A Associação Brasileira de Enologia deverá divulgar, quinta-feira, dia 6, em Garibaldia, na serra gaúcha, os resultados do VI Concurso do Espumante Brasileiro, realizado, naquela cidade, nos dias 4 e 5, com a presença de 66 degustadores – enólogos, enófilos, jornalistas e críticos de vinhos – que provaram 205 amostras de espumantes nacionais inscritas por 66 empresas de todo o País. As degustações ocorreram no prédio da Câmara de Indústria e Comércio de Garibaldi, com os degustadores divididos em dois dias, em 5 juris de 7 degustadores cada dia. Isso resultou em cada júri degustandoi de 20 a 21 amostras por dia. Havia espumantes brancos e roses, elaborados pelos métodos champenoise, charmat e moscatéis. Foram seguidas as normas e os critérios da Organização Internacional do Vinho.
Convidado pelo presidente da ABE, Carlos Abarzua, tive a honra de ser um dos degustadores do primeiro dia, terça-feira de manhã, dia 4. Nossa mesa degustou 19 espumantes e, pela média das notas, foram todos produtos de excelente qualidade. Pelas minhas notas, a média ficou entre 83 e 93 pontos, o que indica que da nossa mesa poderá sair uma Medalha de Ouro. De acordo com os critérios, para obter Grande Medalha de Ouro é preciso ficar entre 94 e 100 pontos; Ouro, entre 88 e 93; Prata, entre 84 e 87; e Bronze, entre 75 e 83. Também pode acontecer de não sair alguma medalha!
Não pude participar no segundo dia, ontem, porque tive que voltar a Porto Alegre, para atender minha coluna diária, sobre Economia, no Jornal do Comércio. Por isso, nada posso dizer sobre a qualidade das amostras degustadas ontem. Mas, pelo que se viu no primeiro dia, dá para dizer que o espumante brasileiro está cada vez melhor. Por isso, certamente, é que estão aumentando as vendas no mercado interno (só este ano já se vendeu 39% mais do que em 2008) e as exportações.
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