quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Excelente reencontro com o espumante 130


                                         Thainá Oliveira e Juarez Loureiro, da Valduga
                               Diego Casgrande, Juarez, Thaina, Ucha e Furini
                                         Elson Furini, Paulo Gasparotto e Eduardo Conill
                                                       Fotos Arfio Mazzei/D/JN
Há muito tempo não bebia o espumante 130, da Famiglia Valduga, vinho cuja edição de 2007, ajudei a selecionar os vinhos base, em companhia do jornalista Guilherme Veloso e do João Valduga, que nos mandou buscar, de helicóptero, em Porto Alegre. Tivbe a oportunidade de voltar a degustá-lo, dia 27 de janeiro, em jantar que o Elson Furini e o Chiquinho Tasca ofereceram para marcar a abertura do Barranquinho, uma casa de grelhados, pizzas e massas, anexo ao tradicional Barranco, na avenida Protásio Alves, em Porto Alegre. Entre os espumantes da noite, estava o 130, oferecido pelo Juarez Loureiro e pela linda Thainá Oliveira, representes da Casa Valduga naquela noite.
O 130 continua maravilhoso. Lembro que ele foi criado, em 2005, para ser um ícone da Casa Valduga. E é. Homenageia os 130 anos da chegada da família no Brasil. Um espumante brut, elaborado com chardonnay e pinot noir, que passa 36 meses em autólise na imensa adega dos Valduga no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. O chardonnay passa 12 meses em carvalho, 8% do volume total. Os puristas dizem que ele é especial  para pratos frios, peixes, carnes brancas, queijos jovens e massas com molhos leves, mas bebi-o, em homenagem ao Elsn e ao Chiquinho, acompanhando uma bela picanha correndo sangue e um entrecot macio de canre angus. Desceu como uma luva, encantador, bouqet elegante e intenso de frutas secaS,  amêndoas e um leve tostado. Foi elaborado pelo método champenoise ou tradicional, com a garrafa sendo virada, parcialmente, todos os dias na cave.
Não sou dos que esperam que um vinho seja premiado para dizer que ele é bom, mas o 130 da Valduga tem umas premiações bem significativas. Lembro algumas: Ouro no Effervecents Du Monde, na França, em 2014: Top 50 Decanter Magazine, na Inglaterra, em 2013, e 90 pontos no Guia Descorchados, Chile, em 2015.
O Barranquinho, do Elson Furin e do Chiquinho está maravilhoso. Uma cãs antiga, tomada pelo patrimônio histórico, foi totalmente reconstruída, por dentro, em ferro, sem afetar a fachada, e transformou-se numa peça que enobrece aquele ponto da avenida Protásio Alves, com suas grandes árvores centenárias, totalmente envidraçado, com uma vista magnífica de dentro para fora, para a avenida, e da avenida para dentro, especialmente à noite, quando está todo iluminado. Quanto à qualidade dos pratos, não é preciso falar, sendo daquela dupla o comando. A cozinha tem um toque porteño, pois o churrasqueiro é uruguaio e apresenta algumas coisas da trdicional parrillada, como queijo parrillero, morcilha e asado de tira.

O nosso jantar foi em petit comitê muito selecionado: os jornalistas Paulo Raymundo Gasparotto, Eduardo Connil, Guaraci Andrade, Thamara de Costa Pereira, Diego Casagande, Luiz Carlos Reche, Juremir Machado da Silva, Danilo Ucha, Arfio Mazzei e Ario Mazzei, estes do Jornal da Noite. Valeu, pela bela noite, pelas carnes e, principalmente, pelo 130.
                                Thainá servindo o espumante Valduga
                                Arfio Mazzei/D/JN

Nenhum comentário: