O espumante brasileiro bate recorde de vendas.
Foto Daniela Villar
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A demanda por espumante está tão grande que algumas vinícolas estão trabalhando em três turnos para engarrafar ou rotular o produto já engarrafado.A venda de espumantes baterá um recorde histórico no Brasil este ano. “O volume comercializado deve superar a marca de 13 milhões de litros em 2010”, aposta o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante. De janeiro a outubro deste ano, foram colocados 7,9 milhões de litros de espumantes nas taças dos brasileiros, um acréscimo de 21,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O moscatel tem acréscimo de 24,6% nas vendas e os espumantes brut e demi-sec somam 20,3%. “O último semestre é responsável por 60% do volume de vendas de espumantes no ano”, informa Fante. Conforme levantamento feito pelo Ibravin, o mercado de espumantes está em crescimento contínuo desde 2002. O aumento alcança uma taxa de 12,5% ao ano. Isto se deve aos novos hábitos de consumo para o espumante, seja o brut ou o moscatel. “Há alguns anos, o espumante era usado somente em casamentos, Natal e Ano Novo.” Hoje o consumo vai do aperitivo até a sobremesa, passando muitas vezes pelo acompanhamento de toda a refeição”, destaca Fante. As borbulhas estão presentes na happy hour, em eventos, solenidades, ou seja, os espumantes se transformaram em uma bebida do dia a dia, bastante democrática e universal.
Os números apurados pelo Ibravin referem-se ao Rio Grande do Sul – origem de aproximadamente 90% da produção brasileira de vinhos e derivados – conforme o Cadastro Vinícola, mantido em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações não abrangem o restante do País em razão de outros estados brasileiros não implantarem o Cadastro Vinícola.
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