quinta-feira, 19 de maio de 2011
Programa Mais Ovinos no Campo
Luiz Fernando Mainardi, secretário de Agricultura e Pecuária do RS
Foto DU/JN
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O Banrisul aprovou até a terça-feira (17), um crédito de R$ 6,3 milhões para 204 proponentes do Programa Mais Ovinos no Campo. A iniciativa, lançada pelo Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, em fevereiro deste ano, tem o objetivo de aumentar o rebanho de ovinos e estimular a produção de carne e lã no Estado.
Do montante já aprovado, R$ 2,1 milhões destinam-se à aquisição de matrizes ou reprodutores e outros R$ 4,2 milhões para retenção de matrizes. Segundo o relatório do Banrisul, agente financeiro do projeto, estão em estudo outras 104 propostas, num total de R$ 4,2 milhões.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, ressalta que, até o momento, são 50 municípios beneficiados pelas linhas de crédito da instituição financeira, onde se destaca Santana do Livramento com R$ 824 mil. "O número de ovinos nos campos do Rio Grande está diminuindo ano a ano e nós fomos em busca de uma solução, porque pretendemos retomar o desenvolvimento econômico e social daqueles setores do agronegócio que enfrentam dificuldades", explicou o secretário.
Logo em seguida, também somando retenção e aquisição, o relatório do banco aponta Quarai, com crédito aprovado de R$ 731 mil, dos quais R$ 363 mil para aquisição, e São Gabriel com R$ 641 mil sendo R$ 414mil para retenção de matrizes.
Linhas de crédito
Para aquisição de matrizes e reprodutores, as linhas de crédito operadas pelo Banrisul têm prazo para pagamento de até cinco anos, com dois de carência, e taxa de juros de 1% a 6,75% ao ano. Os juros variam de acordo com os programas Pronaf, Pronamp ou Empresarial.
Para retenção de matrizes, o programa oferece um financiamento com taxas de juros que variam de 2% a 5,75% ao ano, dependendo do enquadramento do produtor. O prazo para pagamento é de três anos, com até um ano de carência, sendo financiados 100% do valor da fêmea com idade até seis meses, e 80% do valor do ovino com mais de seis meses. (Texto de Clarice Georgi, do Palácio Piratini (51) 3210.4305).
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