Os preços do cordeiro estão estáveis no mercado de São Paulo. Na capital, R$ 4,05 0 quilo vivo; em Sorocaba, R$ 5,43; em Campinas, R$ 4,93; e, Araçatuba, R$ 4,05; em São José do Rio Predto, R$ 5,40. Graças a esta estabilidade em alta, em relação ao passado, o interesse pela criação de ovinos vem crescendo. Além de antigos criadores estarem retomando a atividade, muitos projetos novos estão em gestação ou já sendoaplicados. Vou comentar o assunto em minha coluna sobre Economia e Negócios do Jornal do Comércio de Porto Alegre.
As perspectivas para a retomada da ovinocultura são tão boas – os preços do quilo vivo oscilaram entre R$ 3,50 e R$ 8,00, no ano passado, o que nunca havia acontecido antes – que criadores estão ampliando os seus rebanhos e vários projetos novos estão sendo apresentados. A Estância São José e Cabanha Santa Orfila, de Claudino Loro, na região do Sarandi, em Livramento, está inseminando, este ano, 1.800 borregas, os criadores do Vale do Paranhana preparam um projeto para aumentar de 12 mil para 25 mil o número de animais do rebanho regional e o Marfrig, como já anunciamos aqui na coluna, está incentivando a criação de ovinos em vários estados brasileiros, sugerindo o sistema de confinamento. Mário Moreira, presidente da Associação dos Criadores de Ovinos do Vale do Paranhana e Sinos, projeta o lançamento de uma marca de carne ovina, a Cordeiro do Vale.
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