Começamos a maratona na noite de sexta-feira (dia 3), conhecendo as novas instalações da Lovara Vinhas e Vinhos, junto ao Roteiro Turístico Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, onde estão algumas das primeiras casas de pedra construída pelos imigrantes italianos ao chegarem à região. Propriedade das famílias Benedetti e Tecchio, recebeu investimento de R$ 2 milhões na modernização da cantina e na criação de um espaço de enoturismo, com restaura e loja de vinhos. Os visitantes poderão conhecer todo o processo da elaboração do vinho, da colheita nos parreirais ao lado ao envelhecimento.
A intenção é desenvolver o conceito “vinícola boutique”. Atualmente, a empresa produz 150 mil garrafas/ano e quer chegar às 300 mil, em cinco anos, com a ampliação dos vinhedos para 38 hectares. As mudanças na vinícola visam ampliar a qualidade dos vinhos, dentro de um acordo com o Grupo Miolo, assinado em 2004.
Em 2006, a Lovara relançou o superpremium Gran Lovara, um corte de merlot (60%), cabernet sauvignon (25%) e tannat (15%). Lançou, também, Lovara Chardonnay, Lovara Merlot e Lovara Cabernet Sauvigon, cujas safra 2008 foram apresentados por Henrique Benedetti, diretor técnico da vinícola.
Os investimentos no complexo enoturístico Lovara é a terceira estrutura do Miolo Wine Group feita para visitantes. A primeira aberta ao público foi no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, sede da Miolo, por onde passam por anos mais de 100 mil turistas. A segunda foi inaugurada, em 2008, na Fazenda Ouro Verde, no Vale do São Francisco, Bahia, e já recebe cerca de 700 visitantes por mês. O próximo investimento em enoturismo será na Fortaleza do Seival, em Candiota, na Camapanha gaúcha, onde estão sendo produzidos grandes vinhos e onde ainda existem as ruínas da que é considerada a primeira vinícola estruturada do Brasil, a Vinícola Marimon.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
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