sábado, 25 de outubro de 2008

Vinho novo em Dom Pedrito

A Fazenda Guatambu, de Dom Pedrito, um empreendimento de destaque na pecuária e na agricultura brasileiras, com desenvolvimento de genética bovina hereford e braford e grandes plantações de arroz, está ingressando na vinicultura. Gabriela Pötter, agrônoma e estudante de enologia, está tocando um pequeno vinhedo de 7,5 hectares, na região chamada Serrinha de Dom Pedrito, e já tem 10 mil litros de cabernet sauvignon armazenados em barris de carvalho francês que serão colocados no mercado, em 2009, com a marca Rastros do Pampa. O vinho já participou na Avaliação Nacional de Vinhos, realizada em Bento Gonçalves, em setembro, e não se saiu mal, ficou entre as 30% de amostras dos melhores vinhos da safra 2008. Ela também produz uvas chardonnay, mas, no momento, não as está vinificando. Vende para outras cantinas produzirem espumante.
Por enquanto, a vinificação da Fazenda Guatambu está sendo feita pela Embrapa. As uvas são colhidas em Dom Pedrito e viajam, à noite, para a serra gaúcha, onde são vinificadas. Há projetos de crescimento.

Cordeiro mais popular

Quem me manda a informação é o jornalista Nelson Moreira: vários restaurantes de Londrina e região, no Paraná, estão oferecendo carne de cordeiro em seus cardápios e as casas de carne apresentam cortes especiais. A informação original partiu do jornal Folha de Londrina. Pena que o redator, ao citar as opções de carne, escreveu “ovelha e carneiro (adultos) e o cordeiro (filhote)”. Na verdade, carne de carneiro (o pai do rebanho, usado como reprodutor) não se come. No máximo, um “capão”, que é o macho capado ainda jovem. Um dos objetivos da Confraria do Cordeiro é, exatamente, fixar a expressão “cordeiro” como significativa da carne ovina, ao invés de “carne de carneiro”.
O jornal destaca que a criação da Cooperativa Agroindustrial de Ovinocultores – Coopercapanna Carnes Nobres, há dois anos e meio, contribui para a popularização deste tipo de carne no Norte do Paraná. A entidade abate semanalmente uma média de 60 animais – número que triplica em novembro e dezembro – e entrega a carne todas as quintas-feiras em dezenas de estabelecimentos de Londrina, Cambé, Ibiporã, Rolândia, Arapongas e Cornélio Procópio.
A cooperativa só trabalha com cordeiros de três a oito meses de idade. Os estabelecimentos comerciais recebem a carcaça e fazem os cortes de acordo com a preferência de sua clientela. A Coopercapanna atende hoje entre 30% e 35% do mercado de Londrina e região. O restante – a maior parte – vem do Uruguai e também há carcaças de origem clandestina.
Apesar da popularização, este tipo de carne nobre ainda é privilégio do comércio das regiões centrais das cidades, cujo público alvo são as classes A e B. Os preços variam de acordo com os cortes especiais. Entre eles estão o carré (tipo francês e filé), o pernil (peça inteira e fatiado), a paleta, e a costelinha – o cordeiro também é vendido inteiro e desossado.
Na Casa de Carnes do Lago, no Jardim Cláudia (Zona Sul), em Londrina, a média de preços vai de R$ 13 (costelinha) a R$ 49 (carré tipo francês) o quilo – o carré com filé custa R$ 24,98 o quilo. O proprietário Paulo Caetano Magno informa que o consumo de cordeiro aumentou no seu estabelecimento há cerca de dois anos. ‘‘Antes, era só carneiro congelado do Uruguai. Vendíamos pouco. Hoje, com a carne resfriada chegando toda quinta-feira da Coopercapanna, chegamos a vender até 150 quilos por semana’’, afirma.
A maior parte da clientela é masculina, mas o comerciante diz que já começa a perceber mulheres e até crianças com interesse na carne nobre. ‘‘Dias atrás achei interessante o comentário de uma criança que pediu para a mãe levar um tipo de carré que ela gostava’’, observa. ‘‘Hoje, o cordeiro está presente nos churrascos e vai até para a mesa no meio da semana’’. Segundo Magno, muitos consumidores que antes compravam cortes especiais nos grandes centros passaram a consumir na cidade. Ele diz que faz muito sucesso entre os clientes o pernil desossado. ‘‘A gente prepara sem despedaçar, fica inteirinho’’, destaca.
Além de escolher os cortes, o consumidor de carne de cordeiro precisa ficar atento à procedência. O presidente da Coopercapanna Carnes Nobres, Ricardo Luca, afirma que o consumidor deve pedir para ver a carcaça com o carimbo de sua origem nas casas de carnes e supermercados. ‘‘Na nossa cooperativa, por exemplo, toda carcaça sai com o nome do produtor. É carne rastreada, se houver alguma reclamação de consumidor teremos como identificar o problema. O abate é feito de acordo com as normas de inspeção sanitária e depois de abatido o animal é resfriado em câmara fria. Isso tudo garante qualidade ao consumidor’’, observa. Fonte: Folha de Londrina/Gisele

Miolo em Paris

O Miolo Wine Group foi a única produtora de vinhos e espumantes que participou da Semana da Gastronomia Brasileira em Paris. Cerca de 100 convidados, entre empresários da gastronomia da cidade, imprensa e formadores de opinião, degustaram, dia 21 de outubro, os espumantes Miolo Brut, do Vale dos Vinhedos (RS), e o Terranova Moscatel, do Vale do São Francisco (BA), além do vinho Quintas do Seival Castas Portuguesas, produzido na Região da Campanha (RS). O jantar aconteceu no restaurante Favela Chique, de Paris.
O “Étoiles de la gastronomie brésilliene” faz parte de programa desenvolvido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) para fomentar a gastronomia brasileira. O projeto acontecerá também em Londres, Madri, Barcelona e Santiago do Chile. Em todos, a Miolo será a única presente na harmonização dos jantares.
Além de apoiar a difusão da rica gastronomia brasileira, a Miolo pretende fortalecer ainda mais a marca de seus produtos no exterior. As exportações devem dobrar este ano e atingir uma receita de US$ 2,3 milhões. “Nossos vinhos e espumantes têm agradado aos consumidores mais exigentes, com críticas positivas em diversos mercados”, afirma Carlos Eduardo Nogueira, diretor de relações internacionais.
A empresa já comercializa seus produtos diretamente para 15 países. Em 2008, a Miolo consolidou sua marca em mercados promissores como Holanda, Estados Unidos, Suíça, Suécia e Canadá. Para alguns países asiáticos que haviam feito suas primeiras compras no final de 2007, como Cingapura e Tailândia, as vendas passaram a ser regulares. Também estreou em alguns mercados, como Polônia e Austrália.

Natal do Vinho

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL/BG) juntamente com a Prefeitura Municipal e com o apoio da Fundaparque e da Comissão de Voluntariado do município, promoverá, neste ano, a primeira edição do Natal do Vinho de Bento Gonçalves. A iniciativa tem a finalidade de transformar a decoração natalina, através da valorização da cultura local, tornando o evento diferenciado e com características que remetam ao título de Capital Brasileira do Vinho ostentado pela cidade.
O projeto prevê a decoração dos postes das ruas centrais, além da Via del Vino, da fachada da Prefeitura e da Pipa Pórtico. Com peças projetadas e criadas pelo artista de Parintins, Antônio Cansanção – responsável pela produção do Espetáculo Cênico da Fenavinho - o Natal do Vinho estará ganhando as ruas da cidade a partir do início de dezembro.
A decoração composta por guirlandas já está sendo confeccionada. Na produção serão empregados produtos diversificados, mesclando elementos natalinos com materiais tradicionais como vime e palha de milho, juntamente com artigos vitivinícolas como uva, garrafa e cálice de vinho, rolhas, entre outros. Cada guirlanda terá no centro o tema “Natal do Vinho” com duas cornetas nas laterais anunciando a chegada do evento.
Tendo em vista que o projeto foi idealizado para ter uma continuidade, Cansanção já traçou as pequenas modificações que serão implementadas após a retirada da decoração, para que ela possa ser reutilizada para a ornamentação da cidade durante a Fenavinho Brasil, de 30 de janeiro a 24 de fevereiro de 2009. “Utilizaremos a mesma estrutura, apenas retirando os elementos natalinos, acrescentando o nome do evento e introduzindo novos materiais vinculados à cultura da uva e do vinho em Bento Gonçalves”, destaca o artista.
Para viabilizar o projeto, o Executivo Municipal destinará os recursos para a decoração da fachada da Prefeitura, da Via del Vino e da Pipa Pórtico. Já a CDL ficará responsável pela captação dos patrocínios das guirlandas que serão instaladas dos postes. Para isso, a equipe da CDL estará entrando em contato com os estabelecimentos comerciais, empresas e entidades interessadas em apoiar o projeto para viabilizar a decoração da cidade.
De acordo com a vice-presidente da CDL, Helenir Bedin a meta da entidade é de que sejam instaladas, pelo menos, 70 guirlandas. “Já estamos trabalhando para motivar o comércio a apostar na decoração natalina de suas lojas. Mas, queremos também que a indústria e outras organizações interessadas participem e ajudem Bento Gonçalves a ter, realmente, um Natal diferenciado”, salienta Helenir.
O projeto Natal do Vinho será apresentado aos associados da CDL, empresas e entidades, bem como à imprensa no próximo dia 05 de novembro, às 20h, na Fundação Casa das Artes. Na ocasião, 10 guirlandas estarão em exposição para que os participantes possam visualizar como ficará o trabalho após sua conclusão e, caso tenham interesse em apoiar o projeto, já manifestem sua adesão.

Nova empresa do Grupo Casa Valduga

A nova empresa do Grupo Casa Valduga vai muito bem, obrigado. Aposta em dois segmentos: espumantes e importados. Segura do crescimento do setor de vinhos e espumantes no Brasil, o grupo Famiglia Valduga Co. investiu em novo projeto e abriu uma nova empresa, a Domno do Brasil. Tal projeto caracteriza-se por duas frentes de negócios: a importação de vinhos e a elaboração e exportação de espumantes. Em relação à importação de vinhos, a Domno do Brasil, acredita estar atendendo o perfil do consumidor brasileiro cuja predileção por importados é latente.
O pré-lançamento da Domno do Brasil ocorreu na Expovinis 2008, em São Paulo, com a apresentação da sua primeira marca própria de espumantes, a .Nero, brut e moscatel. Nessa estréia, a empresa apresentou espumantes com um conceito despojado e moderno, para consumo em momentos de descontração, para o brinde do dia-a-dia. Fez sucesso a prática garrafa de 187 ml, ideal para quebrar essa formalidade do consumo dos espumantes, ainda considerada, por muitos brasileiros, bebida para ser tomada em ocasiões especiais. O desejo da Domno é que a .Nero torne todos os momentos especiais.
Muito tempo de estudo foi consumido para chegar a esse nome e design do rótulo para passar esse “ar” de exclusividade. O preto do rótulo contrasta com o brilho e leveza do perlage dos espumantes, o aroma frutado e frescor do paladar instiga a quem o prova a questionar a origem do seu nome “.Nero”... “Afinal, o vinho espumante é aquele que se bebe mais com o coração do que com o paladar”, divaga Jones Valduga, Gerente Geral da Domno do Brasil.
(Posso acrescentar um pequeno ponto nesta história. A designação “ponto Nero” para o espumante pode ter requerido muito estudo dos designers, mas é, também, o nome do cachorro do Juarez Valduga. Só não sei se o nome veio antes ou depois do espumante ter sido assim batizado).
No campo da elaboração e exportação de espumantes a Domno do Brasil vai produzir novas linhas e começa suas operações com a linha Alto Vale, adquirida da Famiglia Valduga. Mantendo o padrão de qualidade do grupo, os espumantes Alto Vale passam, agora, a ser produzidos nas instalações da Domno, pelo processo charmat longo, imprimindo ao produto mais leveza e frescor.
No segmento dos importados, a empresa começa a atuar com um parceiro de peso, o argentino Carlos Pulenta, personalidade do alto escalão daquele país, com seus destacados vinhos produzidos em sua jovem vinícola em Luján de Cuyo - Mendoza. Desta empresa, a Domno vai representar linhas como Tomero, Árido, e Vistalba, o Corte A, Corte B e Corte C.
A Domno trará também vinhos da Sottano, também argentinos, além de outros rótulos chilenos e outros internacionais ainda em negociação. “Vamos seguir a filosofia da família, elaborando e selecionando vinhos e espumantes de alta qualidade, buscando sempre inovar e colocar na mesa do consumidor brasileiro o que há de melhor no mundo enológico”, afirma Jones Valduga. A sede da nova empresa, cujas atividades comerciais iniciaram em agosto de 2008, fica as margens da RST 470 Km 224 - Garibaldi, terra dos espumantes, em uma área de mais de 60mil m2. Na primeira produção da .Nero, produziram 400 mil litros de espumantes.

Linha de Produtos

.NERO
• Brut .Nero: 60% Chardonnay, 30% Pinot Noir e 10% Riseling,
• Moscatel .Nero: 100% Moscato, tipo asti.

ALTO VALE:
• Brut e Demi-sec – 50% chardonnay; 20% pinot Noir e 30% riesling Itálico, ambos com a mesma composição, com diferente graduação de açúcar residual no vinho. A espumante Demi-sec é mais suave
• Bag in Box tinto: cabernet sauvignon seco e suave, com 5 litros.
Bag in Box branco: malvasia com 5 litros

Os belos roteiros para turistas

Com o objetivo de incrementar as opções de viagens para os que buscam Wine Tours, a empresa de turismo Tia Augusta, de São Paulo, lançou três novos roteiros para a Serra Gaúcha (Vinhos do Rio Grande, Rota dos Vinhos e Vinhos & Gastronomia). Com duração de três a cinco noites e visitas programadas às cidades de Gramado, Canela e Bento Gonçalves, um dos pontos altos desses pacotes é a visita à Vinícola Salton, que promete encantar os turistas com o cenário exuberante, qualidade de atendimento e produtos premiados e de alto reconhecimento no mercado.
A Salton conta ainda com o reconhecimento da ADBV, sendo a vencedora da primeira edição do prêmio Top Turismo, no ano passado. A Salton apresentou à ADBV o case Diversificando, Criando Atrações e Entretenimento na Serra Gaúcha, que conta a trajetória da vinícola de Bento Gonçalves desde a transferência de sua sede para o distrito de Tuiuty, em 2004. Vencedora na subcategoria Serra/Montanha, a distinção resulta de um investimento inicial de R$ 35 milhões para construir uma estrutura capaz de produzir vinhos e espumantes e também receber turistas.
O presidente Ângelo Salton, quando não está em São Paulo, ajuda a receber os visitantes. Na vinícola, estão sempre Antoninho e Daniel Salton, além do enólogo-chefe Lucindo Copat, que entende de vinho como só ele.

Salton aumenta produção de espumante

Daniel Salton, diretor comercial da Vinícola Salton, está entusiasmado. Tem uma estimativa de vendas de garrafas de espumantes em 2008 de 4.630.000 garrafas ou 3.400.000 litros, 20% a mais que em 2007.


Algumas observações de Salton:

• Em volume, os espumantes Brut Tradicional e Demi-Sec devem liderar as vendas. Também se percebe crescimento do Moscatel Espumante.

• Apesar do recente lançamento da linha dos 187mls – Salton Prosseco Night e Salton Moscatel –, as primeiras repercussões demonstram que os produtos serão sucesso de vendas no próximo ano. Os roses seguem a mesma tendência e devem em 127% (21.700 caixas) as vendas em relação ao ano de 2007 (9.521 caixas).

• Entre os planos da Salton para 2009 está a manutenção dos investimentos em uvas brancas para a próxima safra, como fez este ano com a Chardonnay e seus 220% de aumento. A estratégia deve-se ao mercado potencial dos espumantes finos em crescimento constante no Brasil e no mundo. A empresa orienta seus parceiros/ fornecedores que trabalhem, além do Chardonnay, com as variedades Riesling e Prosecco. Para os espumantes, orienta também que seja trabalhada com a uva tinta Pinot Noir.

• O faturamento previsto da Salton para 2008 deve bater nos R$ 180.000.000, que representa 14% mais do que no ano passado.

• Com a qualidade afirmada dos espumantes nacionais e com esse aumento do dólar na economia, acreditamos que o espumante Salton será um sucesso nas vendas desse final de ano.

Hotel Villa Michelon

Com a chegada da primavera, os parreirais estão brotando, ficando verdes que é uma beleza Se já não bastasse a riqueza natural da região, o Complexo Turístico Villa Michelon reserva inúmeras surpresas aos visitantes do Vale dos Vinhedos. Uma delas, que se diferencia da estrutura hoteleira do restante do país, é um parreiral modelo que enriquece ainda mais a paisagem do local, dividindo espaço com plátanos e araucárias. O hoteleiro Moysés Michelon já está pensando nas uvas que vai oferecer aos hóspedes no verão.

Vinhos brasileiros em Paris

Os vinhos brasileiros faturaram US$ 240 mil (dólares) - cerca de R$ 500 mil (reais) - nos cinco dias do Salão Internacional da Alimentação (Sial 2008), realizado no Parque de Exposições de Paris, capital da França. O levantamento da comercialização (incluindo exclusivamente pedidos feitos no evento) foi realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), dia 23 de outubro, último dia da feira, que começou no domingo (19). Segundo a gerente de exportação do Ibravin, Andreia Gentilini Milan, se forem considerados os negócios prospectados para os próximos 12 meses, as vendas das quatro vinícolas brasileiras presentes na Sial 2008 - Miolo, Don Laurindo, Lidio Carraro e Courmayer - chegam a US$ 820 mil (dólares) ou R$ 1,7 milhão (reais). "A nossa expectativa foi totalmente superada", afirma Andreia Gentilini Milan.
A gerente de exportação do Ibravin destaca a estréia com o pé-direito da vinícola Lidio Carraro. A empresa familiar de Bento e Encruzilhada do Sul alcançou o mesmo resultado que a Miolo Wine Group, uma veterana e experiente vinícola com forte presença internacional. Tanto a Lidio Carraro como a Miolo comercializaram, cada uma, US$ 120 mil (dólares) na Sial 2008. "Isso comprova que o projeto do Ibravin de trazer para o mesmo espaço tanto pequenas como grandes vinícolas traz resultados efetivos", observa Andreia Gentilini Milan. "Sozinhas, sem apoio, a Don Laurindo, a Lidio Carraro e a Courmayer não teriam condições de estar numa feira internacional múltipla como a Sial". Estas três empresas contaram com a parceria do Sebrae-RS, da Apex-Brasil e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai) para virem até Paris.
A Lidio Carraro fechou um pedido de U$ 100 mil para a Índia, o quinto maior importador de vinhos do mundo. "Foi uma agradável surpresa. Um dos últimos países que pensávamos em vender nossos vinhos era para a índia", confessa Patricia Carraro. Ela conta que os produtos da vinícola serão distribuídos em restaurantes e também para o consumidor final. Outro pedido recebido pela empresa veio da Eslováquia, no montante de U$ 20 mil, que será destinado a restaurantes e lojas especializadas de vinho. Vale salientar que só foram vendidos os vinhos das linhas top e premium da Lidio Carraro, com valorres que vão de US$ 9 a US$ 28 a garrafa. "Os clientes perceberam a relação entre qualidade e preço", diz Patricia Carraro. Ela calcula que, em 12 meses, os 80 contatos realizados com países da Europa, Ásia, América do Sul e América do Norte cheguem a U$ 200 mil em pedidos. "Depois da Sial, a exportação de nossos vinhos deve passar dos 15% atuais para 25%", revela.
A experiente Miolo Wine Group fechou um grande contrato de US$ 120 mil para os Estados Unidos e projeta atingir a soma de US$ 500 mil no próximo ano com os 150 contatos estabelecidos com distribuidores e revendedores da França, Bélgica, África, Finlândia, Portugal, Canadá, Chile, Libano, Suécia, Itália, Irlanda, Guiana Francesa e Ucrânia. "Nossa participação na Sial confirmou a excelência e a diversidade desta feira, que congrega países do mundo todo e de áreas afins, o que possibilita, além da venda direta, o marketing integrado com outros setores da aliemntação e do agronegócio", comenta o diretor de Relações Internacionais da empresa, Carlos Eduardo Nogueira. "Só encontramos clientes de países como a Africa em feiras de alimentação. Eles não vão a feiras específicas e especializadas em vinhos", exemplifica. Nogueira também destaca a abertura do Espaço Gourmet, que oportunizou o contato dos vinhos da Miolo com dois dos mais prestigiados chefs de cuisine do mundo, os franceses Alain Ducasse e Philippe Gonet. "Isso dificilmente teria ocorrido sem este espaço".
O diretor-presidente e enólogo, Ademir Brandelli, da Don Laurindo, realizou 50 contatos com distribuidores da Holanda, Alemanha, Suiça, Portugal e Estados Unidos. Mesmo sem fechar nenhum pedido durante a Sial, Brandeli saiu bastante satisfeito do evento. "As conversas e negociações aqui iniciadas devem gerar vendas de pelo menos U$ 50 mil nos próximos meses", garante. Os vinhos Don Laurindo foram muito elogiados pelas centenas de convidados do Espaço Gourmet. No local, foram consumidas aproximadamente 20 garrafas/dia de vinho, acompanhando 100 refeições diárias. "A qualidade dos nossos produtos foram muito apreciadas no espaço. O Reserva Don Laurindo foi o mais pedido e o mais aplaudido", comemora.
A Courmayer também espera colher frutos das dezenas de contatos realizados na Sial 2008. A expectativa é faturar US$ 70 mil em vendas nos próximos meses. Conforme Gilian Verzeletti, a participação na feira também foi importante por identificar a necessidade de alguma adequação nos produtos da vinícola voltados à exportação. "Foi um aprendizado muito grande", relata.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Obrigado, meus amigos

Quero comemorar com meus amigos e leitores, erguendo um brinde do excelente espumante que está sendo produzido na serra gaúcha, a boa receptividade ao livro “As melhores receitas da Confraria do Cordeiro”, que publiquei no final de agosto e sobre o qual já fiz dois lançamentos, um na Expointer, em Esteio, outro no Shopping Total, em Porto Alegre. Ambos sucesso de público e de vendas. Na Expointer, sem muita divulgação, esperava 30/40 pessoas para nosso carreteiro e vinho Dal Pizzol e apareceram 120; no Total, esperava 150 pessoas, apareceram 300, felizmente, havia bastante vinho Dal Pizzol e espumante Casa Valduga, com a presença dos dois vinhateiros, o que muito me honrou, Antônio Dal Pizzol e João Valduga; e o chef Gustavo Ibarra Martins caprichou na “salada de cabeça de ovelha”, um sucesso, e na “paella de cordeiro”.
Além disso, graças ao apoio de todos os amigos que, felizmente, tenho na imprensa o livro continua sendo divulgado e está vendendo muito pelo correio. A Editora Palomas já mandou exemplares para São Paulo, Goiás, Paraná, Minas Gerais e até Maranhão, além de muitas cidades aqui do Rio Grande do Sul. Quem quiser adquirir, é um livro capa dura, fartamente ilustrado, com a história da Confraria do Cordeiro, a história da chegada da ovelha no Brasil e no Rio Grande do Sul e receitas com carne de cordeiro preparadas pelos membros da Confraria do Cordeiro. Custa R$ 50,00 mais despesas do correio. Entre em contato com Ario Roberto Fontoura Mazzei pelo telefone (51) 3228-2900 ou arioroberto@terra.com.br

Os melhores vinhos de Farroupilha

A 3ª Seleção de Vinhos de Farroupilha chega ao seu ponto máximo. Nesta sexta-feira, 17 de outubro, serão revelados quais são os melhores vinhos, espumantes e sucos de uva do município, que é o terceiro maior produtor vitivinícola do país.
Os 136 produtos, inscritos por 17 vinícolas, passaram por Análise Sensorial feita por um grupo de 26 degustadores, composto por representantes de instituições de ensino e pesquisa, profissionais da indústria vinícola e enófilos. As onze categorias avaliadas compreendem: vinhos de mesa tintos e brancos secos e suaves; vinhos finos secos tinto, branco e rosado; vinho branco fino seco moscatel tranqüilo (engarrafado ou a granel); espumantes moscatel e brut; e suco de uva integral/natural ou adoçado.
Serão premiadas até 30% das amostras inscritas em cada categoria, que poderão receber medalhas de bronze, prata e ouro. Há ainda uma premiação diferenciada, a Distinção Especial Moscatel Premium, conferida ao vinho fino seco tranqüilo e ao espumante moscatéis com maior pontuação no concurso, com o intuito de destacar a condição do município de maior produtor de uvas moscatéis do país.
O jantar-baile de revelação e premiação dos produtos premiados irá marcar a consolidação do trabalho de valorização e promoção da produção vitivinícola de Farroupilha, conforme assinala essa terceira edição do evento. A cerimônia de premiação terá inicio às 20 horas, no Clube Santa Rita, em Farroupilha. Após, será servido jantar, acompanhado de vinhos, sucos e espumantes, e na seqüência haverá baile animado pela Família Paganini, de Santa Catarina. O valor do ingresso, que pode ser adquirido junto à Secretaria de Agricultura de Farroupilha, é de R$ 45,00. Mais informações sobre o jantar-baile podem ser obtidas pelo telefone (54) 3261.6931.
A Promoção é Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos Espumantes, Sucos e Derivados (AFAVIN) e da Prefeitura Municipal de Farroupilha, através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Patrocinam o evento Agrimar/Unyterra, Programa Juntos para Competir (Farsul, Senar e Sebrae), Banrisul, Cartório Kunzler, Copase, Lojas Colombo, Sicredi, Tramontina, Trombini, Charles Pontalti (VCR-Agromillora), Biamar Magliaria, Calçados L’Hombre, Dow Agrosciences/Dithuva Agrícola. Também colaboram, como apoiadores institucionais, Associação dos Engenheiros Agrônomos da Encosta Superior do Nordeste, Cefet Bento Gonçalves, Confraria Feminina do Vinho e do Espumante de Farroupilha, Embrapa Uva e Vinho, Escritório Municipal da Emater/RS – Ascar, Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Laren/Seapa/Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Farroupilha e UCS Farroupilha.

Ouro e Prata para Casa Valduga

Depois do sucesso na Hungria e Argentina, o Cabernet Sauvignon Premium 2005 da Casa Valduga brilhou também na Alemanha, onde conquistou Medalha de Ouro na 8ª edição do “Mundus Vini”. Realizado em Neustadt, o concurso ainda premiou outro rótulo da vinícola, o Merlot Premium 2005, com Medalha de Prata. Reunindo 5.343 amostras de 41 países, degustadas por 280 jurados de 44 federações, o “Mundus Vini” é hoje o maior e um dos mais importantes concursos do mundo, devido ao grande número de rótulos e países participantes.
Elaborado com uvas da safra 2005, considerada a melhor de todos os tempos no Brasil, o Cabernet Sauvignon Premium é um vinho complexo e vigoroso. Exalta aromas de frutas vermelhas, como ameixa preta e cerejas, equilibradas com notas de baunilha, café e chocolate cedidas pelo período de contato com as barricas de carvalho francês.
Com coloração púrpura, o Merlot Premium 2005 é um vinho encorpado e de excelente persistência gustativa, apresentando equilíbrio entre acidez e álcool. Com aromas de chocolate, amêndoas, baunilha e intensas notas de frutas escuras, harmoniza bem com suflês, massas, fondue, anchova e carnes.
A Casa Valduga está localizada ao Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Informações no tel. (54) 453.3122 ou no site www.casavalduga.com.br.

O sucesso na Avaliação

João Valduga, Juarez Valduga e o restante da família, bem como Juciane Casagrande, a Diretora Comercial, ainda comemoram os bons resultados da Casa Valduga na Avaliação Nacional de Vinhos. A Casa Valduga foi um dos grandes destaques na “XVI Avaliação Nacional de Vinhos”, evento que tem como objetivo avaliar as safras produzidas em território nacional, promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), no último dia 27 de setembro, em Bento Gonçalves (RS) e Curitiba (PR), simultaneamente.
Participaram 62 vinícolas com 318 amostras da safra 2008, avaliadas às cegas por 78 enólogos brasileiros convidados pela ABE e deste total foram selecionadas 30% mais representativas, das quais apenas 16 foram apreciadas por um público de mais de 900 pessoas.
Figurando entre os destaques da Avaliação, a Casa Valduga foi uma das vinícolas que mais classificaram vinhos entre os 30% mais representativos, com mais seis varietais selecionados – Chardonnay, Gewürztraminer, Merlot (2 amostras), Castelão e Prosecco -, além da amostra do Chardonnay entre os 16 escolhidos, que recebeu do enófilo e advogado brasileiro Guilherme Rodrigues nota 88, sendo a melhor pontuação entre os brancos.

Miolo inaugurou cantina na Fazenda Ouro Verde

Mais de 500 pessoas prestigiaram no último sábado, dia 11, a inauguração da Fazenda Ouro Verde, projeto da Miolo Wine Group, em pleno sertão nordestino, em Casa Nova, na Bahia. Entre as diversas autoridades presentes, o governador da Bahia, Jacques Wagner, a presidente da Bahiatursa, Emília Silva, o prefeito de Bento Gonçalves (RS), Alcindo Gabrielli, representantes do Sebrae, CEFET, além de toda a diretoria da Miolo Wine Group.
O complexo integra um investimento de R$ 30 milhões iniciado em 2001 que prevê a ampliação da capacidade da vinícola para 10 milhões de litros/ano entre vinhos, espumantes e brandies. “Decidimos expandir nossa produção para atender à crescente demanda pelos vinhos da linha Terranova, que desde que chegou ao mercado vem conquistando um público fiel progressivamente, e do brandy Osborne, classificado entre os líderes de seu segmento de atuação”, afirma o diretor-superintendente da Miolo Wine Group, Adriano Miolo.
As vinícolas Miolo e Lovara decidiram investir na ampliação da capacidade produtiva da Fazenda Ouro Verde em 2005, quatro anos após terem feito a aquisição da área. Naquele tempo, apostaram numa região que já se destacava pela produção de frutas como a uva, mas inédita para o cultivo de uvas viníferas para vinho. Em pouco tempo, constataram que a aposta foi acertada. “A maior parte da população brasileira concentra-se na orla atlântica e em regiões de clima predominantemente tropical. Nesses locais, os vinhos leves e jovens e os espumantes são os preferidos”, afirma Benedetti. Os vinhos e espumantes da linha Terranova são sucesso de vendas no Brasil e no exterior.
Os recursos foram aplicados na construção de uma nova cantina com projeto e equipamentos classificados entre os mais modernos do mundo, ampliação da área plantada de 50 hectares em 2005 para 150 hectares este ano, em pesquisa das variedades que mais se adaptam ao local e importação de mudas certificadas.
A Vinícola produzirá 10 milhões de litros/ano entre vinhos finos, espumantes e brandies até 2012, com área total plantada que chegará a 400 hectares.
Os vinhos finos são elaborados com processos de alta tecnologia, em que a recepção das uvas ocorre por gravidade, com processo de maceração cuidadosa que preserva ao máximo a integridade das uvas e com controle de temperatura durante todo o processo. O envelhecimento ocorre em tanques de inox e alguns produtos envelhecem em barricas de carvalho. A empresa produzirá 3 milhões de litros/ano de vinhos finos até 2012. Atualmente, produz os vinhos: Reserve Cabernet Sauvignon/ Shiraz, Shiraz, Dry Muscat e Late Harvest e os espumantes Moscatel, Brut e Demi-Sec.
Os espumantes Brut e Demi-sec são elaborados pelo processo charmat em auto-claves com temperatura controlada. Já o Moscatel é elaborado em auto-claves, porém pelo processo Asti. São espumantes jovens, produzidos e engarrafados imediatamente para poder preservar as características naturais do produto. Ao final de 2012, serão produzidos 2 milhões de litros/ano.
O Brandy Osborne elaborado na Ouro Verde é feito pelo método de solera, tradicionalmente usado na Espanha. A bebida é elaborada com vinho de uvas viníferas – um dos diferenciais do produto. Após se obter o vinho seco pelo método de fermentação alcoólica, a bebida vai para a destilaria, quando passa por dois tipos diferentes de destilação. Na contínua, o líquido passa por destiladores em colunas. Na descontínua, feita de forma mais artesanal, a bebida passa por estruturas de cobre, que acabam deixando o líquido mais aromático. Após, os resultantes dos dois processos de destilação são misturados e envelhecidos em barris de carvalho por um período de no mínimo um ano. A empresa produzirá até 2012 total de 5 milhões de litros/ano de vinhos finos para elaborar 1.200.000 litros de Brandy.

Exportação

Da produção total da Fazenda Ouro Verde, cerca de 40% será destinada ao mercado internacional. Hoje, os vinhos do Vale do São Francisco respondem por aproximadamente 10% das vendas externas da empresa. Os carros-chefe são o Shiraz, enviado para os Estados Unidos e França, e o Late Harvest, bastante consumido na República Tcheca.

Complexo Enoturístico

Ao chegar à Fazenda Ouro Verde, os visitantes irão se deparar com uma paisagem combinando as características únicas dos vinhedos em meio ao semi-árido com uma estrutura composta de uma cantina, cave subterrânea, engarrafamento, destilaria, sala de degustação e varejo com todos os produtos da Miolo Wine Group. Os turistas poderão circular por todos estes locais em visitas guiadas. O público aguardado é formado por profissionais e simpatizantes do vinho, assim como o que visita a cantina no Vale dos Vinhedos. O fato de o complexo estar localizado no Nordeste brasileiro atrairá moradores dessa região além do Norte e do Centro Oeste que teriam mais dificuldade de viajar ao Rio Grande do Sul.

Sobre a Fazenda Ouro Verde

Quando trocou o cultivo de batatas no Paraná pela produção de uvas em pleno Nordeste, o nissei Mamoru Yamamoto não imaginava que 26 anos depois o projeto que ele iniciou estaria produzindo os melhores vinhos do Vale do São Francisco.
A Fazenda Ouro Verde foi adquirida pela Vinícola Miolo e Lovara em 10 de Abril de 2001. Sua origem está ligada a duas empresas do setor vinícola de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. A busca constante de mercado para o vinho e para os espumantes incentivou muitas conversas entre os sócios das duas empresas. Com o tempo, uma constatação foi ficando cada vez mais clara para todos: o Brasil é um grande país, com a maior parte da população concentrada na orla atlântica e em regiões de clima predominantemente tropical. Nestes locais, os vinhos leves e jovens são mais aceitos, bem como os espumantes.
No segundo semestre de 1999, João Benedetti (sócio da Fazenda Ouro Verde.) estava numa viagem ao nordeste, justamente na companhia de Adriano Miolo. Ao provarem uvas do tipo Moscatel produzidas no nordeste às margens do Rio São Francisco, Benedetti comentou que essas uvas seriam ideais para a produção de Moscatel. Na viagem de volta a conversa evoluiu de forma que os dois fizeram contato com a Embrapa de Bento Gonçalves. A Embrapa possuía todos os equipamentos e tecnologia para a produção de Moscatel, concordando em contribuir com os primeiros ensaios.
Depois de inúmeros testes, são elaboradas as primeiras garrafas de Moscatel com uvas produzidas no Nordeste Brasileiro. A Vinícola Miolo cria uma nova marca para identificar os produtos elaborados com as uvas da região: Terranova.
A idéia de um produto para um imenso país tropical está definitivamente aprovada. As uvas se mostraram ideais. Outros produtos foram elaborados e testados. O que estava se configurando numa dificuldade era a logística. Mais de 4.000 km separavam as videiras das vinícolas. As uvas deveriam ser transportadas em câmaras frias, o que onerava demais os produtos.
Todos estes fatores fizeram convergir para a decisão de produzir os espumantes e vinhos no próprio nordeste. A partir desta decisão, as empresas passam a buscar áreas de terras disponíveis. Ao encontrarem a área que julgaram ideal para este inusitado projeto, surge esta nova empresa, fruto da paixão pelo vinho e do empreendedorismo típico dos italianos.
Em 2005, as condições da Fazenda Ouro Verde despertaram o interesse da espanhola Osborne. A empresa estava atenta ao desenvolvimento dos mercados mundiais e visualizaram no Brasil muitas oportunidades. Maior produtora de brandy da Espanha e uma das mais respeitadas vinícolas do País, a Osborne firmou parceria com Miolo e Lovara para produzir brandy no Brasil na Ouro Verde.
O projeto exigiu investimento de US$ 5 milhões na destilaria, plantio de novos vinhedos, infra-estrutura e desenvolvimento do produto. O processo de produção do brandy na Fazenda Ouro Verde é igual ao da Osborne na Espanha.
A Fazenda Ouro Verde integra a Miolo Wine Group, criada em 2006 para reunir uma linha de mais de 70 produtos elaborados a partir de parcerias nacionais e internacionais. Tem por objetivo atuar no mercado mundial com uma variedade de vinhos de qualidade que atenda a todos os segmentos. O Grupo possui sete projetos: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos, RS), Fortaleza do Seival Vineyards (Campanha, RS), RAR (Campos de Cima da Serra, RS), Lovara Vinhos Finos (Serra Gaúcha, RS), Fazenda Ouro Verde (Vale do São Francisco, BA), Viasul (Chile) e Osborne (Espanha e Portugal).

Salton quer vender 3,4 milhões de litros de espumante

Com o objetivo de implantar novas tecnologias e atualizar ainda mais sua produção, a Vinícola Salton investiu, neste ano, um total de R$ 2 milhões em quatro novas autoclaves e numa supercentrífuga. Com as novas aquisições, a vinícola atinge uma capacidade total de elaboração de 800 mil litros de espumantes, um incremento de 240 mil litros em relação a 2007. Maior produtora e líder na comercialização de espumantes há quatro anos consecutivos, a Salton projeta a venda de 3,4 milhões de litros para este ano, 20% a mais que no ano passado.
O aumento na demanda de espumantes é o grande responsável pela compra de novos equipamentos pela Vinícola Salton, que começou 2008 com a responsabilidade de ampliar a oferta do produto para atender à demanda, já que em 2007, rótulos como o Salton Brut Poética e o Salton Moscatel tiverem os estoques zerados ainda no início de dezembro, lembra o diretor-comercial da Vinícola, Daniel Salton.
Para esse ano, a empresa trabalha com um acréscimo de 800 mil garrafas de espumantes finos em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2007, quando foram comercializados 3,6 milhões de garrafas de espumantes, o incremento foi de 500 mil garrafas. Do Salton Brut Poética, que superou todas as expectativas com a comercialização de 63 mil garrafas em 2007, serão colocadas no mercado 144 mil garrafas. O Salton Moscatel terá seu volume quase duplicado, passando das 378 mil garrafas no ano passado para 600 mil garrafas.
Da Suécia, a Vinícola Salton fez também um novo investimento com o objetivo de qualificar ainda mais os seus produtos: trouxe a mais nova tecnologia em relação a centrífugas – equipamento utilizando para retirar as leveduras do vinho antes do engarrafamento. Denominada ‘supercentrífuga’ por sua elevada tecnologia, juntamente com o filtro tangencial – adquirido pela vinícola no primeiro semestre – irá possibilitar a clarificação do espumante, além da melhora de qualidade.
Além disso, a centrífuga trabalha numa velocidade maior que as convencionais, possibilitando uma filtragem mais rápida e, com isso, diminui o tempo do vinho fora da garrafa. O equipamento utiliza métodos físicos para a retirada das leveduras, não necessitando acréscimo de qualquer substância - um exemplo da preocupação da Salton com o produto que leva ao consumidor e com a preservação do meio ambiente.
Além dos investimentos, a Salton tem vários motivos para comemorar neste segundo semestre de 2008: a soma de várias premiações e medalhas em diversos países cada vez mais a consagra no mercado.
No mês de agosto, o elogiado Salton Volpi Pinot Noir trouxe da Suíça a medalha de prata no Concurso Mundial de Pinot Noir, que contabilizou um total de 1.072 amostras originárias de 22 países. O rótulo da safra 2007 da vinícola de Tuiuty, em Bento Gonçalves, foi o único produto brasileiro a trazer uma distinção para o país.
Ainda em agosto, a Salton foi destaque da 5ª edição do Concurso Nacional de Vinhos Finos, organizado pelo Concurso Mundial de Bruxelas, e o top Salton Talento 2004 foi a estrela da noite de premiação, com a conquista da Grande Medalha de Ouro, maior distinção do concurso. Com um total de nove medalhas, a Salton foi a vinícola mais premiada do concurso e se destacou ainda com as medalhas de ouro para o Salton Séries Cabernet Franc, Salton Desejo Merlot e Salton Volpi Pinot Noir 2007.
No 5º Vinus 2008 - Concurso Internacional de Vinos, Licores Y Destilados, realizado no mesmo mês em San Rafael, província de Mendoza (Argentina), a Salton contabilizou cinco distinções, com destaque para o top Salton Desejo Merlot 2005, que recebeu a medalha Duplo Ouro. O aromático Salton Flowers, o lançamento frisante Salton Lunae e duas safras (2006 e 2007) do Salton Volpi Pinot Noir conquistaram as medalhas de Prata.
Neste mês, todos os vinhos enviados pela vinícola gaúcha para o Concurso Mundus Vini, realizado na Alemanha, foram premiados com uma medalha. O Salton Talento 2004 e o Salton Desejo 2005 conquistaram a medalha de Ouro, e o Salton Volpi Pinot Noir 2007 ficou com a medalha de Prata. Além disso, foi a única vinícola a classificar dois vinhos para a degustação na XVI Avaliação Nacional de Vinhos, que reúne os 16 com maior pontuação.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Um sucesso o lançamento do Livro da Confraria

É com imensa satisfação que comunico aos meus leitores que o lançamento do livro “As melhores receitas da Confraria do Cordeiro”, dia 6 deste mês, na Alameda dos Escritores, no Shopping Total, em Porto Alegre, foi um sucesso que superou o que eu esperava. Cerca de 300 pessoas compareceram, provaram e aprovaram a salada de cabeça de ovelha – usamos 15 cabeças de ovelhas – e a “paella” de carne de cordeiro, ambos os pratos preparados, enquanto eu autografava o livro, pelo chefe de cozinha Gustavo Ibarra Martins e sua Brigada do Sabor. As carnes vieram das Cabanhas Novo São João e Santa Orfila, de Livramento, e o arroz e o óleo foi da Blue Ville.
Bebemos o excelente espumante comemorativo 130 Anos, da Casa Valduga, e bons tintos merlot e cabernet sauvignon, também da Valduga e da Vinícola Dall Pizzol. Os vinhateiros Antônio Dal Pizzol e João Valduga nos deram a satisfação de comparecer e beber conosco.
Um dos motivos do sucesso foi o bom serviço oferecido pelo restaurante Marco´s, que colocou seu espaço, panelas, pratos, talheres, taças e cálices e garçons à disposição. O atendimento foi de primeira.
Não vou cansá-los citando todos os que lá estavam, mas havia jornalistas, empresários e profissionais liberais como o presidente do BRDE, Mário Bernd, os empresários Paulo Vellinho, Geraldo Fonseca, Renato Ritter, Newton Quites e muitos outros. Os jornalistas eram desde Paulo Raymundo Gasparotto e Tatata Pimentel até Isnard Ruas, Valter Todt, Julio Cesar Magalhães e muitos mais. Muitos empresários que não puderam ir, como Luiz Carlos Mandeli e João Satt, mandaram mensagens. O ex-governador Germano Rigotto, que estava de viagem marcada para Lisboa, telefonou dizendo porque não podia ir.
Quem estiver interessado pelo livro pode solicitar à Editora Palomas – (51) 3228-2900 ou arioroberto@terra.com.br -, pois ainda não foi colocado nas livrarias. Custa R$ 50,00 mais despesas de correio.

Estrangeiros gostaram do nosso vinho

Jornalistas da Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Cingapura, que participaram do Projeto Imagem a convite do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), deixaram o Brasil com uma ótima impressão dos vinhos e espumantes brasileiros. A maior surpresa foi para os vinhos brancos e espumantes, além dos tintos Cabernet Franc e dos exóticos Teroldego e Tannat. A iniciativa integrou as ações do Projeto Setorial Integrado Wines from Brazil (WFB), numa promoção do Ibravin e da Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. O grupo, formado por 10 jornalistas, cumpriu uma agenda de degustações, seminário, bate-papo e visitas às vinícolas que integram o projeto entre os dias 23 e 27 de setembro.
Depois de conhecer a Serra Gaúcha e o mercado de vinhos brasileiros, os jornalistas participaram de um bate-papo com as vinícolas participantes do WFB, além da imprensa nacional no dia 26 de setembro, no Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG). Durante o encontro, eles apresentarem o mercado de vinhos da Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Cingapura e comentaram as oportunidades percebidas para os vinhos do Brasil no mercado externo. De acordo com a Gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan, estes países estão entre os mercados-alvo do Brasil. “Ao trazer esses jornalistas intensificamos ações para promover a imagem do vinho brasileiro nesses mercados”, observou.

Na visão do jornalista alemão Werner Engelhard, os brasileiros elaboram seus vinhos com paixão e uma dinâmica atraente. Para ele, os vinhos brancos apresentam uma tipicidade até melhor que a dos italianos. Entretanto, assegurou que para os vinhos brasileiros conquistarem espaço na Alemanha ainda precisam ser mais competitivos, apresentando algo novo, exótico e surpreendente. “O Brasil precisa definir sua identidade”, avaliou.
O jornalista David Stuart Scholefield, do Canadá, advertiu que o Brasil deve valorizar sua cultura. “Antes da variedade, deve aparecer a marca Brasil”, ressaltou. Impressionado com os tintos Teroldego e Tannat, sugeriu aos empresários trabalhar com os vinhos Premium no mercado canadense, além do espumante. David destacou, ainda, o frescor dos vinhos brancos que combinam com a gastronomia do Canadá. Encantado com o Brasil, disse que é impossível não se apaixonar pelos vinhos aqui elaborados. No entanto, lembrou que nem sempre o consumidor tem a mesma oportunidade. Sheila Puritt, também do Canadá, completa dizendo que Toronto é o maior importador do mundo, com uma população de 15 milhões de pessoas. “Lá, tudo é controlado pelo monopólio. Para entrar no mercado canadense é fundamental ter um agente”, garantiu a jornalista.
“Para competir no mercado americano o Brasil deve investir em vinhos leves, fáceis de beber”. A afirmação foi do jornalista Edward Vincent Mccarthy, dos Estados Unidos, que apontou, também, a importância da aparência. “As vinícolas brasileiras precisam melhorar seus rótulos, apresentando embalagens mais atrativas”, recomendou. Apesar da surpresa com os vinhos brancos e de ter ficado impressionado com os tintos Teroldego e Tannat, sua aposta é para o Cabernet Franc, que segundo ele é conhecido e apreciado pelos americanos, além de ser muito bem elaborado pelos brasileiros. Já a jornalista Julianne Marie Will, também dos Estados Unidos, que reforçou a necessidade de surpreender com as diferenças e apostar em roupagens mais atrativas, lembrou que a comida em seu país combina bem com o vinho brasileiro e que isso precisa ser trabalhado com mais intensidade.
O chinês Tommy Lam Chi Fan, de Cingapura, admitiu não saber que o Brasil produz grande volume de espumantes de qualidade. De acordo com Tommy, a Ásia é um mercado potencial para os espumantes moscatéis e os tintos Cabernet Sauvignon e Merlot. Contudo, o jornalista fez um apelo para o Brasil trabalhar o Tannat, vinho que mais apreciou, além de continuar apostando em degustações e feiras no exterior. Tommy Lam Chi Fan deverá retornar ao Brasil em fevereiro de 2009 com um grupo de sommeliers, quando participará do Projeto Imagem da Fenavinho Brasil 2009.
O programa, que iniciou com o Seminário & Degustação de Vinhos no dia 23 de setembro no Villa Europa Hotel & Spa do Vinho Caudalie Vinothérapie, no Vale dos Vinhedos, encerrou com a participação dos jornalistas na XVI Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2008, promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE).

Exportações estão crescendo

Atualmente, 18 vinícolas integrantes do Wines from Brazil exportam. O volume exportado nos primeiros seis meses de 2008 foi de US$ 2,1 milhões, um aumento de 126,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Se este crescimento for mantido no segundo semestre, a meta de US$ 5 milhões, prevista para ser atingida até o final de 2009, será alcançada ainda em 2008. Cabe salientar que as exportações em 2007 atingiram US$ 2,3 milhões. A Apex-Brasil e o Ibravin, estão investindo US$ 4,7 milhões em 2008 e 2009 para a promoção de exportações de vinhos finos brasileiros.

As vinícolas que integram o projeto são: Boscato Indústria Vinícola, Casa Valduga, Cave Marson, Champagne Georges Aubert, Cooperativa Vinícola Aurora, Cooperativa Vinícola Aliança, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Fante Indústria de Bebidas, Irmãos Molon, Lovara Vinhos Finos, Luiz Argenta Vinhos Finos, Miolo Wine Group, Panizzon, Pizzato Vinhas & Vinhos, Sociedade de Bebidas Mioranza, Sulvin Indústria e Comércio de Vinhos, União de Vinhos do Rio Grande, Vallontano Vinhos Nobres, Velha Cantina, Vinhos Don Laurindo, Vinhos Salton, Vinibrasil, Vinícola Boutique Lídio Carraro, Vinícola Campestre, Vinícola Cordelier, Vinícola Courmayer, Vinícola Dal Pizzol, Vinícola Dom Cândido, Vinícola Galiotto, Vinícola Panceri, Vinícola Perini, Vinhos Monte Reale, Vinícola Mena-Kaho e Vitivinícola Cordilheira de Sant’ana.

Os jornalistas internacionais que participaram:



1- WERNER ENGELHARD - ALEMANHA – Editor chefe e co-fundador da revista Wein Markt desde 2002. Está planejando em publicar um compacto em setembro de 2008.
2- DARREL WAYNE PULLIAM – USA – Editor da revista Grape Anticipation, está planejando em publicar na edição de inverno de 2009 (janeiro de 2009) da revista Grape Anticipation.
3- RALF-CARL LANGHALS – ALEMANHA – Colunista que freqüentemente escreve para a Manheimer Morgen. Ele domina os assuntos de vinhos, gastronomia e turismo.
4- GERNOT KARL MAERZHAEUSER - ALEMANHA – Jornalista independente, Administrador parceiro desde 1990 da Future Taste e da Leading Wineries of the World desde 2002. Freqüentemente escreve para as revistas Weinmagazin, Vinum Leading and Gulf Connoiser.
5- SHEILA ARLEEN PURITT – CANADA – Colunista e jornalista independente. Frequentemente escreve para Tidings, para o site de Tony Aspler e Vins & Vignobles. Ela escreve sobre vinhos e comida a mais de 25 anos e atualmente é o presidente do Círculo de escritores de vinho do Canadá.
6- EDWARD VINCENT MCCARTHY – USA – Jornalista independente, jornalista de revistas, editor, colunista e autor de 9 livros de vinhos.
7- TOMMY LAM CHI FAN – CINGAPURA - Jornalista independente e radialista, especialista em vinhos, gastronomia, turismo e sommelier profissional por 8 anos. Está planejando publicar um artigo em Novembro em Cingapura. Ele é dono do Café de Amigo, Loja de vinho, clube de vinho e comerciante de vinhos, presidente da Associação de Sommeliers de Cingapura, jurado internacional de vinhos desde 1998 e Organizador da creditação de Master of Sommelier, Organizador do Wine Master Class.
8- MARGARET SHAKESPEARE – USA - Jornalista independete que freqüentemente escreve para Preservation, Wildlife Conservation, Traveler Overseas, Wine & Spirits, Town & Country, ForbesLife, Daily News, Restaurant Business e livros.
9- JULIANNE MARIE WILL – USA – Jornalista independente que freqüentemente escreve para a Sommelier Journal, Chicago Sun-Times, Fort Wayne Magazine e Just Grapes Wien Blog. Está planejando publicar um artigo no Sommelier Journal.
10- DAVID START SCHOLEFIELD – CANADÁ – Jornalista independente da Vancouver Magazine, Wine Access, City Food. Foi comprador senior da British Columbia Liquor Monopoly (1985-2003), Jurado Chefe da Competição Internacional Vancouver Magazine.

Cordilheira de Sant´Ana

Rosana Wagner, enóloga, diretora e proprietáia da Vinícola Cordilheira de Sant´Ana, na minha terra Sant´Ana do Livramento, manda mensagem contando novidades:
“Estou entrando em contato porque estamos cheios de novidade e achamos que vocë gostaria de saber. Nesta semana estamos participando da Equipotel, aqui em Säo Paulo, que começou na segunda-feira, dia 15 e termina hoje. Está muito interessante e o nosso estande está sendo bem procurado. Nossos vinhos já começam a ficar conhecidos no mercado! Em anexo, um release sobre a nossa participação.
Também estamos muito orgulhosos porque nosso Chardonnay, que recebeu o prëmio TOP Ten de melhor Chardonnay da Expovinis neste ano, será degustado pelos jornalistas do Projeto Imagem, juntamente com outros 9 vinhos brasileiros. O projeto Imagem é desenvolvido pelo Wines From Brazil para fortalecer a imagem do vinho brasileiro lá fora e acontecerá no próximo dia 23.09 para jornalistas estrangeiros e no dia 26.09 para jornalistas brasileiros. Se vocë for, será muito bem-vindo. Infelizmente, eu e Gladistão, estamos na correria e não será possível irmos até a Serra. No próximo e.mail, lhe enviaremos a programação e convite.
Também queremos informá-lo que começamos as nossas exportações, enviando um pequeno lote de vinhos para a Alemanha. Os vinhos já estão viajando. Estamos exportando o Gewurztraminer e também o Cabernet Sauvignon. Imagine o nosso orgulho: enviar Gewurztraminer para a Alemanha, o grande país produtor destes vinhos!
Bem, é isso! Vamos nos falando...
Um abração meu e do Gladistão.”
Rosana

Fui na degustação para jornalistas estrangeiros, dia 23 de setembro, e na dos jornalistas brasileiros, dia 26. Também participei da 16ª Avaliação Nacional de Vinhos, como vocês já leram.

Prêmio para a Miolo

O espumante Brut Millésime da Miolo Wine Group, elaborado no Vale dos Vinhedos/RS, foi premiada no dia 1º de outubro na 2ª edição do Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem. Outros 33 produtos foram escolhidos por júri especializado. A premiação ocorreu no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo. A embalagem foi desenvolvida pela gaúcha Zorzo Design Estratégico, coordenada pela designer Luciane Zorzo.
O design da Miolo Brut Millésime também foi destaque no IF Product Design Award 2008, considerado o “Oscar” do design mundial. A Zorzo Design já desenvolveu diversos rótulos e embalagens da Miolo, como as do Brandy Osborne, Miolo Seleção Rose, Merlot Terroir, entre outros.
O público poderá conferir as 34 vencedoras do Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem no Centro Universitário Belas Artes a partir do dia 14 de outubro, em São Paulo. A entrada é gratuita.

Enólogo do ano

Iniciou, dia 6 de outubro, o processo de escolha do Enólogo do Ano 2008, concurso promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE). A quinta edição do concurso ocorrerá em três etapas no período de 6 a 24 de outubro.
Na primeira etapa – de 06 a 20 de outubro -, os associados da ABE poderão votar através do site www.enologia.org.br, por fax, pelo correio ou pessoalmente na sede da entidade (Rua Matheus Valduga, 143 – Bento Gonçalves/RS). Os nomes indicados na primeira etapa serão analisados por uma comissão entre os dias 21 e 23 de outubro. Este grupo será formado por um representante das seguintes instituições: Associação Brasileira de Enologia (ABE), Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves (CEFET-BG), Embrapa Uva e Vinho e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além dos patrocinadores Ibrac Indústria e Comércio e Amazon Group. Nesta segunda fase, serão indicados três finalistas a partir da análise de critérios pré-estabelecidos. Para concorrer ao título, é necessário que o enólogo seja associado da ABE no mínimo há dois anos, além de estar em dia com a tesouraria. Deve ter formação técnica em Enologia e Viticultura, três anos de experiência na profissão, estar exercendo a atividade, trabalhar em prol do profissional de Enologia, ter atuação setorial e inovação tecnológica. O presidente da ABE não pode concorrer à distinção.
A etapa final será no dia 24 de outubro, durante o Jantar do Dia do Enólogo que acontecerá no Dall Onder Grande Hotel (Rua Erny Hugo Dreher, 197, em Bento Gonçalves). Na ocasião, os participantes receberão uma cédula com o nome dos três finalistas indicados ao prêmio de Enólogo do Ano 2008, onde poderão votar em uma cabine que será instalada no local. O resultado da eleição será anunciado na mesma noite, bem como a premiação do vencedor.
O objetivo do concurso é valorizar o enólogo, em reconhecimento a este profissional que busca diariamente o aperfeiçoamento e a qualificação para garantir a qualidade dos vinhos brasileiros. O Dia do Enólogo é comemorado no dia 22 de outubro.
O enólogo mais votado será premiado com uma viagem para a Europa, a fim de visitar uma feira do setor vitivinícola. A passagem aérea será em classe econômica, incluindo seis diárias em hotel categoria turística, além de seguro da viagem. O Enólogo do Ano 2008, deverá, em data a ser definida, apresentar relatório e palestra aberta a todos os associados a fim de apresentar suas experiências durante a viagem técnica com a finalidade de multiplicar conhecimentos.
Retrospectiva
Enólogo do Ano 2004 – Antônio Czarnobay
Enólogo do Ano 2005 – Gilberto Pedrucci
Enólogo do Ano 2006 – Firmino Splendor
Enólogo do Ano 2007 – Adriano Miolo

Pizzato apresenta seus novos vinhos

A Pizzato Vinhas & Vinhos apresenta o inédito Alicante Bouschet Reserva 2004, o 1º vinho brasileiro dessa casta, originária da França e muito utilizada nos vinhos portugueses. É um vinho potente, de bom corpo e estrutura, com muito bom potencial de guarda.
As uvas Alicante Bouschet foram colhidas em 12 de março de 2004, no Vale dos Vinhedos, e passaram quatro meses em barril de carvalho americano (70% do vinho) e período de 32 meses em garrafa. São 7.000 garrafas, todas numeradas e engarrafadas em lote único. Sugere-se harmonizar com alimentos mais condimentados, incluindo algumas receitas típicas da cozinha brasileira. Preço médio ao consumidor: R$ 35,00.
A Pizzato também apresenta o Egiodola Reserva 2005, que chega a sua terceira safra. A primeira foi de 2003 e, lançada em maio de 2004, esgotou-se em apenas quatro meses. Também foi o primeiro vinho brasileiro produzido com essa casta. “A proposta para a utilização dessas duas varietais incomuns é buscar extrair de uvas não convencionais novas expressões do terroir”, explica o enólogo Flávio Pizzato.
O Egiodola Reserva é um vinho de cor pronunciada, tânico, de pouca acidez, agradável e generoso. Harmoniza com pratos à base de tomate fresco, aves grelhadas, molhos com funghi, rosbife e carne suína, porém nada muito gorduroso. Também vai bem com queijos meia-cura.
Desta nova safra foram produzidas apenas 2.300 garrafas, numeradas, em lote único, com Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (selo de certificação), e que estão sendo comercializadas principalmente na PIZZATO, ao preço de R$ 33,00.
Sobre as uvas - A Alicante Bouschet é originária do cruzamento entre Petit Bouschet e Grenache. A Petit Bouschet por sua vez é fruto do cruzamento entre Teinturier du Cher com Aramon. Muito utilizada em Portugal, gera vinhos de corte e alguns varietais. A região da Califórnia também conta com alguns exemplares de vinhos elaborados com essa casta. É uma uva que tende a gerar grandes produções. Segundo Flávio Pizzato, para o clone utilizado na vinícola a maturação é bem tardia, após a Cabernet Sauvignon. A condução dos vinhedos é em espaldeira simples, com raleio de cachos e com rendimento aproximado de 6.500 litros / hectare.
Já a Egiodola, originária do cruzamento entre Fer Servadou e Abouriu, gera vinhos tânicos, mas resolvidos, de cor pronunciada, e aromas bem particulares. Utilizada para vinhos varietais (tintos e rosados) e / ou cortes com Tannat e Cabernet Franc no Sudoeste Francês, na região de Aude, Héralt e Landes. Tem produção mediana. Para este vinho da Pizzato, a condução do vinhedo é em Lira, com rendimento aproximado de 5.500 litros / hectare, segundo informações do enólogo.
Novos rótulos - Esses dois lançamentos, Alicante Bouschet Reserva 2004 e o Egiodola Reserva 2005, também estréiam novos rótulos que fazem parte do novo conceito de identidade dos vinhos reserva da Pizzato.

O renascer dos vinhos autênticos

“Desde o começo, há quase oito safras, sempre procurei elaborar vinhos que fossem antes de tudo uma homenagem à natureza. Se os resultados agradam a crítica tanto melhor, mas este nunca foi e nem será um objetivo final , e sim uma conseqüência de buscar as melhores matérias-primas e vinificá-las da forma mais natural possível.”
As palavras são de Marco Danielle, produtor de vinhos de autor em Encruzilhada do Sul, que agora está fazendo novo investimento nos Campos de Cima da Terra. Ele fala aqui sobre seu novo vinho.
“Diz um famoso produtor biodinâmico francês que é errônea a idéia de que podemos "fazer vinho". O bom vinho nasce no vinhedo, e só nos cabe acompanhar o processo com a menor interferência possível. Eis o princípio do vinho autêntico. Claro que os paladares educados por vinhos tecnológicos podem estranhar os vinhos naturais, assim como o consumidor de iogurte aromatizado quimicamente rejeita o iogurte caseiro. Mas o movimento em prol de um consumo mais saudável e refinado ganha adeptos ao redor do mundo, e como reflexo propomos um resgate das vinificações naturais.


Prelúdio 2007: vendas abertas; lançamento en primeur

“A primeira campanha de vendas en primeur (compra antecipada) de Tormentas e Minimus Anima foi animadora, permitindo divulgar a qualidade de nossos vinhos a um preço mais competitivo e para um público mais amplo. Temos o prazer de anunciar mais uma oportunidade de bons negócios para quem já conhece a originalidade de nossa vinicultura, ou para quem deseja conhecê-la. O Prelúdio, primeiríssimo vinho do novo projeto "Vinha Solo", está sendo lançado en primeur com até 40% de desconto. Durante a campanha de lançamento, preços de atacado sob quantidades mínimas, com descontos progressivos.


Prelúdio 2007, um vinho autêntico a preço competitivo

“A comunidade do vinho reivindicou, e aceitamos o desafio. Sem abrir mão da pureza e da autenticidade que garantem o prestígio dos vinhos do Projeto Tormentas, ampliamos os investimentos para colocar ao alcance do apreciador um vinho muito natural a preço mais acessível. Elaborado sem aditivos químicos, sob os rigorosos princípios de Tormentas para a menor intervenção possível na natureza; próprio para a harmonização à mesa, a oferta en primeur do Prelúdio 2007 incentiva, além do consumo de um vinho mais saudável e prazeroso para as refeições diárias, a complementação de adegas particulares com lotes de um tinto clássico de guarda, permitindo apreciar ao longo dos anos a evolução de um vinho franco e telúrico, de forte vocação gastronômica.

Quantidades mínimas e descontos durante a campanha de vendas en primeur:

2 a 4 caixas (12 a 24 garrafas)
Preço normal a partir de dezembro de 2008 = R$ 37 por garrafa
Preço para vendas en primeur = R$ 29,60 por garrafa
Desconto = 20%

5 a 9 caixas (30 a 54 garrafas)
Preço normal a partir de dezembro de 2008 = R$ 37 por garrafa
Preço para vendas en primeur = R$ 25,90 por garrafa
Desconto = 30%

10 ou mais caixas (60 garrafas ou mais)
Preço normal a partir de dezembro de 2008 = R$ 37 por garrafa
Preço para vendas en primeur = R$ 22,20 por garrafa
Desconto = 40%

Palavra do produtor sobre o novo lançamento:

Composição: Cabernet-Franc (10%); Cabernet-Sauvignon (20%) e Merlot (70%)

Recomendação: Elaborado com baixíssima dose de conservante, é um vinho ideal para pessoas sensíveis ao SO2 (conservante INS 220). Quanto aos enófilos mais assíduos, a vantagem de consumir vinhos com baixo SO2 se confirma numa degustação mais prazerosa, no bem-estar do dia seguinte e numa melhor evolução do vinho em adega. Devido à nossa opção por uma vinificação mais natural, recomendamos transporte cuidadoso e guarda climatizada.

Descrição: Concentrado em polifenóis, de cor profunda e caráter de guarda, o Prelúdio 2007 é um corte bordalês de inspiração clássica, fruto de vinhedos próprios em espaldeiras, com produtividade reduzida a menos de dois quilos por planta em busca de uma maior expressividade e concentração de qualidades. Livre de aditivos químicos ou qualquer contato com madeira, concebido dentro de nossa filosofia de mínima intervenção na natureza, o Prelúdio 2007 valoriza a expressão da terra e da fruta, contemplando a harmonização gastronômica e comprovando o potencial do terroir riograndense quando o assunto é elaborar vinhos de perfil europeu. É preciso aclamar com mais energia a afinidade climática entre Rio Grande do Sul e Europa quanto à vocação para produzir vinhos de acidez natural refrescante, de maior complexidade e riqueza fenólica que os vinhos do Novo Mundo em geral, cujos climas frequentemente semidesérticos conduzem, sob irrigação, a vinhos bastante alcoólicos tendendo aos aromas "cozidos", com fortes perdas fenólicas e necessidade de correção artificial de acidez. Defendemos a tese de que os vinhos mais requintados do mundo vêm de latitudes temperadas, de regiões não irrigadas que convivem com ciclos naturais de chuvas, condição que evoca a singularidade de nosso terroir vitivinícola no contexto sul-americano.

Prelúdio 2007 é mais um fruto destas sete safras de esforços obstinados para comprovar tal tese.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Livro da Confraria e Avaliação de Vinhos

Estava devendo aos meus amigos os resultados da XVI Avaliação Nacional de Vinhos, da qual participei, sábado, dia 27 de setembro. Acontece que estava cheio de trabalho e preparando o lançamento do livro As melhores receitas da Confraria do Cordeiro para segunda-feira, dia 6, às 19h, lá na Alameda dos Escritores, no Shopping Total. Haverá petiscos com carne de cordeiro, inclusive, uma iguaria típica da fronteira: salada de cabeça de ovelha. Os vinhos e espumantes serão Dal Pizzol e Casa Valduga. Não percam.
Eis, então, a reportagem sobre os vinhos:

Selecionados os vinhos mais
representativos da safra 2008

Os 16 vinhos brasileiros mais representativos da safra 2008 foram apresentados e degustados, sábado, dia 27, em Bento Gonçalves e em Curitiba, neste caso através de tele-conferência. Participaram 11 degustadores-comentaristas, em Bento, e 5, em Curitiba, entre os quais alguns especialistas estrangeiros, e 900 degustadores convidados, sendo 700 na serra gaúcha e 200 na capital paranaense. Promoção da Associação Brasileira de Enólogos (ABE), o evento foi aberto pela governadora Yeda Crusius, que chegou no horário, às 9h30min, num dos enormes pavilhões do Centro de Eventos da cidade e fez um discurso técnicamente correto, quanto ao vinho, o que agradou aos vitivinicultores. A governadora foi muito aplaudida quando garantiu todo o apoio do governo à promoção do vinho nacional, dentro do país e no exterior. “Não pode haver barreiras tributárias e precisamos garantir mais autonomia ao vinho brasileiro”, disse ela, antes de fazer um brinde com o presidente da ABE, Carlos Abarzua, e com os dirigentes do Instituto Brasileiro do Vinho, Denis Debiasi e Carlos Paviani.

Foram inscritos 318

Os 16 vinhos que melhor representam a safra de 2008 foram, inicialmente, selecionados por 78 enólogos da ABE entre 318 amostras inscritas por 62 vinícolas de todo o País. Na apresentação de sábado, foram usadas 900 taças de vinho e 900 de espumante. Setenta alunos do Cefet, em Bento Gonçalves, serviram os vinhos. Em Curitiba, foram 11 garçons.

Homenagens

Durante a degustação, foram entregues os prêmios do Troféu Vitis 2008. O Vitis Enológico foi para o professor universitário Carlos E. Daudt, com 43 anos de dedicação ao ensino de enologia; e o Vitis Amigo do Vinho para Hermes Zanetti, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Vitivinicultura, Vinhos e Derivados. Ambos fizeram veemente condenação da atual “lei seca”, garantindo que a lei anterior teria os mesmos resultados sem criar problemas econômico-financeiros para os produtores. Vários dos degustadores profissionais também criticaram a lei.
Hermes Zanetti, em seu pronunciamento, falou sobre a “concorrência desleal” dos vinhos estrangeiros no Brasil. “Não somos contra a presença de vinhos estrangeiros de qualidade no País”, afirmou Zanetti, “mas temos que lutar para que haja espaço para o vinho brasileiro no Brasil.” Zanetti sugeriu que a Avaliação Nacional de 2009 tenha uma parte em Brasilia, “dentro do Itamarati, para que os embaixadores conheçam nosso vinho e o levem pelo mundo”.

Os vinhos e suas notas

Cada um dos degustadores oficiais analisou um dos 16 vinhos, deu sua opinião e sua nota.. Depois, foram divulgadas a média das notas da mesa e dos degustadores da primeira fase e recolhidas as notas do público, para posterior divulgação. Os 16 vinhos selecionados receberam as seguintes notas, pela ordem seleção, mesa e degustador: Base Espumante 1 - Vinícola Perini (88, 87, 84); Base Espumante 2 - Möet Hennessy do Brasi/Chandon (87,5, 88, 92); Branco Fino Seco não Aromático – Viognier da Cia. Piagentini (86, 86, 87); Riesling Itálico da Salton (86, 87, 89); Chardonnay da Don Guerino (87,5, 87, 89); Chardonnay da Casa Valduga (88,5, 88, 88); Branco Fino Aromático – Moscato Itália da Fazenda Ouro Verde - Bahia (86, 87, 90); Moscato Giallo, da Salton (87, 88, 90); Rose Seco –Rosé (merlot/cabernet sauvignon) da Vinícola Monte Lemos (86, 86, 87); Tinto Fino Seco Jovem – Pinot Noir Fortaleza do Seival (86, 89, 92); Tinto Fino Seco – Cabernet Franc da Cooperativa Aurora (81, 89, 93); Cabernet Franc da Vinícola Valmarino (88,5, 89, 89): Merlot da Rasip-Raul Randon (88, 89, 89); Merlot da Vinícola Miolo (89, 89, 89); Ancellotta da Catafesta Indústria de Vinhos (88,5, 89, 89); Tannat da Vinícola Gheller (88,5, 90,5, 91).

Os degustadores-comentaristas

Os degustadores-comentaristas foram: Tommy Lam, Cingapura, jornalista; Sheila Arleen Puritt, Canadá, jornalista; Alexandra Corvo, Brasil, sommelier; Deise Novakoski, Brasil, sommelier; Dominique Foulon, França, enólogo; Leonardo Montemiglio, Itália, instrutor da ONAV; Jairo Monson de Souza Filho, Brasil, médico; Silvia Mascella Rosa, Brasil, jornalista; Julio Anselmo de Souza Neto, Brasil, médico; Vincenzo Solfrizzi, Itália, médico. Em Curitiba, Jean-Lucien Cabirol, França, Doutor em Enologia; Raúl Castellani, Argentina, promotor de Concursos Internacionais; Sergio Inglez de Sousa, Brasil, jornalista; Guilherme Rodrigues, Brasil, advogado; Rogério Marcondes, Brasil, vice-presidente da ABS-PR.


Uniformidade dos vinhos
é uma tendência positiva

Chamou a atenção de todos os participantes, inclusive dos estrangeiros, a quase uniformidade das notas dadas pelos diferentes degustadores. O próprio diretor de Degustação, enólogo Mauro Zanus, chamou a atenção para uma maior uniformidade dos vinhos, o que contribui, segundo ele, para a construção da identidade do vinho brasileiro. “A elevação do padrão e uma maior uniformidade reflete também na unidade tecnológica das vinícolas”, disse. Outra importante constatação é que o número de amostras de vinho base para espumante aumentou 50% em relação a edição passada.
Os jornalistas estrangeiros trazidos ao País pelo Projeto Wines from Brazil e pelo Ibravin para aumentar a divulgação do vinho brasileiro no exterior e que passaram uma semana visitando vinícolas e degustando vinhos enfatizaram que este é o caminho certo. Segundo eles, o País precisa aumentar a qualidade dos vinhos e “manter o padrão” de maneira uniforme. “Quanto mais vinhos de qualidade houver, mis fácil será conquistar o mercado internacional”, disse o alemão Werner Engelhard, editor chefe da revista Wein Markt desde 2002.