Balanço de 2008 divulgado nesta segunda-feira (25) pela OIV, em Paris, aponta crescimento de países do chamado “Novo Mundo do Vinho”As exportações de vinho dos países do hemisfério sul ganharam terreno, aumentando de 1,5% na década de 90 para 24,9% em 2008, informou nesta segunda-feira (25), em Paris (França), a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Conhecidos como países do “Novo Mundo do Vinho”, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Nova Zelândia, Peru e Uruguai já representam 19,5% (52,45 milhões de Hectolitros) da produção mundial de vinhos (269,4 milhões de Hectolitros), ante a fatia de 13,3% de 1990. Após ter crescido 11% nos três últimos anos, a produção brasileira de vinho não sofreu variação entre 2007 e 2008, ficando em 3,5 milhões de Hectolitros (350 milhões de litros).
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) participou, pela primeira vez, da apresentação dos dados na sede da OIV, a cargo do diretor-geral, Federico Castellucci. A convite da OIV, a assessora jurídica do Ibravin, Kelly Bruch, promoveu uma degustação de vinhos brasileiros para os cerca de 60 jornalistas de todo o mundo presentes no evento. Miolo, Don Laurindo, Lidio Carraro e Courmayer foram as quatro vinícolas brasileiras que participaram da degustação, por terem enviado seus vinhos e espumantes à OIV durante a Sial 2008, ocorrida em outubro do ano passado em Paris.
Segundo a gerente de Promoção Comercial do Projeto Setorial Wines From Brazil (WFB), Andreia Gentilini Milan, o Brasil consolidou a sua posição como 5º maior produtor de vinhos do hemisfério sul. Dos 350 milhões de litros produzidos no ano passado, 10,7 milhões (3%) foram exportados. Em 2007, de uma produção semelhante, foram exportados apenas 3,5 milhões de litros (1%) de vinhos pelo Brasil. “Nossa presença no mercado externo tem sido constante e crescente”, destaca Andreia. “Mas temos muito ainda a conquistar”.
A área plantada de uvas no Brasil, que era de 79 mil hectares em 2005, alcançou os 100 mil hectares em 2008 – 3 mil hectares a mais do que em 2007. Conforme a OIV, a produção e o consumo de vinho no Brasil em 2008 mantiveram-se estáveis. Criada em 2001, a OIV é uma organização intergovernamental técnica e científica para as questões relativas a uva, vinhos e bebidas à base de vinho.
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