Vibndima 2013 0 22 - Vinícola Salvador também quer Denominação de Origem

Daniel e Antonio Salvador comandaram a degustação

Vinícola Salvador é um belo local de eventos

Fotos DU/JN

Na Vinícola Salvador, em Flores da Cunha, fomos recebidos pelo enólogo Daniel Salvador, filho do fundador e atual presidente, Antonio Salvador. A cantina fica no centro da cidade, num prédio antigo, construído em 1911, que pertenceu à famosa Companhia Vinícola Riograndense, a Granja União, hoje transformado em ponto de vinificação, com tanques de inox e barricas de carvalho, cave climatizada para envelhecimento dos vinhos, depósito de sucos e local de eventos, especialmente casamentos e encontros corporativos, pois o prédio é muito bonito e bem decorado. Antonio Salvador tem mais de 35 anos de experiência com uvas e vinhos e iniciou este projeto em 1998. Com modernos equipamentos, ele e o filhon usam o estilo clássico de vinificação e produzem vinhos de qualidade, como o Gran Báculo, o ícone da casa, especialmente o da safra 2005, que é vendido por R$ 53,00. Trata-se de um Gran Reserva 100% Cabernet Sauvignon – o primeiro Gran Reserva da Salvador, elaborado com técnica própria, cujas rolhas tem um número específico que é registrado em livro especial para saber-se o destino da garrafa.
A Salvador produz 60 mil litrosd/ano de vinhos finos e 20 mil litros/ano de espumantes. Este ano, vai lançar seu primeiro espumante pelo método champenoise.
Daniel Salvador, que faz parte da comissão que trabalha pela conquista de uma Indicação de Procedência para os Altos Montes, está entusiasmado com o andamento do processo, já aprovado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, mas ainda não anunciado oficialmente. “Logo que for anunciada, vamos iniciar o caminho para obter uma Denominação de Origem, que será o grande passo dos vinhos da região para o reconhecimento nacional e internacional. Qualidade, nós já temos, mas vamos aprimorá-la para conquistar o Brasil e o mundo”, disse. A associação dos produtores dos Altos Montes tem 11 vinícolas associadas. Outras deverão se associar em breve.
Mais tarde, já com a presença de Antonio Salvador, começamos as degustações por um Salvattore Brut 2012, elaborado pelo método charmat, com 90% de Chardonnay e 10% de Piniot Noir, com 12° de álcool, vendido a R$ 23,30, excelente custo-benefício pela qualidade do espumante. Seguiu-se um Salvattore Chardonnay 2011, que passou três meses em barrica, vendido a R$ 23,00. Finalizamos com um Salvattore Merlot 2009 de R$ 24,00. A Salvador tem, também, a Linha Divisa, dedicada aos vinhos de mesa, aromáticos e de intenso sabor, como Bordô, Niágara. Rosado, Lorena e suco de uva.