Eu estava em Bento Gonçalves, estava no Vale dos Vinhedos, ali pertinho do Hotel Villa Michelon, mas não consegui dar uma chegadinha no Filó que seu Moysés Michelon montou, na noite de 3 de julho, na Casa do Filó de seu hotel. Soube, porém, que foi um sucesso, com a participação de mais de 100 pessoas.
Foi uma noite para reviver a história e trajetória dos imigrantes italianos. Assim pode ser definido o Filó Italiano. O evento marcou a chegada da estação mais fria do ano.
Coordenado pela museóloga Maria Stefani Dalcin, colocou em evidência o antigo costume das famílias italianas de se reunir para conversar, comer, beber muito vinho, cantar e dançar. A noite gelada de sexta-feira, foi aquecida pelo fogão a lenha e pela farta gastronomia. Pães coloniais, cucas, queijos e salames, batata doce, pinhão na chapa, amendoim, vinhos e até quentão fizeram parte do cardápio.
Desde as primeiras horas do encontro, a animação tomou conta da Casa do Filó, que teve como protagonistas os próprios convidados trajando roupas típicas e resgatando jogos, brincadeiras e piadas de seus antepassados. Enquanto as mulheres se reuniam para fazer dressa (tranças em palha para confecção de chapéus e outros artigos) sentadas ao lado do fogão; os homens juntavam-se para o jogo da mora ou para um carteado.
A programação da noite também incluíu diversas atrações musicais. Entre elas, a apresentação do Coral do Vale dos Vinhedos e a participação de Pedro Marasca, para animar o baile. Além de preservar a memória dos antepassados, o evento também teve também teve cunho social. Na ocasião, os participantes do Filó Italiano foram convidados a doarem roupas, calçados e alimentos não-perecíveis para serem revertidos ao Lar do Ancião de Bento Gonçalves.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário