quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mais uma divisão no setor do vinho


Cristiane Passarin, presidente do Sindivinho
................


Um dos aspectos que mais prejudicou a vitivinicultura gaúcha foram as brigas e disputas interegionais e até intervicinais que existiam nos anos 50, 60, 70 e 80 do século passado na região produtora italiana. Hoje, quando o vinho brasileiro (gaúcho) ganha os mercados nacional e internacionais, pelo aumento de qualidade, e as exportações de vinhos não são mais apenas um sonho, acreditava-se que o passado de desentendimentos e rivalidades estava sepultado. Parece que não. Bento Gonçalves, que sempre teve o comando do Sindicato do Vinho (Sindivinho), um dos mais antigos do estado, vem desde 1928, perdeu, em 2007, a presidência, para Cristiane Passarin, de Flores da Cunha, e não se conformou muito. Para complicar a situação, a nova presidente transferiu o sindicato para Caxias do Sul, aumentando o desgosto dos bentogonçalvenses. Agora, o pessoal de Bento fez um movimento para retomar o comando do Sindivinho e perdeu a eleição, novamente, para Cristiane. Em 2007, havia duas chapas, que acabaram entrando em consenso em favor de Cristiane. Hoje, não. Resultado: os industriais do vinho de Bento Gonçalves estão criando um novo sindicato da indústria do vinho. Mais um. Marcos Valduga, da Dom Cândido, comanda a dissidência.
A resposta de Cristiane Passarin
O Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul –Sindivinho/RS tem trabalhado arduamente a fim de fortalecer e promover ocrescimento da cadeia produtiva da uva, vinhos e derivados. A afirmação foifeita, dia 23, pela presidente da entidade, Cristiane Passarin, a propósitode noticiário segundo o qual um grupo de empresários do ramo vinícola deBento Gonçalves estaria discutindo a possibilidade de criar um novosindicato para a categoria. Segundo Cristiane, o Sindivinho/RS tem atuado emcompleta sintonia com as principais instituições representativas do setor,como, Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivadosdo Brasil, Ibravin, Uvibra, Fecovinho, Agavi e Comissão Interestadual daUva, entre outras. “O setor vem se mantendo unido, trabalhando em conjuntopara resolver os principais gargalos da vitivinicultura e, desta forma,realiza uma ação integrada com as autoridades dos governos estadual efederal”, conclui a dirigente.

Nenhum comentário: