O Rio grande do Sul, que já possui treze raças de ovelhas bem definidas – dorper, corriedale, poll dorset, crioula, suffolk, hampshire down, ile-de-france, lacaune, merino australiano, ideal, romney marsh, santa inês e texel – está vendo crescer mais uma, a highlander, desenvolvida na Nova Zelândia a partir de genética das raças romney marsh, texel e finn, cuja característica maior é a fertilidade, garantindo, no mínimo, duas crias por ano, contra média de 1,5 cria por matriz em outras raças. O maior entusiasta da highlander no Rio Grande do Sul é o fazendeiro paulista Luiz Carlos Batalha, um dos maiores criadores de angus do Brasil, que possui fazenda em Pinheiro Machado, onde já tem um rebanho de mil animais da nova raça.
Além de venda dos animais para cria e corte, ele aprimora a genética. “Já conseguimos animais com 75% de possibilidade de gerar gêmeos e animais com 15% de gerar trigêmeos”, informou Batalha, acrescentando que acaba de importar mais 100 carneiros da Nova Zelândia para ampliar o plantel, pois está aumentando, também, o interesse de criadores paulistas pela nova raça, especial para carne. O objetivo final dos projetos com highlander é exportar cordeiros, especialmente para a Europa. Para isso, Batalha trabalha para ampliar o número de criadores na região da Campanha gaúcha. Outro grupo que faz isso é o Rissington do Brasil, que, desde agosto de 2004, já inseminou 5,1 mil embriões em ovelhas brasileiras.
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