quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ventisquero – Vinhedos de Colchagua, Patacon




Patacon, em Lolol, tem um relevo ondulado e um solo com muita argila

Às 9h da quinta-feira, dia 23 de setembro, voltamos à van e fomos para os vinhedos Vestiquero de Colchagua, em Patacon, onde a empresa desenvolve agricultura de precisão e faz ensaios com muitas novidades na viticultura. Aliás, esqueci de dizer que todos os vinhedos, nas diferentes regiões, são irrigados pelo sistema de gotejamento. Em alguns, há reservatórios de água, em outros, ela é retirada do subsolo por bombas.
Para chegar a Patacon, vale de Lolol, subimos e descemos montanhas, passamos por áreas bem abastecidas d´água, outras muito secas. Nesta região de Colchagua, o hectare de terras para vinhas têm preços que oscilam muito. Podem custar US$ 10 mil, US$ 15 mil ou US$ 20 mil, em regiões com água, até apenas US$ 2 mil, em áreas áridas. Em outras regiões mais privilégiadas, exploradas há mais tempo, o hectare custa de US$ 25 mil a US$ 30 mil, e o custo para plantar um hectare anda em torno dos US$ 30 mil. É o caso do novo vinhedo que a Vestiquero está implantando em Las Terrazas de Leida, que começará a produzir em 2013.
Fomos a Patacon com Felipe Tosso e o enólogo Ricardo Gompertz. São 120 hectares com sauvignon blanc, chardonnay, carmenère, merlot, pinot grigio e pinot noir. As vinhas estão a 100/150 metros acima do nível do mar e a 30km de distância do Oceano Pacífico. O clima apresenta uma longa estação seca temperada pelos ventos costeiros e grandes variações entre o dia e a noite. De manhã e à noite, é frio; de tarde, é quente. Temperaturas médias entre 12° e 28°, com 500 mm de chuva por ano. As uvas sauvignon blanc e chardonnay são plantadas próximas ao mar, desfrutando de temperaturas mais baixas durante a época de maturação. A carmenère é plantad nas áreas mais quentes no topo da colina e rendem em torno de 4 toneladas por hectare, menos de 1 quilo por planta.
Um interessante ensaio está sendo feito em Patacon: a poda mecânica. Os postes de madeira que, normalmente, suportam a vinha, são cortados à altura dela e os arames que, normalmente, a conduzem também são retirados. A máquina passa e vai podando. Com isso, segundo Felipe Tosso, foi possível diminuir de 10 para 5 pessoas por hectare a mão de obra usada na poda, trazendo uma considerável diminuição de custos, que é o que a indústria toda busca. O sistema também permitiu mudar um conceito em condução de parreira. Sem os arames superiores, a vinha fica livre e cresce, segundo a palavra de Tosso, “descabelada”. Os testes, diz ele, demonstram que aumenta a qualidade da fruta, que passa a receber luz indireta e com muita abertura. Com a diminuição da altura das escoras e retirada dos arames aéreos também será possível adotar a colheita mecânica, diminuindo, ainda mais, o custo de produção.
Às 9h da quinta-feira, dia 23 de setembro, voltamos à van e fomos para os vinhedos Vestiquero de Colchagua, em Patacon, onde a empresa desenvolve agricultura de precisão e faz ensaios com muitas novidades na viticultura. Aliás, esqueci de dizer que todos os vinhedos, nas diferentes regiões, são irrigados pelo sistema de gotejamento. Em alguns, há reservatórios de água, em outros, ela é retirada do subsolo por bombas.
Para chegar a Patacon, vale de Lolol, subimos e descemos montanhas, passamos por áreas bem abastecidas d´água, outras muito secas. Nesta região de Colchagua, o hectare de terras para vinhas têm preços que oscilam muito. Podem custar US$ 10 mil, US$ 15 mil ou US$ 20 mil, em regiões com água, até apenas US$ 2 mil, em áreas áridas. Em outras regiões mais privilégiadas, exploradas há mais tempo, o hectare custa de US$ 25 mil a US$ 30 mil, e o custo para plantar um hectare anda em torno dos US$ 30 mil. É o caso do novo vinhedo que a Vestiquero está implantando em Las Terrazas de Leida, que começará a produzir em 2013.
Fomos a Patacon com Felipe Tosso e o enólogo Ricardo Gompertz. São 120 hectares com sauvignon blanc, chardonnay, carmenère, merlot, pinot grigio e pinot noir. As vinhas estão a 100/150 metros acima do nível do mar e a 30km de distância do Oceano Pacífico. O clima apresenta uma longa estação seca temperada pelos ventos costeiros e grandes variações entre o dia e a noite. De manhã e à noite, é frio; de tarde, é quente. Temperaturas médias entre 12° e 28°, com 500 mm de chuva por ano. As uvas sauvignon blanc e chardonnay são plantadas próximas ao mar, desfrutando de temperaturas mais baixas durante a época de maturação. A carmenère é plantad nas áreas mais quentes no topo da colina e rendem em torno de 4 toneladas por hectare, menos de 1 quilo por planta.
Um interessante ensaio está sendo feito em Patacon: a poda mecânica. Os postes de madeira que, normalmente, suportam a vinha, são cortados à altura dela e os arames que, normalmente, a conduzem também são retirados. A máquina passa e vai podando. Com isso, segundo Felipe Tosso, foi possível diminuir de 10 para 5 pessoas por hectare a mão de obra usada na poda, trazendo uma considerável diminuição de custos, que é o que a indústria toda busca. O sistema também permitiu mudar um conceito em condução de parreira. Sem os arames superiores, a vinha fica livre e cresce, segundo a palavra de Tosso, “descabelada”. Os testes, diz ele, demonstram que aumenta a qualidade da fruta, que passa a receber luz indireta e com muita abertura. Com a diminuição da altura das escoras e retirada dos arames aéreos também será possível adotar a colheita mecânica, diminuindo, ainda mais, o custo de produção.

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