A indústria vitivinícola chilena preparou um planejamento estratégico para aumentar suas vendas de vinho no mundo, como já informei aqui no Blog, passando-as de US$ 1,4 bilhão para US$ 3 bilhões/ano. O Brasil, sem dúvida, será o grande mercado visado.
Uma das grandes vinícolas do País, a Ventisquero, faz parte do grupo de vinícolas que pretende duplicar as exportações em 10 anos. Ela já possui boas vendas no Brasil, através da Importadora Cantu, que, de janeiro a maio de 2010, registrou um crescimento de 40%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os grandes vinhos da Ventisquero estão no Brasil desde 2003. No ano passado, foram 39.655 caixas, e a expectativa para este ano é de que sejam vendidas no Brasil pelo menos 50 mil caixas, l, segundo Peterson Cantu, diretor administrativo da importadora. “O Brasil é o mercado mais importante para a Viña Ventisquero na América Latina, seguido da Colômbia”, diz Felipe Tosso, enólogo-chefe da vinícola.
No dia 21, estarei viajando ao Chile, à conviteda Cantu, para conhecer a Ventisquero e provar seus melhores vinhos na origem. Quero conversar com Martín Silva, gerente-geral da Ventisquero, e saber como será o que ele chama de “gran salto” para chegar aos US$ 3 bilhões em exportações de vinho.
De acordo com o sommelier e blogusita Diego Arrebola, a Ventisquero foi fundada em 1998, fruto dos investimentos do empresário Gonzalo Vidal, que já atua há algum tempo no ramo de exportação, e teve, desde o princípio, o objetivo de produzir vinhos de vanguarda, acessíveis aos mais variados mercados mundiais. Com vinhedos em Maipo, Casablanca, Colchagua, a Ventisquero produz vinhos em três linha principais, Yali, Ramirana e Ventisquero, e conta com a direção enológica de Felipe Tosso, e a consultoria do enólogo australiano John Duval, que auxilia na produção dos dois vinhos principais da vinícola, Pangea e Heru. Vamos bebê-los!
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