A noite de sexta-feira, no Villa Europa, foi inesquecível: a de sábado, no Villa Michelon, foi melhor ainda. A primeira, foi sofisticada. A segunda, popular e alegre, com demosntração de tradições dos imigrantes italianos, muita música típica daregião, pão, salame e copa, com muito vinho. Criada pelo hoteleiro Moysés Michelon, que prestigia a cultura da região, o Filó – reunião que faziam os primeiros imigrantes para não perder os costumes sociais – contou com grupos de gaiteiros e cantores de músicas tradicionais, jogo da mora, jogo de cartas e a novidade criada pela jornaista Lucinara Masiero do jogo de damas com taças de vinho fazendo às vezes das peças. Os jogadores devem beber o vinho das taças que vão ganhando do adversário. Eu, por exemplo, fui derrotado pela jornalista Andréia Debon, da revista Bom Vivant, mas antes ganhei várias taças dela e tive que beber muito vinho.
Moysés Michelon abriu o Filó dizendo que se tratava de uma releitura do que faziam os antepassados italianos e o vinhateiro, historiador e escritor Remy Valduga contou um pouco da história dos primeiros habitantes da serra gaúcha, além de ter puxado o terço, como faziam os primeiros imigrantes. Nas mesas, muito pão, salame e copa.
Em torno do salão, 12 vinícolas montaram pequenos estandes e ofereciam vinho fino de vinífera de qualidade de graça para os participantes. Era só chegar, pegar a taça e ser servido por espumante, vinhos brancos e tintos. Comecei a beber pela Battistelo, depois pela Miolo, pela Pizzato (a própria Jane Pizzato estava lá), a Peculiare, a Barcarola, a Dom Candido, a Don Laurindo, a Cordelier, a Milantino, a Casa Valduga, a Vallontano e a Famiglia Tasca. Em próximas edições do Blog, prometo falar sobre cada uma delas, relacionando alguns dos seus bons vinhos.
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