O primeiro passo para o Brasil aumentar suas exportações de vinhos finos – a meta é chegar a US$ 6 milhões em 2009 - é convencer os próprios brasileiros que aqui se faz bom vinho. As pessoas são as naturais embaixadoras dos produtos dos seus países.
Quem me disse isso foi a crítica e consultora norte-americana de importações de vinhos de Nova Iorque April Cullom, uma das integrantes da comitiva de 12 jornalistas estrangeiros que esteve na região vinícola gaúcha, este mês, para conhecer o vinho nacional, trazidas pela Apex-Brasil e pelo Ibravin. Ela disse que conversou com muitos brasileiros – aqui e nos Estados Unidos - e constatou que eles não têm conhecimento da qualidade do vinho produzido no País e, por isso, preferem os estrangeiros. “Os vinhos brasileiros são interessantes e equilibrados, alguns com demasiada madeira, mas é algo que pode ser corrigido”, disse April.
Para colaborar com a divulgação do vinho brasileiro, a Câmara de Comércio Italiana-RS vai lançar, dia 3 de abril, durante a 43ª Vitaly, em Verona, na Itália, a primeira edição do Anuário Internacional de Vinhos e Destilados Brasileiros. O objetivo é proporcionar visibilidade aos produtos brasileiros. Aproveitando o crescimento do interesse mundial pelo vinho brasileiro, a Marpa Marcas e patentes está esclarecendo o etor sobre a importância de registrar as marcas. “Estima-se que apenas 5% das empresas gaúchas tenham registro, diz o presidente da Marpa, Valdomiro Soares.
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