segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Larentis vai lançar um pinotage até o final do ano


O grupo de jornalistas no Villagio Larentis

A boa mesa da Larentis deixou todo mundo alegre

Sandi Marina Corso, enóloga da Chandon

André Larentis tirando a prova do pinotage
Fotos DU/JN e Cáren Cristine Dal Más
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A vinícola Larentis, do Vale dos Vinhedos, que acaba de completar 10 anos, vai lançar, até o final do ano um vinho com uva pinotage, uma variedade surgida, na África do Sul, em 1925, do cruzamento da pinot noir e da cinsault (na África do Sul, a Cinsault é conhecida por "hermitage", d'ai a palavra "pinotage", combinação de pinot + hermitage. No domingo, dia 25 de setembro, estive na Larentis, em companhia de outros jornalistas, e fui muito bem recebido pela família, inclusive com um almoço de massa caseira acompanhada por galinha e porco no espeto, terminando com um sagu maravilhoso, elaborado com vinho merlot.
Na cantina, André Larentis explicou os processo de preparação de todos os vinhos da Larentis, degustamos váriosdeles, inclusive o Pinotage, que ainda está no aço inoxidável. Sendo da safra 2011, é um vinho bastante jovem, um pouco quadrado ainda, com taninosmuito acentuados. No final deste ano, já estará amais amansado e, certamente, vai ser um bom vinho noveaux. Estava junto a Sandi Marina Corso, enóloga da Chandon, namorada do André, que deu sua opinião abalizada – e, certamente, favorável – ao vinho do amado.
A Larentis passou por uma reconversão dos vinhedos e, hoje, cultiva 15 de 20 hectares da propriedade, tendo apostado na qualidade e não na quantidade, colocando 3.800 por hectare e delas tirando, em média, 8 toneladas de uvas. Larri, Celso e o patriarca Cilo Larentis são os responsáveis pelo cultivo, em companhia do enólogo Alderico Sassi, enquanto Oliver cuida da administração e o sobrinho André, também enólogo, cuida da área comercial. A matriarca Romilda Larentis se responsabiliza pela organização interna, mantém todos unidos,m e faz uma polenta brustolada de dar água na boca. Vera e Rejane recebem os visitantes e fazem visitas guiadas e degustações. Todos vivem no Villagio Larentis, área nobre do Vale dos Vinhedos, com 18 hectares cultivados com cabernet sauvignon, marselan, merlot, pinotage, ancellota e chradonnay. Com capacidade de 100millitros, a vinícola produz 80 mil litros/ano dos vinhos Reserva Especial (ancellota, merlot, cabernet sauvignon e marselan), Varietais Nobres (pinotage, merlot, cabernet sauvignon e chardonnay), espumantes (Brut e Moscatel), bag-in-box Vigna D´Oro (tinto e branco seco, tinto e branco suave). A família teve origem nos Alpes da Itália e emigrou para o Brasil em 1876. Archangelo Larentis foi o precursorno plantio da uva e elaboração de vinhos.

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