Um bom vinho, acompanhado por um queijo gostoso, é um prazer dos deuses. E não precisa ser, necessariamente, um queijo sofisticado. Eu, particularmente, me criei comendo queijo colonial e queijo serrano e gosto deles, embora saiba apreciar um bom francês ou um suíço.
Por isso, estou apoiando o trabalho que vem sendo feito na serra gaúcha pela legalização do queijo artesanal serrano.
No dia 20, a questão foi debatida em reunião realizada na Prefeitura Municipal de Caxias do Sul com a presença do secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Machado. O prefeito da cidade, o meu amigo José Ivo Sartori, companheiro desde os bons tempos do MDB, o prefeito de Bom Jesus, José Paulo de Almeida e secretários da Agricultura dos demais municípios que integram o grupo de trabalho, bem como representantes do setor produtivo discutiram uma forma de tornar possível a regularização de fabricação e comercialização do queijo.
O queijo serrano tem diferenciais do colonial desde a matéria-prima, que vem de gado de corte ou cruzado, até a pastagem que é de campo nativo. É produzido com leite gordo, por isso é um queijo mais amanteigado que o colonial e tem origem portuguesa.
Segundo o prefeito de Bom Jesus, mais de cinco mil famílias da região dependem da produção do queijo artesanal serrano. Os estudos realizados mapearam os municípios que apresentam as condições necessárias para a produção: Bom Jesus, Cambará, Campestre, Caxias do Sul, Ipê, Jaquirana, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Vacaria. Ficou marcada nova reunião para o dia 29 na Secretaria da Agricultura, em Porto Alegre, para detalhar os procedimentos que serão adotados pelos órgãos para regularização da produção. Vamos lá todos os amantes do queijo serrano!
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