domingo, 28 de novembro de 2010

Vinho e cinema

Marcelo Copello com Paulo Renato Rodrigues, amante do bom vinho
Copello comparou vinhos com filmes, atrizes e atores
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Comecei esta edição do Blog com os fatos de Dom Pedrito, porque foram mais recentes. Antes, porém, na noite de 25 de novembro, participei de um movimentado jantar no restaurante Chez Philippe, em Porto Alegre, e ouvi uma palestra de Marcelo Copello, crítico e comentarista de vinho, que fala sobre o assunto fazendo comparações com a cinema, a música, etc. Desta vez, foi com o cinema. Eles mostrou a semelhança entre a arte do cinema e o vinho, falou sobre vários vinhos e mostrou, na sua opinião, que vinho se parecia com este ou aquele artista, homem e mulher. Para quem curte cinema e vinho foi muito bom.
Estavam lá, entre outros, meu amigo Paulo Renato Rodrigues, ex-superintendende do Banco do Brasil, que saiu mais cedo porque tinha que viajar a Alegrete, onde faria uma palestra no Seminário sobre Ovinocultura da 10ª Festa do Cordeiro; os jornalistas Décio Azevedo, Laura Schirmer, Fernando Di Primio e Ricardo Orlandi, que está disposto a começar uma criação de ovelhas. A recepção foi feita pela querida Lize Jung, pelo presidente da Porto a Porto, que veio especialmente de Curitiba, e pelo Hugo, representante da importadora em Porto Alegre. Copello fez rir e passou boas dicas sobre vinhos.
O jantar, preparado pelo chef Philippe Remondeau, começou com canapé e Cava Don Román Brüt Penedés. A entrada foi terrine de frutos do mar ao molho de ervas frescas, harmonizado com Deutz Brüt Classic. O primeiro prato, namorado ao molho de manteiga e amêndoas, acompanhado por Quinta do Valdoeiro Chardonnay, da Bairrada, e Château Reynon Sauvignon Blanc 2008, de Bordeaux. O segundo prato, picanha de cordeiro com cogumelos e gratin de batata, harmonizado com Nimbus Cabernet Sauvignon, do Vale do Maipo, e Amarone Valpatena Villa Arverdi DOC, do Vêneto. Finalmente, a sobremesa, mil folhas de frutas vermelhas ao molho de maracujá, com Château Cantegril Sauternes, de Bordeaux.
Tudo muito lindo, muito gostoso, se não fosse uma mesa, à minha direita, com cinco mulheres, que não pararam de falar e rir alto durante toda a palestra de Copello. Ele próprio se deu conta de que elas estavam perturbando e levantou o volume do som. A mesa era capitaneada por uma certa padeira que, ao final, aos berros, pensando elogiar o chef, dizia para ele: “As batatas, as batatas foram a melhor coisa do prato”. Acho que o chef Remondeau não gostou muito do elogio que diminuiu sua criação a umas batatas gratinadas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Belos comentários! Muito obrigado.
Marcelo Copello