Thainá Oliveira e Juarez Loureiro, da Valduga
Diego Casgrande, Juarez, Thaina, Ucha e Furini
Elson Furini, Paulo Gasparotto e Eduardo Conill
Fotos Arfio Mazzei/D/JN
Há muito tempo não bebia o espumante 130, da Famiglia
Valduga, vinho cuja edição de 2007, ajudei a selecionar os vinhos base, em
companhia do jornalista Guilherme Veloso e do João Valduga, que nos mandou
buscar, de helicóptero, em Porto Alegre. Tivbe a oportunidade de voltar a
degustá-lo, dia 27 de janeiro, em jantar que o Elson Furini e o Chiquinho Tasca
ofereceram para marcar a abertura do Barranquinho, uma casa de grelhados,
pizzas e massas, anexo ao tradicional Barranco, na avenida Protásio Alves, em
Porto Alegre. Entre os espumantes da noite, estava o 130, oferecido pelo Juarez
Loureiro e pela linda Thainá Oliveira, representes da Casa Valduga naquela
noite.
O 130 continua maravilhoso. Lembro que ele foi criado, em
2005, para ser um ícone da Casa Valduga. E é. Homenageia os 130 anos da chegada
da família no Brasil. Um espumante brut, elaborado com chardonnay e pinot noir,
que passa 36 meses em autólise na imensa adega dos Valduga no Vale dos
Vinhedos, em Bento Gonçalves. O chardonnay passa 12 meses em carvalho, 8% do
volume total. Os puristas dizem que ele é especial para pratos frios, peixes, carnes brancas,
queijos jovens e massas com molhos leves, mas bebi-o, em homenagem ao Elsn e ao
Chiquinho, acompanhando uma bela picanha correndo sangue e um entrecot macio de
canre angus. Desceu como uma luva, encantador, bouqet elegante e intenso de
frutas secaS, amêndoas e um leve
tostado. Foi elaborado pelo método champenoise ou tradicional, com a garrafa
sendo virada, parcialmente, todos os dias na cave.
Não sou dos que esperam que um vinho seja premiado para
dizer que ele é bom, mas o 130 da Valduga tem umas premiações bem
significativas. Lembro algumas: Ouro no Effervecents Du Monde, na França, em
2014: Top 50 Decanter Magazine, na Inglaterra, em 2013, e 90 pontos no Guia
Descorchados, Chile, em 2015.
O Barranquinho, do Elson Furin e do Chiquinho está maravilhoso.
Uma cãs antiga, tomada pelo patrimônio histórico, foi totalmente reconstruída,
por dentro, em ferro, sem afetar a fachada, e transformou-se numa peça que
enobrece aquele ponto da avenida Protásio Alves, com suas grandes árvores
centenárias, totalmente envidraçado, com uma vista magnífica de dentro para
fora, para a avenida, e da avenida para dentro, especialmente à noite, quando
está todo iluminado. Quanto à qualidade dos pratos, não é preciso falar, sendo
daquela dupla o comando. A cozinha tem um toque porteño, pois o churrasqueiro é
uruguaio e apresenta algumas coisas da trdicional parrillada, como queijo
parrillero, morcilha e asado de tira.
O nosso jantar foi em petit comitê muito selecionado: os
jornalistas Paulo Raymundo Gasparotto, Eduardo Connil, Guaraci Andrade, Thamara
de Costa Pereira, Diego Casagande, Luiz Carlos Reche, Juremir Machado da Silva,
Danilo Ucha, Arfio Mazzei e Ario Mazzei, estes do Jornal da Noite. Valeu, pela
bela noite, pelas carnes e, principalmente, pelo 130.
Thainá servindo o espumante Valduga
Arfio Mazzei/D/JN
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