Os bons cortes de carne de cordeiro estão sendo apresentados ao mercado gaúcho e estão se disseminando. Felizmente, estamos fugindo aos tradicionais pernil, paleta, costela e espinhaço. Um jantar na casa do especialista em agronegócio Antonio Sartori reuniu jornalistas, politicos e advogados e mostrou a delícia que é comer cortes especiais de cordeiro acompanhados por grandes vinhos.
Filés mignons e carrés franceses de cordeiro, selecionados a dedo no frigorífico Mercosul e temperados com finas ervas plantadas nos jardisn e pátios da residência do Antonio Sartori, no início da Vila Assunção, em Porto Alegre, marcaram o jantar que ele ofereceu a vários jornalistas – Polibio Adolfo Braga, José Antônio Vieira da Cunha, Danilo Ucha, Alfredo Fedrizzi e Arfio Mazzei -, ao deputado Giovani Cherini, presidente da Assembléia Legislativa, ao desembargador Francisco Moesch, ao médico Gilberto Schwartzmann, ao advogado Ricardo Alfonsin, ao inglês David Brew, e ao coordenador da Confratria do Cordeiro, Luiz Fernando Nunes, em sua bela casa, no dia primeiro de março. As bebidas foram espumantes de primeira linha, abertos no método sabrage, mas com o uso de um cálice ao invés do sabre, seguidos de alguns tintos chilenos e, posteriormente, de novidades da vinícola Laurentia, que Gilberto Schwartzmann criou, há 10 anos, em Barra do Ribeiro, e que já está apresentando grandes vinhos. O espumante e o chardonnay Laurentia foram aprovados, com louvor, por unanimidade. Ele também apresentou um cabernet sauvignon, safra 2008, engarrafado há apenas uma semana, que se mostrou muito jovem, devendo esperar uns seis meses ou um ano mais para mostrar sua qualidade.
Os pequenos filés, com cerca de 40g cada, foram preparados ao alecrim, em panela de ferro, macios e deliciosos. Houve gente que disse não saber existir tal delícia. Os carrés franceses, assados em carvão-lenha (aquele que não fica totalmente carvão, mas também não é mais lenha), se desmanchavam ao toque da faca. Coisa para se comer de joelhos, como diz o próprio Sartori. No final, uma torta maravilhosa, servida por dona Carol e sua filha, e grandes licores que Sartori tirou especialmente de sua coleção.
O entusiasmo de Schwartzmann com os vinhos contagiou todo mundo (e já se pensou em fazer encontro semelhante na bela propriedade que possui em Barra do Ribeiro, onde produz os vinhos Laurentia). O pessoal ficou encantado com Chico Moesch e com o deputado Cherini, este por sua simplicidade e simpatia, que levou um susto quando Sartori, terminado um brinde, jogou o cálice por sobre a cabeça e instou que ele fizesse o mesmo. Cherini hesitou levemente, mas acabou também jogando a taça. Depois, comentou: “Sou italiano!”. Achou um desperdício perder parte do vinho e, principalmente, quebrar a taça.
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