segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Almaúnica classificou muito bem o seu Syrah na Avaliação Nacional de Vinhos







Márcio Brandelli explicando os conceitos da Almaúnica
Foto DU/JN
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Quando estávamos na degustação, às cegas, dos 16 vinhos mais representativos da safra 2011, o jornalista Afonso Ritter e eu comentamos com entusiasmo um vinho que deu vontade de beber, embora se visse que ainda estava na barrica, muito novo. Quando foram identificadas as amostras degustadas, comprovamos que era o Syrah da jovem vinícola Almaúnica, no Vale dos Vinhedos.
Isso foi sábado, dia 24. No domingo, dia 25, em companhia de outros jornalistas fomos até a Almaúnica, muito bem recebidos pelo enólogo Márcio Brandelli, dono da vinícola, em companhia da irmã gêmea Magda, e ele não só nos mostrou as instalações, todas novas e modernas, desenhadas para ser uma vinícola butique, como nos deu prova de alguns vinhos que ainda estão nas barricas de carvalho, aprontando para serem colocados no mercado em 2012.
Entre estas provas, a do Syrah que lá se mostrou até melhor do que na amostra da degustação. Será, sem dúvida, um grande vinho, como acentuaram os enólogos, Mauro Zanus, Magda Beatriz Gatto Salvador e Odinéli Louzada dos Santos Corrêa, com coloração rubi intenso, com reflexos violáceos, aroma destacado de framboesas, eucalipto,, café, pimenta-preta, cacau, passas, tabaco, , chá-preto e torrefação. O sabor é rico, com uma acidez equilibrada, taninos maduros (macios), marcantes e de boa qualidade. Temo notas de especiarias, com retrogosto persistente.
Também bebemos um vinho pronto, o Reserva Merlot D.O. 2009, produzido com uvas provenientes de um único vinhedo, cujos cachos foram selecionados para que obtivesse maior concentração, no mês de fevereiro. Os grãos também foram selecionas em mesa. Depois de fermentação por gravidade, maceração a frio durante dois dias e fermentação por leveduras selecionadas, duante 14 dias, em temperatura controlada de 25° a 26°, a maturação ocorreu em barricas de carvalho novas francesas por 14 meses. Depois de engarrafado, ainda ficou repousando nas caves subterrâneas da bela vinícola.
Resultado, um vinho com 13% de álcool e 1,5g/l de açúcar, de coloração rubi profundo, com notas violáceas, límpido ebrilhante, aromas de ameixas, chocolate, café e pimenta;sabores bem casados e agradáveis, retrogosto persistente, com frescor e delicioso equilíbrio. Sem dúvida, um bom vinho desenvolvido pelo Márcio Brandeli.

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