O vinho brasileiro – leia-se vinho gaúcho – vive um momento decisivo de sua história. Depois da reversão dos parreirais para viníferas e da adoção de novas técnicas de manejo nos vinhedos e novas tecnologias na vinificação, houve aumento de qualidade, de produtividade e de produção, o que acabou gerando, também, excesso de produção, geração de estoques, por falta de um maior consumo, também prejudicado pela concorrência de vinhos estrangeiros, muitas vezes de forma desleal, através de contrabando em portos sem fiscalização ou ponto de fronteira de fácil travessia. Nunca, como agora, o nosso vinho precisou de apoio governamental e dos organismos públicos.
Por isso, andou bem a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul ao criar a Frente Parlamentar da Vitivinicultura e da Fruticultura, sob o comando do deputado Alberto Oliveira, oriundo de uma região vinífera, Flores da Cunha. Ambos os segmentos – vinicultura e fruticultura – estão em desenvolvimento no estado e precisam de apoio para vencer muitos obstáculos.
A Frente começou bem, ao conseguir a sanção do projeto de lei 508/06, construído no governo Germano Rigotto, também ele um bom parceiro do vinho, pois oriundo de Caxias do Sul. O documento foi aprovado por unanimidade no Palácio Farroupilha e transformado na Lei 12.743/07, sancionada pela governadora Yeda Crusius, e modifica a sistemática de repasses de recursos p-ara o Ibravin, o instituto que cuida do nosso vinho e, principalmente, precisa de recursos para aumentar os controles e a divulgação do produto. Com isso, 25% da taxa de fiscalização, controle e promoção, recolhida pelo setor vitivinícola do estado, serão destinados diretamente ao Ibravin.
Muito boa essa, deputado Alberto Oliveira. Conheço-o desde os tempo em que subia ao palco dos festivais de música Vindima da Canção, em Flores da Cunha, e enfrentava o público apenas com sua voz e seu violão, mostrando talento e garra. Valeu!
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Um comentário:
Espero que algum dia façam uma lei que beneficie também o consumidor e não apenas aos donos de cantina, que embolsam todo e qualquer incentivo que os parlamentares aprovam.
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