Eduardo Bennini/D/JN
Daniel Salton, presidente da
grande vinícola
Arquivo JN
A governança corporativa ganha
corpo na estrutura empresarial da Vinícola Salton. Para manter o crescimento e
projetar um futuro com ainda mais sucesso e inovação, uma composição dinâmica e
contemporânea foi proposta na última assembleia de acionistas. O conceito se
refere à tomada de decisões e ao controle da distribuição dos resultados de
maneira ainda mais transparente para todos os envolvidos, dos acionistas até os
colaboradores. Para isso, dois novos diretores e dois responsáveis-técnicos
passam a integrar o organograma da empresa que completará 106 anos em agosto.
“Por muitos anos, mantivemos
uma estrutura tradicional. Agora, com um trabalho de gestão realizado nos
últimos anos, trazemos mudanças para dar agilidade, eficiência e inovação ao
processo. Passamos a ter uma estrutura jovem, para acompanhar o ritmo do
mercado e incentivando a inovação”, explica o presidente da vinícola, Daniel
Salton. A ideia é a criação de valor a longo prazo, preservando o equilíbrio
entre os interesses da empresa, acionistas e colaboradores com base em boas
práticas administrativas.
Com a saída de Lucindo Copat da
direção-técnica, após mais de três décadas de dedicação e excelência no
trabalho executado – o estatuto da empresa prevê aposentadoria compulsória aos
65 anos –, as responsabilidades, até então atreladas a esse cargo, passam a ser
direcionadas a três áreas específicas e independentes, com seus respectivos
líderes. Marcos Paulo Flamia, colaborador desde 2006, é o novo diretor
industrial júnior e irá gerenciar os setores de engarrafamento, qualidade,
suprimentos e logística – nas unidades de Bento Gonçalves-RS e Jarinu-SP. O
responsável-técnico Luciano Salton, enólogo com 37 anos de experiência na
empresa, responderá pelos setores de enologia e elaboração. Maurício Copat, com
seis anos de vinícola, atuará como responsável-técnico do departamento
agrícola, à frente de toda a estrutura de vinhedos próprios, assim como pelo
relacionamento com fornecedores de matéria-prima. Na área administrativa,
Marcelo Cavalet Lucchese, há sete anos na Salton, assume a função de
diretor-administrativo júnior.
Ainda integram o quadro
diretivo Maurício Salton, nas operações, Cleber Slaifer, no comercial, e
Luciana Salton, como diretora-executiva. Dentro da nova estrutura, Lucindo
Copat vai atuar como consultor externo, participando do Comitê de Gestão, além
de auxiliar os departamentos técnicos com orientações, pesquisas e inovações.
“Dentro do setor vitivinícola,
somos uma grande empresa, queremos uma imagem global. Queremos mostrar a nossa
identidade também fora do País. Inovação, produtos de qualidade, sistemas e
projetos são pré-requisitos globais. Além do pioneirismo, gostamos de desafios,
de evoluir, de ver sonhos e ideias colocadas em prática na busca pelo sucesso.
A meta é manter a liderança dos espumantes e crescer no mercado de vinhos.
Lançar produtos de extrema qualidade, com inovações de cortes e sabores que
trazem resultados e experiências marcantes, e superar níveis de controle
qualidade (que já são rigorosos). Queremos ser a vitrine do Brasil”, destaca o
presidente.
A Vinícola Salton é reconhecida
como uma das principais do Brasil. Possui uma unidade no distrito de Tuiuty, em
Bento Gonçalves/RS, referência na elaboração de espumantes e frisantes no
mercado nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do
País. As outras unidades estão localizadas em Jarinu/SP, uma
planta-piloto para novos produtos e aplicação de novas tecnologias, e Santana
do Livramento/RS.
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