quarta-feira, 1 de julho de 2009

Filó, mas com muito vinho

O Complexo Turístico Villa Michelon promove no próximo dia 03 de julho, o tradicional Filó Italiano, evento que resgata o antigo costume dos imigrantes de reunirem-se para conversar, dançar, comer e beber. Beber, principalmente muito vinho!
A iniciativa, além de preservar a memória dos antepassados, também terá um cunho social. Na ocasião, os participantes do Filó Italiano serão convidados a doarem roupas, calçados e alimentos não-perecíveis que serão revertidos ao Lar do Ancião de Bento Gonçalves. O evento será realizado a partir das 19 horas, junto à Casa do Filó.
Uma ampla programação está sendo preparada para o evento. As atrações incluem manifestações sociais, culturais, gastronômicas e religiosas típicas da comunidade italiana. O início do Filó Italiano será marcado por um momento de oração. Depois, muita música, canto, dança, fartura e alegria estarão em evidência, brindando a união da família, dos amigos e da comunidade.
E vinho!
Símbolo maior de todos os grandes encontros típicos, a comida e a bebida serão, como de costume, fartos no filó. Pães coloniais, cucas, queijos e salames, batata doce, pinhão, vinhos e até quentão fazem parte do cardápio, sob coordenação de Moysés Michelon, dono do hotel e defensor das tradições italianas.
Atrações musicais e jogos também integram a programação. Na música, destaque para o Coral do Vale dos Vinhedos e a participação de Pedro Marasca, para animar o baile. Quem não sabe dançar, mas gosta de um carteado, poderá divertir-se com jogos como quatrilho e mora.
Além de muita cultura e entretenimento, outro ícone da história dos imigrantes italianos é a Casa do Filó. O espaço de convivência onde será realizado o evento relembra e cultiva os encontros sociais do início da colonização, retratados através de fotos históricas, utilidades domésticas, instrumentos de trabalho, quadros e objetos de época.
Uma verdadeira viagem pelo tempo poderá ser feita por quem visitar o Memorial do Vinho, localizado ao lado da Casa do Filó. No local, 48 painéis temáticos, com fotos, textos e mapas, contam a história do vinho no Rio Grande do Sul, Brasil e no mundo. O atrativo apresenta a evolução das técnicas na produção de uvas e elaboração dos vinhos, desde 1875 até o final do Século XX. O espaço foi criado especialmente para preservar e fortalecer a formação da identidade cultural de um povo, seus hábitos e valores, sendo um forte aliado no desenvolvimento do Vale dos Vinhedos.
Eu vou estar lá no Vale dos Vinhedos, acompanhando a visita do enólogo francês Michell Rolland, que vai lançar novos vinhos da Miolo. Vou tentar dar uma escapada – é tudo ali pertinho – e ir bater um papo e beber um vinho com Dom Moysés Michelon.

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