A Vinícola Irmãos Basso, de Farroupilha, foi uma das que participaram da ProWein 2010, uma das principais feiras para a indústria internacional de vinhos, entre os dias 21 e 23 de março, em Düsseldorf, na Alemanha, em sua 17ª edição. O objetivo foi buscar a entrada no mercado externo pelo país que é o o maior importador mundial de vinhos e o quarto destino das exportações brasileiras de vinhos e espumantes, atrás apenas de Rússia, Estados Unidos e China, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A supervisora de exportação da vinícola, Maria Angélica Rech, comenta sobre a investida no mercado externo. “Nossa expectativa é pela efetivação das primeiras vendas”, projeta, ressaltando que a vinícola já possui importadora no país germânico. A parceria foi firmada após a estreia em feiras internacionais, em outubro do ano passado, quando a vinícola participou da Anuga, também na Alemanha, dando início ao trabalho para acessar o mercado externo.
Essa alçada internacional se dá junto do Projeto Wines From Brazil - desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) - , responsável pelo estande brasileiro na ProWein. No espaço da Irmãos Basso estiveram os produtos Monte Paschoal, com destaque para o Pinot Noir, que integrou as degustações promovidas pelo projeto. Dentre os tintos importados pela Alemanha, essa é a variedade mais vendida. Outros produtos da Irmãos Bassso apreciados foram os vinhos Cabernet Sauvignon e Merlot, espumantes moscatel e demi-sec e, ainda, o vinho moscato frisante, que tem versões branco e rosé.
Uma coisa me chamou a atenção: a coragem dos Irmãos Basso de levar um Pinot Noir para a Europa. Este, pelo que sei, é um dos vinhos mais difíceis de elaborar. E os brasileiros, também pelo que sei, não tem tido muita sorte com seus Pinot Noir, a não ser, como diz o enólogo Tarcis Cappelletti, o jornalista gaúcho Acari Amorim com seu Pinot Noir Quinta da Neve, em São Joaquim. Fiquei tão curioso que vou até comprar um Pinot Noir da Irmãos Basso para dirimir dúvidas.
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