Se há uma parceria público privada que deu certo no Rio Grande do Sul é o convênio Wine from Brazil, iniciado em 2002, entre a Apex-Brasil e as vinícolas gaúchas, através do Instituto Brasileiro do Vinho, e que, neste período de cinco anos, aumentou em mais de 20 vezes as exportações gaúchas de vinho. O crescimento foi de 1.200%. Em 2002, as empresas participantes exportavam o equivalente a US$ 165 mil, em 2007 chegou a US$ 2,3 milhões, e a expectativa é de US$ 3 milhões, em 2008, e US$ 4 milhões em 2009. A informação é do presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, ao renovar o convênio, dia 29 de fevereiro, durante reunião na Vinícola Valduga, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Denis Debiasi, presidente do Ibravin, Carlos Paviani, executivo do instituto, Alessandro Teixeira, e Andréia Gentilini Milan, também da Apex-Brasil, mostraram os resultados do projeto e as perspectivas para 2008 e 2009. Também presente a jornalista Letícia Palma, assessora de imprensa da Apex-Brasil.
É uma união exitosa entre o setor público e o privado, disse Alessandro, observando que, no novo convênio, a Apex-Brasil aplicará RS$ 1,7 milhão e as vinícolas R$ 2 milhões, totalizando R$ 3,8 milhões na promoção e apoio à exportação do vinho. Daqui dois anos, o governo e os vinicultores esperam chegar a uma exportação correspondente a US$ 6 milhões, quando deverão abrir uma garrafa de seis litros de vinho Lote 43, cujo rótulo foi assinado por todos os presentes à cerimônia.
Também cresceu o número de participantes no projeto. Começou com seis vinícolas, em 2002, este ano já são 29, inclusive representantes de Santa Catarina, Pernambuco e Bahia. O presidente do Ibravin, Denis Debiasi, está entusiasmado com os resultados da promoção internacional do vinho brasileiro. As empresas exportadoras, que eram apenas duas, chegaram a 14 em 2007. Uma das etapas do projeto é trazer jornalistas estrangeiros especializados para conhecer as vinícolas.
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