A criação de ovinos naturalmente coloridos está se desenvolvendo e crescendo no Rio Grande do Sul. Nos meus tempos de infância e juventude, quando passava as férias nas fazendas dos meus parentes, em Livramento, os cordeiros pretos ou marrons eram apenas sinuelos, um diferencial estético no meio do rebanho branco, então quase todo de merino australiano especialmente para a produção de lã.
Hoje, há até associações internacionais de criadores de ovinos naturalmente coloridos, os pretos e marrons. Na última Expointer, em Esteio, a maior exposição do agronegócio brasileiro, houve até um congresso nundial do setor, o 7º Congresso Mundial de Ovinos Naturalmente Coloridos, com a presença de mais de 70 estrangeiros vindos da Inglaterra, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos e África do Sul. Eles se reuniram em Porto Alegre, Canela, Pelotas, Pedras Altas, Bagé, Dom Pedrito e São Gabriel, cidades que se destacam pela produção de ovinos. Visitaram muitas fazendas.
O presidente da Associação Brasileirade Ovinos Naturalmente Coloridos, Eduardo Amato Bernhard, informou que o congresso teve mais de 150 participantes, o que mostra o interesse por estes animais. Durante as reuniões foram discutidos conceitos técnicos, genética, manejo e, principalmente, técnicas artesanais para melhor utilização da lã.
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