Foto DU/JN
A tradicional Cooperativa Vinícola Aliança, nascida em Caxias do Sul, em 1929, mas com associados e vinhedos por toda a região, conseguiu convencer os dirigentes e associados de outras 4 cooperativas a transformar-se numa só e nasceu a Nova Aliança, que já mostra o quanto poderosa se transformou, pois está aplicando R$ 86 milhões na construção de uma nova sede, em Flores da Cunha, onde reunirá a administração, parte da vinificação e, principalmente, o engarrafamento de vinhos, espumantes e sucos de uva, produzidos nas demais unidades, inclusive em Santana do Livramento, onde adquiriu os vinhedos e as instalações da antiga Santa Colina, que era propriedade dos japoneses do Grupo Hombo. Hoje, segundo Marciano Paviani, a Nova Aliança – Aliança, Linha Jacinto, Santo Antônio, São Pedro e São Victor – ganhou escala e competitividade e trabalha com 40 milhões de quilos de uvas/ano, mas deverá crescer, inicialmente, para 45 milhões de quilos e, posteriormente, 60 milhões de quilos de uvas. Nas novas instalações, deverá vinificar 300 mil litros/dia. Número verdadeiramente fantástico, se for verdadeiro. Na serra, a Nova Aliança possui 55 vinhedos, em 140 hectares, que produzem 15 variedades de uvas. Só em Livramento, na Santa Colina, são 400 hectares de vinhos que estão passando por processo de reversão, pois o japoneses plantaram muitas variedades, nem todas bem adaptadas à região.
Uma das novidades da Nova Aliança é um acordo com Ricardo Ermírio de Moraes, de São Paulo, para fornecimento de dois milhões de litros de suco para serem comercializados em embalagens PET, de pequeno tamanho. A primeira entrega já foi feita.
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