frutas e vinhos finos da localidade, através do aumento da produtividade, da padronização da qualidade e do aumento do volume comercializado dos produtos. Para isso, promove ações que viabilizam técnica e economicamente os empreendimentos da região e contribuem com o desenvolvimento local da atividade.
Dia de Campo da Vitivinicultura da Campanha Gaúcha – 1ª. edição 2010:
28/07/2010 – Bagé (Associação Bageense dos Fruticultores)
29/07/2010 – Quaraí (Associação Quariense dos Fruticultores)
30/07/2010 – Uruguaiana (Cooperativa Vitivinicola de Uruguaiana)
Temas abordados:
Manejo de doenças – Dr. Lucas Garrido – Embrapa Uva e Vinho
Poda Seca – Engº Agrônomo Antônio Santin – consultor do Sebrae/RS
Engº Agrônomo Sebastian Perez – Salton (apenas no dia de campo de Bagé)
Caderneta de Campo – Engº Agrônomo Antônio Santin – Consultor do Sebrae/RS

Ovinos na Expointer - 858 animais

A participação de ovinos na Expointer de 2010 está definida. Serão 858 animais que participarão de julgamentos em busca da escolha dos grandes campeões deste ano. O menor volume de animais é explicado pelo presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Paulo Schwab, pelo fato de que a partir deste ano só podem participar animais PO, eliminando assim os RGB e os Prov 1 e 2. "E também porque os criadores resolveram inscrever só o número de animais que vão realmente levar", complementa.
Para esta edição, Schwab acredita que os resultado financeiro e da melhoria genética será, com certeza, maior que 2009. "A ovinocultura está num momento de crescimento. O mercado para a carne, para as lãs finas e o leite está aquecido, com aumento de procura por este produtos, o que leva a necessidade de aquisição de animais, para compor os rebanhos", conclui o dirigente.

Consenso no texel

Outra notícia relacionada com a Expointer é que a Associação dos Criadores de Texel resolveram fazer uma chapa de consenso para a eleição da nova diretoria. Como tradicionalmente acontece, a eleição será durante a grande feira gaúcha da agropecuária.

Festival gastronômico de caprinos e cordeiros

Os preparativos para a realização da Feira de Negócios da Pecuária e da Caprinovinocultura do Vale do São Francisco – FENCAPRI, não param. Estiveram reunidos o comitê de organização da Feira, representantes do Sebrae e proprietários de restaurantes locais para conhecerem os preparativos do Bode Chique - Um outro paladar - Festival Gastronômico de Caprinos e Cordeiros que integra os eventos da feira, que tem como realizadora a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Juazeiro – ACIAJ e a Prefeitura Municipal de Juazeiro.
O objetivo da reunião segundo o Coordenador de Marketing, Mário Pires, baseava-se em apresentar o projeto aos representantes de restaurantes da região, afim de fomentarem, junto ao festival gastronômico, o consumo da carne caprina. “A região do Vale do São Francisco é uma das maiores produtoras de caprinos do Brasil, entretanto o seu consumo aqui é muito baixo. É justamente nesse intuito, de promover o consumo da carne caprina, que sugerimos que novos pratos sejam apresentados durante a Fencapri, que acontecerá de 15 a 22 de agosto, tendo a estimativa de 15 restaurantes participantes do Festival Gastronômico”.
Após a apresentação da programação visual do Festival Gastronômico, que conta com a parceria do Sebrae, através do Projeto de Caprino e Ovino, foi colocado aos empresários que além de fortalecer o evento, o Festival Gastronômico Bode Chique, visa propiciar também, novas oportunidades de negócios aos restaurantes. Segundo a consultora do Sebrae, Selma Ramos, o projeto se estende às redes de restaurantes da região visando o fortalecimento da cadeia produtiva. “Buscamos fortalecer o elo produtivo de ovinos e caprinos e um dos aspectos ressaltados encontra-se nos restaurantes. Então aproveitamos essa oportunidade da Fencapri, um evento de grande porte focado na pecuária regional, especialmente na caprinovinocultura, para movimentar a rede de restaurantes, incentivando-os a elaborarem pratos diferenciados de caprinos e cordeiros, fazendo com que aos seus consumidores apreciem cada vez mais essa carne de uma maneira diferenciada”.
A ideia foi bem aceita entre os donos de restaurantes que já se comprometeram em produzir novos pratos. “Vamos criar novas opções aos nossos clientes, oferecendo assim uma diversidade na carne do bode. Essa é uma excelente oportunidade de mostramos que, além de assado, a carne caprina e ovina pode ser degustada de muitas outras formas, resgatando esse consumo que é muito mais saudável e saboroso”, afirmam Joice Rodrigues e Raimunda Lima Ferreira, proprietárias dos restaurantes Tok Caseiro e Cravo e Canela, respectivamente.
O consumo diversificado da carne caprina e ovina movimenta a região, tanto que, Renato Alencar, proprietário do restaurante Alpendre, diz ter “mais de 20 maneiras de preparar um prato, sendo degustada a mesma carne com um paladar diferenciado.”
Os interessados em participar do festival podem entrar em contato com a organização do vento através do telefone 3612 7416, ou no escritório da Fencapri localizado no Departamento de Tecnologias e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ou ainda através do email contato@fencapri.com.br | www.fencapri.com.br. Fonte: Juciana Cavalcante/ASCOM FENCAPRI

Prêmios nos Estados Unidos

O 30° San Francisco International Wine Competition, realizado de 18 a 20 de junho, no Hotel Nikko em São Francisco (USA), premiou vinhos e espumantes brasileiros com 14 distinções. Foram uma Medalha de Ouro, duas de Prata, 10 de Bronze, além do prêmio do Melhor do País. Participaram do concurso 3.897 vinhos proveniente de 27 países, que foram avaliados por 46 degustadores. Agora já são 80 prêmios conquistados em concursos internacionais somente este ano. Isso sem contar as 95 medalhas obtidas no V Concurso Internacional de Vinhos do Brasil.

PREMIAÇÕES
O melhor do País
Alto Vale Espumante Prosecco Brut 2010– Domno do Brasil Indústria e Comércio


Medalha de Ouro
Alto Vale Espumante Prosecco Brut 2010– Domno do Brasil Indústria e Comércio

Medalha de Prata
Casa Valduga Espumante Arte Brut 2008 – Casa Valduga Vinhos Finos
Peterlongo Privillege Espumante Brut – Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo

Medalha de Bronze
Aurora Espumante Brut Rosé – Cooperativa Vinícola Aurora
Aurora Espumante Chardonnay Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
Casa Valduga Cabernet Sauvignon - Casa Valduga Vinhos Finos
Courmayeur Espumante Extra Brut – Courmayeur do Brasil
Garibaldi Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola Garibaldi
Panizzon Espumante Moscatel – Sociedade de Bebidas Panizzon
Ponto Nero Espumante Brut Rosé 2009 - Domno do Brasil Indústria e Comércio
Ponto Nero Espumante Moscatel - Domno do Brasil Indústria e Comércio
Quinta do Seival Cabernet Sauvingon 2006 – Miolo Wine Group
Salton Virtude Chardonnay 2009 – Vinícola Salton

Vinho brasileiro é caro, sim senhor!

Muitos produtores de vinho, que não me conhecem bem, me olham atravessado porque costumo dizer que os vinhos brasileiros bons são caros. Fiz uma palestra neste sentido, em Bento Gonçalves, e vários foram me contestar no coquetel que se seguiu. Naquela oportunidade, também falou a jornalista paulista Silvia Mascella Rosa, que, felizmente, para mim, tem opinião semelhante. Ela também acha os vinhos brasileiros caros. Eu também costumo comentar que o vinho brasileiro é muito mal distribuido pelo País. É difícil de encontrá-lo nas grandes cidades e quase impossível nas pequenas e distantes dos grandes centros.
Pois a Silvia Mascella Rosa, que tem um excelente Blog, denominado Vinho Verde Amarelo, e escreve na revista Adega, também concorda sobre a dificuldade de encontrar no mercado do dia a dia os bons vinhos que sabemos existir no País. Ambos sabemos, e concordamos com os produtores, que a carga tributária brasileira é muito alta sobre o nosso vinho e que os que vem do Mercosul são beneficiados por baixo imposto, mas não é só isso que encarece o produto nacional. Vou reproduzir o que ela escreveu no Blog, dia 21 de julho, sobre o assunto:
“Assunto Taninoso: O Preço dos Vinhos
Como boa jornalista que me esforço para ser, vou fazer como ensinam os bons professores de reportagem e redação em algumas (poucas) escolas e em algumas (poucas) redações sérias - vou fazer o possível para abordar os dois lados dessa taninosa questão.
Começo dizendo o que aconteceu para me fazer colocar no ar estas elocubrações.
Meu pai faz aniversário no próximo dia dos Pais, e vamos juntar um grupo de parentes para comer pizza e tomar vinho em meu apartamento. Das 15/16 pessoas que virão, somente duas não bebem vinho. Não há preconceituosos no grupo, então meus pensamentos encaminharam-se diretamente para os vinhos brasileiros. Comecei a fazer uma pesquisa de preço partindo de alguns princípios de harmonização e de observações que tenho do que esse grupo gosta/costuma beber.
Fico feliz em dizer que somos 'facinhos', muitas paixões nos agradam e nos entretêm de boa maneira. Então, passo a pensar no dinheiro disponível (que é um assunto ainda mais espinhoso do que taninoso) e na melhor forma de gastá-lo.
Para começar consulto via internet alguns vinhos tintos brasileiros que me agradam e que não são vinhos que pedem comidas mais sóbrias do que pizza.
Penso que colocar um valor máximo entre 35 e 40 reais por garrafa parece ser de bom tamanho. Por uma razão bastante simples: é o preço médio de muitas das pizzas de entrega de minha região. Um cálculo rápido me diz que cada garrafa é suficiente para 2 a 3 pessoas e a mesma coisa para as pizzas.
E vou aos vinhos, é aí é que a coisa começa a complicar.
1) não encontro para vender, senão nos sites das empresas, alguns dos vinhos que me agradam e estão nessa faixa de preço;
2) alguns vinhos estão mais baratos em lojas multimarcas, abertas para a rua e com pronta-entrega, do que no próprio site da vinícola, onde ainda tenho que pagar frete e esperar chegar;
3) outros vinhos estão surpreendentemente caros;
E aqui abro um parêntese:
Os vinhos brasileiros sofrem com uma tremenda carga tributária. Ela incide sobre todos os produtos industrializados e sua porcentagem (em alguns produtos) aparece nas notas dos supermercados, mas nós não estamos acostumados a olhar. Os americanos sabem o quanto pagam de imposto pois no final de cada nota está o valor da conta com e sem o imposto. Fica mais fácil ver, indignar-se e, quando possível, questionar o governo. Por aqui não dá...
Em vários casos os vinhos argentinos e chilenos chegam ao Brasil com uma carga tributária muito (mas muito mesmo) inferior à nossa e isso derruba os preços deles, além do fato de que para muitos atacadistas - donos de supermercados - isso representa uma economia ainda maior quando combinado com o volume que eles compram.
Imagino que já está ficando claro como a balança fica desequilibrada para os brasileiros na maioria dos casos.
Mas...também existe uma coisa intangível que é um pensamento de alguns produtores e de alguns consumidores que determina que se o vinho for barato ele imediatamente será associado a um vinho ruim.
Então, o vinho brasileiro com esse problema de auto-estima e de carga tributária fica na retaguarda da compra. E da prateleira.
Veja só, uma vez conversando com Fábio Miolo eu perguntei quanto do valor final de uma garrafa era, para o produtor a carga de impostos, e ele me falou que chegava a quase a metade do valor final dela.
Várias vezes depois disso eu fiz a mesma pergunta para outros produtores brasileiros e a resposta foi praticamente a mesma. Ou seja, em 750ml de vinho, 375 ml são para o governo.
Onde essa conta não encaixa é no seguinte, vou dar um exemplo para ilustrar: na loja da Salton, lá em Tuiuty, uma garrafa do vinho premium deles, custa quase 50 reais (o vinho vale cada centavo, diga-se) e hoje eu vi esse mesmo vinho no supermercado Extra por R$ 69,00. É claro que o supermercado paga menos de 50 reais cada garrafa, deve pagar algo em torno de 42 reais. Mais os "bônus" que as empresas tem que dar para conseguir que seu produto esteja naquele supermercado. Assim, suponhamos que seja esse o valor (R$ 42,00) só para efeito de cálculo. Sabe quanto eles colocaram a mais para pôr o vinho na prateleira? 65%.
Que tal? Daí que hoje eu estava lá no Extra e fiz o que sempre faço, deixei-me ficar na seção de vinhos observando preços, promoções, pessoas e perguntas (os 4 'P's do varejo). Como é 4a feira e eles fazem algumas promoções de hortifrutis, é sempre um dia movimentado.
E as pessoas estavam comprando vinhos. E não era pouco não. Sabe por que? A linha básica Santa Carolina estava por um 16 ou 17 reais cada garrafa. Se você levasse três garrafas o preço cairia para 15 reais.
Vamos combinar que não dá para concorrer com isso?
Óbvio que o vinho da Salton que usei para base de cálculo é tremendamente melhor do que esse Santa Carolina genérico (a Santa Carolina também tem vinhos bons, mas não eram esses). Mas a IMENSA maioria das pessoas não sabe disso.
Elas vêem o vinho brasileiro nas prateleiras, não diferenciam uma porcariada de uvas de mesa misturadas com 'só um químico sabe o quê' por 8 reais, sobem os olhos e vêem um vinho fino por 33 reais, sobem mais ainda e vêem um por 70 reais. É tudo brasileiro, um país de cachaça, futebol meia-boca e vinhos de garrafão. Por que ela vai pagar 70 reais? Por que ela vai se dar ao trabalho (e custo) de provar um de 33 reais que ela não conhece se ao lado existem os argentinos e os chilenos por 18,19,20 reais, com fama e em promoção?
A primeira frase deste blog afirma que falo de vinhos brasileiros com um pouco de parcialidade e que existem bons vinhos em muitos terroirs.
Então, não estou desmerecendo Argentina, Chile, Brasil, Portugal etc com seus bons vinhos. Nem estou querendo que vinhos de alta gama custem 30 reais. Só estou altamente indignada com a injustiça das prateleiras. Com a exploração que presta um enorme deserviço ao mundo do vinho. E não vou nem falar de restaurantes, isso fica para outro post.
Meus conhecidos do Ibravin ficam bravos quando digo que o vinho brasileiro custa caro. Custa sim, para o consumidor final médio (como eu, a dona de casa, que quer dar uma festinha gostosa sem comprometer o orçamento, provar uma novidade aqui e ali) que compra vinho no supermercado por que é onde tem (sério gente, pegar o carro em São Paulo e percorrer 15/20km para ir a uma revenda de um vinho brasileiro é coisa de doido). Para gente como eu o vinho brasileiro custa caro e é difícil de achar.
Não sou política e nem tenho nada a ver com isso, mas não é possível que alguma coisa não possa ser feita a esse respeito.
Mas vou dar uma aliviada no discurso senão amanhã vou receber uma enxurrada de emails dizendo que não é bem assim. Outros fatos: o Ibravin tem feito um trabalho duro e sério para que as pessoas provem os bons vinhos brasileiros. Esse trabalho vem dando resultado, mas é vagaroso e fica algumas vezes amarrado na falta de opções por conta da péssima distribuição. Parafraseando Milton Nascimento: O vinho tem que ir onde o consumidor está.
Outra, a Miolo comprou a Almadén precisamente para entrar nesse segmento dos vinhos bons e baratos e aos poucos começa a aparecer nas prateleiras. A Salton vem fazendo alterações em sua linha Classic para conseguir vinhos vivazes e agradáveis em uma faixa mais acessível. A Piagentini vem fazendo mudanças importantes em sua linha, para mudar a imagem de seus vinhos. A qualidade das novas linhas já melhorou e muito. Alguns rótulos da Aurora também evoluiram. Casa Valduga não vende em supermercado, então não posso comentar.
Mas e os outros? E os vinhos entre 35 e 40 reais que eu queria comprar? Pior, e os de 25 reais? Onde eles estão? Não sei. Para conseguí-los tenho que encomendar em um conhecido aqui, um produtor alí etc. Ou seja, fazer umas 5 comprinhas para conseguir uma dúzia de vinhos brasileiros que eu gosto. Complica não?
Os 'hermanos' estão todos lá. Poderosos, baratos e no mesmo lugar. E alguns na faixa de 25/30 reais são bem bons, perfeitos para acompanhar a pizza descompromissada.
Pensem à respeito, consumidores, produtores, distribuidores, políticos. Eu estou em SP, a cidade onde vocês todos sonham em vender seus vinhos. Quero comprá-los e não os encontro, ou então faço contas e acho que alguém, além do governo, está de sacanagem comigo.
Bons pensamentos, sem brinde, pois caso não tenham percebido, estou indignada!

P.S: Pai, não se preocupe, os vinhos de seu jantar já foram encomendados/comprados.”

Avaliação Nacional de Vinhos

Representatividade da Safra 2010 será apresentada ao público no dia 25 de setembro. Coleta das amostras já teve início.
Ao reunir 262 amostras de 55 vinícolas instaladas em regiões produtoras de sete estados brasileiros, a 18ª Avaliação Nacional de Vinhos cumpre seu papel de avaliar a produção vitivinícola brasileira. Este é o principal objetivo da Associação Brasileira de Enologia (ABE) ao promover o evento, considerado o maior momento do vinho brasileiro.
A coleta das amostras de regiões mais distantes teve início ainda na semana passada. Ontem, começaram a ser recolhidas amostras de vinícolas da Serra Gaúcha. A Safra 2010 será avaliada durante o mês de agosto por um painel de enólogos brasileiros. Com apoio técnico da Embrapa Uva e Vinho, a degustação das amostras é realizada no Laboratório de Análise Sensorial da instituição.
Em 17 anos o evento já reuniu 9.667 apreciadores e avaliou 3.493 amostras. Este ano, a representatividade dos vinhos do Brasil poderá ser avaliada através da degustação de amostras dos estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
As amostras estarão sendo analisadas em diferentes categorias, sendo elas: Branco Fino Seco Não Aromático, Branco Fino Seco Aromático, Rosé Seco, Tinto Fino Seco, Tinto Fino Seco Jovem e Vinho Base para Espumante.
A divulgação da relação dos 30% representativos da Safra 2010, entre eles as 16 amostras selecionadas, acontecerá no dia 25 de setembro, na presença de mais de 750 apreciados do vinho. As inscrições para participação no evento estarão abertas somente na segunda quinzena de agosto.

Falta de cordeiros aquece o mercado

A falta de cordeiros para abate e a pouca disposição do Uruguai em exportar carne para o Brasil – está mandando tudo para Canadá, Estados Unidos e México - promovem uma situação diferente no mercado gaúcho. Há claramente uma entressafra e o fornecimento está muito pequeno. Para se ter uma idéia compradores estão oferecendo preços acima da média do mercado gaúcho para conseguirem manter uma escala de abate mínima. No levantamento mensal realizado pela Emater/RS o preço do kg vivo está cotado em R$ 2,86 na média. O da carcaça em R$ 5,00. Mesmo assim, são preços mais baixos do que em São Paulo, onde o quilo vivo está a R$ 4,80 e o quilo carcaça chega a R$ 11,00 em algumas praças.
Mas os produtores que estão trabalhando em conjunto com o Programa Carne de Qualidade da ARCO, receberam oferta de R$ 8,20 a carcaça, com acréscimo de 10% para carcaças de 12 a 16 Kg e de 15% para carcaças acima de 16 Kg. “Sempre lembrando que cordeiro dente de leite e com gordura 3 a 4”, ressalta Marcelo Grazziotin, coordenador do programa.

Vinos del Sur em Mendoza

Uma bela viagem a Buenos Aires, Mendoza e Cordilheira dos Andes, com a companhia da enóloga Maria Amélia Flores, é o novo programa bolado pela Olga Pfeifer, da Porto Brasil Viagens – Fone: 51 3025 2626. Será entre 25 e 30 de agosto.

25 de Agosto (Quarta-feira)
Porto Alegre / Buenos Aires
Embarque em vôo da Aerolíneas com destino à cidade de Buenos Aires.
Chegada prevista para as 20h50min no Aeroparque e traslado ao hotel.

26 de Agosto (Quinta-feira)
Buenos Aires / Mendoza
Traslado para o Aeroparque e embarque em vôo da Aerolíneas com destino a Mendoza.
Chegada prevista para as 12h40min e traslado ao hotel.
À tarde, visita à Bodega Catena Zapata e Terrazas de los Andes.

27 de Ahosto (Sexta-feira)
Pela manhã, saída para tour de dia inteiro à Cordilheira dos Andes.
Na volta do passeio, happy hour na Bodega Renacer.

28 de Agosto (Sábado)
Saída pela manhã com visita à famosa bodega familiar Domaine St. Diego do enólogo Angel Mendoza.
Às 13h, almoço na Bodega Lagarde.
Na parte da tarde, minitour pela cidade de Mendoza.

29 de Agosto (Domingo)
Mendoza / Buenos Aires
Manhã livre.
Em horário a ser combinado, traslado ao aeroporto com destino a Buenos Aires.
Chegada na capital argentina às 14h50min.
Traslado ao hotel.
À noite, show de tango opcional.

30 de Agosto (Segunda-feira)
Buenos Aires / Porto Alegre
Em horário a ser combinado, traslado ao aeroporto com destino a Porto Alegre com previsão de chegada às 18h20min.

VALORES:

Parte Terrestre:
US$ 990,00* (apto duplo)
US$1.280.00* (apto single)
Consulte as condições de pagamento.

Parte Aérea:
US$ 429.00 + taxas de embarque
Aéreo em 5x sem juros nos cartões de crédito.

Observações:
* Os valores são por pessoa.
** Os preços são confirmados para um número mínimo de 15 passageiros, podendo haver alteração caso o grupo feche com número inferior.
*** Preços sujeitos à alteração até o momento efetivo do fechamento da viagem.
**** Valores me dólares americanos.
***** Visitas às bodegas sujeitas à alteração.

Medicina e enogastronomia

No dia 04 de agosto, acontecerá no Rio de Janeiro a primeira edição do Wine Spine, evento que trará ao Brasil novidades de técnicas minimamente invasivas em cirurgias da coluna, e será finalizado com uma noite especial de degustação de vinhos. Durante o dia médicos de várias partes do mundo assistirão ao vivo uma cirurgia de XLIF, técnica minimamente invasiva, que será apresentada pela primeira vez no Brasil. Criada em 2002 pelo especialista médico Luiz Pimenta - atual presidente da Sociedade Mundial de Coluna, em parceria com a Universidade da Califórnia (UCSD) em San Diego, essa técnica representa atualmente 7% das cirurgias realizadas nos EUA.
No fim do dia todos os médicos presentes no congresso participarão, no Windsor Barra Hotel, de uma degustação de queijos e vinhos conduzida pelo Sommelier Eric de Azevedo, da importadora Cantu. Para os organizadores do evento essa nova modalidade de congresso é muito atrativa e diferenciada, já que reúne a atualização médica com momentos de lazer e descontração. O Wine Spine é o "pré-congresso" do V Simpósio Internacional de Coluna (Sincol) que reunirá renomados especialistas nacionais e internacionais nos dias 05, 06 e 07 de agosto, no Windsor Barra Hotel & Congressos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

domingo, 25 de julho de 2010

II Festival de la poda y cocina criolla

O festival da vinícola uruguaia Viñedo de los Vientos será, dia 7 de agosto, em Atlantida, nas proximidades de Punta del Este. Começará às 11h30min, com visita aos vinhedos e, depois, degustação de quatro vinhos, acompanhados por "comida criolla" preparada na própria cantina. O vinho Estival será acompanhado por uma sopa de calabacin; o Catarsis, poir cazuelita de lentejas; o Tannat, por filé mignon com papines y boniatos no forno à lenha; e o Alcyone, com "leche asada con fruta en conserva y dulce de leche". Esta sobremesa é maravilhosa, especialmente para minha diabetes!
As informações são de Mariana Cerutti:
Viñedo de los Vientos
Ruta 11 Km 162 Atlántida - Uruguay
Tel ++598 37 21622
Cel. ++ 598 99372723
www.vinedodelosvientos.com

119º Jantar da Confraria do Cordeiro

Será amanhã, segunda-feira, dia 26, 0 119º jantar da Confraria do Cordeiro, no restaurante da Farsul, com pratos de carne de cordeiro preparados sob coordenação de Paulo Demoliner e Jorge Aita. Às 20h.

Dal Pizzol e Casa Valduga com o Jornal da Noite

Já está decidido: vamos beber os bons tintos da Vinícola Dal Pizzol, de Faria Lemos, e os espumantes Brut Premium e Arte Demi-sec , da Casa Valduga, no jantar de 24 anos do Jornal da Noite que realizaremos, dia 17 de agosto, no Restaurante da Farsul, em Porto Alegre. Conversei com o enólogo Dirceu Scottá, da Dal Pizzol, e com a Juciane Casagrande, diretora comercial da Casa Valduga, que quermos beber coisa boa das duas vinícolas.
O jantar será uma “paella”, ainda não sei se de frutos do mar ou de carnes variadas, preparada pelo chef Orlando Capra, mais conhecido, entre os íntimos, por Rei da Paella. Tanto que, agora, na futura Expoagas, vai preparar duas especiais lá no Salão de Eventos da Fiergs. Teremos apoio da Camil, da Kunzler, da Farsul, da Vonpar e, obviamente, da Dal Pizzol e da Casa Valduga.

Casa Valduga no Sheraton

Casa Valduga, que acumula mais de 160 prêmios em alguns dos mais criteriosos concursos nacionais e internacionais, é a parceira do hotel Sheraton para abrir a programação da já tradicional Semana de Jantares Harmonizados do Porto Alegre Bistrô, de 26 de julho a 1º de agosto. A vinícola de Bento Gonçalves vai combinar uma seleção de vinhos e espumantes com pratos recém criados do novo cardápio assinado pelo chef Mauro Sousa. A Casa Valduga tem hoje quinze países do seu mapa de exportações e ostenta o título de maior adega de espumantes da América Latina.

Sobre o Oba Oba Baluartista

O crítico de vinhos do Jornal da Noite voltou afiado de uma temporada nos campos do Caty, em Livramento. Depois do frio abaixo de zero entre Quarai e Livramento, está de volta ao sol carioca, bebendo um bom vinho e lendo jornais e revistas estrangeiros. Eis sua análise sobre dois textos de ingleses sobre o vinho brasileiro:
“Nos últimos meses tiveram destaque local notícias da imprensa internacional de elogios ao vinho brasileiro por parte de Tim Atkin da Harper´s e Will Lyons do Wall Street Journal, sobre uma viagem deste com Oz Clarke ao Vale dos Vinhedos. Tim Atkin, em sua Copa do mundo do vinho, desclassifica de cara Uruguai e Brasil, aquele por produzir só tannat (deve ser o Forlán) e nós por sermos produtores (VERGONHA DAS VERGONHAS!!!) de indignas vitis-labrusca.
Sobrariam para as semi-finais (só valem os países que disputaram a Copa) Argentina, Inglaterra (pelos atuais excelentes frisantes), França e Itália.
Argentina, embora com um grande jogador, o Malbec, e um grande time, com Cabernet Sauvignon, Syrah, Chardonnay e Torrontés, perderia pela falta de sutileza e elegancia, por manejo desconjuntado do carvalho e pela alta alcoolização. A Inglaterra peca pelo pouco volume de produção, pelo alto preço e pela fata real de classe.
Então a final ficaria entre França e itália. Mesmo sem prorrogação e pênaltis, seria parada dura e a França só ganharia porque na Itália não há nada parecido com um top puligny-montrachet, riesling alsaciano, sancerre, sauternes ou champagne.
Ao final, Tim Atkin seleciona um vinho, dos que se encontram à venda nos supermercados Londrinos, para cada país das quartas-de-final. Ao Brasil toca o Miolo Millésime, vendido, claro, pela Coe Vintners, onde trabalha o Dirceu Vianna Júnior.
O Wall Street Journal, na verdade, fez uma alerta, (que aliás, todos os críticos de vinho lúcidos vem fazendo há tempos). Que ao invés de melhorar a qualidade do vinho específicamente brasileiro, as vinícolas estão enveredando pela senda de copiar o estilo padronizado e macdonaldizado que preside o mercado mundial de vinhos. E conclui que, como os estrategistas de marketing mais competentes já concluíram, mantendo a nossa característica de frescor, sem madeira e altos em acidez, poderemos encontrar um nicho no mercado internacional. De outra maneira, a competição será dura e fadada ao nosso fracasso. Isto porque aí vai valer o menor preço e, como argentinos, uruguaios e chilenos já nos demonstraram no nosso próprio mercado, vamos levar goleada.
Diferenciação, senhores! Qualidade e Diferenciação! Aí poderemos colocar um preço que acomode o nosso enorme custo e não enfrentar a concorrência.

June 10, 2010, 12:06 PM ET
The Diversified World of Wine

Brazil is about as far off the wine route as you can travel. Last year I took a trip to its vineyards with British wine writer Oz Clarke. We visited the Vale dos Vinhedos in the Serra Gaucha mountain range, a steep drive from the coastal city of Porto Alegre. What we found was a wine culture steeped in the traditions of the Veneto, in northeastern Italy.
Will Lyons

The VenetoMany Italian immigrants arrived in Brazil in the late 19th century with clones of European grape varieties. During the course of our visit we tasted a series of sparkling wines, some Cabernet Sauvignon and Merlot. What really impressed us was that a lot of the wines were refreshingly high in acidity and were not aged in oak.
The sparkling wines had a rapacious acidity, with a fresh, clean, appley character and frothy mousse. Stylistically the wines reminded me of the light wines found in France’s Loire Valley or, fittingly, the Veneto, and provided a welcome contrast to the swathe of heavily oaked, high-alcohol wines that have come to dominate the international wine market. Alas, some of the winemakers I spoke to were keen to buy oak barrels, plant French grape varieties and produce wines similar in style to the wines those mainstream wines.
Why is it that everyone wants to emulate the great wine styles of Europe? My argument was that in keeping the unoaked, fresh style, Brazil could carve out a niche as a point of difference.
I was reminded of this trip on Monday, when I visited the Veneto region for a short field trip. The Veneto is synonymous with Prosecco, otherwise known as the wine that puts the fizz into a bellini.
A lot of critics argue that Prosecco shouldn’t be taken too seriously and I have some sympathy with that view. It’s light, fine appley character is a fine lunchtime aperitif in the summer but perhaps lacks the complexity of Champagne. One estate that might disagree is Bisol which does make serious Prosecco.
The Veneto is fizzing with energy as sales of Prosecco have risen in recent years due to cash-strapped consumers looking to trade down from other more expensive sparkling wines. But with increased revenue comes a desire to diversify. While I was in the Veneto I was served a red wine made from a blend of Bordeaux grape varieties. It was very good as Bordeaux blends go and at around 20 euros can compete. But why bother? Why not stick to making wine from the indigenous grape varieties of the region? If everyone plants Merlot and Chardonnay the world will become a slightly duller place.

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The Times
The Sunday Times
June 10, 2010
Winning wines for a World Cup knockout
The competition is being held in a producing country, and includes most of the important winemaking nations

Tim Atkin

For those of you who can’t wait for the last whistle, might I offer an alternative? My World Cup Wine Knockout is guaranteed to enliven even the dullest game. The concept is simple. Just open a bottle from the two competing countries and declare a winner, irrespective of the match result. Imagine how much more interesting the group game between, say, Chile and Switzerland will be if you have a carménère and petite arvine to hand.
Not all of the nations competing make wine, but a surprising number do ( try www.wine-searcher.com for stockists). For wine lovers, this is the best World Cup ever. Not only is the competition being held in a producing country, but it includes the majority of the important winemaking nations.
Previous form suggests that the winner will come from the shortlist of countries that have triumphed before. If I were writing a form guide to their wines, which country would be my champion? Uruguay is the easiest to eliminate, dependent as it is on a single red grape variety (tannat) for its reputation. Neighbouring Brazil would be next to go, despite its size (it makes more wine than Portugal), most of its grapes are low-grade vitis labrusca.
England would scrape the semi-final line-up. Our sparkling wines are great, but production is small and our other wines are over-priced and short of real class. Sound familiar?
Argentina has a star player in its red grape (malbec), and a strong squad too, featuring syrah, cabernet sauvignon, chardonnay and the near-native torrontés. Lack of subtlety — high alcohol and clumsy oak handling are persistent failings — would ultimately undermine its challenge.
Even without penalties or a spectacular head-butt, my France-Italy final would be difficult to call. Both teams have quality in depth. Where France would win, at least for me, is with its white and sparkling wines. There’s nothing as good as a top puligny-montrachet, alsace riesling, sancerre, sauternes or champagne in Italy. All of which is ironic when you consider that they didn’t deserve to qualify for the tournament. If Ireland had eliminated them, as they so nearly did, we’d be drinking Guinness instead.

World cup winners

Uruguay: 2009 De Lucca Tannat (£8, 12.3 per cent, www.winesofuruguay.co.uk) A bright introduction to Uruguay’s signature grape, with juicy plum and black cherry.
Italy: 2007 Asda Extra Special Primitivo Puglia (£6.98, 13.5 per cent) Primitivo is the same grape as Zinfandel, planted in California, but this has an Italian twist: savoury, spicy and ripe
Germany: 2008 Dr Bassermann Jordan Riesling, Pfalz (£8.99, 10 per cent, Waitrose) Rieslings from the Pfalz region tend to be almost tropical. This is peachy, pineappley and rich.
Brazil: 2006 Miolo Millésime Brut Vale dos Vinhedos (£11.40, 12.5 per cent, Coe Vintners) This is the best sparkler I’ve had from South America: fine bubbles and toasty character.
England: 2007 Ridgeview Cavendish (£19.99, or £15.99 by the case, 12 per cent, Oddbins) Inexpensive for an English fizz, this pinot meunier-dominated blend is crisp and refreshing.
Argentina: 2008 Tesco Finest Malbec Mendoza (£6.98, 13.5 per cent) Sourced from the excellent Catena winery, this violet-scented malbec from Mendoza is smoky and brambly
France: 2007 Côtes du Rhône Clos de Mont-Olivet (£7.49 each for two, 14 per cent, Majestic) 2007 was such a great vintage in the Rhône: juicey and unoaked with cloves.

Escultor Paulo Aguinsky na Galeria Da Maya

Paulo Aguinsky não é só criador de ovinos especiais e produtor de um excelente queijo de ovelha. É, também, um dos mais importantes nomes da escultura brasileira, com peças espalhadas pelo país e pelo exterior, e gosta de um bom vinho para acompanhar seus queijos.
Comemorando seus 50 anos de carreira artística montou uma exposição que, neste momento, está na Galeria Da Maya, em Bagé.A exposição de esculturas em pedra são formas animais que se denunciam entre os mármores e os basaltos, representando o resultado de meio século de dedicação à escultura. Nascido em São Borja, Aguinsky iniciou seu trabalho em cerâmica em 1959, passando a trabalhar com madeira dez anos depois e em 1982 adotou a pedra como a matéria básica de suas produções. O artista, desde então, coleciona prêmios em salões do Brasil e da Europa, em especial na França, onde participou de inúmeros salões e exposições, sendo em 1998, o único brasileiro escolhido para representar o país junto a Unesco na exposição “Les Arts Plastiques de l’ Amerique Latine et des Caraibes”, em Paris. Em 2004, sua criação “Tartaruga Marinha” - escultura em mármore - foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser oferecida ao mandatário da China, Hu Jintao, por motivo de sua visita ao Brasil.
Durante o período da exposição, que deverá permanecer dois meses em Bagé, acontecerão encontros com professores e oficinas de criação para os alunos visitantes dentro ação educativa promovida pela galeria. A seleção das obras é de Sandra Scherer Aguinsky e a produção da exposição é de Luciana Dias da Costa Vianna e Lauer Alves Nunes, com curadoria pedagógica de Igor Simões.
Proponho um brinde com Merlot Terroir da Miolo pelos 50 anos de carreira de Paulo Aguinsky!

Alta Vista Atemporal Malbec

A Wine.com conseguiu encontrar mais uma obra rara, que combina Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot e a medalha de 90 pontos da Wine Spectator. Um dos melhores argentinos nesta faixa de preço disponível no mercado brasileiro. A Bodega Alta Vista é uma das maiores especialistas em Malbec de toda a Argentina, e nas vinhas de Chacras de Coria estão algumas das mais antigas cepas de Cabernet Sauvignon do país. Esta combinação gerou um vinho extremamente escuro, que exibe um bouquet elegante e rico em cassis, cedro, pimenta preta e amoras. Em boca tem sabor frutado, taninos maduros, corpo denso e sedoso. De R$ 65,00, a Wine.com está vendendo por R$ 55,00.

Blog do Arraspide

Excelentes notícias sobre o mundo do vinho você encontra no Blog do Daniel Arraspide, lá de Montevideu.
Confira:

WWW.VINOYBEBIDAS.COM WWW.VINHOEBEBIDAS.COM

Vinícola Salton oferece kit para o inverno

O inverno também está presente na loja virtual da Vinícola Salton (www.salton.com.br/novo/loja). O kit especial para estação inclui vinhos, espumantes, um avental exclusivo e receitas cuidadosamente harmonizadas pelo sommelier da empresa, Vinícius Santiago, em parceria com a chef Idana Spassini, especializada nas técnicas da cozinha clássica francesa.O cardápio inclui todas as etapas para a composição de uma excelente refeição, com detalhado modo de preparo e especificação de ingredientes. As sugestões de pratos do kit inverno começam com um couvert de biscoitinhos de parmesão. Na sequência, creme de aspargos como entrada, regado a Salton Volpi Sauvignon Blanc. O primeiro prato, fetuccine ao molho de cogumelos frescos e amêndoas tostadas, acompanha o vinho Salton Volpi Pinot Noir. Já no segundo, o tinto Salton Desejo compõe o molho de medalhões de cordeiro e especiarias. Na sobremesa, a combinação é entre o Salton Intenso e o suflê de chocolate.A promoção kit inverno se estende até 22 de setembro e pode ser adquirida na loja virtual, ou na física, localizada na vinícola, em Bento Gonçalves.

Cordeiro e vinho em São Paulo

Uma boa dica, em São Paulo, será jantar, dia 29, no Cinco Bistrô, que preparará três pratos harmonizados com vinhos da Cave Jado, por R$ 118,00 por pessoa. A salada tahitiana com rolinhos asiáticos será harmonia com Cuvée Ballade 2008 AOC Frontou-Sud-Ouest; o cuscuz marroquino com frango e cordeiro terá Cuvée Tuffeaux 2007 AOC Bourgueil Loire; e a sobremesa micui au chocolat, Cuvée Collines de Granit 2007 AOC Alsace. O chef será o francês Nicolas Barbe. O endereço é Cinco Bistrô, rua Mourato Coelho 575 – Pinheiros.

Geisse produz espumante ecologicamente correto

Pioneira na utilização do sistema TPC – Thermal Pest Control , a Vinícola Geisse aposta no terceiro ano de produção ecológica de espumantes sem resíduos químicos, com alto padrão de qualidade e sem prejudicar o meio ambiente.
A vinícola de Mário Geisse comemora o ano de 2010 bem antes de terminar. Os excelentes resultados das últimas duas safras tratadas com o inovador sistema de tratamento TPC "Thermal Pest Control", vem permitindo cuidar de seus vinhedos sem a utilização de agrotóxicos e colocar no mercado um espumante orgânico. A produção ecológica da Cave Geisse, sem resíduos químicos, sem prejudicar o meio ambiente e com mesmo padrão de qualidade que fazem dele um dos melhores espumantes do nosso continente, viabiliza o trabalho cuidadoso, aliando qualidade à sustentabilidade ambiental, focos da Vinícola Geisse, a primeira a usar o sistema TPC no Brasil.
Segundo Daniel Geisse, diretor comercial da vinícola, trata-se de uma verdadeira revolução verde, extremamente eficiente no controle das pragas e na manutenção da produtividade e da qualidade.
Como funciona
Através de um equipamento, um jato de vento laminar é lançado a 200 km/h, 150 graus celcius, eliminando fungos, bactérias e demais pestes, agindo unicamente de forma física. O processo fortalece o sistema de autodefesa das plantas, o que possibilita que elas tenham melhores condições de se defender dos ataques de fungos, bactérias e demais doenças, dando maior resistência às plantas sem a necessidade de defensivos químicos e ainda produzindo uvas de excelente qualidade.
Para o engenheiro agrônomo e enólogo Mario Geisse, que divide seu trabalho entre a Vinícola Geisse e a Casa Silva, uma das principais vinícolas do Chile, os resultados foram incríveis. Como um dos primeiros a ser convidado a testar o TPC nos vinhedos do Chile, Mario foi responsável por trazer em primeira mão esta tecnologia para ser testada em seus vinhedos no Brasil. Para ele o sistema promete revolucionar a agroindústria no mundo, pois também vem demonstrando ser muito eficiente em outras culturas. "Além de gerar melhores resultados, resolve o problema das pragas de forma menos incisiva, mais prática, segura para as pessoas e principalmente para o meio ambiente. Mantém a produtividade desejada, com excelentes níveis de qualidade e com plantas mais saudáveis, que consequentemente geram frutas de melhor qualidade”, completa Mario Geisse.

Perini promove II Curso Básico de Degustação

Atenta ao crescente interesse por conhecimento na área de vinhos, a Vinícola Perini oferece no sábado (24/07), às 14h30, em sua sede no distrito de Santos Anjos, em Farroupilha (RS), a segunda edição do Curso Básico de Degustação.
O curso, ministrado pelo enólogo da Perini, Cléber Andrade, apresentará todas as etapas de produção do vinho, destacando as variedades de uvas, regiões de plantio, tipos de vinhedo e processos de vinificação. Além disso, para proporcionar momentos de grandes descobertas, os participantes visitarão as instalações da Vinícola Perini.
“A segunda edição do Curso Básico de Degustação mantem a proposta do anterior. O intuito é a ampliar ou ainda apresentar conceitos aos participantes sobre a cultura vitivinícola. Os iniciantes conhecerão todos os processos, desde a teoria até a degustação de nossos vinhos”, explica Pablo Perini, gerente de marketing da Vinícola Perini.
Para mais informações e inscrições: (54) 2109-7300 ou pelo e-mail: cursos@vinicolaperini.com.br.
Programação do II Curso Básico de Degustação da Vinícola Perini em 2010:
Dia 24 de julho de 2010
Início 14:30 h – Início da apresentação
15:50 h – coffee break
16:10 h – Visitação à vinícola
17 h – Degustação de vinhos
O curso finaliza com um Jantar na taverna Perini. Serviço: Local: Vinícola Perini - Santos Anjos – Farroupilha. Valor: R$ 110,00 (por pessoa).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mensagens

Os melhores merlots

Como divulgação do vinho brasileiro achei excelente. Mas acredito ser propaganda dirigida a brasileiros, como se vê na explicação do Dirceu Vianna.
Porém, agora falando a sério, no Pomerol, St. Emilion e Patagonia argentina há pelo menos 1.000 vinhos melhores que os brasileiros citados.
Mas, como trata-se de marketing, o Dirceu Vianna foi experto e selecionou o limite de 20 Euros para a comparação e os outros competidores escolhidos a dedo. A qualidade dos outros está muito bem definida por dois deles, Casillero del Diablo e Mouton Cadet, baita vinhos comerciais e manipulados, cheios de baunilha e enxofre.
Aí é só gerar a manchete:
"Os Merlots brasileiros são os melhores do mundo."
Deveria ser:
Os Merlots Brasileiros ganham competição em Londres preparada por Master of Wine brasileiro da Coe Vintners para varietais de merlot até 20 Euros.
Porque:
ÉPOCA – O que o motivou a fazer um estudo específico sobre a qualidade dos vinhos nacionais da variedade merlot?
Dirceu Vianna Junior – Esse estudo foi minha tese que conclui o curso do Institute of Masters of Wine. Devido à reputação do Instituto, inevitavelmente trabalhos como esse geram interesse por parte da indústria do vinho e da mídia internacional. Optei por não aceitar ajuda de nehuma instituição e fazer algo com recursos próprios, com o objetivo de ajudar a indústria brasileira. Em relação ao tema, escolhi os vinhos da variedade merlot por entender que o consumidor brasileiro parece ter preferência por vinhos tintos – e também pelo fato de vinhos tintos apresentam melhores benefícios para a saúde. Espero que os produtores levem em consideração as recomendações técnicas para que no futuro tenhamos melhores vinhos produzidos em nosso país.

Olyr Corrêa, do Rio, crítico de vinhos
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Jantar da Confraria

O próximo jantar da Confraria do Cordeiro será, segunda-feira, dia 26, no restaurante da Farsul, com os partos sob a responsabilidade dos confrades Paulo Demoliner e Jorge Aita.
Luiz Fernando Nunes, coordenador.
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Parabéns
Prof. Ucha:
Parabens por um dos mais completos e interessantes blogs dos últimos tempos. Obrigado por nos informar tão bem.
Abrs
Sérgio A F Paes Leme
Resposta – Obrigado, mestre. Fazemos o que podemos. Um abraço.
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Estrelas do Brasil
Ola, Danilo,

Em nome das Estrelas do Brasil, venho te pedir a gentileza de me mandar matéria a 1ª matéria sobre as Estrelas que você postou no blog, sobre a premiação do vinho no V concurso, não consigo mais resgatar aquela matéria.
Se puder me fazer esta gentileza te agradeço, imensamente,
Queria imprimir para ter em nossos registros!!!
Muito Obrigada, abraços,
Eliani
p/Irineo Dall’ Agnol

Resposta – Dá uma olhada no índice do Blog, à direita.
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Reuniões sobre vinho na Bazkaria

Ucha, bom dia.
Encaminho este email para convidá-lo a participar de uma série de workshops que estaremos realizando na Bazkaria a partir da próxima terça-feira. Serão quatro encontros, quinzenais e que abordarão os seguintes temas:
20 de julho: Tarcis Rafael Capelletti - Armazém dos Importados – Principais Regiões Vitivínicolas da Espanha;
03 de agosto: Tarcis Rafael Capelletti - Armazém dos Importados – Técnicas de Harmonização: vinho e comida;
17 de agosto: Vinícius Santiago – Vinícola Salton – Vinhos para o Inverno;
31 de agosto: Marina Libardi - Quinta Don Bonifácio – Terroir da região de Caxias de Sul na elaboração de espumantes.
Atenciosamente,
Tarcis Rafael Capelletti - Enólogo
Armazém dos Importados
Rua Padre Chagas, 196 - Porto Alegre - RS
55 (51) 3346.7307 - 9992.5758
www.armazemdosimportados.com.br

Esperando a neve, preparando cordeiro a Maristela Genro

Como é incrível este mundo. No interior de Unistalda tenho condições de primeiro mundo, apesar de estar fora da rota de aviões e satélites.
Me explico. Como em Unistalda não havia telefones, quando instalaram fizeram-no no sistema wireless. Tenho, portanto, um telefone convencional, mas sem fio, não precisa de poste nem de fio. Internet tenho melhor que em POA, é a rádio. tenho a Sky, que é melhor que a Net.
Comparável ao lugar onde estou, só no meu apartamento da Duque. Por sinal, trocando mails agora com o inefável jurisconsulto Aderbal Amorim, disse-me ele:
-como é bom morar na duque.
Bueno, atendendo a inúmeros mails, aqui vai a receita de um cordeiro que minha patroa Maristela gosta de preparar e que leva seu nome. Ela é prima do Tarso e adotou o nome artístico de Maristela Genro.
Pegue um quartinho de cordeiro ( de preferência da Pecuária Gessinger), desosse e corte a carne em cubos.Tempere com sal, alho picado, vinagre balsâmico e limão de tapera (pode ser também de corredor ou alçado do meio do mato).
Deixe 6 horas quieto.
Frite e junte rodelas de linguiça campeira (tem que ser do supermercado Bazana de Santiago), refogue com cebola vermelha (tem que ser a comprada na estrada Quinta-Pelotas), põe o arroz (tem que ser Prato Fino de S. Borja), coloque água (tem de ser de poço artesiano) e junte uma batata inglesa cortada ao meio.
Quando estiver quase pronto, acrescente um monte de salsa e cebolinha.
De preferência fazer acompanhar por um vinho Amat Tannat das Bodegas Carrau, recomendação do prof. Aderbal Amorim.
Não ligue para o preço.
Bom proveito!
Rui Gessinger, Unistalda
Comentário – Apesar da procedência que tem que ter os diferentes ingredientes da dona Maristela, fou experimentar preparar o prato dela. Em homenagem à minha irmã, que morou a vida toda em Unistalda, ao meu sobrinho Kiko, que foi prefeito da cidade, e ao Rui, que é um divulgador da região.

Mouton Cadet Rouge 2007

Está chegando ao fim a promoção mais esperada do ano, onde você poderá visitar Bordeaux, uma das regiões vinícolas mais importantes do mundo. Imagine ter a honra de participar de uma degustação tendo como pano de fundo o lendário Chateau Mouton de Rothschild. Quer visitar um dos maiores museus da história do vinho e jantar em um restaurante estrelado em Saint Emillion? Adquirindo a Winebox da Wine.com com 6 garrafas de Mouton Cadet você ganha 1 cupom para concorrer a esta mágica viagem, com direito a acompanhante. Serão sorteados 3 ganhadores! Restam agora 1.000 WineBox.
É o Mouton Cadet Rouge 2007, a R$ 300,00 a caixa com 6 garrafas. Procuce a wine.com.br

Receitas com carne de cordeiro

A Aspaco – Associação Paulista de Criadores de Ovinos, em comemoração aos 50 anos de fundação, irá editar um livro com as melhores receitas do Jornal “O Ovelheiro”, projeto que visa atingir os seguintes objetivos: elevar o consumo de carne ovina e apresentar seus diferenciais (valores nutritivos); incrementar a divulgação do produto; motivar um maior comprometimento do produtor, etc. A iniciativa deriva da própria missão da Aspaco, que trabalha no sentido da promoção e do fomento da ovinocultura no Estado de São Paulo, e ela terá como alicerce os valores cultuados pela entidade, tais como, profissionalismo, ética, credibilidade, dinamismo e representatividade. O livro apresentará, além das melhores receitas de cordeiro do “O Ovelheiro”, informações sobre a carne de cordeiro e seus cortes, curiosidades, etc. A previsão é que a distribuição ocorra durante a Expovelha, que ocorrerá de 18 a 24 de outubro de 2010. Interessados no livro devem buscar informações pelo telefone 14.9101.6262 ou pelo email imprensa@aspaco.org.br.

Garrafas Ecológicas

As primeiras garrafas ecológicas produzidas no Brasil chegaram às gôndolas esta semana. Lançadas pela Verallia (ex-Saint Gobain), elas têm um peso menor do que as embalagens comuns, utilizando 15% menos matéria-prima (vidro). Também colaboram com a redução de 15% na emissão de CO2 e de 4% no gasto de energia durante o processo produtivo. O primeiro lote da inovação sustentável é composto por 12 garrafas para vinho, nos formatos Bordeaux e Borgonha. A expectativa da companhia é de que as “eco-garrafas” representem 10% de participação nas vendas realizadas até o final de 2010 e, a médio prazo (2012 ou 2013), espera-se atingir o mínimo de 30%.

Brasil pode avançar na exportação de ovinos

O Brasil não produz carne ovina suficiente para atender a demanda interna. Tem que importar, principalmete do Uruguai, Argentina, Chile e até da Nova Zelândia. Mas, segundo a sintese de um estudo divulgado pela Agência Sebrae de Notícias e que me foi enviado pelo zootecnista Paulo de Tarso dos Santos Martins, o país tem possibilidade até de exportar ovinos. Vamos ver como no texto de Regina Keyla:
“Brasília - O rebanho ovino mundial voltou a crescer depois de ter diminuído de forma constante de 1990 a 2000. A produção de carne ovina vem crescendo de forma acelerada. No que se refere ao Brasil, a ovinocaprinocultura precisa de mudanças estruturais significativas. Esses e outros cenários estão no Estudo de Mercado Externo de Produtos Derivados da Ovinocaprinocultura lançado neste mês pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco).
O comércio internacional de produtos da ovinocaprinocultura atinge quase US$ 11 bilhões por ano e é bastante concentrado em produtos oriundos de ovinos, principalmente carne e lã. No entanto, a lã vem diminuindo sua participação no volume de comércio, enquanto a carne ovina não para de crescer em importância. Os ovinos significam parcela significativa do mercado. No caso dos caprinos, o comércio de animais vivos é o item mais importante, seguido pela carne.
O estudo é resultado de um encaminhamento feito pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da qual o Sebrae faz parte. O objetivo da publicação é analisar o fluxo internacional da carne ovina e caprina e as oportunidades de negócios para o Brasil. A pesquisa foi desenvolvida entre os meses de junho e novembro de 2009. Foram usados dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Comércio (Comtrade), da Comissão Européia e do IBGE, entre outros.
O Brasil participa do mercado internacional principalmente como importador, perdendo oportunidade real de desenvolver a sua cadeia produtiva de ovinos e caprinos e ocupar as imensas áreas de pasto subutilizadas do País. "Apesar do mercado externo ainda ser uma meta distante no setor, é importante saber que existem janelas de oportunidade. A carne brasileira ainda tem um longo caminho para se tornar competitiva. No caso da comercialização de animais vivos, vencendo as barreiras sanitárias e técnicas, as dificuldades são menores, podendo ser uma opção interessante de atuação", afirma o coordenador nacional da Carteira de Ovinocaprinocultura do Sebrae, Ênio Queijada.
De acordo com o estudo, para ser um importante competidor na ovinocaprinocultura mundial, o Brasil precisa se espelhar no modo como a Austrália, a Nova Zelândia e o Uruguai vêm enfrentando os desafios impostos pelo mercado internacional de carne. Nesse contexto, a garantia da sanidade do rebanho deve ser aprofundada, para que as barreiras não-tarifárias sejam superadas e a carne ovina brasileira possa alcançar os mercados importadores que remuneram melhor o produto.
Segundo o vice-presidente da Arco, Arnaldo dos Santos Vieira Filho, o rebanho de ovinos e caprinos do Brasil é formado por 26 milhões de cabeças. "Termos um grande mercado interno. Primeiro precisamos nos fortalecer internamente, nos tornar competitivos, para depois avançar para o mercado interno", afirmou. Ele acredita que uma das formas para atuar no mercado internacional é por meio do enriquecimento genético.
Ainda segundo o Estudo, a exportação de ovinos está bastante concentrada em apenas dois países, Nova Zelândia e Austrália, que têm consciência da dificuldade de continuar fornecendo valores crescentes ao mercado internacional. O rebanho mundial de ovinos diminuiu cerca de 8% nos últimos 20 anos, porém a produção de carne ovina aumentou em 27%. De 1997 a 2008 a importação de carne ovina passou de um valor de US$ 6 milhões para mais de US$ 23 milhões. Já o rebanho caprino aumentou cerca de 40% em 20 anos. China e índia se destacam em quantidade de animais, apesar de a Índia ter perdido um pouco de participação percentual nos últimos anos.”
Para ter acesso à íntegra do estudo, acesse o site www.arcoovinos.com.br, no link http://www.arcoovinos.com.br/index.asp?pag=estudo/estudo.asp
Contribuo com a informação dizendo que o Uruguai, depois de seis anos de luta, acaba de conquistar os mercados do Canadá, Estados Unidos e México e para lá desviará as 8,5 mil toneladas de carne ovina que exportava para o Brasil. Isso gerará dois resultado no Brasil: primeiro, aumentará o preço da carne para os consumidores; segundo, dará mais chance aos produtores locais para aumentarem seus rebanhos.

Premiuns da Casa Valduga em garrafinhas

Já registrei, em edições anteriores, o lançamento de Cabernet Sauvignon e Chardonnay Premiuns pela Casa Valduga, em garrafinhas de 375 ml. Agora, é minha amiga Alessandra Battochio Casolato que manda falar no lançamento, que atende as tendências de consumo do mercado, de um novo estilo de vida ou de grupo de pessoas (pequenas famílias e solteiros). Elas também trazem versatilidade na hora das harmonizações. Perfeitas também para figurar as refeições e encontros de famílias pequenas, as versões 375 ml são ideais para o consumo do dia-a-dia e traz outra vantagem: “o preço é atrativo, chegando a custar a metade de uma garrafa normal”, explica Juciane Casagrande, diretora comercial da Casa Valduga. “Além disso, a meia garrafa possibilita harmonizações diversas com vários pratos ao longo de uma refeição. Você pode pedir um branco para a entrada e um tinto para o prato principal”, completa Juciane.
De coloração amarelo palha e reflexos esverdeados, o novo Premium Chardonnay surpreende com aromas finos e intensos. O Premium Cabernet Sauvignon agrega tons elegantes de envelhecimento à sua cor vermelho rubi e apresenta toques de ameixa, cerejas e especiarias. Elaborada com uvas de safras especiais, em versão ‘original’ a linha Premium traz os rótulos Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Sauvignon Blanc e Gewürztraminer, além dos espumantes Brut, Moscatel e Blush e do Premium Prosecco, um dos poucos proseccos elaborados pelo método champenoise do mundo.
Para conversar com a Alessandra, use o e-mail alessandra.casolato@ch2a.com.br. Para obter informações com a Juciane, acesse Casa Valduga www.casavalduga.com.br - Tel.: (54) 2105.3122.

Vinícola Garibaldi na novela Passione da Rede Globo

Esta é o jornalista Orestes de Andrade Jr. que me manda: no núcleo italiano da novela Passione, exibida em horário nobre pela rede Globo, as cenas mais comuns são as reuniões em família em que os personagens aparecem apreciando vinhos que acompanham os tradicionais pratos da gastronomia da região ou ainda em momentos de comemoração e celebrações. Ao assistir e se envolver com a história, o telespectador pouco imagina que parte dos produtos que estão sendo consumidos ali pelo elenco são gaúchos, alguns deles elaborados e produzidos no Rio Grande do Sul pela Cooperativa Vinícola Garibaldi.
Presente há quase oito décadas no mercado vitivinícola brasileiro, a Garibaldi cedeu à produção da novela, para compor o enredo desta obra da teledramaturgia, seus espumantes Giuseppe Garibaldi Brut, e o Garibaldi Moscatel, destaque em concursos internacionais; o recém premiado vinho tinto Chalet Du Clermont e ainda seu exclusivo suco de uva orgânico, todos retratando a forte presença dos costumes ítalos em nossa cultura.
“Muitas cidades da Itália são conhecidas por abrigarem grandes vinhedos, como o cenário onde se passa a história da novela, Toscana, uma região famosa pelas belíssimas paisagens e por ser uma grande produtora mundial de vinhos. Termos sido convidados para fazer parte deste roteiro, que marca tão bem as nossas tradições, é uma honra”, afirma Oscar Ló, presidente da Cooperativa Garibaldi.
Segundo comentários divulgados sobre o elenco, celebridades como a atriz Aracy Balabanian, tem adorado os vinhos e outros produtos que apreciam nas gravações da novela. Para mais informações sobre esses e outros produtos da Cooperativa Vinícola Garibaldi acesse www.vinicolagaribaldi.com.br

Hoje é dia de pão e vinho

Hoje, é quarta-feira, dia de pão e vinho na Barbarella Bakery, em Porto Alegre. A Reja Martins encoraja: “Nada de se encolher com o frio. Na Barbarella, tudo é motivo para celebração e diversão. Vamos lá? Nesta quarta-feira, o cardápio sugestão do Bread & Wine está na medida para você agradecer por termos baixas temperaturas e poder aproveitar as combinações propostas. Vamos com um irresistível creme de milho, a sopa mais pop e querida do cardapio da Barbarella, que pode vir no prato, acompanhada por pãozinho, ou dentro de um pão especial, a novidade desta estação. As companhias em forma de vinho são charmosas e adequadas para driblar o termômetro: o português Monte das Ânforas e o brasileiro Concentus. Confira, agasalhe-se e permita-se! Venha para o Bread&Wine na Barbarella Bakery!! “
Creme de Milho no pão ou no prato? Sopa confortante e de paladar sutilmente adocicado, esta receita agrada a todas as idades e estilos. Ela está no cardápio desde a abertura da Barbarella, em 2002, é totalmente pop e querida por excelência. Um de seus segredos reside no processo de fervura do mosto de milho, retirando assim o máximo do extrato do grão. Somente depois deste processo, ela está pronta para ser coada e espessada em seu corpo final. Este é o motivo pelo qual fica tão amarelinha, nutritiva e com sabor extra de milho. Mas a receita se aprimora e para deixá-la ainda mais especial, é acrescido um sauté de grãos de milho na manteiga, conferindo textura levemente crocante. Em sua finalização, é feito um twist de creme de milho para deixar um milky touch somente quebrado pela acidez e pela cor da ciboulette verdinha. Pode vir com pão ou no pão. A escolha é sua!
Monte das Ânforas, Alentejo – Portugal - O nome sugestivo - Monte das Ânforas - remete à história vinícola na Europa, pois os povos mediterrâneos adoravam moldar vasos, frascos e ânforas que serviam tanto como ornamento como para armazenar azeites e vinhos. A Herdade das Ânforas, vinícola produtora desse vinho, preserva a história e cultura milenar através da manutenção de uma coleção de ânforas ou talhas, como o objeto também é conhecido em Portugal. É verdade que quem degusta vinhos portugueses está pronto para apreciar sabores típicos e até um pouco exóticos, e há quem diga que vale a pena arriscar na mescla Aragonez, Trincadeira e Alfrocheiro. Pois bem, essas uvas conferem grande vivacidade ao Monte das Ânforas incluindo um buquê sutil de especiarias e frutas secas com notas de couro. No paladar, é um vinho leve e harmônico. Por essas características, harmoniza-se perfeitamente com o Creme de Milho da Barbarella: sua estrutura não se sobrepõe ao creme e o contraste do sabor adocicado com as notas de pimenta-do-reino encontradas no vinho é um charme!
Concentus Pizzato, Vale dos Vinhedos – Brasil - Flávio Pizzato preocupou-se não apenas em fazer vinhos, mas em elaborá-los construindo um significado. O Concentus é o resultado do aprimoramento de sua experiência, de estudos e do consenso entre os envolvidos no processo. Também se refere à arte de elaborar vinhos mesclando diferentes varietais para encontrar a forma, textura e sabor mais agradáveis e harmônicos diante de inúmeras possibilidades. Concentus em latim significa harmonia, acordo, concerto. Nessa versão, as castas Tannat, Merlot e Cabernet Sauvignon integram-se perfeitamente e os eventuais déficits de uma delas são compensados com a presença das outras. O Concentus é um vinho de cor profunda, taninos firmes e aromas que lembram geleia de frutas vermelhas, coco torrado, ameixas secas e café. No paladar, confirmamos o coco torrado, ameixas e ainda podemos perceber toques de especiarias, diz Jane Pizzato.
Bread & Wine
Toda a quarta-feira, acontece na Barbarella o projeto Bread & Wine que é uma sugestão de harmonização de pão e vinho do cardápio da casa por preço muito especial (25% de desconto). O pão aparece em diversas formas: salgado ou doce, sanduíche, quiche ou torta, e até como coadjuvante ao lado de cremes, sopas e saladas. O vinho vem harmonizado conforme o prato e, e dependendo do rótulo, pode ser consumido em uma única taça, meia garrafa ou a garrafa inteira. O conceito principal do projeto ronda a palavra "permitir-se". Por que não tomar um vinho no meio da tarde? Por que não ser especial a qualquer hora do dia? São pequenas indulgências que devemos nos conceder tranquilamente. Para tanto há toda uma mudança de mentalidade e cultura e um longo caminho a trilhar. Permitir-se é celebrar com pão, com vinho e com muito prazer. Venha com amigos, venha em carreira solo! Junte-se a nós, Bread & Wine é feito pra você. Barbarella Bakery - Rua Dinarte Ribeiro, 56 - Moinhos de Vento - POA - RS - Tel.:(51) 3346 7164 - www.barbarellabakery.com.br – Porto Alegre