Los Cerros de San Juan lançam vinhos novos. Não serão novos demais?

Los Cerros de San Juan Tannat 2011 – Já?
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A vinícola uruguaia Los Cerros de San Juan está homenageando o Bicentenário do Uruguai com dois vinhos de edição limitada, um tannat, que já está no mercado, e um cabernet sauvignon que está pronto para sair, conforme informação do site Bodegas Del Uruguay. Ambos são produtos da safra de 2011 e pertencem a uma edição limitada e numerada de 3.000 garrafas de cada um.
O que me chamou a atenção é que ambos os tintos são da safra 2011. Não estarão muito jovens para serem colocados no mercado. As coisas mudam muito no mundo atual, mas ainda sou daescola que os tintos só começavam a ficar prontos no ano seguinte ao da safra. Quando for a Rivera, vou ver se encontro estes dois vinhos para tirar a dúvida.
A vinícola, em Colônia, é a mais antiga do Uruguai, fundada em 1854 e desde dezembro de 2004 declarada Monumento Histórico Nacional pelo seu caráter colonial, razão pela qual ela pode representar fielmente o bicentenário da gesta Artiguista, e o fez com a criação e lançamento de uma edição limitada de 3.000 garrafas numeradas com rótulos alusivos, de um vinho tannat da excepcional safra 2011.
O produto está no mercado há um mês com sustentada e chamativa demanda e graças a esse sucesso Los Cerros de San Juan anunciou para este mês de outubro um segundo vinho de características semelhantes em termos de lançamento: 3000 garrafas, edição limitada com rótulo alusivo numerado... Este é um cabernet sauvignon da mesma safra.
Ambos, desde o nascimento, permaneceram em barricas de carvalho, e embora tenha sido por um curto período, dada a juventude destes vinhos, adquiriram assim distinção e personalidade. No entanto com os mesmos fundamentos não tiveram amadurecimento em garrafa, assim que foram engarrafados e colocados no mercado em um par de semanasA vinícola diz que têm bom potencial de envelhecimento. Será? Vou solicitar ao meu amigo sommelier Daniel Arraspide, lá de Montevideu, que deguste e me mande dizer sua opinião.
Criados pela equipe liderada pelo enólogo Rodolfo Bártora e composto pelos enólogos Ana Zapata e Martin Suarez, "são dois vinhos completamente diferentes, apesar de compartilhar a imagem", disse Andrés Terra, gerente comercial do estabelecimento, que já acredita no sucesso do cabernet sauvignon em seu próximo lançamento daqui a poucos dias. O tannat é descrito como de cor avermelhado púrpura intenso, com aromas complexos de cassis, eucaliptados e notas de especiarias, um sabor poderoso de grande estrutura, taninos doces e aveludados. Recomenda-se para servir entre 16 a 18 °C.