Como já escrevi em edições anteriores do Blog, inclusive depois de uma visita à Região da Campanha, a safra de uvas de 2011 será histórica, pela quantidade e pela qualidade. Não disse, porém, que um dos enólogos que me garantiu que isso acontecerá, além do Adriano Miolo, foi a jovem enóloga uruguaia Soledad Mello Escanellas, que está fazendo um estágio na Almaden, em Livramento, antes de ir para a França, concluir sua formação.
Enquanto me explicava o processo de debourbage, na cantina da Almaden, em Palomas, Soledad falava da qualidade da safra. Disse que as condições climáticas favoráveis, aliadas a novas práticas de manejo, favoreceram a produção de frutos sadios e de altíssima qualidade.
As características das primeiras uvas brancas colhidas a partir da segunda quinzena de janeiro e as primeiras tintas, a partir do final de fevereiro, confirmam a expectativa da Miolo Wine Group de registrar uma safra excepcional em 2011. A empresa, que já colheu cerca de 30% da safra, espera para este ano uma colheita excelente em qualidade, quantidade e sanidade, com mais de 12 milhões de quilos da fruta, e a elaboração de vinhos superpremiuns. A empresa planeja ainda o lançamento de novos produtos TOP. A colheita deve prosseguir até início de abril.
As condições climáticas extremamente favoráveis são as principais responsáveis pelo otimismo no setor. O inverno rigoroso, as chuvas escassas no ciclo vegetativo das plantas e o tempo seco durante a floração e a maturação produziram frutas mais concentradas, sãs e aromáticas. “Aliado a isso, tivemos o manejo e as práticas culturais corretas”, diz Ciro Pavan, engenheiro agrônomo da MWG. Pelas análises preliminares, a safra de 2011 deve ser superior à de 2005. “Estamos com a melhor colheita dos últimos 20 anos”, calcula Ricardo Haas, enólogo responsável pela Vinícola Almadén (Livramento-RS).
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