quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vinhos para fazer bonito em qualquer adega


Lúcia Paes de Barros é quem sugere fazer compras de vinho nesta época, quando muitas lojas renovam estoques e fazem promoções. O mesmo acontece no mundo dos vinhos – e vale dizer, os rótulos com preços reduzidos, em muitas importadoras e empórios fazem jus às melhores taças e aos mais exigentes amantes do líquido de Bacco!
Na recém-inaugurada Bodega Franca, em São Paulo – complexo gourmet que abriga restaurante, empório e loja de vinhos, pode-se adquirir, por exemplo, o excelente Epu 2009 – versão acessível do mítico Alma Viva, que custa R$ 590,00 e que sai por R$ 150,00 (o preço original é R$ 190,00). Denso, encorpado e frutado, com taninos maduros e boa acidez, final longo e tostado, é ideal para grelhados de carne vermelha, principalmente cordeiro e cortes nobres bovinos, queijos de textura cremos e sabor pronunciado e massas com molho cremoso de cogumelos.
Joint venture da Concha Y Toro com a tradicional família francesa do Barão Philippe de Rothschild, a Alma Viva, localizada na região do Maipo acena com um dos melhores terroirs para Cabernet Sauvignon e outros uvas tintas do pais. Aos apreciadores vai a dica: corra logo para pegar o seu, pois não é todo o ano que este vinho é produzido.
Já o lendário Dom Melchor 2008 (meu vinho preferido para as pescarias às margens do rio Quarai, em Santana do Livramento, quando não tenho à mão o Cabernet Franc da Dal Pizzol), caiu de R$ 420,00 para R$ 340.00 Ícone da Concha Y Toro, é elegante e complexo no aroma, com notas de frutas vermelhas maduras, tabaco e chocolate. Acompanha pratos de carne vermelha, massas, pratos condimentados e queijo curado.
Para finalizar, diz Lúcia, vale prestar atenção no excelente Terrunyo, linha ultra premium também da Concha Y Toro (Cabernet Sauvignon), que baixou de R$ 270,00para R$ 150,00. De cor vermelho-escura, aromas de frutas negras, notas minerais e aromas de groselha e figo, tem taninos suaves e persistentes. Ideal com carnes vermelhas ou de caça condimentados, e risoto de funghi porcini. A versão Carmenère, caiu de R$ 250,00 para R$ 170,00.
Fazendo jus ao título de Bodega, a casa oferece uma vasta gama de secos e molhados em seu empório. São produtos gourmets de todas as procedências e variedades, como cervejas, águas, cachaças, whiskys, massas artesanais, trufas, queijos, peixes defumados, linguiças, geleias, chocolates, carne de rã, king crabs, cuscuz marroquino e bolo de rolo, entre muitas outras delícias. Entre os produtos, duas grandes estrelas brilham mais forte: as carnes sul-africanas Bonsmara (as mesmas utilizadas no restaurantes), que oferecem um sabor e padrão de qualidade inigualáveis; e o Café Jacu Bird, elaborado a partir das fezes higienizadas do pássaro natural da Serra da Cantareira, que seleciona os melhores grãos de café para sua alimentação – a exemplo do famoso e cobiçado Café Civeta, ou Kopi Luwak, da Indonésia.
O premiadíssimo café Jacu Bird faz parte da Seleção Renaissance des Appellations, um grupo francês de produtores de vinhos liderado por Nicolas Joly, o papa dos vinhos biodinâmicos. Com aproximadamente 190 produtos relacionados ao vinho sob seu guarda-chuva, o café é o único produto diferente do portfólio, que conquistou esta exceção pela alta qualidade e proposta inovadora. É um café de Denominação de Origem Controlada reconhecido internacionalmente, vendido na Bodega Franca por R$ 16 a xícara ou R$ 148 o pacote com 250g.
Um verdadeiro oásis da alta gastronomia, a Bodega Franca segue a tendência observada largamente no exterior, principalmente em cidades grandes, oferecendo restaurante, empório e loja de vinhos em só lugar, para os apreciadores das boas coisas da vida. Fica na Alameda Franca, 1045, Jardim Paulista - (11) 3081-3870 / www.BodegaFranca.com.br . O almoço executivo custa R$ 49,00. Funciona de segunda-feira a domingo.

O Terruñyo, da Concha y Toro, a R$ 150,00
Foto D/JN



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