A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) divulgaram, nesta terça-feira (31), no parque Assis Brasil, durante a Expointer 2010, em Esteio (RS), os resultados alcançados pelo projeto Wines of Brasil, que desde 2003 promove o vinho nacional no exterior. O diretor de negócios da agência, Maurício Borges, destacou os avanços conseguidos pelo acordo promocional. “O resultado tem sido exponencial. Temos conquistado novos mercados. O vinho brasileiro é reconhecido como um vinho de qualidade no exterior."
O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, ressaltou as conquistas do projeto. “Após o acordo, o Wines of Brasil atingiu quase 5 milhões de dólares. Pode parecer que não é muito, mas eram pequenas empresas, empresas familiares, que estavam entrando no mercado e já começaram com exportações."
Uma das reivindicações do consumidor brasileiro, de que o vinho nacional perdia na comparação com produtos estrangeiros, foi conquistada com o Wines, afirma o presidente da Farsul, Carlos Sperotto. “Esse projeto trouxe mais qualidade para o nosso vinho, uma coisa que sempre buscamos. Vamos sair por esse mundo afora para vender o nosso produto porque qualidade nós temos.”
Em 2003, seis vinícolas se reuniram e deram início ao projeto. Em 2004, a Apex-Brasil firmou o acordo com as vinícolas e hoje elas já são 37 – 21 delas efetivaram exportações. A gerente do projeto, Andreia Gentilini Milan, aponta a importância do planejamento estratégico para definir os mercados a serem atingidos. "A nossa missão é fazer conhecer o vinho brasileiro no exterior. Estamos participando das principais feiras para tornar nosso produto conhecido lá fora”, afirmou a gerente.
Andreia ainda falou sobre o trabalho que está sendo feito junto aos consumidores americanos e canadenses durante as provas de Fórmula Indy – a Apex-Brasil é uma das patrocinadoras da categoria. “Durante as corridas, em um acordo com as churrascarias brasileiras, promovemos a degustação do vinho e do espumante brasileiros. A churrascaria vende os produtos e o consumidor americano ou canadense concorre a ingressos para assistir a corrida em área VIP. E eles gostam muito disso. O nosso vinho tem um sabor diferenciado por ser jovem, frutado, com pouco sabor amadeirado e isso o torna leve e de fácil apreciação. Os consumidores estão abertos para consumir produtos novos. É nisso que apostamos”, explicou a executiva.
A empresária Patrícia Carraro, da Lidio Carraro, somou elogios aos resultados alcançados. “Iniciamos as exportações em 2008. Hoje, exportamos para 12 países. Crescemos 200% no ano. Estamos agregando valor e reconhecimento ao vinho brasileiro não só no exterior, mas também no mercado nacional”, afirmou.
A Casa Valduga, uma das integrantes iniciais do projeto, por intermédio da executiva Juciane Casagrande, informou os avanços que a vinícola alcançou. “Temos 300% de aumento nas vendas do ano passado para cá. Estamos construindo um espaço que não existia que é o Vinho do Brasil."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário