sexta-feira, 8 de maio de 2009

Cordilheira de Sant´Ana fez lançamento

A Vitivinícola Cordilheira de Sant`Ana, instalada ao pé do Cerro de Palomas, em Sant´Ana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, participou da Expovinis fazendo o lançamento do tinto Reserva dos Pampas 2004. Este vinho é o resultado de um corte entre as uvas Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot. De coloração rubi brilhante, foi vinificado de uma forma tradicional, com temperatura de fermentação controlada entre 26 a 28 ºC, macerado durante 10 dias e envelhecido 5% em barris de carvalho por 12 meses. É um vinho de aroma intenso, com notas vegetais e de frutas vermelhas, além da baunilha originária dos barris. É macio, bem arredondado, porém com boa estrutura tânica. É a combinação ideal para massas com molhos fortes, carnes vermelhas, cordeiros, pizzas condimentadas, frangos grelhados e risotos. É também excelente para servir com queijos como Cheddar, Brie e Roquefort.
Aproveitando as necessidades impostas pelo advento da Lei Seca, a Cordilheira de Sant´Ana está lançando o Reserva dos Pampas também em garrafinhas de 375 ml e 187 ml, além da já tradicional garrafa de 750 ml.
No ano de 2008, a Expovinis, que á a maior Feira Latino-Americana de Vinhos, escolheu o Cordilheira de Sant`Ana como o melhor Chardonnay da Feira, o qual bateu vários exemplares importados, vinhos, em geral mais valorizados pelos próprios brasileiros. Por isso os proprietários e enólogos da jovem vinícola, Gladistão Omizzolo e Rosana Wagner não param de buscar novas alternativas e inovar com a sua produção.
Eles declaram: “Nos sentimos muito orgulhos e satisfeitos. Estamos sendo reconhecidos pelo trabalho que realizamos e percebemos que nossas escolhas foram acertadas, principalmente no que diz respeito a escolha do “terroir” para a implantação do nosso vinhedo, bem como da filosofia de trabalho, que é a de privilegiar sempre a qualidade, procurando a excelência na elaboração de todos os nossos vinhos.
Apesar de sermos muito jovens no mercado, já conseguimos atingir vários dos nossos objetivos. Conseguimos demonstrar que o Brasil tem todas as condições para produzir ótimos vinhos e temos certeza de estar no caminho certo. Construímos com segurança os alicerces do nosso negócio, estabelecendo claramente nossos objetivos e não nos desviando quando surgem as dificuldades, que tem sido inúmeras", assinala Rosana.
"O amor e a paixão pelo trabalho na enologia é o combustível que nos move."
Além do Reserva dos Pampas, a Vinícola produz a linha Cordilheira de Sant´Ana com dois vinhos brancos e três tintos. São eles: Gewurztraminer, Chardonnay, Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat. Tintos e brancos descansaram na cave antes do seu lançamento.Com esse trabalho, o casal deseja “a obtenção de vinhos íntegros, vinhos que foram planejados para, dentro de sua aptidão natural, nos brindarem com o máximo do seu potencial”, como define a enóloga Rosana Wagner. “Meu desejo é levar ao nosso consumidor momentos de plenitude, satisfação e prazer”, afirma.
No estande da Cordilheira de Sant´Ana estavam Rosana e Gladistão, Edgar Mendy de Baeremaecker e o Marson, que agora passou a ser distribuidor da Cordilheira em São Paulo.

3 comentários:

OC disse...

Ucha,

nos dias atuais há no mundo um mar de vinhos. Neste mar, uma quantidade enorme de vinhos bons. Vinhos defeituosos são cada vez mais raros, com a excessão, talvez, daqueles em que a somiticaria do dono e a mão do enólogo pesa no enxofre. Não é o caso da Cordilheira. Porém, é necessário que uma vinícola saia da mediocridade (no bom sentido, de médio) para por a cabeça fora. Na minha opinião, não são os tintos da Cordilheira que a fazem destacar-se (podem até estar à frente, "por una cabeza", dos tanos da serra, de argentinos e chilenos de batalha) mas sim o Gewürztraminer (este trem a os famintos de fama da reforma ortográfica não podem nos tirar). Difícil uma branco brasileiro ou argentino atingir a complexidade aromática deste vinho da Cordilheira. Faz-me lembrar dos bons tempos do Weinert Branco de Don Raúl, do Kiedrich e do sémillon blanc feito pela Almadén para a a inauguração da Poliolefinas Sul, quando àquela e esta eram da National Distillers.

OC disse...

Esqueci:

anteontem, em Ipanema, na festa de aniversário da tua professora Maria Helena, o Gewürztraminer "arrasou Bangu", acompanhando uma sopa tailandesa que a professora prepara magistralmente. Junto com ele, um tinto, Chateau Musar do Vale do Bekáa, daqueles patrícios que ensinaram os gregos a escrever e a cultivar a vinha, dominaram integralmente a festa. E olha que chilenos e argentinos tintos, rosées franceses, andavam por ali à bolapé.

Rosana disse...

Olyr e Ucha!

Muito obrigada pelos elogios. O Gewurztraminer realmente tem nos trazido muita satisfação e alegria. Ele abriu as portas ao mercado internacional. Está sendo enviado para a Alemanha!!!
Estamos sendo reconhecidos internacionalmente e isto é altamente positivo. O Gewurztraminer é mesmo um vinho muito delicado e complexo. Acho que acertamos em cheio quando decidimos por plantar esta uva em Palomas. Estamos muito felizes e pretendemos aprimorar cada dia mais a nossa produção, sendo esta a expressão do nosso "terroir". Olyr, obrigada pela força!! Precisamos realmente do reconhecimento de todos para continuar na nossa busca. Grande abraço

Rosana e Gladistão