Uma degustação de nove vinhos

Enólogos Ricardo Hass e Adriano Miolo coordenaram a degustação de nove vinhos
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Ainda na Almaden, antes de irmos para o almço, degustamos nove vinhos e mostos, cinco desta safra 2011, que se mostraram muito promissores, e outros quatro já prontos. O primeiro foi um Sauvignon Blanc, bem aromático, frutado, com tons de goiaba; depois, um Chardonnay, em início de fermentação, 12,4° de álcool, com tons de mel, maçã madura, bem estruturado; a seguir, um Rieslin Renano, varietal que é campeão de vendas da empresa, pois vende mais de 500 mil garrafas/ano; depois, um base para espumante 2011, Chenin Blanc, com boa acidez, 10,4° de álcool; e, finalmente, um Gewurztraminer 2011, seco, com bons aromas, 12,2º de álcool, a primeira uva que entrou na cantina este ano.
Depois, degustamos quatro brancos da linha Almaden: Riesling, Chardonnay, Sauvignon Blanc e frisante Sunny Days White. O primeiro, com 15% de riesling itálico, 12° de álcool, bons aromas, boca firme; o segundo, com aromas bem finos, bastante maçã verde, com menos acidez, mais maciez, mais amanteigado, notas de bacaxi, 12,3/ de álcool; o terceiro, com caráter bem cítrico, bem tropical, chamando para ervas finas; e, finalmente, o frisante, elaborado com gewurztraminer, sauvignon Blanc e chenin Blanc, um frisante com aroma de espumante.
Foi aí que Adriano Miolo anunciou que a empresa voltará a produzir espumantes, o que a Almaden deixou de fazer, em 2007, por decisão da então proprietária Pernod Ricard, certamente para evitar concorrência com sua Mumm. Vai ser um espumante de preço acessível, em torno de R$ 15,00.
Terminada a degustação, fomos para o almoço, no qual foram servidos quase todos os vinho da Almaden, para acompanhar churrasco de picanha e carne de cordeiro, com arroz de carreteiro e feijoada. No final, um Sunny Days, para harmonizar com uma maravilhosa ambrosia de sobremesa. Um grupo de música gaúcha animou o almoço, servido sob as árvores frondosas plantadas à época da fundação.