Dal Pizzol Brut Rosé
Antonio Dal Pizzol e seus bons vinhos
O alegre e simpático Antoninho Dal Pizzol, um dos donos da Vinícola Dal Pizzol, em Faria Lemos, ainda em Bento Gonçalves, mas fora do Vale dos Vinhedos, foi quem nos recebeu, no domingo, dia 30, para o almoço de despedida. A primeira visita foi à Enoteca, onde exite uma coleção de garrafas exclusivas de safras antigas, desde a fundação da vinícola, e na qual o enólogo Dirceu Scottá pediu aos membros do grupo que escolhessem o vinho que queriam beber no almoço. Enquanto alguns visitavam o parque, inclusive o interessante parreiral onde a Dal Pizzol cultiva vinhas de mais de 120 países, e das quais faz microvinificações (seu Antonio me prometeu conseguir uma garrafa), outros degustavam o Dall Pizzol Brut Rosé, pelo método charmat longo, elaborado a partir de um vinho base de pinot noir, vinificado em branco, e chardonnay, cortado ainda quando mosto, antes da fermentação alcoólica, o que garante equilíbrio dos pigmentos avermelhados do pinot noir com os pigmentos amarelados do chardonnay, resultando em aromas frutados e florais.
Depois, degustei um Touriga Nacional 2011, cepa portuguesa que se adaptou muito bem ao Rio Grande do Sul, 13% de álcool, elaborado pela Dal Pizzol em homenagem aos 200 anos da chegada do Rei D.João VI e sua corte ao Brasil, em 1808. O mosto foi fermentado junto com as cascas, por 4 ou 6 dias, o que lhe garantiu uma cor exuberante e taninos fortes. Cor vermelha rubi, tem reflexos violáceos, aroma fino de frutas vermelhas como amoras e mirtilos, paladar persistente e harmônico, bom volume de boca. Foi ideal para as carnes – xixo e filés – e massas servidas à mesa do restaurante da Dal Pizzol. Depois da sobremesa, bebemos um Moscatel, processo asti, coloração, amarelo-palha, com reflexos esverdeados, perlage persistente, borbulhas finas e intensas, aromas notadamente floral, lembrando flores brancas e um toque inconfundível de mel.
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