Como é incrível este mundo. No interior de Unistalda tenho condições de primeiro mundo, apesar de estar fora da rota de aviões e satélites.
Me explico. Como em Unistalda não havia telefones, quando instalaram fizeram-no no sistema wireless. Tenho, portanto, um telefone convencional, mas sem fio, não precisa de poste nem de fio. Internet tenho melhor que em POA, é a rádio. tenho a Sky, que é melhor que a Net.
Comparável ao lugar onde estou, só no meu apartamento da Duque. Por sinal, trocando mails agora com o inefável jurisconsulto Aderbal Amorim, disse-me ele:
-como é bom morar na duque.
Bueno, atendendo a inúmeros mails, aqui vai a receita de um cordeiro que minha patroa Maristela gosta de preparar e que leva seu nome. Ela é prima do Tarso e adotou o nome artístico de Maristela Genro.
Pegue um quartinho de cordeiro ( de preferência da Pecuária Gessinger), desosse e corte a carne em cubos.Tempere com sal, alho picado, vinagre balsâmico e limão de tapera (pode ser também de corredor ou alçado do meio do mato).
Deixe 6 horas quieto.
Frite e junte rodelas de linguiça campeira (tem que ser do supermercado Bazana de Santiago), refogue com cebola vermelha (tem que ser a comprada na estrada Quinta-Pelotas), põe o arroz (tem que ser Prato Fino de S. Borja), coloque água (tem de ser de poço artesiano) e junte uma batata inglesa cortada ao meio.
Quando estiver quase pronto, acrescente um monte de salsa e cebolinha.
De preferência fazer acompanhar por um vinho Amat Tannat das Bodegas Carrau, recomendação do prof. Aderbal Amorim.
Não ligue para o preço.
Bom proveito!
Rui Gessinger, Unistalda
Comentário – Apesar da procedência que tem que ter os diferentes ingredientes da dona Maristela, fou experimentar preparar o prato dela. Em homenagem à minha irmã, que morou a vida toda em Unistalda, ao meu sobrinho Kiko, que foi prefeito da cidade, e ao Rui, que é um divulgador da região.
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