Que fim levaram aqueles vinhos de garrafão?

Tudo bem, Ucha?

Gostaria de sugerir notas sobre os famosos "vinhos de garrafão". Me lembro que na minha casa em Ijuí, costumávamos tomar vinho de garrafão todos os dias.... Existem ainda bons vinhos de garrafão? Me lembro de um chamado "Parreira" que era muito bom. No feriado de Corpus Chisti, estive no interior de São Paulo e tomei um vinho de garrafão chamado "Góes". Muito bom. Exagerei um pouquinho - afinal estava fazendo uma
costela de boi no forno (temperada de véspera com uma pasta feita de alho e cebola, vinho branco e sal) - e nada de dor de cabeça. Pensei que o vinho era do Sul, mas não. Feito em São Roque (SP).
Saudações gaudérias.
PS. Estou indo amanhã para Porto Alegue..... Alguma sugestão?

Aldo Renato Soares, Brasília

Resposta – Pelo que sei, ainda existem bons vinhos de garrafão. Eu sou dos tempos do São Damião, nos anos 60, quando trabalhava na Folha da Tarde, de Porto Alegre, e juntava os colegas todos para irem comer “carreteiro de charque”, no meu apartamento, acompanhado por dois ou três garrafões de São Damião. Depois que uma cooperativa, acho que a Forqueta, colocou cabernet sauvignon em garrafão de cinco litros, era o predileto da turma. Abandonamos o pobre do São Damião que até hoje é produzido pela Aurora.
Faziam parte daquela turma o Divino Fonseca, o Elmar Bones da Costa, o Kenny Braga, o Roberto Appel, o sargento Denega, a Dedé Porto e o Valdir Zwestch - que recebem este Blog -, a Iara Rech, o Osvil Lopes, o Décio Presser, o Uirapuru Mendes, a Jussara Silva, a Ligia Martins de Almeida e muitos outros que a memória não lembra mais. Quando o vinho terminava, mas não ficávamos satisfeitos iamos em bando terminar a noite no Bon Ami com Riesling da Granja União.