A Copa do Mundo na África do Sul está gerando uma série de confrontos entre países produtores de vinhos, especialmente na mídia inglesa. Os vinhos brasileiros têm estado presente em todos os embates. “A Copa do Mundo tem sido uma boa oportunidade para o mundo conhecer mais os vinhos brasileiros”, afirma a gerente de Promoção Comercial do Wines From Brazil, Andreia Gentilini Milan. “O que nos deixa orgulhosos é ter, sempre, a presença dos vinhos brasileiros em todas as disputas entre os melhores países produtores”, comemora.
A Miolo, vinícola com a melhor distribuição de vinhos na Inglaterra, tem sido escolhida para representar o Brasil. E tem tido grande sucesso. O jornalista Tim Atkim, por exemplo, publicou no jornal The Times, um dos mais importantes do mundo, que o melhor espumante que ele já tomou da América do Sul é o Miolo Millésime Brut 2006, do Vale dos Vinhedos. “Este é o melhor espumante que eu já tomei da América do Sul: bolhas finas e caráter tostado”, elogiou [“This is the best sparkler I’ve had from South America: fine bubbles and toasty character”].
O Wall Street Journal citou o Brasil em reportagem, comparando os vinhos e espumantes verde-amarelos aos elaborados no Vale do Loire, na França, e no Vêneto, na Itália. O jornalista que esteve no Brasil no ano passado, ao lado do famoso crítico de vinhos Oz Clarke, disse que provou uma série de espumantes e vinhos Cabernet Sauvignon e Merlot. “O que realmente nos impressionou foi a refrescância acidez dos vinhos e a pouca presença de madeira”, disse. “Os espumantes apresentam uma acidez voraz, com um caráter fresco, limpo e cremoso”, opinou.
Há pouco dias, Tom Cannavan (www.wine-pages.com) fez um programa com o mesmo tema – vinhos de países produtores presentes na Copa do Mundo – destacando o Castas Portuguesas da Miolo. O vinho foi até as quartas-de-final da disputa. “Ao contrário de Itália e França, que já deixaram a competição de futebol, nós podemos continuar participando das partidas no mundo do vinho e na Copa”, observa Andreia.
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