Considerado um dos cultivos mais promissores do Rio
Grande do Sul, a olivicultura tem atraído investidores que buscam no azeite de
oliva uma aposta para aumentar a rentabilidade e proporcionar a um exigente
consumidor um óleo de qualidade feito no país, já que marcas estrangeiras estão
sendo contestadas no mercado. Com isso, cresce o espaço para a procura por
terras para a implantação das oliveiras.
De acordo com o consultor da Trajano Silva Imóveis
Rurais, Ricardo Davis, pela
característica de solo e clima, as regiões da Campanha e da Serra Gaúcha são as
mais demandadas por investidores que buscam terras para a implantação dos
pomares. “A região de Cachoeira do Sul e arredores, na Depressão Central,
principalmente as terras mais altas, também tem investimentos no setor”,
ressalta.
Davis reforça que a maioria procura por propriedades
menores, de no máximo 50 hectares, para o cultivo. Sobre o perfil de
investidores, o especialista salienta que o mais comum são de pessoas novas no
ramo agropecuário que buscam novidades para obter retorno. “A característica
comum de todos é que não eram agropecuaristas tradicionais, ou seja, não querem
diversificar. Todos querem entrar no mercado através deste cultivo específico”,
explica.
O crescimento da área para a cultura no Rio Grande do Sul
é expressivo. De acordo com dados da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do
Sul, em 2015 o cultivo ocupou 1,63 mil hectares. O número parece pequeno diante
de plantios tradicionais no Estado, mas se comparado ao ano de 2006, de 80
hectares, a evolução é substancial. No ano passado, foram produzidos 89,34 mil
quilos de olivas em território gaúcho.
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