quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mensagens






Carrau

Caro Ucha,
Estou chegando da Vinexpo e vi o Stand do Brasil bem perto da Argentina, Chile e Uruguay !!
De aqui a pouco, estaremos tambem com os produtores brasilenhos !!
Parabens e grande abraco,
Javier Carrau
Bodegas Carrau
Uruguay-BrasilEnviado desde mi BlackBerry device de Ancel.
Resposta – Estamos esperando. Aliás, andei escrevendo aqui no Blog que vocês está me devendo dizer quais serão os vinhos brasileiros da Carrau de Santana.

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Mais oferta de carne de cordeiro em Porto Alegre

                                              Leonardo Krieger Remedi
                                              Foto DU/JN

Porto Alegre poderá ganhar mais uma loja especializada em carne de cordeiro. Leonardo Krieger Remedi, advogado e sócio do frigorífico Costa, de Lavras do Sul, está buscando o certificado, dentro do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindusrial (Susaf), para poder comercializar carne bovina e ovina de origem lavrense também fora do município de origem. Instalado em Lavras há quase 20 anos, o frigorífico abate cerca de 120 ovinos e 120 bovinos por mês e quer aproveitar o aumento da demanda, principalmente de carne de cordeiro. “Temos um cordeiro de excelente qualidade, com sabor diferenciado, resultante do campo nativo e dos minerais presentes no solo, que melhoram as qualidades organolépticas da carne”, diz Remedi, nascido em Santana do Livramento, terra da ovelha, e que encontrou rebanhos semelhantes em Lavras do Sul, onde comprou campo e se tornou sócio do frigorífico.

O verdadeiro Pinot Noir


Meu amigo, jornalista Mário Santarosa, de Porto Alegre, só bebe vinho Pinot Noir e diz que o único Pinot Noir é o francês. Nenhum outro, para ele, tem aquela explosão de aromas quando se abre a garrafa. Pois vou dar uma dica para o Santa sobre um Pinot Noir francês com preço acessível. O Blog Vinitude está anunciando o High Wines Pinot Noir 2009 por R$ 67,00. Vale a pena experimentar.
Eu, porém, prefiro o Dominique Laurent Gevrey-Chambertin Vieilles Vignes 2007, vendido pelo mesmo Vinitude, por R$ 357,00. Tem 13% de álcool, 100% PN da Bourgogne/Côte de Nuits, produzido por Gevrey-Chambertin Vieilles Vignes. Na descrição, é cereja intenso e vívido, bastante brilhante. Muito agradável, combina muito bem os toques de frutas vermelhas e negras frescas com notas terrosas e de especiarias. Intenso e complexo, demonstra grande eveolução na taça, iniciando com aromas de cerejas vermelhas e negras, e evoluindo para especiarias doces e leve toque de alcaçuz. Elaborado a partir de uvas colhidas a mão em um vinhedo de vinhas velhas. O amadurecimento é feito nos chamados "barris mágicos" de Dominique. Ideal para carnes vermelhas ensopadas, carnes de caça e Coq au vin.

Pinot Noir Dominique Laurent
                                                                            D/JN







As melhores sensações do inverno

Engajado com o projeto Bento Sensação, o hotel Farina Park, em Bento Gonçalves,oferece programação especial que inclui até curso de degustação de vinhos. Está preparado para receber os hóspedes na estação mais fria do ano em grande estilo. Integrado no projeto Bento Sensação, desenvolvido pela Secretaria de Turismo de Bento Gonçalves, as ações especiais desenvolvidas pelo hotel ocorrem de junho até agosto com jantares especiais, curso de degustação de vinho, cinema e até distribuição de biscoitos caseiros para hóspedes. Outro atrativo à parte são as tarifas especiais, com diárias que partem de R$ 90 e colocam a sofisticação do atendimento e o luxo do ambiente ao acesso de todos.
Degustação de vinhos e outros produtos são feitas nas sextas e aos sábados de julho, das 17h às 20h, no Saguão do Hotel. De junho até agosto, um pacotinho de biscoitos caseiros é disponível no check in. Dia 29 de junho, no sábado, uma oportunidade para os amantes da bebida do deus Baco entenderem um pouco mais sobre os vinhos será promovida pela Associação Brasileiro de Enólogos (ABE). Um Curso de Degustação de Vinhos ocorrerá de forma gratuita, ministrado pela Vinícola Cainelli. É a chance de aquecer o inverno com os melhores vinhos da Serra Gaúcha.
Já no dia 12 de julho, a descontração deve tomar conta do ambiente: haverá sessão de cinema com o filme “Como água para chocolate”. Após, haverá debate mediado por Rogério Rodrigues, amante do cinema e com experiência em direção de filmes. E, para encerrar a programação, no dia 10 de agosto, Dia dos Pais, é a vez de brindar a data especial num jantar especial no Restaurante Arte in Tavola. Em meio a toda programação, o que não vale é deixar de passar a estação mais fria do ano no aconchego do Farina Park Hotel. Interessados em participar do Curso de Degustação, da Sessão de Cinema e do Jantar do Dia dos Pais devem reservar pelo telefone (54) 3458-7122.

PROGRAMAÇÃO

Sextas e Sábados de Junho e Agosto

Pacotinho de biscoitos caseiros por apartamento, no check in

Sextas e sábados de Julho

Degustação de vinho ou outros produtos no saguão do hotel, das 17h às 20h.

Dia 29 de Junho

Curso de degustação de vinhos gratuitos, das 18h às 20h

Dia 12 de Julho

Sessão de cinema com debate e após um jantar inspirado no filme no Restaurante Arte in Tavola

Dia 10 de agosto

Jantar no Dia dos Pais no Restaurante Arte in Tavola





ABE realiza estudo inédito para definir perfil do enólogo brasileiro

                                 Luciano Vian, Presidente da ABE
                                 Foto: Gilmar Gomes

A Associação Brasileira de Enologia (ABE), hoje com mais de 300 enólogos associados de todas regiões produtoras do Brasil, quer identificar qual o perfil do enólogo brasileiro. Para isso, a entidade inicia no mês de julho uma pesquisa inédita que vai interagir com a classe na coleta de informações sobre o perfil desses profissionais, seu trabalho, formação, satisfação com a atividade e relações com a Associação. A pesquisa, voltada exclusivamente para os associados da entidade, será enviada dia 1º de julho.
De acordo com o presidente da ABE, enólogo Luciano Vian, a iniciativa é resultado da percepção da própria entidade. “Precisamos compreender melhor o perfil de nossos associados. Somente assim conseguiremos ser mais efetivos em nossas atividades”, afirma. Vian destaca, ainda, que este estudo resultará em uma gestão mais eficaz, com resultados satisfatórios tanto para a entidade quanto para os enólogos.
Ao ouvir as necessidades dos enólogos, a ABE deseja promover a organização de suas atividades de forma imediata a partir da consolidação de um relatório que será apresentado no Dia do Enólogo, comemorado em 22 de outubro. Com finalização prevista para agosto, o estudo deve fornecer um conjunto de ferramentas aprimoradas para que a ABE possa avaliar e tomar decisões de forma mais assertiva e, com isso, contribuir em ações estratégicas relacionadas à capacitação e gestão dos profissionais.
O trabalho será realizado pela M.R.S. Capacitação Gerencial e prevê cinco fases com perguntas de rápido preenchimento. As informações serão mantidas em sigilo com uso exclusivo da ABE. A investigação transitará por canais impressos e de internet. A estrutura do estudo resultou de uma série de reuniões realizadas durante o mês de maio envolvendo a diretoria da entidade.



Portus Cale destaca os vinhos tintos e encorpados para o inverno




Como forma de unir custo e benefício, a importadora de vinhos Portus Cale selecionou três rótulos como sugestão para o inverno, uma estação marcada por hábitos alimentares e comportamentais diferentes. Aqui em Porto Alegre, ao menos, “está frio pra burro!” É nesse período que cresce o consumo de vinhos tintos, principalmente os mais encorpados que caem bem para harmonização com os pratos de sabores mais intensos como as carnes de caça e o frequente queijo.
Tinto da Ânfora 2009 (R$ 52,40): Considerado um vinho gastronômico, em razão da perfeita combinação com as receitas mais elaboradas e graças a sua acidez equilibrada e estrutura firme e elegante. De coloração intensa é um vinho concentrado, complexo e longo no nariz e boca. Identificam-se notas de cereja, amoras e ameixa, combinadas com nuances florais e abaunilhadas. Castas: Aragonez (50%), Trincadeira (20%), Touriga Nacional (20%) e Cabernet Sauvignon (10%).
Sino da Romaneira Tinto 2008 (R$ 75): Proveniente do Douro, ao norte de Portugal, apresenta como característica marcante, o fato de ser mais encorpado e mais potente em relação aos Alentejanos. Fresco, elegante e com taninos suaves, na boca apresenta fruta bastante equilibrada. Castas: Touriga Nacional (40%), Touriga Franca (30%) e Tinta Roriz (30%). Esse tipo de vinho harmoniza com carnes vermelhas com molhos encorpados e estruturados. Guisados, braseados e ensopados.
Meia Pipa Private Selection 2009 (R$ 46,35): Do catálogo de uma das maiores produtoras e engarrafadoras de vinho da Europa, a Bacalhôa, referência em vinhos portugueses. Degustei-o lá mesmo, na Bacalhôa, e concordo com a indicação da Portus Cale. É um grande vinho. Esse tinto da Península de Setúbal de cor vermelha intensa apresenta aromas e sabores de frutos encarnados bem marcados, com notas de menta, especiarias e baunilha, com taninos suaves e finos de estrutura longa, cheia e complexa. Também pode ser acompanhado com pratos de carne, caça e queijos. Sugiro um queijo da Serra da Estrêla. Castas: Castelão (30%), Aragonez (30%), Syrah (30%) e Cabernet Sauvignon (10%).
A Portus Cale fica à avenida Lauro de Gusmão Silveira, 479 – Guarulhos, em São Pualo, telefone (11) 3675-5199. Seus produtos são encontrados, também, no site www.portuscale.com.br



O vinho de Angelina Jolie e Brad Pitt



Os artistas Angelina Jolie e Brad Pitt entraram para o hall de celebridades produtoras de vinho com o lançamento do seu primeiro vinho, Miraval. Escondido em um vale na antiga vila de Correns - a primeira aldeia orgânica na França - a propriedade do Miraval cobre 500 hectares de terra no coração da Provence. Em 1970, o conhecido pianista e compositor de jazz, Jacques Loussier, comprou a Miraval, transformando o local em um estúdio de gravação - Le Studio de Miraval. Ali, famosos músicos como Pink Floyd, Sting, Sade, The Cranberries e The Gipsy Kings gravaram suas músicas.
Atualmente, a Miraval é a residência de verão de Brad Pitt e Angelina Jolie, que deram continuidade à esta filosofia, tanto que o lugar é hoje totalmente dedicado às artes - música, cinema, teatro, e produção de vinhos finos. Desde 2012, o casal firmou uma parceria com a Família Perrin, que se encarrega da viticultura, vinificação e distribuição de vinhos. Uma das principais famílias produtoras de vinhos na França, os Perrin são experientes na produção de vinhos de alta classe.
Lá, as videiras são cultivadas em terraços e a produção é 100% orgânica, sem o uso de herbicidas, pesticidas ou produtos químicos que podem afetar a evolução da fruta e do vinho.
Com investimentos nas mais recentes tecnologias de vinificação e uma paixão pela excelência em todas as fases de produção, Miraval se dedica a distribuir vinhos de altíssima qualidade para a demanda internacional.
Em março, o casal colocou à venda pela internet seis mil garrafas do Miraval e, em cinco horas, todas foram vendidas! E não só por ser o vinho do casal Jolie-Pitt, mas o vinho também agradou os críticos: o site especializado Wine Spectator publicou a sua avaliação: em uma degustação às cegas com outros vinhos rosés da Provence, o Miraval ganhou 90 pontos em uma escala que vai até 100.
No Brasil, o vinho Miraval é importado e distribuído com exclusividade pela World Wine. Ele poderá ser encontrado, a partir de julho, nas lojas da importadora, no site ou através do televendas ao preço de R$ 150,00. E-commerce: www.worldwine.com.br - Televendas : (11 3383-7477)

O vinho Miraval está sendo vendido a R$ 150,00




Festiqueijo – o grande festival de Carlos Barbosa terá produtos da Rasip



Raul Anselmo Randon, que eu chamo de Midas, porque em tudo que toca vira ouro, também produz o vinho RAR, azeites, caminhões, tratores. máquinas rodoviárias e vagões de trem
Arquivo JN



Rasip Creme de Leite
D/JN

Nada melhor do que um bom queijo e um grande vinho para acompanhar as tardes e noites frias da serra gaúcha. Uma boa pedida, nos próximos dias, é participar do Festiqueijo, na cidade de Carlos Barbosa, onde são apresentados queijos de todos os tipos e os melhores vinhos da serra do Rio Grande do Sul, com destaque para os do Vale dos Vinhedos e de Flores da Cunha. Nesta edição, o queijo Tipo Grana e o creme de leite do braço alimentar do grande industrial Raul Anselmo Randon serão destaques no evento.
O queijo tipo Grana Gran Formaggio e a família de produtos lácteos Campos de Vacaria serão os destaques no estande da Rasip durante a 24ª edição do Festiqueijo, que ocorre de 04 a 28 de julho, no Salão da Igreja Matriz de Carlos Barbosa. A receita do queijo Gran Formaggio, trazida ao Brasil pelo industrial Raul Anselmo Randon – presidente do Grupo Randon, constituído por 11 grandes empresas do ramo metal-mecânico que produz tratores, maquinas de grande porte, caminhões fora de estrada e até vagões de trem - que montou a primeira fábrica de queijo tipo Grana na América Latina, segue a cultura clássica italiana de fabricação. Para atingir o ponto ideal de granulação e o sabor requintado que lhe é peculiar, o queijo tipo Grana requer desde o leite de altíssima qualidade, vindo de rebanho de vacas holandesas (trazida de avião da França) com cuidados especiais até um longo período de maturação. São, no mínimo, 12 meses, após um trabalho artesanal, que une antigos rituais a mais avançada tecnologia do setor.
A Rasip também acaba de reposicionar o seu produto creme de leite comercializando-o na marca Campos Gourmet, com embalagem moderna e sofisticada, mantendo o mesmo padrão de qualidade de um produto cremoso e consistente, ideal para elaboração de receitas doces e salgadas. Outro produto que ganhou nova cara é o tradicional queijo Gran Formaggio Ralado Fresco. Atenta ao mercado, a empresa oferece uma opção aos consumidores, com embalagens metalizadas de 10g, que se unem à opção de 100g. Você certamente também encontrará no estande o azeite de oliva que o Randon acabou de colocar no mercado. Por enquanto, é importado do Chile, mas ele já plantou oliveira nos Campos de Cima da Serra (RS) para fazer seu próprio azeite.
A Rasip é uma empresa que atua há 35 anos no segmento do agronegócio. Fundada em 1979, dentre as suas atividades de negócio destacam-se a produção de frutas, mudas frutíferas e produtos lácteos. Na fruticultura, é considerada uma das principais produtoras de maçãs do país. As principais variedades cultivadas são as do grupo Gala e do grupo Fuji, destacando o clone Maxi Gala, considerado o melhor clone do mercado. Na unidade láctea, conta com a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália, segmento já consolidado através do queijo e derivados encontrados nos principais pontos de venda do Brasil. A qualidade faz parte dos princípios da empresa e o seu aperfeiçoamento se dá através da busca contínua de técnicas de última geração para obtenção de melhorias nos processos. A RASIP possui programas de qualidade e certificados que atendem aos requisitos previstos nas normas nacionais e internacionais de Segurança Alimentar, por isso, na Rasip tudo é feito de forma planejada, para oferecer o melhor produto para o consumidor final.



Villa Michelon tem nova executiva de contas

                                             Gicele Bertuol está no Villa Michelon
                                             Foto Arquivo

O Hotel Villa Michelon, no Vale dos Vinhedos, acaba de anunciar a contratação de Gicele Bertuol como a mais nova executiva de contas. Ela vai atuar na Serra Gaúcha e no Planalto Central, fortalecendo a atuação do hotel nessas regiões gaúchas. O ponto alto do trabalho será o turismo de negócios com ações focadas em eventos corporativos, estratégia que tem alcançado excelentes resultados equilibrando a ocupação hoteleira durante a semana já que nos sábados e domingos o que prevalece é o turismo de lazer.
Gicele não é a única novidade do hotel, que vem revitalizando sua estrutura com a renovação e profissionalização de sua equipe. Assim como ela, outros nomes passaram a fazer parte do quadro de colaboradores do meu amigo Moysés Michelon nos últimos meses. Leandro Giordani é o novo gerente Operacional. O chef Roberto Zucolotto chegou para incrementar a gastronomia do hotel. Ambos com ampla experiência nas áreas.
O Villa Michelon possui 57 apartamentos - 36 luxo, 12 super luxo, sete executivos e duas suítes especiais – com uma capacidade de acomodação para 170 pessoas. Cercado por vinhedos e mata nativa, o complexo inclui trilhas ecológicas, pomar, fazendinha com animais domésticos, herbário, Casa do Filó, Memorial do Vinho, lago, espaço para caminhadas, bicicletas para passeio, parreiral modelo, além de todo conforto que o hotel oferece, inclusive um bem sortida adega, com vinhos escolhidos pelo próprio Moysés.

Vinhos do Tejo ganham apresentação especializada em Belo Horizonte

Um belo parreiral no Tejo
                              
                               O rio Tejo

O diretor e professor na seccional mineira da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-MG), Márcio Oliveira, será o encarregado de apresentar os Vinhos do Tejo aos apreciadores de Belo Horizonte nesta quinta-feira (27). A degustação comentada dos rótulos elaborados no interior de Portugal, às margens do rio que é um símbolo de identidade do país, ocorrerá das 17h às 18h, no Hotel Max Savassi, na capital mineira, organizada pela empresa gaúcha DOC, de Orestes de Andrade Jr. Ao todo, rótulos de 14 dos maiores produtores e distribuidores lusitanos serão servidos a convidados especiais, formadores de opinião e jornalistas. O foco da apresentação, segundo Oliveira, estará nas particularidades dos vinhos do Tejo, ressaltando sua diversidade, qualidade e excelente relação custo-benefício.
Oliveira destaca que a história vinícola das ribeiras do Tejo é atinga e suas tradições remontam à Idade Média. No século 13, por exemplo, a região já exportava grandes volumes de vinho para a Inglaterra. “De modo geral, conhece-se ainda pouco dos vinhos do Tejo no Brasil. Portanto, está mais do que na hora de se descobrir este tesouro português. Há variedade para atender a todos os gostos e, em termos de distinção, o que não faltam são premiações internacionais”, comenta o especialista.
A reputação de excelente relação qualidade-preço é histórica na região dos vinhos do Tejo. “O que tem ocorrido é que a região tem passado por uma verdadeira revolução, com melhorias seguidas na qualidade dos produtos, o que não só confirma a tradição de bom produtor, como também a ambição de mostrar os resultados atingidos”, observa Oliveira.
Os rótulos representam as sub-regiões de Tomar, Santarém, Chamusca, Cartaxo, Almeirim e Coruche, que se distribuem por zonas de solo e clima tão absolutamente distintos que, embora abraçadas pelo mesmo ponto do Tejo, ganharam status de terroirs: Bairro, Lezíria e Charneca. Será a oportunidade de provar castas genuinamente lusitanas, como Touriga Nacional, Trincadeira, Fernão Pires, Arinto e Verdelho.
“Vamos contextualizar estas sub-regiões e seus terroirs e explicar de que maneira isso se reflete em seus respectivos vinhos. O importante será mostrar a diversidade de produtos por conta das castas trabalhadas e a qualidade dos vinhos produzidos no Tejo”, define Oliveira.

Harmonize os melhores momentos do inverno com vinhos para cada ocasião




A Wine.com.br selecionou mais de 60 rótulos de vários países e combina vinhos com momentos especiais. O inverno já começou e, para aproveitar esta época do ano, a Wine.com.br, o maior e-commerce de vinhos da América Latina, harmonizou vinhos com ocasiões típicas do tempo frio. Confira algumas delas através do link www.wine.com.br/inverno.
Aproveitar o clima para um cinema em casa, por exemplo, é talvez umas das cenas de inverno mais comuns e uma ótima oportunidade para apreciar e conhecer um vinho espanhol moderno, o Toro Loco Crianza 2010 (R$ 35,00). Este vinho amadureceu em barricas de carvalho e, de acordo com o Sommelier Wine Manuel Luz, conferiram à bebida aromas de cacau e baunilha, sendo um tinto mais encorpado e intenso. O Dancing Bull Zinfandel 2010 (R$ 80,00), produzido na Califórnia, é outro rótulo que cai bem com um bom filme. Este é um vinho jovem, frutado com taninos suaves.
Um jantar romântico, por exemplo, é um momento no inverno em que um bom vinho não pode faltar. Para o jantar, o Maycas Reserva Especial Syrah 2009 (R$ 80,00) é uma excelente escolha. Segundo o sommelier é um tinto intenso que apresenta aromas de frutas negras. Outra alternativa é o Baron Philippe de Rothschild Reserva Carménère 2011 (R$ 34,00), uma ótima opção para quem busca vinhos mais fáceis de agradar.
Para uma viagem por regiões montanhosas, a dica é escolher um vinho mais encorpado e denso. O sommelier Wine dá as sugestões: o português Vila Vita Colheita Tinto 2010 (R$ 55,00); o Calyptra Gran Reserva Assemblage 2007 (R$ 70,00), da vinícola boutique Calyptra localizada em Coya no Alto Cachapoal, que é uma opção de um tinto mais encorpado com sabor amadeirado e persistente.
Em uma reunião com amigos, o rótulo ideal é o Toro Loco 2012 (R$ 25,00), um vinho gostoso de beber. Diferente dos tradicionais tintos espanhóis, ele apresenta taninos macios e muita presença de fruta. Um tinto cativante e ideal para momentos descontraídos.
Para as receitas de inverno selecionadas, existe uma ampla variedade de rótulos. O destaque vai para o Stellenrust Stell Cape Red 2010 (R$ 38,00), um vinho tinto que pertence a uma das maiores vinícolas familiares na África do Sul, a Stellenrust. A sugestão de harmonização é um Steak au Poivre.
Já o espumante Louis Perdrier Brut Excellence (R$ 36,00), produzido pela renomada Patriache Père & Fils, agrada facilmente diversos paladares com seu frescor e leveza. Para o sommelier Wine, o aroma é marcado por frutas brancas e leve nota de torradas. O rótulo combina com uma truta na manteiga com amêndoa.





Lombo de Cordeiro é atração no menu do Deville Porto Alegre


Servido com Crosta de Castanhas de Caju, Molho de Cogumelos e Couscous com Bacon, o corte especial de carne de cordeiro ficará no cardápio durante todo o mês de julho. Uma mistura de sabores surpreendente. Essa é a aposta do chef Alex Fiuza para a "Coleção do Chef" do mês de julho no Deville Porto Alegre. O Lombo de Cordeiro com Crosta de Castanhas de Caju ao Molho de Cogumelos, acompanhado por Couscous com Bacon será servido no restaurante Ventanas como uma alternativa ao cardápio tradicional do hotel. Quem decidir por experimentar a iguaria, por R$ 67,00 mais taxas, leva para casa a receita completa, com as dicas especiais do chef.
O contraste entre a carne vermelha e o sabor particular das castanhas é a principal característica da receita, que tem como toque final o sabor singular do bacon. A mistura de ingredientes diversos resulta em um prato elaborado e incrementado na medida certa. "Um vinho tinto, com corpo médio, cai muito bem com o prato", indica Fiuza. Eu vou mais longe e sugiro um Tannat recentemente lançado pela Vinicola Guatambu, de Dom Pedrito.
A "Coleção do Chef" está presente há mais de um ano nos hotéis Deville em Salvador, Cuiabá e Porto Alegre. Agora, o Deville Curitiba e o Deville Rayon também fazem parte do projeto. Todos os meses, são preparadas receitas especiais, com releituras de grandes clássicos da culinária mundial e pratos típicos regionais. O projeto é uma alternativa em relação ao cardápio fixo e tem atraído, além dos hóspedes, os moradores dessas cidades. O Deville fica na avenida dos Estados, 1909 - Porto Alegre, a 800 m do Aeroporto Internacional Salgado Filho.





Vinhos do deserto de Salta




Até algumas décadas atrás, poucos acreditavam que o deserto de Salta, no noroeste da Argentina, pudesse ser explorado para o cultivo de uvas. Estavam desinformados. Como fiz muita cobertura jornalística na Argentina, nos tempos em que trabalhava oara O Estado de S. Paulo e para a Zero Hora de Porto Alegre, já conhecia alguma coisa sobre os vinhos de Salta. Os solos rochosos, a abundância de sol e os vinhedos em altitude (que pode chegar até 2.200m), permitem às uvas um desenvolvimento pleno comparável aos já conhecidos vinhos da região de Mendoza.
Hoje, esta é uma das mais vibrantes regiões vinícolas do país e um de seus principais produtores é a família Hess. Sua linha Tierra de Salta mostra-se como uma excelente introdução aos vinhos da região, com destaque especial para o Malbec (88 Pontos - Descorchados) e o Torrontés (87 Pontos - Descorchados). Se você quer conhecer os vinhos desta nova região, dê uma olhada no catálogo da 9wines, que trouxe alguns dos bons vinhos da região, na faixa de preço cerca dos R$ 40,00. Experimente o Tierra de Salta Torrontés, um vinho diferente no paladar e no aroma.

Lidio Carraro lança vinho licenciado oficial da Copa do Mundo da Fifa 2014


O Faces, vinho oficial da Copa 2014, criado pela vinícola boutique gaúcha Lidio Carraro, a escolhida da Fifa para representar o País, vai ser apresentado, no Rio, neste sábado (29), às 11h, no Porcão Ipanema. Inspirado na escalação de uma seleção de futebol, o tinto Faces é um vinho celebração que traz onze variedades de uvas de diferentes regiões produtoras do Rio Grande do Sul, com 26 vinhos no corte, em uma homenagem aos estados brasileiros. As uvas Moscato, Chardonnay e Riesling Itálico compõem o vinho branco que valoriza as raízes da vitivinicultura no Rio Grande do Sul. O rótulo estreou em grande estilo nos estádios durante a Copa das Confederações. A produção de 600 mil garrafas será comercializada nas lojas premium das principais redes regionais de supermercados, casas especializadas, restaurantes e hotéis.
Onze jogadores em campo. Onze uvas em um vinho. Assim como a seleção brasileira de futebol, o rótulo tinto Faces da Lidio Carraro Vinícola Boutique vai representar o Brasil, traduzindo o terroir nacional com a escalação de um time de uvas de diferentes áreas vitícolas representativas das cores, aromas e sabores da nossa terra. O resultado são 26 vinhos no corte em uma obra enológica que homenageia os estados da federação. O vinho rosé deve chegar ao mercado na metade do segundo semestre de 2013.
Com o conceito de vinho celebração, desenvolvido pela enóloga chefe e responsável pelo projeto técnico, Monica Rossetti, a Lidio Carraro apresenta um produto autêntico, vibrante e versátil que guarda, em cada garrafa, a característica da diversidade. “O Faces é uma resposta do vinho brasileiro para satisfazer a nova tendência mundial de consumo com identidade própria. São vinhos de qualidade premium com a característica de perfil jovem, refrescante, fácil de beber”, diz Juliano Carraro, diretor comercial da vinícola. O primeiro lote, de 173 mil garrafas dos vinhos tinto e branco, começou a chegar gradualmente ao mercado e poderá ser encontrado pelos consumidores nas lojas premium das principais redes regionais de supermercados do país, casas especializadas, nos melhores restaurantes e hotéis. Além destes canais de distribuição, também poderá ser adquirido nas redes Duty Free, através do site e-commerce da Globo Marcas e diretamente da própria vinícola boutique. Cada garrafa tem impresso no rótulo o selo de licenciamento da Fifa e o preço médio é de R$ 39,80.
No exterior, os compradores conheceram o vinho durante a Vinexpo 2013, realizada no mês de junho em Bordeaux, na França. De acordo com Patrícia Carraro, diretora de Marketing e Exportação da vinícola, muitos importadores estão interessados neles e já tem negociações em andamento com Dinamarca, Canadá, Reino Unido, Holanda, Bélgica, Estados Unidos e Japão. “Foi muito importante a Fifa ter escolhido um vinho brasileiro. O mercado viu com ótimos olhos e isso agregou maior confiança para o vinho do Brasil como um todo. Uma maior participação dos vinhos do Brasil nas cartas dos restaurantes e nas lojas, agregado a um conjunto de ações ao longo dos anos, vai gerar uma grande mudança na participação do vinho brasileiro no mercado nacional e internacional”, diz Patrícia Carraro.
Merlot, Cabernet Sauvignon, Teroldego, Touriga Nacional, Tannat, Ancellotta, Nebbiolo, Tempranillo, Pinot Noir, Alicante e Malbec formam a seleção de uvas do tinto. São variedades provenientes de toda a Serra Gaúcha, incluindo o Vale dos Vinhedos que representa a tradicional área de cultivo da uva e vinho no Brasil, e também da metade sul do estado do Rio Grande do Sul, englobando as novas e promissoras regiões vitícolas brasileiras. As uvas selecionadas são de diferentes nacionalidades, uma referência à forte miscigenação do povo brasileiro, formado por imigrantes de vários países. A Lidio Carraro ousou na busca por variedades, e na composição de parcerias com outras áreas produtoras, além daquelas onde cultiva seus vinhedos próprios. “A proposta foi criar um vinho representativo da viticultura brasileira, que traduza no seu conceito, no seu método de elaboração e no seu perfil organoléptico a identidade do Brasil. Foi um grande desafio selecionar uvas de lugares diferentes do Rio Grande do Sul para a criação dos vinhos comemorativos da Copa. Realizamos algo inovador, mobilizando vários parceiros em um projeto concebido especialmente para valorizar a diversidade enológica que simbolicamente expressa a diversidade humana e cultural do Brasil”, explica Monica Rossetti.
No trabalho de criação, os critérios para formação desse time de uvas tiveram como base o estilo desejado para o vinho. “Descontraído e agradável, mantendo o perfil de qualidade reconhecido em outros vinhos da Lidio Carraro. Buscamos representar a alma brasileira que está no imaginário das pessoas: jovem, alegre e criativo. Estamos empolgados com os resultados e acreditamos que será bola no pé e vinho na taça em todo País”, brinca a enóloga.
O vinho branco busca inspiração nas raízes da vitivinicultura gaúcha para celebrar a trajetória do setor no Brasil. Isso se traduz na escolha das uvas Chardonnay, Moscato e Riesling trabalhadas em perfeita harmonia – um terço de cada variedade na composição -, explorando o potencial de cada uma para a criação de um vinho completo. “A uva Moscato confere intensidade aromática, tornando o vinho vivo, intenso, com aroma de flores, frutas tropicais e caráter exuberante. A Riesling é elegante, sutil e contribui com frescor e persistência. A uva Chardonnay é a componente de equilíbrio, liga as duas outras variedades e atribui requinte, notas frutadas ao aroma e volume em boca”, explica Monica. Versátil para ser consumido nas mais diversas ocasiões, com qualidade e consistência. Um vinho para comemorar a festa da Copa no Brasil que teve sua estréia na Copa das Confederações e será servido nas áreas fechadas dos estádios brasileiros dos jogos, juntamente com outros rótulos do portfólio da Lidio Carraro: Dádivas Chardonnay, Dádivas Espumante Brut, Dádivas Merlot/ Cabernet Sauvignon e o Agnus Cabernet Sauvignon.
À frente da criação do Faces, a jovem enóloga Monica Rossetti, 30 anos, está desenvolvendo um projeto inovador em técnica e conceito dentro do mercado vinícola brasileiro. Natural de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, formada em Enologia, trabalha há 13 anos na área e presta consultoria enológica também na Itália. A experiência internacional com colaborações técnicas em regiões italianas, como Toscana, Piemonte, Veneto, Trentino Alto Adige, Friuli e Umbria e a constante atualização, com viagens para algumas das principais áreas produtoras do mundo, como Alemanha, Argentina, França, Chile e Espanha, contribuíram para o aprimoramento do seu trabalho na Lidio Carraro, onde hoje coordena a nova fase de expansão da vinícola brasileira.
A enóloga define o desenvolvimento doFaces como uma obra artística. “O vinho foi imaginado em todas as suas nuances organolépticas para direcionar o processo de criação”, conta Monica que, inicialmente, delineou o estilo enológico do vinho para inspirar a condução do trabalho. Desta forma, o projeto tem como pontos principais: ser um vinho celebração, que traduz algo tipicamente brasileiro, com particularidades e um histórico inédito no processo de criação, e ao mesmo tempo versátil e democrático, com características apreciadas por um grande número de pessoas. “O projeto técnico revela um desafio incrível: unir uvas provenientes de áreas de produção diferentes em um único vinho que expresse um estilo bem definido e seja concebido em um tempo delimitado”, explica Monica. Os vinhos Faces carregam a tradição da Lidio Carraro na produção de rótulos Premium e Top Premium, a partir de rigorosos padrões de qualidade, tecnologia e pesquisa aliados à experiência no cultivo de uvas na Serra Gaúcha por cinco gerações da família.





Aprenda a combinar vinhos com receitas de inverno


Com a chegada do inverno, nada melhor do que aproveitar o friozinho e reunir a família e os amigos para desfrutar o melhor da gastronomia. Nesta época do ano, pratos mais quentes como fondues, sopas e risotos fazem sucesso. A sommelière da Vinícola Salton, Carina Cooper, preparou algumas dicas de harmonizações para deixar os encontros ainda mais especiais.
Para combinação perfeita entre pratos e vinhos, alguns aspectos devem ser observados. “Avaliamos o vinho, o tipo da uva, o processo de vinificação, o grau de amadurecimento e envelhecimento etc., e casamos com a estrutura do prato, a intensidade dos sabores e temperos”, destaca Carina. “É importante que um sabor não se sobreponha ao outro, eles devem se completar”.
Clássico Fondue de queijo - O Fondue é um prato originário da Suíça, que geralmente mistura queijos gruyère e emmental derretidos. Ele deve ser harmonizado com um vinho branco da uva Chardonnay, mais leve com um sabor que não se contrapõe ao gosto marcante do queijo.
Fondue de Chocolate - Para esta versão, o ideal é que seja servido com um licor de sabor doce e intenso, por exemplo, o Salton Intenso, adequado para sobremesas com teor alcoólico de 15%.
Cassoulet de feijão branco - Por ser um prato muito encorpado e “macio”, ele pede combinações que tenham a uva Merlot, também encorpada que nos remete a uma sensação mais aveludada no paladar.
Joelho de Porco - Por se tratar de um prato um pouco mais gorduroso, a harmonização pede um toque refrescante que encontramos no vinho branco das uvas Sauvignon Blanc (acidez) e Viognier (corpo), de preferência os de guarda que passaram por barris de carvalho na elaboração e possuem um toque “defumado”.
Sopas em geral - Sopas são bem harmonizadas com vinho tinto leve, de sabor fresco e frutado.
Puchero - Este prato muito apreciado na Europa é a versão espanhola do cozido português. Por ser um prato feito com carne suína, grão de bico, feijão branco, batata etc, ele pede um vinho encorpado com textura média, preferencialmente feito com uvas Cabernet Sauvignon.
Polenta com ragu de cordeiro - Para este prato, o ideal é que seja servido com vinhos feitos da uva Merlot, pois são frutados, “macios” sem perder o sabor e presença para acompanhar o ragu.



Um dia de poda na Larentis


Membro da família Larentis, seu Cilo, realiza a poda, processo importante para garantir a qualidade da uva
                                A época de dormência da parreira é o momento da poda
                                Fotos de André Larentis

Depois do sucesso durante a vindima com o Piquenique nos Vinhedos a Vinícola Larentis, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul lança mais uma ação voltada para o enoturismo. Um dia de poda na Larentis é a novidade para este inverno com programação para os dias 3 e 17 de agosto, integrando o calendário turístico da vinícola para o período.
O evento, que acontece na estação mais fria do ano, promete uma recepção calorosa, às 9h30min com café colonial e fogueira para aquecer os participantes. Uma palestra, de aproximadamente 30 minutos, tratará sobre o segredo da poda na qualidade dos grandes vinhos, trazendo informações e curiosidades a respeito da produção vitivinícola. “A programação visa aproximar o consumidor do processo de produção da uva e elaboração do vinho”, afirma o enólogo André Larentis, lembrando que as vagas são limitadas para 20 pessoas.
Após a teoria e algumas instruções, haverá o momento principal: a poda, na prática. Com tesoura na mão, os turistas vão participar da atividade que se repete todos os anos, durante cerca de um mês. O processo é uma forma de regularizar e harmonizar a produção da uva, melhorando assim a qualidade do vinho elaborado a partir dela. A qualidade dos vinhos e espumantes Larentis inicia ainda no vinhedo, com o controle da produção e a poda é uma importante etapa O encontro encerra com uma visitação e degustação de vinhos e espumantes Larentis.
Em um lote privilegiado do Vale dos Vinhedos estão localizados os 18 hectares de vinhedos próprios da Vinícola Larentis, onde são cultivadas as videiras, que originam as particularidades produzidas pela vinícola. Com estrutura de tanques de aço inoxidável, barris de carvalho norte-americano, equipamentos de última geração, profissionais qualificados na área enológica e enoturística, a vinícola é totalmente gerenciada pela família, elaborando uma quantidade limitada de vinhos de qualidade superior. A poda com os visitantes será das 9h30min às 12h30min, com custo de R$ 50,00 por pessoa. Informações e reservas: 54 3453-6469/ larentis@larentis.com.br

Premiação Húngara na estante da Casa Venturini


O encantador Casa Venturini Chardonnay Reserva 2011 foi contemplado com Medalha de Ouro no 14º VinAgora International Wine Competition que aconteceu entre os dias 14 a 16 de junho em Budapeste, capital da Hungria. Na ocasião, reuniram-se 60 degustadores e 560 amostras. Mais três rótulos brasileiros foram condecorados, porém com medalha de prata.
Com a nova conquista, aumenta para oito o número de países que reconheceram a qualidade do vinho brasileiro, apenas neste ano, dentre esses estão França, Inglaterra, Suíça, e Espanha.O concurso foi informatizado, possibilitando a criação de um perfil para cada vinho degustado e também a eleição do melhor vinho de cada categoria.O 14º VinAgora International Wine Competition foi chancelado pela OIV - Organização Internacional da Uva e do Vinho, pela UIOE - União Internacional de Enólogos e pelo VinoFed.
“Anos de pesquisa e estudo estão dando resultado. É muito bom participar deste momento vanguardista do vinho brasileiro”, comenta agraciado, José Venturini, enólogo da Casa Venturini, que está localizada na cidade de Flores da Cunha, RS, e possui uma linha completa de vinhos finos e espumantes. Tem infraestrutura para produzir e armazenar seis milhões de litros por ano e parcerias nos melhores terroir do país. Com o objetivo de potencializar a marca, a vinícola é uma das associadas à APROMONTES – Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes e recebe turistas de todas as partes do País, com um atendimento personalizado. Degustei este Chardonnay, com o José Venturini, lá em Flores da Cunha, e concordo ciom o veredicto dos jurados de Budapeste.





Circuito Brasileiro de Degustação chegou à região Sudeste





Em Porto Alegre, foi na Catedral Metropolitana
Foto Mateus Masiero


Em Florianópolis, foi uma festa
Foto Taiara Barbosa

Após reunir 1,7 mil pessoas na etapa Sul, o Circuito Brasileiro de Degustação segue em direção a Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Na próxima semana, as capitais do Sudeste receberão a caravana composta por 25 vinícolas de diferentes regiões produtoras brasileiras, além do Projeto Suco de Uva 100%. Até o final do ano, o roteiro passará ainda pelas regiões Centro-Oeste e Nordeste, contemplando ao todo 10 cidades.
Em Belo Horizonte, o evento ocorrerá no Clube Chalezinho, no dia 2 de julho. Recomendo ao meu amigo jornalista Nairo Alméri dar uma passafa por lá e conhecer os bons vinhos brasileiros. As vinícolas participantes são Casa Valduga, Casa Geraldo Vinhos Finos, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Dal Pizzol Vinhos Finos, Domno do Brasil, Dunamis Vinhos e Vinhedos, Lidio Carraro Vinícola Boutique, Luiz Argenta Vinhos Finos, Miolo Wine Group, Natural Products, Pericó, Vinhos, Pizzato Vinhas e Vinhos, Quinta da Neve, Sanjo – Cooperativa Agrícola de São Joaquim, Vinícola Aurora, Vinícola Courmayeur, Vinícola Dezem, Vinícola Don Abel, Vinícola Hermann, Vinícola Perini, Vinícola Peterlongo, Vinhedo Routhier & Darricarrère, Vinícola Salton, Vinícola Sinuelo, ViniBrasil, Projeto Suco de Uva 100% do Brasil.
Na capital fluminense, o Circuito será no Iate Clube do Rio de Janeiro, no dia 4 de julho. Na lista das vinícolas presentes entram a Aracuri Vinhos Finos e a Casa Venturini Vinhos Finos e saem a Vinícola Cormayeur e da Dal Pizzol Vinhos Finos.
Em paralelo às degustações, serão realizadas duas palestras em cada edição. Em Belo Horizonte, a primeira tem como tema 50 Tons de Tintos, ministrada pela Mestre em Enologia Ana Luíza Borges, as 17h. A segunda ocorre as 19h e tem como tema Duelo de Borbulhas, comandado pelo enófilo e idealizador do blog Vinho para Todos, Gil Mesquita. No Rio de Janeiro, o tema Coleção Outono/Inverno, ministrado por Paul Medder, professor certificado do Wine & Spirit Education Trust, abre a programação. Na sequência, o jornalista e presidente da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (SBAV), Affonso Nunes, apresenta sua versão do tema 50 Tons de Tinto.
As atividades ocorrem das 16h às 21h para convidados, sendo que o período até as 19h é reservado a profissionais do setor de vinho, comércio e jornalistas. Depois, o Circuito é aberto aos consumidores finais que tiverem feito a confirmação de presença. Em BH as presenças devem ser confirmadas pelo telefone (31) 3282.5533 ou pelo e-mail secretariamg@abrasel.com.br, até às 14h do dia 1º de julho. No Rio de Janeiro, confirmações devem ser feitas pelo telefone (21) 3328.5855 ou pelo e-mail rsvp@vezestres.com.br, das 10h às 18h, até o dia 3 de julho.
Com o objetivo de levar informações e potencializar a formação da imagem dos vinhos brasileiros no mercado interno, o Circuito de Degustação é a oportunidade de reunir grupos de vinícolas para promoverem seus produtos em diferentes cidades do país.
Ao chegar ao local, o visitante recebe uma taça e poderá iniciar o percurso de degustação pelas diferentes vinícolas. Como resultado, a ação proporciona a aproximação direta das empresas com consumidores e profissionais do setor por meio da experimentação, ampliando o conhecimento sobre os vinhos nacionais e facilitando a realização de negócios.
Em abril deste ano, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre sediaram a primeira etapa da ação. Agora, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são os novos destinos do evento itinerante. A terceira etapa do Circuito ocorrerá no dia 12 de agosto, em Goiânia (GO), contemplando o Centro-Oeste do país. Em setembro, o Circuito se encerra com o tour pelas capitais nordestinas de Salvador (dia 10), Recife (12), Natal (17) e Fortaleza (19). Promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o Circuito é realizado em parceira com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Secretaria de Agricultura, Pecuária e do Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa/RS) e apoio da Oxford Crystal.





Grande evento de vinhos internacionais em Canela, no Rio Grande do Sul

                               Humberto Heidrich, proprietário da La Charbonnade, em Canela


No dia 4 de julho, na Vinho & Arte, de Maria Amélia Duarte Flores,em Porto Alegre, haverá o lançamento do Festival Du Vin de Terroir La Charbonnade, marcado para a cidade turística de Canela, nos dias 19 e 20 de julho. Neste dia, às 18h, haverá uma degustação e o lançamento oficial do evento. Na ocasião, Humberto Heidrich, proprietário de La Charbonnade, fará a apresentação do encontro, do conceito do evento e dos produtores, bem como conduzirá uma degustação com cinco vinhos destaque do evento, dentre eles Bressia e Miras (Argentina) e Bustamante (Chile). É preciso confirmar presença com a Andrea, até dia 3, pelo fone 51 3072 1777 ou vinhoearte@gmail.com
O festival, em Canela, terá cerca de 200 vinhos de mais de 40 produtores. Será um encontro inédito, que vai agitar Canela, coração da Serra Gaúcha, entre os dias 19 e 20 de julho. Em meio ao frio da estação, belíssimas paisagens naturais, muita gastronomia, o evento apresentará vinhos de mais de quarenta diferentes produtores, vindos de países como Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e Portugal. Os rótulos foram selecionados por Humberto Heidrich, diretor da La Charbonnade.
"O vinho combina com o inverno, com a serra, com a nossa cidade, Canela, que na época está lotada. A idéia é proporcionar a este visitante a oportunidade de provar muitos vinhos, conversar diretamente com o produtor, aprender um pouco mais sobre esta bebida, se divertir e ainda poder comprar os produtos com preços acessíveis. É bacana tanto para as pessoas que já conhecem vinho quanto para aqueles que estão começando neste fascinante caminho" afirma Humberto.
No evento, o participante receberá uma taça, que permitirá degustar e conhecer os vinhos apresentados, visitando as mesas/stands onde estarão os produtores. Para acompanhar, tábuas de queijos e frios. Uma verdadeira viagem por regiões e estilos, em um encontro diferente e informal. O ingresso individual para cada dia do evento custa R$ 100,00 e dá direito a degustação e taça personalizada. Além disto, na compra de doze garrafas de vinhos, o cliente participante receberá um bônus de R$ 50,00 como desconto no ato.
Paralelamente ao evento, na Sala de Degustações da La Charbonnade, acontecerá o "Vin du Terroir Premium": uma sequência de degustações orientadas a serem feitas por enólogos conceituados, com vinhos de coleção. Este ingresso é vendido separadamente e a programação será divulgada em breve. O Festival du Vin du Terroir é uma promoção da La Charbonnade - Chateau du Vin, com apoio da Casa Valduga e Strauss. O local fica na Av. Luiz Correa Pinto, 800 . Canela/RS. Dia 19, será das 14h30min às 22h; e, dia 20, das 10h às 22h.
Relação de Produtores/Vinhos do Evento:
Uruguai:
Bodega la Cruz
Bodega Alto de Las Ballena
Argentina:
Mendoza
Bodega Bressia
Bodega Masera Giol / Zentas
Bodega San Polo / Auka
Bodega Corvus / Vinhos Ala Negra
Bodega Sietefincas
Bodega Familia Mayol
Bodega Mairena
Bodega Palo Alto -Coirom e Amadores - Satomi
Patagônia:
Bodega Oceano
Bodega Rio Elorza
Bodega Los Miras - Marcelo Miras
Bodega Patritti
Bodega Secreto Patagonico
San Juan:
Bodega Sumuns
Bodega Aguma
Bodega Mercedes del Estero / Mil Vientos
Cafayate:
Bodega Prelatura de Cafayate
Chile
(a maioria das vinícolas participantes é do grupo Movi "Movimento dos Vinhateiros Independentes do Chile")
Maule:
Viña Meli
Viña Bustamante
Viña Casa Vergara
Curico:
Viña Clos Andino
Maipo:
Viña Rukumilla
Viña Starry Night
Cachapoal:
Viña Tuniche / Hache
Viña Trabun
Viña Tremonte
Casablanca:
Viña Catrala
Viña Montsecano
Portugal:
Ribatejo:
Herdade de Cadouços (vinhos orgânicos)
Douro:
Movimento / Jean Hugues Gros
Gambozinos-Paterno Dias
Quinta do Espinho
Valor do ingresso (por dia de evento): R$ 100,00
O valor inclui: participação para um dos dias do evento, taça de Vinho, logotipada de Cristal Strauss – padrão para degustar os vinhos.
Ticket no valor de R$ 50,00 de desconto na compra de 12 garrafas ou mais dos vinhos degustados + 20% no preço do balcão.
Informações:
atendimento@lacharbonnade.com.br
vinhoearte@gmail.com
(54) 3282 4313
(54) 3282 7820
Em Porto Alegre:
Ingressos podem ser encontrados na Vinho & Arte Casa (Rua Múcio Teixeira, 107 - Bairro Menino Deus - Fone 51 3072 1777), DOC Sul (Rua Furriel Luiz Antonio Vargas, 374, Bairro Bela Vista - Fone: 3332 0433) podendo ser pagos em cheque ou dinheiro.
Haverá serviço de ônibus ida/volta Porto Alegre/Canela no sábado, dia 20 de julho
Saída: 9h / retorno 21h
ingresso + transporte: R$ 140,00
Informações: 51 9331 6098 / 3072 1777





sábado, 22 de junho de 2013

Mensagens


Cordeiros

Unknown deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Vinho e cordeiro em Livramento":
Só para informar, ontem na tardinha fechei negócio com os cordeiros, borregos e ovelhas do Loro para carregar no domingo. Texel da Sta. Orfila no mercado é garantia de uma carne de primeiríssima.

Gil Tozatti Fernandes

Resposta – Obrigado pela informação, Gil. O Adroaldo Pötter mandou-me mensagem dizendo que caiu uma boa chuvinha na região do Sarandi-Caty, que molhou bem o pasto nativo e ajudou o crescimento das pastagens.

..............

Aguinsky

Amigo Danilo,

Obrigado pela publicação. Estou enviando para os amigos "Blog do Ucha - Cordeiro e vinho 6"..

Abraço,

Paulo Aguinsky

Resposta – Manda alguma notícia sobre os lacaune e os queijos. Há chance para vender elite de ovelha?

..............





Cordeiros

Unknown deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Vinho e cordeiro em Livramento":
Só para informar, ontem na tardinha fechei negócio com os cordeiros, borregos e ovelhas do Loro para carregar no domingo. Texel da Sta. Orfila no mercado é garantia de uma carne de primeiríssima.
Gil Tozatti Fernandes
Resposta – Obrigado pela informação, Gil.

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Aguinsky

Amigo Danilo,
Obrigado pela publicação. Estou enviando para os amigos "Blog do Ucha - Cordeiro e vinho 6"..
Abraço,
Paulo Aguinsky
Resposta – Manda alguma notícia sobre os lacaune e os queijos. Há chance para vender elite de ovelha?

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Volume das exportações de vinhos finos brasileiros cresceu 23% em 2012


Balanço do projeto Wines of Brasil também registra ampliação de valor exportado, no número países compradores e de empresas participantes Crescimento de 23% em volume e de 6% em valor são alguns dos índices positivos observados no balanço de resultados das exportações de vinhos finos engarrafados do projeto Wines of Brasil em 2012. As vinícolas participantes do projeto contabilizaram US$ 3,25 milhões em vendas para o Exterior no ano passado, ante US$ 3,06 milhões em 2011. Na mesma comparação, o volume exportado passou de 705,6 mil litros para 868,7 mil litros. O resultado obtido pelas empresas do Wines of Brasil representaram 48% do valor total geral de exportações brasileiras de vinho. Na computação geral de dados de 2012, em virtude de uma operação realizada para a Rússia realizada por meio do Prêmio de Escoamento de Produção (PEP), foram comercializados 2,78 milhões litros de vinho a granel para este país, com resultado financeiro de US$ 1,39 milhões. Esta operação, realizada excepcionalmente no ano passado, representou 76,24% do volume total exportado e 30% do valor faturado pelo projeto Wines of Brasil. Por se tratar de vinho a granel, e de uma operação fomentada por um instrumento de regulação de estoques do Governo Federal, para efeitos de mensuração de resultados, estes dados não são considerados como esforço comercial do projeto de exportação. Realizado pelo Ibravin em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promover o vinho fino brasileiro no Exterior, o Wines of Brasil comemorou o fato de ter ampliado o número de vinícolas participantes de 35 para 39, sendo que 15 realizaram exportações em 2012 enviando seus rótulos para 33 diferentes países, frente a 31 destinos em 2011. “Temos muito espaço para crescer no mercado internacional. Os resultados das ações realizadas nos últimos anos pelo projeto estão repercutindo agora e o Brasil tem ganhado atenção em virtude dos eventos esportivos como a Copa e as Olimpíadas. Por isso, acredito que em 2013 teremos dados ainda melhores”, analisa a diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Andreia Gentilini Milan. Dos oito países considerados prioritários pelo projeto, observou-se o crescimento de vendas em sete, sendo que em seis deles – China/Hong Kong, Reino Unido, Polônia, Suécia, Canadá e Alemanha – as exportações das empresas ligadas ao projeto representaram 100% da comercialização de vinhos realizada pelo Brasil. China é o grande destaque no desempenho por paísNa análise de desempenho por país, o destaque fica com a China que, até 2010, era um destino inexistente para o vinho brasileiro. Em apenas dois anos o país passou a figurar na primeira posição no ranking em valor de exportações de vinho fino engarrafado. Em 2012, a China obteve uma alta de 66% em valor exportado frente à 2011, contabilizando US$ 621,5 mil. Em termos de volume, o crescimento foi de 59% no período, com a comercialização de 73,2 mil litros. O país também apresentou um dos maiores valores médios por litro exportado, de US$ 8,14, contra US$ 6 de média registrada entre os oito países alvo. Outro dado interessante é de que as exportações das empresas associadas ao Wines of Brasil representam 93% das exportações gerais de vinhos para este mercado. Em 2012, o Wines of Brasil praticamente dobrou o número de atividades desenvolvidas para a promoção internacional do vinho brasileiro. Foram 81 ações distribuídas em projetos de promoção comercial, posicionamento e imagem, informação, apoio à produção e qualidade e de disponibilização de informação, frente a 43 ações realizadas em 2011. Nesta contabilidade entram oito feiras internacionais, oito projetos compradores, 10 edições do projeto imagem com jornalistas e formadores de opinião estrangeiros, oito Master Classes e 32 edições de degustações com público especializado, entre outras atividades. Para 2013, a meta estabelecida pelo projeto é atingir US$ 5,3 milhões em exportações. “Em 2013 queremos participar efetivamente do mercado dos Estados Unidos, China, Reino Unido e Alemanha para, daqui a dois anos, nos tornarmos uma opção presente na cabeça dos consumidores destes países”, explica Andreia.

Maria José de Queiroz: artesã da palavra, expert em comidas e vinhos

Minha parceira de grandes vinhos, na Alemanha, junto com Rubem Fonseca, Maria José de Queiroz, está recebendo a homenagem que merece com o documentário feito por Lesle Nascimento sobre sua vida e obra. Não esqueço que estávamos na Alemanha, terra do vinho branco, e Maria José só queria saber de vinhos tintos e, então, tínhamos que pedir, nos restaurantes, vinhos franceses. Fizemos uma bela recorrida por grandes restaurantes e hotéis da terra de Goethe, com Maria José pontificando em matéria de gastronomia, ela uma especialista em comidas, e não só mineiras.
O documentário Maria José de Queiroz: artesã da palavra, de Lesle Nascimento, trata de uma das mais instigantes escritoras brasileiras do nosso século. Inúmeras vezes, a crítica que se faz à ela e à sua obra, cerca de 30 livros incluindo ensaio, poesia, romance e conto, a caracteriza com o adjetivo, às vezes, pouco lisonjeiro, de erudita (Maria José é, mesmo, erudita, mas eu diria de uma erudição popular). Num país em que a cultura é um desafio e um defeito, seus estudos fundamentais sobre escritos de prisão, a literatura e a comida, os textos do exílio e tantos outros temas, aliados a uma profunda reflexão sobre a mulher, sobre o papel da mulher intelectual e escritora no Brasil, são, muitas vezes, ignorados.
Em 2011, Lesle Nascimento, graduado em Biblioteconomia pela Escola de Ciência da Informação da UFMG e fotógrafo, foi apresentado a Maria José de Queiroz e à sua obra. O documentário Maria José de Queiroz: artesã da palavra é um pequeno recorte do que foi feito até agora. Das mais de 10 horas de depoimentos emocionantes e intelectualmente perfeitos, realizado com a escritora em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, foram selecionados cerca de 55 minutos. Esse longo documentário será disponibilizado em capítulos. Portanto, o que se apresenta, agora, é o primeiro deles. Haverá outros sobre a Faculdade de Letras da UFMG, os grandes temas por ela estudados como a questão indígena no Brasil, a pobreza, a comida e a literatura, a música, além de aspectos biográficos da escritora e sua relação com Belo Horizonte e Minas Gerais.
“Esperamos, com esse primeiro documentário, que é um capítulo, do livro em vídeo que estamos realizando – diz Lesle - fazer vislumbrar a obra e a vida da escritora para novos leitores, pesquisadores, professores. O link para o trailer é: http://youtu.be/Vj6XSXKcRWM.”

Rubem Fonseca, Maria José de Queiroz e Danilo Ucha navegando, bebendo e comendo no rio Main

     Arquivo JN



Congresso Brasileiro de Nutrição Integrada abordará benefícios à saúde do Suco de Uva integral

                                           Caroline Dani
                                           DU/JN

Além de palestra na programação oficial, o projeto Suco de Uva 100% terá estande para degustação de 11 diferentes marcas e promoverá ações de interatividade com o público do evento Apresentar o diferencial de uma bebida única, preparada sem adição de água e açúcar e com altos poderes nutritivos. Esse é o objetivo do Projeto Suco de Uva 100% com a participação no V Congresso Brasileiro de Nutrição Integrada (CBNI) e Ganepão 2013, que ocorrerá entre os dias 19 e 22 de junho, em São Paulo. E quem estará defendendo o tema será uma das maiores autoridades brasileiras no assunto. A Biomédica Caroline Dani apresenta-se no programa oficial do evento com a palestra Atividades Benéficas do Suco de Uva à Saúde. Os organizadores esperam a participação de 2 mil nutricionistas no Congresso, que terá como tema Translação da Ciência para a prática nutricional. O Suco de Uva 100% do Brasil, projeto do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) realizado em parceria com o Instituto Brasileiro da Fruta (Ibraf) para a promoção da bebida, realizará diversas atividades durante o evento. Ao longo dos quatro dias, estão programadas mais de 3 mil degustações com sucos de 11 diferentes empresas. Estarão presentes a Aurora, Casa Madeira, Di Creazzo, Dom Eliseo, Galiotto, Garibaldi, Hugo Pietro, Irmãos Molon, Nova Aliança, Suvalan e Salton. O Ibravin terá um estande onde trabalhará atividades de relacionamento. Nutricionistas interagirão com o público passando informações sobre a bebida e os participantes poderão figurar na página oficial do projeto no Facebook ( www.facebook.com/sucodeuvadobrasil ), tirando fotos divertidas com placas que explicam sobre benefícios do consumo regular do suco. Para o analista de promoção do Ibravin, Edgar Sinigaglia Jr., a participação no Congresso evidenciará os benefícios da bebida para uma seleta plateia. “A proposta do suco de uva é apresentar ao público o suco 100% como uma alternativa saudável a para a alimentação, o diferenciando de outras categorias, como o néctar e o refresco. Iremos dar ênfase a todos os benefícios a saúde que o suco traz”, afirma. Sobre o CongressoO V Congresso Brasileiro de Nutrição Integrada (CBNI) e Ganepão 2013 visa contribuir para a disseminação e valorização de contatos, trocas de experiências, metodologias científicas e práticas capazes de consolidar a posição do Brasil como um dos países mais qualificados na nutrição diária. Os encontros, que reunirão pesquisadores do Brasil, Estados Unidos, Canadá e Alemanha, serão no Centro de Eventos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomércio/SP).

Perini indicada para festival em Cannes

Vinícola foi uma das cinco empresas brasileiras escolhidas para levar seus produtos à França. A marca Perini vai ganhar mídia entre os melhores publicitários do mundo. A vinícola participa do Festival Internacional de Publicidade e Propaganda em Cannes, na França, de 18 a 22 de junho. E a estratégia para mostrar a Perini internacionalmente é provar a qualidade dos vinhos, espumantes e toda a linha de produtos da marca por meio de um teste cego. "É sempre uma honra estar com nossos vinhos em Cannes. Cada vez mais a publicidade flerta com as artes e a Perini possui marcas Cult-Pop que ficam alinhadas a esse conceito", destaca o diretor de marketing da empresa, Pablo Perini.
Além de fornecer os espumantes Moscatel e Prosecco para degustação, a Perini enviou amostra do vinho Macaw Moscato, da recém lançada linha exportação, para avaliação dos jurados. A análise cega consiste em retirar o rótulo da garrafa a fim de não permitir que o avaliador saiba que vinho está provando. Desta forma, a opinião é a mais isenta possível. O que importa é o sabor, não é o preço e nem a origem.A vinícola do Vale Trentino é uma das cinco empresas brasileiras selecionadas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para levar seus produtos a Cannes. Os vinhos e espumantes nacionais vão estar no estande da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO). O lounge à beira-mar vai receber, com espumantes brasileiros, os publicitários, jornalistas e formadores de opinião que frequentam o festival.



Espumante da Salton foi o único brasileiro a receber medalha no Selections Mondiales des Vin


Oespumante Salton Gerações Antônio Domenico Salton foi o destaque brasileiro no Concurso Selections Mondiales des Vin, realizado no Canadá, neste mês de junho. A premiação é considerada um dos mais expressivos concursos do mundo em números de amostras. O espumante da Vinícola foi o único produto brasileiro premiado e recebeu medalha de prata.
O Sélections Mondiales tem auditoria da Organização Internacional da Uva e do Vinho (O.I.V.), da União Internacional de Enólogos (UIOE) e da Federação dos Concursos Internacionais (Vinofed). Em 2013, a organização recebeu 1.722 produtos de 513 produtores de 34 países diferentes. Destes, 545 produtos foram medalhistas: oito medalhas Grande Ouro, 342 medalhas de ouro e 195 medalhas de prata.
Elaborados apenas em anos de safras exclusivamente excepcionais, os vinhos e espumantes, da linha Salton Gerações têm edição limitada e prestam homenagem aos integrantes da família Salton, que ajudaram na construção da empresa ao longo dos seus primeiros 100 anos de existência. O espumante Antônio Domenico Salton foi lançado em 2012 e é o primeiro produto da linha a ser comercializado, leva o nome do imigrante italiano da região do Vêneto e pai dos fundadores da empresa. O espumante é elaborado com as variedades Pinot Noir (50%) e Chardonnay (50%).
A Vinícola Salton é reconhecida como uma das principais vinícolas do Brasil, sendo líder na comercialização e de espumantes e frisantes no mercado nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do País. A empresa busca sempre oferecer produtos que aliem a qualidade excepcional de suas uvas aos sofisticados métodos de produção utilizados na vinícola. Com unidade localizada no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves/RS, e uma em São Paulo, a Salton espera receber cerca de 90 mil visitantes para este ano. Centenária e 100% brasileira, a empresa elabora vinhos, espumantes, frisantes e suco de uva de altíssima qualidade. Além disso, a categoria dos produtos da Salton é atestada pelas mais de 200 medalhas já conquistadas em premiações nacionais e internacionais de renome tais como a Expovinis (Brasil), a The International Wine and Competition (Inglaterra), a Challenge International Du Vin (França), a San Francisco International Wine (EUA), entre muitas outras.

                                                        Salton Antonio Domenico
                                                        Foto Carlos Bem



Outra boa novidade da Salton. Crescerá na Campanha




                                             Daniel Salton, presidente da Salton
                                              Arquivo JN
A Vinícola Salton, que tem mais de 100 anos em Bento Gonçalves, recebeu a licença ambiental para instalação de uma nova vinícola, deste vez em Santana do Livramento, a nova província vinícola do Rio Grande do Sul, onde já existem outras 18 empresas produzindo vinhos de qualidade, alguns ganhadores de prêmios internacionais (mais adiante, pretendo publicar uma ampla reportagem sobre a situação da Campanhas, seus terroirs e suas vinícolas). O organismo que cuida do meio ambiente gaúcho, a Fepam, concedeu a licença, solicitada em novembro de 2012, no início de junho.
Com a licença na mão, Daniel Salton, presidente da vinícola, já começou os trâmites para a aplicação de R$ 45 milhões (até 2015) na área de 700 hectares que possui na regiçao do Passo do Guedes, em Livramento, nas proximidades de uma unidade da Nova Aliança, antiga Santa Colina. Além de aumentar os vinhedos dos atuais 110 hectares para mais de 450 há, Salton pretende construir uma cantina (hoje, as uvas são trazidas para vinificação em Bento Gonçalves) e passar a produzir os vinhos na própria localidade.
Santana do Livramento, onde também está a pioneira Almaden, instalada há 36 anos, possui outras três vinícolas de porte, Aliança, Coxilha de Santane e Carrau, além de vários produtores de uvas. A atividade vitivinícola está modificando a paisagem dos campos antes usados só para a pecuária. As primeiras uvas da Salton foram Chardonnay e Pinot Noir, para elaboração de vinhos-base para espumantes. O projeto é chegar a 450 hectares de vinhedos próprios com Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Sauvignon Blanc, Gamay, Teroldego, Marselan e Pinot Grigio. A primeira colheita foi em 2013, com 178 mil quilos de uvas, vinificadas em Bento Gonçalves. Até 2014, será construída a cantina em Livramento, segundo Daniel Salton, presidente da companhia.
Daniel explica porque a Salton acredita na Campanha: “O terroir da Campanha possui solos bem drenados e derivados de arenito e granito – solos pobres em matéria orgânica e classificados entre novos e intermediários, de grande qualidade para o desenvolvimento dos vinhedos. É a região mais seca entre as regiões produtoras de uva, o que favorece a maturação da fruta e propicia a elaboração de vinhos tranquilos, com baixa acidez e menor necessidade de tratamentos. As uvas produzidas nesta zona caracterizam-se por uma graduação alcoólica maior, em função da grande amplitude térmica – dias quentes e noites frias, originadas pelo fator continentalidade. Na Campanha, a alta luminosidade e o clima seco favorecem o desenvolvimento da videira e o amadurecimento das uvas.”

Empresa gaúcha promove evento de vinhos portugueses do Tejo em Belo Horizonte




A .DOC Assessoria de Comunicação, de Porto Alegre, foi escolhida pela Opal Publicidade S.A, da cidade do Porto (Portugal), e pela INNER Editora e Eventos, de São Paulo, para organizar uma grande degustação de vinhos portugueses da região do Tejo em Belo Horizonte (MG). A escolha pela empresa de comunicação gaúcha foi feita graças ao trabalho desenvolvido no mercado do vinho brasileiro pelo jornalista Orestes de Andrade Jr., ex-assessor de imprensa do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), que comanda a .DOC. “A maioria das 14 vinícolas do Tejo que virão à capital mineira está em busca de representantes no Brasil, por isso o evento será voltado para profissionais do mercado, sobretudo donos de restaurantes, distribuidores e importadores”, afirma Orestes Jr.
O novo desembarque lusitano em terras brasileiras será na próxima quinta-feira, 27 de junho, no luxuoso Hotel Max Savassi. Ao todo, rótulos de 14 produtores da região serão apresentados a distribuidores, donos de lojas, proprietários de restaurantes, sommeliers, chefes de cozinha, enófilos, formadores de opinião e jornalistas da capital mineira. Mais de 100 convidados já confirmaram presença no evento. A degustação ocorre das 16h às 20h para convidados. Entre 17h e 18h, haverá seminário e degustação comentada por Márcio Oliveira, diretor e professor na seccional mineira da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-MG).
Os mais de 100 rótulos que serão degustados representam seis subregiões do Tejo – Tomar, Santarém, Chamusca, Cartaxo, Almeirim e Coruche, que se distribuem por zonas de solo e clima tão absolutamente distintos que, embora abraçadas pelo mesmo ponto do Tejo, ganharam status de terroirs: Bairro, Lezíria e Charneca. Será a oportunidade de provar castas genuinamente lusitanas, como Touriga Nacional, Trincadeira, Fernão Pires, Arinto e Verdelho. “É uma grande oportunidade para quem procura vinhos de excelente qualidade por um ótimo custo-benefício”, afirma João Silvestre, diretor geral da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo. Interessados devem confirmar presença pelo email vinhosdotejobh@gmail.com. Produtores e distribuidores selecionados para a degustação em Belo Horizonte Agro Batoréu, Casa Cadaval, Casal Branco, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Quinta do Casal, Monteiro Fiúza, Quinta da Lapa, Quinta Vale do Armo, Quinta do Arrobe, Quinta da Alorna, Quinta da Badula, Adega do Cartaxo, Pinhal da Torre.
Local: Max Savassi Hotel (Rua Antônio de Albuquerque), 335. Horário: Das 16h às 20h. Seminário e Prova Comentada por Márcio Oliveira das 17h às 18h – apenas 30 vagas (por ordem de chegada).

Almoço do chefe Jorge Nascimento para Walmart


Ochefe de cozinha Jorge Nascimento vai realizar mais um almoço para o Walmart, em Porto Alegre, dentro do festival de vinhos e outros sabres que realiza na unidade Nacional. A Patrícia Leão me mandou o convite, mas, infelizmente, não poderei ir, porque tenho outro almoço marcado para aquele dias. Será dia 27, no subsolo do Nacional Bela Vista (Rua Carazinho, 788, em frente à antiga praça da Encol).


O convite da Patrícia








Wines of Brasil encerrou Vinexpo 2013 com a maior representatividade internacional registrada no Exterior

                                Wines of Brasil em Bordeaux
                                 Foto Rolf Bichsel

                                Vinexpo – Missão Técnica
                                Foto Martha Caus

Mais de US$ 1 milhão foram prospectados em negócios pelas vinícolas brasileiras expositoras, sendo que 20 empresas marcaram presença no evento. A Vinexpo 2013 terminou dia 20 com a maior participação internacional já feita pelo Brasil. Entre empresários, profissionais do setor e equipe de apoio, 28 pessoas marcaram presença na feira de Bordeaux, França, considerada a grande vitrine para o mercado mundial de vinhos. O estande do Wines of Brasil contou com 10 balcões de expositores, além da Discovery Table, representando 17 empresas de diferentes regiões produtoras brasileiras. Ao longo dos cinco dias do evento, foram prospectados aproximadamente US$ 1 milhão em negócios para concretização nos próximos 12 meses. Já as vendas imediatas efetivadas diretamente nos balcões durante a Vinexpo, totalizam mais de US$ 160 mil. Nos balcões, as vinícolas Aurora, Casa Valduga, Domno, Hiragami, Kranz, Lídio Carraro, Miolo, Ouro Verde (sob a marca Brazilian Legends), Pizzato, Salton, Sanjo, Santa Augusta, Santo Emílio, Suzin e ViniBrasil apresentavam seus produtos. Na Discovery Table, a Cooperativa Garibaldi e Perini, somaram-se aos rótulos disponibilizados ao público para degustação. Além dos expositores, representantes da Don Laurindo, Mioranza e Peterlongo integraram o grupo que, antes da feira, realizaram missão técnica na região de Champagne. No roteiro, visitas orientadas foram realizadas em cinco importantes produtores da bebida além de uma manhã de imersão no Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne. “Além de participarem como expositores, as vinícolas estão enviando outros profissionais para visitarem as feiras a fim de avaliar o mercado, degustar produtos, observar tendências, enfim, ver o que o mundo está fazendo. Isso é ótimo, é um olhar para fora, que contribui muito para a evolução do setor”, observa Andreia Gentilini Milan, diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). O Wines of Brasil é o projeto de promoção dos vinhos no Exterior realizado em parceria pelo Ibravin com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). ColetividadeEste ano, um dos diferenciais do estande foi a presença de seis empresas de Santa Catarina que participaram pela primeira vez de uma feira internacional. Agrupados sob a designação Brazilian Highlands Wines, as vinícolas foram representadas pelo empresário Walter Kranz, que declarou estar fascinado pela experiência. “Queremos dar continuidade a este formato de representação, pois possibilita que, com custos reduzidos, um grupo de pequenos produtores tenha a acesso a grandes negócios”, observa Kranz, que realizou mais de 150 atendimentos ao logo dos cinco dias de feira. Todas as empresas deste grupo integram o Programa Primeira Exportação (PPE), executado pelo Wines of Brasil para fomentar e preparar pequenas empresas para ingressar no mercado externo. No momento, aproximadamente 15 vinícolas estão inseridas no programa. Novos mercados e atenção da mídia internacionalCom um público de 150 diferentes nacionalidades percorrendo os 2,4 mil expositores de 45 países, este ano a Vinexpo, permitiu aos vinicultores brasileiros acessar mercados que têm menor representatividade em outras feiras internacionais. A presença dos chineses, Sul-coreanos e japoneses, por exemplo, é bastante significativa no evento francês. “As vinícolas conseguem contatos novos com regiões que podem ser melhor exploradas como a Ásia e a América Central”, observa Andreia. Por estar em uma zona vinícola bastante tradicional, a Vinexpo também atrai uma grande quantidade de críticos e jornalistas especializados, tornando-a uma grande vitrine e importante palco para a formação de imagem. E, este ano, o Brasil conta com o apelo extra da realização dos grandes eventos esportivos como a Copa e Olimpíadas. Redes de TV e repórteres de veículos de comunicação franceses, assim como revistas especializadas da Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Estados Unidos, China e Japão entre outros colheram informações sobre as empresas e dados gerais do setor produtivo no Brasil. “Vínhamos fazendo um grande esforço para nos apresentar como país produtor de vinhos de qualidade, e já não somos vistos como algo exótico. Mas agora estamos chamando a atenção de verdade. E quanto mais próximo da Copa, mais isso está se intensificando”, avalia a executiva do Ibravin.
Participação brasileira:
Empresas expositoras: Aurora, Casa Valduga, Domno, Lídio Carraro, Miolo, Ouro Verde (sob a marca Brazilian Legends), Pizzato, Salton, ViniBrasil, Brazilian Highland Wines: Hiragami, Kranz, Sanjo, Santa Augusta, Santo Emílio e Suzin Vinhos na Discovery Table. Vinícolas expositoras: Garibaldi, Perini. Integrantes da missão técnica - Vinícolas expositoras: Don Laurindo, Mioranza, Perini, Peterlongo .

Garibaldi entra no mercado Bag in Box


                                           Acquasantiera bag in box

A cooperativa lançou os varietais Moscato e Cabernet Sauvignon em embalagens de 3 litros. A Garibaldi entrou no mercado Bag in Box com os vinhos Acquasantiera Moscato e Acquasantiera Cabernet Sauvignon. Além de ser prática para o armazenamento e fácil para servir o vinho na taça, a Bag in Box garante as propriedades da bebida por um tempo maior, já que pode ser consumida dentro de trinta dias após aberta. "Investimos em uma nova tendência que cada vez mais agrada a quem aprecia vinho, principalmente no inverno", revela o presidente da empresa, Oscar Ló.
A nova tendência oferece ainda baixo custo, além de facilitar o transporte seguro da bebida. "É uma grande mudança, que traz ao mercado uma ótima alternativa à forma tradicional de apreciar vinhos, mais sustentável e prática", descreve o dirigente da empresa. A escolha dos rótulos para a nova versão também foi criteriosa. "Escolhemos oferecer na versão Bag in Box dois vinhos que agradam a diferentes paladares e, por serem agora oferecidos em maior quantidade, podem ser o motivo para reunir mais pessoas, por mais tempo, em grandes celebrações", observa Oscar Ló.





Hospitalidade e bom vinho para aquecer o inverno

                               Uma taça de vinho no aconchego do Hotel Villa Michelon
                               Lá fora, a geada e o frio do inverno
                               Fotos Luciano Spader


A estação mais fria do ano também pode ser bem aproveitada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, na serra gaúcha, onde o grande amigo Moysés Michelon mantém o belo hotel Villa Michelon, recheado de atrações, festas, boa comida e excelentes vinhos. Quartos aconchegantes, cobertas macias e quentinhas, que prendem a gente ao leito mesmo quando a manhã já vai alta.
Uma taça de vinho degustada em meio à charmosa paisagem do Vale dos Vinhedos, no inverno, parece compor uma obra de Monet. A natureza e a tranquilidade retratadas durante a estação mais fria do ano, deixam ainda mais belo o entorno do Hotel Villa Michelon, cercado por parreirais e árvores nativas. O frio intenso, típico da Serra Gaúcha, chega a marcar temperaturas abaixo de zero, formando a geada que, nesta obra de arte, pinta o verde da mata de branco nas manhãs de inverno. Para as férias de inverno o Villa Michelon preparou pacotes especiais com tarifas promocionais, para que o visitante possa aproveitar a estação mais fria do ano da melhor maneira possível. São pacotes de três ou cinco diárias, dentro do mês de julho, que oferecem estadia com café da manhã, brindes e programação infantil em todo o período. Informações no site www.villamichelon.com.br. O complexo que cerca os aposentos do hotel oferece ao hóspede uma série de atrativos especialmente voltados para a cultura italiana e a elaboração de vinhos de qualidade elaborados na rota do Vale dos Vinhedos. São 57 unidades, distribuídas em sete apartamentos Executivos, 36 Luxo, 12 Super Luxo e duas Suítes Especiais, onde o visitante conta com uma infraestrutura completa, serviços qualificados, além de muito conforto e sofisticação. Tudo sem deixar de lado o jeito familiar de tratar a todos que visitam e se hospedam no hotel. Numa homenagem ao astro do lugar – o vinho -, o setor habitacional está disposto em quatro alas batizadas com nomes de variedades de uva: Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot e Riesling. Também aproximando o visitante da matéria-prima do vinho, o espaço conta com um parreiral modelo, onde são cultivadas uvas de diferentes cepas – americanas e viníferas. No inverno, as videiras hibernam, mas no verão o hóspede pode caminhar entre elas e degustar a fruta colhida do pé. O hotel dispõe de quadras esportivas para a prática de várias modalidades, além de um Centro de Convivência que promove a cultura italiana característica na região. Nele, a Casa do Filó e o Memorial do Vinho representam os costumes dos imigrantes italianos, especialmente hábitos que são cultivados até os dias atuais. Pomares com frutas da estação, e ainda trilhas e passeios de bicicleta no interior também fazem parte dos atrativos. Para as crianças o hotel oferece um parque infantil temático, além de recreacionista nos finais de semana e de uma fazendinha com animais domésticos. O Villa Michelon fica na RS-444 – Km 18.9 – Vale dos Vinhedos, telefone: 54 2102.1800reservas@villamichelon.com.br - www.villamichelon.com.br





Mais vinhos com DO Vale dos Vinhedos


Mais garrafas com DOVV chegam ao mercado. Exatamente 103,5 mil litros de vinhos e espumantes renovaram o certificado da Denominação de Origem e estão prontos para o consumo Mais de 103 mil litros de vinhos e espumantes que estampam no rótulo a Denominação de Origem do Vale dos Vinhedos (DOVV) estão prontos para chegar ao mercado. São 138 mil garrafas elaboradas sob o rigor da DOVV em 2011 e 2012, e que obtiveram a renovação do certificado em degustações realizadas no primeiro semestre de 2013 por membros do Conselho Regulador. A renovação da DOVV é imprescindível porque confirma a identidade já aprovada em anos anteriores, mas que é exigida toda vez que a bebida está engarrafada e pronta para chegar ao mercado. As empresas Miolo, Casa Valduga, Pizzato e Almaúnica foram as que solicitaram a renovação de seus produtos em 2013. Dois espumantes, um vinho branco e um vinho tinto foram avaliados. Esta avaliação da DOVV considera a qualidade da cor, aroma e paladar, além da tipicidade dos vinhos atribuída pela variedade e pela região. Este processo é realizado não apenas para comprovar o enquadramento no regulamento de uso da DOVV, mas também serve como uma importante ferramenta de feedback para qualificação contínua a ser utilizada pelas vinícolas participantes. O Vale dos Vinhedos é o dono da primeira certificação de Denominação de Origem de Vinhos do Brasil, estampando a identidade e a qualidade dos vinhos elaborados no roteiro para o restante do mundo. A DO foi conquistada em setembro de 2012. DOVV Renovação 2013 Espumante Millesime 2011 – Vinícola Miolo – 120 mil garrafas – 90 mil litrosChardonnay Gran 2012 – Casa Valduga – 6 mil garrafas – 4,5 mil litrosEspumante Brut 2012 – Pizzato Vinhas e Vinhos – 6 mil garrafas – 4,5 mil litros Merlot 2010 – Vinícola Almaúnica – 6 mil garrafas – 4,5 mil litros





segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vinho e cordeiro em Livramento


                                      Cave dos vinhos da Campanha em Santana do Livramento


Os futuros campeões Texel já estão sendo tatuados na Cabanha Santa Orfila, bonitos e saudáveis
Fotos DU/JN

Estive alguns dias em Livramento, bebendo bons vinhos e comendo boa carne. Estive visitando a Cláudia Fontoura Menezes, na Cave do Vinho da Campanha, e fiquei surpreso com o que ela me contou sobre a visitação e as vendas, algo que eu, sinceramente, não acreditava muito, vista a concorrência dos vinhos chilenos, argentinos, franceses e italianos vendidos nas lojas free shops de Rivera, cidade uruguaia ao lado, e nas quais o produto, além de já vir mais barato dos seus países de origem, tem um desconto de 30% nos impostos. Apesar disso, vários visitantes procuram comprar os vinhos das 18 vinícolas que já existem na Região da Campanha e ali expõem seus principais vinhos. A maior procura tem sido por vinhos da Almadem, mas outras vinícolas novas estão crescendo na preferência do público, inclusive as pequenas, como Rio Velho. Outra muito procurada tem sido a Guatambu, de Dom Pedrito.
Outro fato me surpreendeu positivamente. Eu estava lá, sentado, conversando com a Claudinha, quando entrou o dono da livraria Marco Zero, que veio comprar vinho para um coquetel de lançamento de livro que aconteceria em sua loja naquele fim de tarde (até fiquei de ir lá, mas acabou não dando). Gostei da iniciativa dele de apoio ao vinho brasileiro, ao vinho da Campanha, porque ele poderia, simplesmente, atravessar a rua, entrar no Uruguai, e comprar vinho estrangeiro por preços bem mais acessíveis que os brasileiros (carregados de impostos) e, no entanto, preferia levar vinho brasileiro para seus convidados. Na cidade de Rivera, há bons vinhos chilenos entre US$ 4 e US$ 7, isto é, entre R$ 8,00 e R$ 14,00. A Cláudia me contou que outras entidades santanenses estão fazendo isso, apoiando e comprando vinho brasileiro. Muito bem, minha gente.
Na coluna do Duda Pinto, em A Platéia, jornal onde comecei minha carreira, no início dos anos de 1960, li que novos grupos estrangeiros tem visitado a cidade em busca de informações sobre o terroir local, visando futuros investimentos. Este pessoal estaria interessado em vinho base para espumante, o que achei curioso, porque, na minha opinião, aquela região é mais favorável para os tintos, com o que nem todos concordam.
Fui entrevistado pelo radialista Clodomiro Gonçalves, na Rádio Cultura, e também falamos sobre as novas oportunidades que a vitivinicultura está trazendo para o município e para a região. A Salton, de Bento Gonçalves, por exemplo, já planta 110 hectares de vinhedos em Livramento, na região do Passo do Guedes, a mesma onde existe um grande vinhedo e complexo industrial da Cooperativa Aliança (Santa Colina), e está planejando investir mais R$ 45 milhões no município, não só aumentando os parreirais, mas, também, construindo instalações para vinificação local. Alia´s, vou tentar falar com o Daniel Salton sobre isso.
Com meu amigo Claudino Loro, bebendo um bom vinho ao pé da lareira, na noite fria de sexta-feira, falamos sobre cordeiros. O clima tem sido bom, apesar do frio, há boa umidade nos campos e o rebanho se desenvolve lindaço, com a cordeirada nascendo bonita. O rendimento da última inseminação, feita no início do ano, foi tão bom, que ele está sendo forçado a procurar comprador para 800 ovelhas para desafogar um pouco o campo para os novos, que estão chegando, e para o verão, quando deverá inseminar cerca de 1.300 ovelhas, cuja fertilidade vem se mantendo excelente, com elevado índice de nascimentos duplos. Loro cria ovinos Texel e Lacaune. Ele está fazendo uma bonita experiência: como, nos últimos anos, tem nascido muito animais pretos, ele os separou e está montando um rebanho só de pretos.
Encontrei, também, com o João Alberto Guerra, médico e criador de Poll Dorset, que aproveitou para cumprir uma dívida antiga e me deu uma paleta de cordeiro, que pretendo preparar hoje à noite, já aqui em Porto Alegre. Vamos ver se ele tem alguma razão quando diz que a carne de Poll Dorset é a mais gostosa de todas. Para não fugir ao contato com a terra, escolhi um vinho de Livramento para acompanhar o cordeiro, um Tannat da Coxilha de Santana, elaborado pelo Gladistão Omizzolo..
Por falar em Tannat, soube que a Almadem não vai produzir, em 2013, o Vinhas Velhas Tannat, porque as uvas não chegaram ao grau de qualidade que a empresa exige para fazer um vinho top de linha. Isso, certamente, vai valorizar as duas safras anteriores, cujas garrafas estão sendo vendidas, hoje, em torno de R$ 90,00. Corra e compre as que encontrar. É um vinho originado no mais antigo vinhedo do Brasil conduzido em espaldeira, ao pé do cerro Palomas, em minha Santana do Livramento. Não digo que ajudei a plantar tais parreiras, há 36 anos, mas estive no lançamento da pedra fundamental dos vinhedos Almadem, então pertencentes à norte-americana National Distiller´s (depois foi da Segram´s e da Pernod Ricard e hoje é do Miolo Wine Group). Localizado no Paralelo 31S, este vinhedo proporcionou a Tannat utilizada neste vinho. O enólogo Adriano Miolo, que o está levando para uma degustação especial no Rio, diz que o processo de vinificação integral em barrica nova de carvalho francês potencializou as virtudes da casta, perfeitamente adaptada ao terroir da Campanha Gaúcha. Com graduação alcoólica de 14%, robustez e solidez são substantivos que traduzem a verdadeira essência deste vinho. De corpo intenso e potente, apresenta taninos maduros e envolventes, possuindo excelente persistência gustativa, com invulgar elegância e fineza.