segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Vindima 2013 - 16 - No Dia Paolo, falou-se sobre o futuro do vinho



                                         Rogério Valduga, presidente da Apromontes, explicou o alcance da DO

                               Paulo Geremia, dono do restaurante Di Paolo
                                Fotos DU/JN
Um dos jantares da nossa viagem foi no restaurante Di Paolo, em Garibaldi, casa que já ganhou vários troféus da Veja como um dos melhores da serra gaúcha, especializado em galeto e massas, com bons vinhos da serra gaúcha. Paulo Geremia, dono do Di Paolo, tem 19 anos na atividade de restauranteur e já possui 8 casas em Garibaldi, Caxias do Sul e Gramado e está abrindo uma nova, em Porto Alegre, junto ao aeroporto Internacional Salgado Filho. Ele nos serviu um cardápio típico da imigração italiana, com sopa de capeletti, galeto al primo canto, radicci com bacon, salada de maionese, salada siciliana, queijo à dorê, polenta na chapa, massas caseiras espaguetti e tortéi xom lohos a quatro queijos, tomate seco, alho e óleo, funghi e o tradicional vermelho. De sobremesa, sagu com creme, pudim de leite e ambrosia. Custa R$ 49,00 por pessoa.
Nosso anfitrião foi Rogério Valduga, presidente da Associação dos Produtores de Vinhos do Vale dos Vinhedos, que explicou como foi obtida a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos e o que se espera dela no futuro. Primeiro, aumento da qualidade dos produtos, porque será preciso seguir regras de qualidade muito rígidas para poder usá-la nos rótulos; depois, aumento das vendas, pois os vinhos terão sua qualidade assegurada junto ao consumidor.
A DO Vale dos Vinhedos beneficia vinhos elaborados com as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, em diferentes proporções, predominando, sempre, a Merlot. De acordo com Rogério Valduga, dentro de 10 ou 15 anos, a maior parte dos vinhos serão DO, com reconversão dos vinhedos de latada para espaldeira, nas quais a produção é menor, mas a uva consegue maior valor de venda. Segundo Rogério, uma uva de latada é comprada por R$ 1,20 o quilo, enquanto pela de espaldeira paga-se R$ 4,00. A região delimitada compreende 62 km2.
“A safra 2013 – disse ele – está sendo maravilhosa. As perspectivas das uvas tintas são excelentes, assim como foram as brancas.”

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