Já comentei aqui no Blog os bons resultados do Projeto Wines from Brazil, que agora trocou de nome para Wines of Brasil, mas meu amigo Orestes de Andrade Jr. manda um texto sobre o tema e o publico com o maior prazer. Acho que o Ibravin e a Apex-Brasil fazem um trabalho extraordinário de divulgação do vinho, tanto no mercado doméstico quanto no exterior. Atualmente, 37 empresas participam do Projeto Wines of Brasil. O volume de exportação dessas vinícolas aumentou 20 vezes nos últimos anos com as ações de promoção comercial e estratégia de mercado.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apresentaram o balanço das ações desenvolvidas no Projeto Wines of Brasil, durante a Expointer 2010, no Parque Assis Brasil, em Esteio (RS). Além de divulgar o volume de negócios gerados nos últimos anos, foi aberto espaço para a troca de experiência entre as empresas de vinho e espumantes. Duas vinícolas brasileiras integrantes do projeto – Casa Valduga e Lidio Carraro – contaram ao público o que as tornou cases de sucesso na indústria brasileira de vinho.
Após a apresentação dos resultados, foram servidos frios (queijos, salames, presuntos e patês) regados a vinhos e espumantes das vinícolas Aurora, Casa Valduga, Cordelier, Galiotto, Lidio Carraro, Miolo e Pizzato, todas integrantes do Projeto Wines of Brasil, que iniciou suas atividades em 2003, com a adesão de apenas seis empresas brasileiras. Hoje, já são 37, sendo que 21 delas já efetivaram exportações. Com o projeto, o valor exportado pelas empresas brasileiras aumentou 20 vezes, subindo de US$ 231 mil, em 2003, para US$ 4,68 milhões, em 2008, um incremento de 1.927%. No ano passado, mesmo com a crise econômica internacional, as empresas integrantes do projeto exportaram US$ 2,3 milhões.
O público-alvo do projeto são os estabelecimentos vinícolas que elaboram vinhos finos e espumantes nas regiões sul e nordeste. O objetivo é aumentar a exportação de vinhos, com valor agregado, consolidando os produtos vitivinícolas brasileiros no mercado internacional. Para isso, foram definidos oito mercados prioritários: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia.
A decisão contou com o suporte de um estudo de ranqueamento de mercados, com metodologia específica elaborada pela Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil. A novidade foi a inclusão da Polônia e da Suécia entre os mercados-alvo dos vinhos brasileiros. A previsão é de que o nível de consumo per capita na Polônia cresça de 5 a 15% anualmente nos próximos anos. O país também representa um caminho de ingresso a todo o Leste Europeu e à Rússia. Já a Suécia é um local estratégico para entrada nos Países Escandinavos (Noruega e Dinamarca).
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