Ibravin divulga balanço de vendas de vinhos, espumantes e suco de uva até novembro.Já é possível apontar o grande destaque do setor vitivinícola no ano: o suco de uva natural (com 100% da fruta) pronto para beber. A bebida, de grande valor agregado para as empresas e riquíssima em benefícios para a saúde das pessoas [veja mais abaixo], terminou o mês de novembro com a venda de 29 milhões de litros este ano, batendo, com folga e um mês de antecedência, o volume total do ano passado, que chegou a 25,5 milhões de litros. O acréscimo de 3,5 milhões de litros já é 14% superior a toda a venda de suco de uva em 2009, segundo levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
“O suco de uva continua nos surpreendendo com números sempre positivos, prova de que o consumidor está cada vez mais identificando as características saudáveis e refrescantes deste produto”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante. “O suco ajuda a viabilizar a produção de milhares de pequenas famílias de agricultores”, observa. A comercialização total de suco de uva (reunindo o natural, adoçado, concentrado e reprocessado) teve alta de 20% de janeiro a novembro.
EspumantesA venda de espumantes continua em alta, com acréscimo de 13% sobre 2009, e também caminha para ser um dos destaque de 2010 para o setor vitivinícola. Nos primeiros 11 meses do ano, foram vendidos 10,8 milhões de litros, contra 9,6 milhões de litros em igual espaço de tempo em 2009. Os moscatéis puxaram a comercialização de borbulhas verde-amarelas, com 20,4% de incremento. Os espumantes brut e demi-sec somam 11%. “Vamos bater com folga o recorde de vendas de espumantes alcançado no ano passado, que fechou com 11,2 milhões de litros comercializados”, afirma Fante.
VinhosA venda de vinho tinto fino, produto de maior valor agregado na cadeia vitivinícola, aumentou 4% de janeiro a novembro deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram comercializados 12,7 milhões de litros nos 11 meses de 2010, ante 12,2 milhões de vinho tinto fino colocados de janeiro a novembro de 2009. Os vinhos rosados ainda cresceram 9% no período. Os brancos, porém, caíram 5,6%, conforme números apurados pelo Ibravin. O vinho de mesa igualmente sofreu perda de 4,4% na comercialização de janeiro a novembro deste ano, sempre em comparação com o mesmo tempo do ano passado.Os números apurados pelo Ibravin referem-se ao Rio Grande do Sul – origem de aproximadamente 90% da produção brasileira de vinhos e derivados – conforme o Cadastro Vinícola, mantido em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações não abrangem o restante do País em razão de outros estados brasileiros não implantarem o Cadastro Vinícola.
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